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Transporte ativo secundário

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Transporte ativo secundário: É um método de transporte no qual a diferença de potencial eletroquímico criada pelo bombeamento de íons para fora da célula é usada para transportar moléculas através da membrana.
Diferente do transporte ativo primário, no transporte ativo secundário, o ATP não está diretamente acoplado à molécula de interesse. Ao invés disso, outra molécula é movida para cima em seu gradiente de concentração, gerando um gradiente eletroquímico. A molécula de interesse é então transportada para baixo no gradiente eletroquímico. Embora esse tipo de processo ainda consuma ATP para gerar esse gradiente, a energia não é usada diretamente para mover a molécula através da membrana, por isso é conhecido como transporte ativo secundário. Ambos os “simportadores” e “anti portadores” são usados no transporte ativo secundário. Os co-transportadores são utilizados no transporte ativo secundário. Eles podem ser classificados como “simportadores” e “antiportadores”, dependendo se as substâncias movem-se na mesma direção ou em direções opostas através da membrana celular.
O transporte ativo secundário traz íons de sódio (Na), e possivelmente outros compostos, para dentro da célula. À medida que as concentrações de íons de sódio aumentam fora da membrana plasmática devido à ação do processo de transporte ativo primário, um gradiente eletroquímico é criado. Se um canal de proteína exista e está aberto, os íons de sódio serão puxados através da membrana. Esse movimento é usado para transportar outras substâncias que podem se prender à proteína de transporte através da membrana. Muito aminoácidos, assim como a glicose, entram na célula dessa maneira. Este processo secundário também é usado para armazenar íons de alta energia na mitocôndria de células vegetais e animais para a produção de ATP. A energia potencial que se acumula nos íons de hidrogênio armazenados é traduzida em energia cinética conforme os íons surgem através do canal da proteína ATP sintase, e essa energia é utilizada para converter ADP em ATP.
Figura: Transporte Ativo Secundário: Um gradiente eletroquímico, criado pelo transporte ativo primário, pode mover outras substâncias contra o gradiente de concentração, um processo chamado de co-transporte ou transporte ativo secundário.
Transporte Ativo 
As células também necessitam de proteínas que ativamente bombeiem certos solutos através da membrana contra seus gradientes eletroquímicos. Esse 18 processo, conhecido como transporte ativo é sempre mediado por proteínas carreadoras. No transporte ativo, proteínas carreadoras podem agir como bombas para transportar um soluto contra o seu gradiente eletroquímico, usando energia fornecida pela hidrólise de ATP (Greghi 1999). As células usam a energia armazenada no ATP para absorver solutos ativamente. O ATP libera energia quando um dos seus fosfatos é hidrolizado formando ADP e fosfato inorgânico. Essa reação é catalisada por uma enzima aparentemente presente em toda membrana, ela é chamada abreviadamente de ATPase. A maioria da energia liberada pelas ATPases encontradas na membrana é usada para transportar prótons de um lado da membrana para outro contra o gradiente eletroquímico (Salisbury 1992). 
5.2.1. Bombas Iônicas 
A energia livre liberada durante o movimento de um íon inorgânico a favor de seu gradiente eletroquímico é usada como a fonte de energia para bombear outros solutos contra seus gradientes eletroquímicos. Assim, essas proteínas funcionam como transportadores acoplados - algumas como simportadores outras como antiportadores. Na membrana plasmática de células animais, o sódio é o íons usualmente cotransportador, cujo gradiente eletroquímico fornece a força impulsora para o transporte ativo de uma segunda molécula. O sódio que entra na célula durante o transporte é subseqüentemente bombeado para fora pela sódio potássio ATPase a qual, por manter o gradiente de sódio, indiretamente fornece energia para o transporte. Por essa razão diz-se que os carreadores impulsionados por íons medeiam o transporte ativo secundário, enquanto as ATPases transportadoras medeiam o transporte ativo primário. Assim, o transporte por proteínas carreadoras pode ser ativo ou passivo enquanto o transporte por canais iônicos é sempre passivo (Greghi 1999).
Os gradientes eletroquímicos instituídos pelo transporte ativo primário armazenam energia, que pode ser liberada conforme os íons movem-se novamente a favor de seu gradiente. O transporte ativo secundário usa a energia armazenada nesses gradientes, para mover outras substâncias contra seus próprios gradientes.
Um exemplo: vamos supor que temos uma elevada concentração de íons de sódio no espaço intracelular (graças ao árduo trabalho da bomba sódio-potássio). Se uma rota, como uma proteína de canal ou carreadora estiverem disponíveis, os íons de sódio irão se mover a favor de seu gradiente de concentração e retornar ao interior da célulal.
No transporte ativo secundário, o movimento dos íons de sódio a favor do seu gradiente de concentração está associado ao transporte contra o gradiente de concentração de outras substâncias por uma proteína carreadora compartilhada (uma co-transportadora). Por exemplo, na figura abaixo, a proteína carreadora deixa os íons de sódio moverem-se a favor do seu gradiente, mas simultaneamente traz uma molécula de glicose, contra seu gradiente de concentração, para dentro da célula. A proteína carreadora usa energia do gradiente de sódio para dirigir o transporte das moléculas de glicose.
Diagrama de um cotransportador de sódio-glicose, que usa a energia armazenada em um gradiente de íons de sódio para transportar a glicose "morro acima" contra seu gradiente. O cotransportador realiza isso acoplando fisicamente o transporte da glicose ao movimento de íons de sódio a favor de seu gradiente de concentração.
No transporte ativo secundário, as duas moléculas sendo transportadas podem mover-se tanto na mesma direção (i.e., ambas para dentro da célula), ou em direções opostas (i.e., uma para dentro e outra para fora da célula). Quando elas se movem na mesma direção, a proteína que as transporta é chamada de simportador, enquanto que se elas se movem em direções opostas, a proteína é chamada de antiportador.
Não entendi muito bem a sua pergunta. Transporte ativo primário utiliza ATP para realizar o transporte, enquanto o secundário utiliza o gradiente eletroquímico (diferença de potencial entre o interior e o exterior). Existem várias proteínas que participam do transporte, cada uma com uma função. O transporte da glicose é realizado por uma proteína de transporte secundário do tipo "simporte", ou seja, uma proteína que aproveita a energia da movimentação de sódio para dentro da célula (devido a deficiência de íons de sódio e pela diferença de potencial elétrons em seu interior) para transportar junto uma molécula de glicose.

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