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PROJETO PARA MANUFATURA ADITIVA Silvana Bárbara Gonçalves da Silva – Universidade Tecnológica Federal do Paraná Resumo Apesar da recente grande exposição, as técnicas de impressão tridimensional surgiram por volta de 1970, com a junção das áreas de estudos em topografia e foto-escultura. Sua primeira utilização comercial foi voltada para a construção de modelos e protótipos, sendo parte de uma das etapas do PDP (Processo de Desenvolvimento de Produtos). Desde então, a agora denominada Manufatura Aditiva (Additive Manufacturing – AM), vem se desenvolvendo, não somente nas aplicações da medicina, mas também se diversificando e ganhando espaço em diferentes áreas de atuação. Nos últimos anos, por ocasião da redução de custos e da popularização pela qual as tecnologias de AM vêm passando, observa-se uma diversificação e intensificação na sua utilização, sendo, inclusive, utilizada como ferramenta de fabricação por causa de seu benefício de redução e simplificação das etapas de produção. O objetivo deste trabalho é o de conhecer algumas possibilidades de aplicação da AM em diferentes projetos, analisando oportunidades de inovação. Desta forma, foi realizada uma pesquisa bibliográfica para verificar algumas possibilidades de aplicações da AM em projetos. Como resultado, pode-se adquirir conhecimento sobre projetos utilizando as tecnologias de AM, para analisar e possivelmente aplicar em pesquisas futuras. Palavras-chave: Manufatura Aditiva; Projetos. 1 Introdução O processo de Manufatura Aditiva (Additive Manufacturing – AM) consiste na fabricação de uma peça a partir da deposição de um material em camadas sobrepostas as quais se repetem por algumas vezes, até se ter a peça completa (DRIZO e PEGNA, 2006). Segundo Bourell et al.(2009), esta tecnologia teve origem em dois campos de estudos, que até então eram divididos: a topografia e a foto-escultura, quando Wyn Kelly Swainson propõe a produção direta de uma peça por catalisação seletiva de um polímero na interseção de dois feixes de laser. Desta forma, a primeira utilização comercial da tecnologia de AM surge em 1987 pela empresa 3D Systems, a qual utilizava a estereolitografia (stereolitografy – SL), onde uma resina era solidificada quando exposta à luz ultravioleta (TAKAGAKI, 2012). Segundo Dimitrov, Schreve e De Beer (2006), na área de projeto de produto esta tecnologia foi aplicada pela primeira vez com o objetivo de confeccionar modelos e protótipos, por ocasião do ganho de tempo e velocidade na produção de protótipos funcionais, em comparação aos realizados a mão. Atualmente a AM está consolidada como ferramenta de PDP (Processo de Desenvolvimento de Produtos). A Manufatura Aditiva vem ganhando seu espaço, sendo que sua aplicação já pode ser observada em diferentes segmentos, como presentes, mobiliários, calçados, vestuário, alimentação, construção civil, áreas da medicina, instrumentos musicais, aeronáutica, restauração, reformas, entre outras possibilidades (GUSTIN, 2012). A área de joalheria conseguiu aplicar a tecnologia de forma regular, consistente e eficiente em parte dos processos de fabricação. Desta forma, a AM já atua na fabricação dos modelos iniciais para a fundição, tarefa que antes era realizada manualmente (GUSTIN, 2012). Para Igoe e Mota (2011), a redução de custos é uma realidade crescente na Manufatura Aditiva, o que propicia uma maior utilização nas etapas de fabricação do produto. Existem tecnologias destinadas a utilização da AM nas etapas mais avançadas do processo produtivo, o que pode contribuir com mudanças relevantes nas metodologias de produção. Os autores afirmam que esta tendência leva a uma fabricação direta dos produtos, com uma eliminação gradativa de algumas etapas intermediárias entre o projeto e o produto acabado, o que influencia diretamente no design, passando a tratar em seus métodos e processos algumas considerações técnicas que antes eram distribuídas pelas etapas posteriores de produção. Vantagens como flexibilidade produtiva e simplificação dos processos, trazem expectativas sobre o futuro do PDP e possibilidades de mudanças importantes na forma como os produtos são fabricados (IGOE e MOTA, 2011). Porém, a aplicação mais utilizada ainda se encontra na produção de modelos funcionais, protótipos e em algumas aplicações na área de estética. No entanto, o mercado para a indústria de AM se mostra muito promissor e cresce de