AULA 7

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: MINERALOGIA 
 
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Professor: Sérgio Alves dos Reis – sergio.ead.unec@gmail.com 
Grupo da calcita 
 
 Calcita - CaCO3; 
 Dolomita – CaMg(CO3)2; 
 Magnesita – MgCO3; 
 Siderita – FeCO3; 
 Rodocrosita – MnCO3; 
 Smithsonita – ZnCO3. 
 
Grupo da aragonita 
 
 Aragonita – CaCO3; 
 Witherita – BaCO3; 
 Estroncianita - SrCO3; 
 Cerussita – PbCO3. 
 
Ainda segundo Neto (2014), a calci-
ta, também conhecida como carbonato de 
cálcio (CaCO3), trata-se de um dos mine-
rais não-silicáticos que aparecem de forma 
abundante na crosta da terra, este por sua 
vez é um dos constituintes principais de um 
grupo de rochas, os calcário (figura a). 
O íon carboneto, constituinte básico 
da calcita (CO32), é formado por um íon 
carbono circundado por três íons de oxigê-
nio em um triangulo (figura b), onde o áto-
mo de carbono compartilha elétrons com os 
átomos de oxigênio. Os íons carbonatos 
tem seus grupos dispostos em folhas, de 
certa forma similar a estrutura dos silicatos 
que apresentam estrutura foliácea, sendo ligados por camadas de cátions (figura c) 
(NONILE, 2006) . 
Os carbonatos ilustram bem o fenómeno do isomorfismo, ou seja, de formas 
iguais. Neste caso os minerais estão estruturalmente e quimicamente relacionados, 
apresentando um grupo aniônico comum entre eles. Em um grupo isomorfo os mine-
rais tem relação uns com os outros pela estrutura análoga, geralmente com um ani-
 
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ão ou grupo aniônico comum e constantemente apresentam substituições iónicas 
extensas. O grupo da barite, calcite e aragonite são exemplos de grupos isomorfos 
(GOMES, 2004). 
A dolomita, configurada por um carbonato de cálcio e magnésio, tem a sua 
ocorrência em coloração branca ou incolor, apresentando uma perfeita clivagem e 
brilho vítreo a nacarado (BRANCO, 1982). Esse mineral tem sua ocorrência de for-
ma abundante em rochas do tipo dolomito. Segundo Dana (1981), a dolomita é um 
mineral formado por cristais estratificados dispostos em camadas de íons carbonato 
alternando com uma camada 
de íons magnésio e outra de 
íons cálcio, formatando-se as-
sim um exemplo de formação 
de um sal duplo. Assim, estru-
turalmente a dolomita asseme-
lha-se a calcita, porem na últi-
ma os eixos binários de sime-
tria cortam-se no íon carbono 
no centro do grupo carbonato, 
com camadas idênticas acima 
e abaixo; na dolomita, por sua vez, os eixos binários não estão presentes em função 
da falta de equivalência das camadas de cálcio e magnésio (NETO, 2014). 
 
A Magnesita, carbonato essencialmente de magnésio e cristalizável em sis-
tema hexagonal de classe escalenoédrica-hexagonal, sua clivagem é perfeita, apre-
sentando brilho vítreo e coloração branca, cinzenta, amarela ou castanha. Os íons 
de cálcio se combinam com íons bivalentes grandes e as relações dos raios levam a 
formação da aragonita, mineral em que cada íon de cálcio apresenta-se coordenado 
a nove íons de oxigênio, e cada íon de oxigênio coordenado a três íons de cálcio, 
conservando o polimorfismo com a calcita, fisicamente distingui-se pela maior dure-
za e densidade (NETO, 2004). 
 
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Na agricultura segundo 
Neto (2004), os calcários e do-
lomitos tem importante empre-
go, quando adicionados ao solo 
regularizam o seu pH em um 
processo denominado calagem. 
Compostos de cálcio e magné-
sio moídos são incorporados 
nas porções superficiais do solo 
a cultivar durante o preparo para 
o plantio, a partir daí são incor-
porados ao perfil do solo. Esses compostos básicos tem importância fundamental 
para o melhoria da produção agrícola em grandes áreas de cultivo no território brasi-
leiro onde os solos apresentam características de ácidos e intensamente lixiviados 
(Latossolos), logo, pobres em macronutrientes que são extremamente necessários 
ao desenvolvimento das plantas. Além de complementar a carga nutritiva dos solos, 
o cálcio e o magnésio são fundamentalmente importantes para o aumento do pH do 
solo a cultivar, o que lhes confere uma grande importância econômica.