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Aula 11 - Vícios dos Atos processuais

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PROCESSO CIVIL
VÍCIOS DOS ATOS PROCESSUAIS
Reconhecimento do vício
A invalidade apenas será decretada quando houver, ao mesmo tempo, defeito no ato processual e um prejuízo acarretado alguma das partes. 
Dois momentos distintos: identificação e decretação do vício.
Art. 277, CPC. Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade.
Princípios orientadores
“Não há nulidade sem prejuízo”
Instrumentalidade das formas
Aproveitamento dos atos processuais
Fungibilidade dos meios processuais
Modalidades de saneamento
Convalidação
Irrelevância
Suprimento
Espécies de defeitos processuais
Mera irregularidade;
Nulidade relativa;
Nulidade absoluta;
Inexistência.
Mera irregularidade
Geralmente, relativo a alguma formalidade extraprocessual.
Não gera prejuízos às partes, a terceiros ou à jurisdição.
Não acarreta nulidade do ato.
Nulidade relativa
Art. 278. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão.
Nulidade absoluta
Art. 278. Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput às nulidades que o juiz deva decretar de ofício, nem prevalece a preclusão provando a parte legítimo impedimento.
Inexistência
Mera aparência do ato, não estando presentes os elementos essenciais para a sua configuração.
Não pode ser convalidada, e pode ser reconhecida de ofício. 
Procedimentos
Art. 281. Anulado o ato, consideram-se de nenhum efeito todos os subsequentes que dele dependam, todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras que dela sejam independentes.
Art. 282. Ao pronunciar a nulidade, o juiz declarará que atos são atingidos e ordenará as providências necessárias a fim de que sejam repetidos ou retificados.
§ 1º O ato não será repetido nem sua falta será suprida quando não prejudicar a parte.
§ 2º Quando puder decidir o mérito a favor da parte a quem aproveite a decretação da nulidade, o juiz não a pronunciará nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta.
Art. 283. O erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos que não possam ser aproveitados, devendo ser praticados os que forem necessários a fim de se observarem as prescrições legais.
Parágrafo único. Dar-se-á o aproveitamento dos atos praticados desde que não resulte prejuízo à defesa de qualquer parte.
Caso prático – Plano de aula 11
Em determinado processo, o réu não foi citado nem apresentou contestação. O magistrado, além de não declarar o processo nulo, julgou, no mérito, favoravelmente ao réu.
Nessa situação hipotética, a conduta do magistrado foi correta porque:
a) ele aproveitou atos que não dependem da citação
b) ele julgou favoravelmente o mérito da causa para a parte que seria beneficiada caso a nulidade fosse decretada.
c) o autor não requereu a nulidade do processo.
d) o autor foi o causador da nulidade.
e) a declaração de nulidade processual depende de requerimento da parte. 
Caso prático – Plano de aula 11
Concernente às nulidades processuais, considere:
I. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, ainda que essa nulidade tenha sido decretada de ofício pelo juiz.
II. Anulado o ato, consideram-se de nenhum efeito todos os subsequentes que dele dependam, todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras que dela sejam independentes.
III. Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta pode ser requerida até mesmo pela parte que lhe deu causa, por se tratar de ato que não se convalida ou ratifica.
IV. O erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos que não possam ser aproveitados, devendo ser praticados os que forem necessários a fim de se observarem as prescrições legais e aproveitando-se os atos praticados, desde que não resulte prejuízo à defesa de qualquer parte.
Caso prático – Plano de aula 11
Concernente às nulidades processuais, considere:
I. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, ainda que essa nulidade tenha sido decretada de ofício pelo juiz.
II. Anulado o ato, consideram-se de nenhum efeito todos os subsequentes que dele dependam, todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras que dela sejam independentes.
III. Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta pode ser requerida até mesmo pela parte que lhe deu causa, por se tratar de ato que não se convalida ou ratifica.
IV. O erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos que não possam ser aproveitados, devendo ser praticados os que forem necessários a fim de se observarem as prescrições legais e aproveitando-se os atos praticados, desde que não resulte prejuízo à defesa de qualquer parte.
Caso prático – Plano de aula 11
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e III.
b) I, II e III.
c) II e IV.
d) II, III e IV.
e) I, III e IV.

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