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PROCESSO CIVIL VÍCIOS DOS ATOS PROCESSUAIS Reconhecimento do vício A invalidade apenas será decretada quando houver, ao mesmo tempo, defeito no ato processual e um prejuízo acarretado alguma das partes. Dois momentos distintos: identificação e decretação do vício. Art. 277, CPC. Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade. Princípios orientadores “Não há nulidade sem prejuízo” Instrumentalidade das formas Aproveitamento dos atos processuais Fungibilidade dos meios processuais Modalidades de saneamento Convalidação Irrelevância Suprimento Espécies de defeitos processuais Mera irregularidade; Nulidade relativa; Nulidade absoluta; Inexistência. Mera irregularidade Geralmente, relativo a alguma formalidade extraprocessual. Não gera prejuízos às partes, a terceiros ou à jurisdição. Não acarreta nulidade do ato. Nulidade relativa Art. 278. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão. Nulidade absoluta Art. 278. Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput às nulidades que o juiz deva decretar de ofício, nem prevalece a preclusão provando a parte legítimo impedimento. Inexistência Mera aparência do ato, não estando presentes os elementos essenciais para a sua configuração. Não pode ser convalidada, e pode ser reconhecida de ofício. Procedimentos Art. 281. Anulado o ato, consideram-se de nenhum efeito todos os subsequentes que dele dependam, todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras que dela sejam independentes. Art. 282. Ao pronunciar a nulidade, o juiz declarará que atos são atingidos e ordenará as providências necessárias a fim de que sejam repetidos ou retificados. § 1º O ato não será repetido nem sua falta será suprida quando não prejudicar a parte. § 2º Quando puder decidir o mérito a favor da parte a quem aproveite a decretação da nulidade, o juiz não a pronunciará nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta. Art. 283. O erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos que não possam ser aproveitados, devendo ser praticados os que forem necessários a fim de se observarem as prescrições legais. Parágrafo único. Dar-se-á o aproveitamento dos atos praticados desde que não resulte prejuízo à defesa de qualquer parte. Caso prático – Plano de aula 11 Em determinado processo, o réu não foi citado nem apresentou contestação. O magistrado, além de não declarar o processo nulo, julgou, no mérito, favoravelmente ao réu. Nessa situação hipotética, a conduta do magistrado foi correta porque: a) ele aproveitou atos que não dependem da citação b) ele julgou favoravelmente o mérito da causa para a parte que seria beneficiada caso a nulidade fosse decretada. c) o autor não requereu a nulidade do processo. d) o autor foi o causador da nulidade. e) a declaração de nulidade processual depende de requerimento da parte. Caso prático – Plano de aula 11 Concernente às nulidades processuais, considere: I. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, ainda que essa nulidade tenha sido decretada de ofício pelo juiz. II. Anulado o ato, consideram-se de nenhum efeito todos os subsequentes que dele dependam, todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras que dela sejam independentes. III. Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta pode ser requerida até mesmo pela parte que lhe deu causa, por se tratar de ato que não se convalida ou ratifica. IV. O erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos que não possam ser aproveitados, devendo ser praticados os que forem necessários a fim de se observarem as prescrições legais e aproveitando-se os atos praticados, desde que não resulte prejuízo à defesa de qualquer parte. Caso prático – Plano de aula 11 Concernente às nulidades processuais, considere: I. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, ainda que essa nulidade tenha sido decretada de ofício pelo juiz. II. Anulado o ato, consideram-se de nenhum efeito todos os subsequentes que dele dependam, todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras que dela sejam independentes. III. Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta pode ser requerida até mesmo pela parte que lhe deu causa, por se tratar de ato que não se convalida ou ratifica. IV. O erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos que não possam ser aproveitados, devendo ser praticados os que forem necessários a fim de se observarem as prescrições legais e aproveitando-se os atos praticados, desde que não resulte prejuízo à defesa de qualquer parte. Caso prático – Plano de aula 11 Está correto o que se afirma APENAS em a) I e III. b) I, II e III. c) II e IV. d) II, III e IV. e) I, III e IV.
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