forma substancial a cada ano. Este crescimento está relacionado com a evolução da tecnologia e vem proporcionando diminuição dos custos das matérias primas e dos maquinários (WOHLERS, 2012). Mesmo com restrições em muitas das aplicações possíveis, a Manufatura Aditiva vem sendo utilizada como meio de produção de produtos de consumo, com empresas que estão apostando comercialmente na tecnologia pela sua capacidade de gerar formas complexas e possibilidade de customização dos produtos, difíceis de serem executadas em outras técnicas. Desta forma, o objetivo desta pesquisa é conhecer algumas possibilidades de aplicação da AM em diferentes projetos, analisando suas vantagens e desvantagens. Para tanto, investiga estas possibilidades de projeto que estão impactando as formas de fabricação e afetando o PDP. É fundamental entender este contexto de produção, de mercado, e suas influências nos projetos. 2 A Manufatura Aditiva e suas aplicações De acordo com a Wohlers (2012), a aplicação mais comum das tecnologias de AM está na produção de modelos funcionais, protótipos de componentes e algumas aplicações estéticas. Porém, o mercado para a indústria da AM tem se mostrado muito promissor, crescendo de forma relevante a cada ano. Este crescimento é devido a evolução dos processos, o que proporciona a diminuição dos custos das matérias primas e dos maquinários (WOHLERS, 2012). Segundo Grynol (2013), as impressoras 3D começam a se tornar mais acessíveis na escala global, e, por esta razão, os(as) consumidores(as) se iniciam na inovação em diversos segmentos, como exposto no Quadro 1. Como resultado de fato, a Manufatura Aditiva está criando rupturas na dinâmica da indústria convencional, com o aparecimento de novos negócios (GRINOL, 2013). Público-Alvo D is p o n ib il id a d e d e m e rc a d o Consumidor Pequenos e médios negócios Corporações Necessidade de P&D Reposição de órgãos Mobiliário; Eletrônicos. Perto do uso comercial Comida preparada nos E.U.A Bicicletas; Armamento; Vestuário global. P&D em Ciências da Vida; Construção residencial e reformas; Ferramentas energéticas. Em uso Modelismo; Hobby; Animação; Jogos. Próteses médicas; Lojas de Ferragens; Lojas de autopeças; Brinquedos. P&D industrial (prototipagem); P&D aeroespacial e defesa. Quadro 1 – Oportunidades globais decorrentes da impressão 3D em setores diferentes Fonte: Adaptado de Faktor (2012) Para Faktor (2012), mesmo com o evidente crescimento e diversificação dos processos e das matérias-primas, muitas das aplicações ainda não foram implantadas comercialmente. A aplicação doméstica da tecnologia está gerando grandes mudanças e poderá revolucionar a maneira de se fabricar os produtos. As grandes mudanças acontecem quando as atividades se democratizam, saindo do domínio exclusivo de empresas, governos e demais instituições, e tornam-se acessíveis a todos(as) (FAKTOR, 2012). Anderson (2012) afirma que a fabricação pode se tornar um serviço acessível por qualquer pessoa que queira fabricar algo, desenvolvendo um mundo de produção distribuída. Isto permitiria poder inventar no âmbito local e produzir no âmbito global, atendendo a mercados de nicho definidos pelo gosto, não pela geografia (ANDERSON, 2012). Nos dias atuais, como a variedade, qualidade e complexidade tem custo, a capacidade de produziruma pequena quantidade de itens de alta qualidade e vendê-los a preços razoáveis pode causar rupturas econômicas. As grandes empresas, por concentrarem suas atividades em mercados de massa com escala de milhões de unidades, não atendem bem aos mercados de nicho da escala dos milhares. Desta forma, este mercado está sendo ocupado por micro e pequenas fábricas que utilizam tecnologias de fabricação computadorizada, sendo que dentre estas tecnologias, se destaca a Manufatura Aditiva (ANDERSON, 2012). Zhai, Lados e Lagoy (2014) afirmam que o consórcio americano AMC (U.S. Additive Manufacturing Consortium), que é composto por indústrias, organizações de pesquisa, agências do governo e universidades, identificou cinco pontos chave para acelerar a inovação e o desenvolvimento da AM de forma mundial. São os colocados abaixo: - Base de dados de materiais; - Modelo de compensação e precisão inicial em processo; - Sensores, controle de processo e avaliação não destrutiva; - Caminhos nítidos e acessíveis para a qualificação e certificação; - Equipamentos OEM (Original Equipment Manufacturing) maiores, mais rápidos e mais capazes. Estes