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Terapia de casal

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TEMA: TERAPIA DE CASAL 
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS TEÓRICOS EM PSICOTERAPIAS 
· Segundo ZIMERMAN (1993) Na terapia de casal “é preciso se levar em conta que um casal se estrutura com uma reciprocidade de dependência em quatro áreas: a afetiva, a econômica, sexual e a social.
· O que é Terapia de casal? Segundo FÉRES-CARNEIRO (1995) A terapia de casal tem como objetivo a promoção da saúde emocional dos membros do casal e não a manutenção ou ruptura do casamento.
· Indicações para uma terapia de casal- De acordo com Gomes e Levy segundo Lemaire (1998)”remetem a situações nas quais os indivíduos apontam a relação ou o parceiro como o foco de seus sofrimentos.” 
· De acordo com ZIMERMAN (1993) os motivos pelos quais os casais mais procuram ajuda são: os mal-entendidos na comunicação, problemas com os filhos, Problemas sexuais e a gradativa deterioração do casamento, o mais frequente de todos, Neste último caso, a terapia da crise visa ajudar o casal a se recompor, ou a se separar definitivamente, com menores traumas para todos. 
· De acordo com ZIMERMAN (1993) “o terapeuta que trata casais deve ter plenas condições de não ficar envolvido na trama das identificações projetivas que se cruzam no ar e tentam arrancá-lo de posição de neutralidade. E uma regra básica a de que o terapeuta de casal não pode se identificar, isto é, tomar partido, com um deles, contra o outro.”
· Possíveis articulações para o terapeuta: As interpretações não devem ficar centradas nos indivíduos separadamente, mas, sim, na inter-relação, sobretudo nos problemas dos mal-entendidos da comunicação.
· É recomendável a utilização eventual do recurso da dramatização, principalmente a que propõe a inversão na representação dos respectivos papéis.
· Outro recurso utilizado pelos terapeutas que atendem casais é o de passar determinados "temas para casa", a serem cumpridos pelo casal e depois trabalhados na sessão.
· Uma outra situação muito comum é quando um dos cônjuges avisa que não terá condições de vir à sessão, ou simplesmente na hora aprazada ele não comparece: o terapeuta deve atender o outro ou não? Em nosso meio há uma inclina­ção para atender, desde que fique bem claro que não resultarão segredos, e tudo o que for dito nessa sessão será compartilhado com o outro.
· De acordo com Feres-Carneiro (1995) citando Willi (1978) o resultado mais importante da terapia de casal é o conhecimento da temática fundamental do conflito que atingem ambas as partes que prejudica a vivência dos cônjuges.
· Tentativa de resolução de problemas- Os parceiros, antes, em suas posições polarizadas, acreditam que não tinham nada em comum. A terapia vai mostrar que, com seus problemas, estão no mesmo barco. O que antes consideravam que os separava é agora o que os une. 
· O objetivo é não tornar os temas fundamentais ineficazes, mas levar o casal a um equilíbrio livre e flexível. Pois, tendo o cônjuge tomado uma posturas extremamente rígida, nas quais estão fixados, tornam a relação menos saudável. E se tais temas conflituosos forem vividos com uma maior flexibilidade, há a possibilidade de conversão para um enriquecimento recíproco.
· Tipos de casais que o terapeuta terá que lidar: 
· O casal funcional- resiliência 
· O casal sem filhos- problemas familiares 
· Casal com filhos pequenos – ausência dos pais reflete nos filhos 
· O casal com filhos adolescentes- pais presos aos filhos 
· A saída dos filhos de casa- conflito com os filhos 
· O ninho vazio- a saída dos filhos 
· Teorias e técnicas de tratamento- Nos dias atuais se busca proporcionar ao profissional da área uma formação ampla e flexível, possibilitando-lhe escolher, dentro das suas preferências e de seu estilo, qual a abordagem mais efetiva, para que tipo de paciente e em que etapa da vida. O terapeuta com mais recursos tem melhores condições para atender à variada gama de pacientes que se apresentam tanto no consultório quanto nas instituições. Muitos supervisores já estão ensinando psicoterapia integrando conhecimentos de diferentes escolas.
· As principais correntes atuais- A escola psicodinâmica- De acordo com a visão dessa escola, casais permanecem em relações insatisfatórias basicamente devido à compulsão à repetição, isto é, recriam no casamento aspectos de suas relações nas famílias de origem.
· A teoria cognitivo-comportamental-Na terapia cognitivo-comportamental (TCC), procura-se examinar o lugar das distorções cognitivas dos parceiros que contribuem para a disfunção do casal. Por meio da reestruturação cognitiva e da aquisição de habilidades de comunicação alcança-se uma mudança comportamental e perceptual.
· As teorias comunicacionais-Abordam como temas principais: • A questão do poder: quem manda? • Qual o grau de intimidade desejável?
· Entre outras.
· Duração do tratamento e outras questões técnicas - Na terapia de casal, bem como nas abordagens breves, o terapeuta é geralmente mais ativo e procura manter um foco durante as sessões. A maioria dos tratamentos dura de três a nove meses, ou de dez a vinte sessões, e, na fase inicial, é necessário um período mais intensivo de sessões semanais de, pelo menos, uma hora de duração.
· Envolvimento extraconjugal – Quando se começa o atendimento, deve-se realizar pelo menos uma sessão individual com cada um dos cônjuges, se existem sinais de envolvimento extraconjugal. Se estiver havendo este tipo de envolvimento terapeutas julga que a terapia de casal está contra-indicada, pois é muito difícil investir no casamento seriamente quando um dos dois está com o seu principal interesse em outro lugar.
· Nessa situação, recomenda- se atendimento individual para que o cônjuge envolvido na relação extraconjugal encaminhe seu conflito, podendo-se mais tarde optar ou não pelo atendimento do casal.
· Pode ser realizada a co-terapia: aquela em que ambos os co-terapeutas reúnem- se sempre com o casal, ou então sob a forma de “quarteto”, isto é, em que, além da sessão conjunta, cada terapeuta mantém sessões individuais com um dos cônjuges. Esta última abordagem facilita a integração da terapia individual com a de casal.
· Às vezes, quando chegam para a terapia, um dos cônjuges já tomou em segredo a decisão de se separar e aceitou participar não pela convicção de que algo pudesse ser feito pelo casamento, mas justamente para evitar mais tarde a acusação de não ter cooperado o suficiente.
· Essa situação pode evoluir para uma terapia do divórcio, mas é comum que o cônjuge que um divórcio amigável.
· Divórcio e terapia do divórcio- Um certo número de casais, quando procura tratamento, já está em uma situação na qual um dos dois não está mais interessado em manter o vínculo conjugal. É comum que, após poucas sessões, fique bem claro que um dos parceiros está definitivamente decidido pela separação. Nesse contexto, é importante que se possa oferecer ao casal a possibilidade de manter o enquadre terapêutico com o objetivo de facilitar o doloroso processo de separação e divórcio.
· Terapia de casal no recasamento- Predominam as queixas a respeito das dificuldades com os filhos dos casamentos anteriores e as questões em relação ao que é “justo” na complexa matemática financeira dos divórcios e recasamentos. Os problemas com enteados e enteadas são os argumentos mais usados pelas pessoas que estão novamente se divorciando para explicar porque a maioria dos segundos casamentos acaba em divórcio.
· É recomendado que esses casais passem por um período de adaptação, onde cada um irá viver em sua própria casa até que os filhos entendam de uma maneira tranquila esse novo relacionamento.

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