equipamentos/peças são aqueles(as) fabricados(as) por uma empresa e utilizados(as) no produto final de outra empresa. Segundo Jing et al. (2014), a popularização da AM é um ponto muito evidente e vem sendo observada há algum tempo. Esta tecnologia não é mais utilizada apenas para a fabricação de componentes críticos, como lâminas de turbinas, dispositivos médicos e peças com estruturas complexas, mas também está sendo utilizada por empreendedores(as) para a produção de peças tridimensionais funcionais, como relógios, robôs, dispositivos, e, inclusive, peças para as próprias impressoras 3D. Também para Jing et al. (2014), pode ser observada uma customização em massa, onde as tecnologias de AM estão sendo fortemente utilizadas em segmentos que demandam altos níveis de personalização nos produtos, por questões ergonômicas ou de atribuição de significado, como, por exemplo, na área de próteses médicas ou joalheria. A Manufatura Aditiva vem tendo cada vez mais aplicações em projetos de produto, principalmente entre pequenas e médias empresas. Porém, mesmo com a variedade nos sistemas e aplicações, muitas delas ainda não conseguem ter uma grande entrada no mercado, sendo que este problema é, em boa parte, fruto da falta de competitividade das peças produzidas nos métodos de AM. Isto se deve por causa de fatores limitadores, ao que se destaca o custo das peças fabricadas. 3 Projetos para Manufatura Aditiva Quando se trata de AM, primeiramente deve-se considerar a rapidez desta tecnologia. Ao contrário do que possa aparecer, a velocidade de fabricação da AM é lenta se for comparada com outros processos, como a injeção, por exemplo. A real vantagem em relação ao tempo neste processo é verificada considerando todo o processo de desenvolvimento do produto que será produzido. Isto acontece porque as intervenções humanas são praticamente realizadas pelo computador (GIBSON, ROSEN e STUCKER, 2010). Segundo Silva (2008), a fabricação por AM é realizada em apenas um estágio, independentemente da complexidade da peça. A maioria dos processos requer muitos estágios, sendo que este número aumenta quanto mais complexidade a peça apresenta. Nos estágios de processo de injeção, por exemplo, pode-se citar o estudo do molde, a produção do molde e as mudanças na geometria para a possível fabricação. A Figura 1 faz uma comparação dos custos de algumas tecnologias de AM com o processo de injeção, segundo Willians (2011). Verifica-se que o custo para AM praticamente não varia, e o custo da injeção para poucas peças é um valor muito alto, e para um grande número de peças o custo é o menor dentre as verificadas. Figura 1 – Comparação dos custos de tecnologias AM com o processo de injeção Fonte: Willians (2011) Como afirma Silva (2008), o(a) projetista tem maior liberdade na geometria da peça, pois não tem a preocupação de como fabricar. Desta forma, desenha a peça pensando somente na sua função, sendo que não existe mais o tempo gasto para adaptar a peça ao processo de manufatura. O custo se mantém o mesmo, independentemente da complexidade geométrica, e não há gastos com ferramentas específicas (SILVA, 2008). As áreas de utilização da AM são muito vastas, sendo que diferentes profissionais têm um crescente interesse nesta tecnologia. Os principais motivos são a liberdade de geometria e a diversidade de materiais que podem ser utilizados. Há a possibilidade de processar partes em polímeros, cerâmicos e metais, além de combinações destes materiais. Já existem projetos que conseguem desenvolver produtos feitos de tecidos vivos (HOPKINSON, HAGUE e DICKENS, 2006). Segundo Giordano, Zancul e Rodrigues (2016), os casos de sucesso da Manufatura Aditiva e o avanço da digitalização da produção na indústria, levaram os meios de comunicação a ressaltarem a transformação dos meios de produção causada por esta tecnologia. Pesquisas afirmam que os avanços na AM poderão levar a uma nova revolução industrial, sendo que pode se destacar o fato de que esta tecnologia não envolve economias de escala, sendo que desta forma não pressupõe uma escala mínima de produção para que seja economicamente viável. Assim, os custos seriam quase que totalmente variáveis, como matéria- prima e energia, o que significa que se pode obter praticamente o mesmo custo unitário de uma peça, seja ela produzida em uma unidade única ou em milhares de unidades (THE ECONOMIST, 2012). Ressalta-se a transformação no mercado de bens de consumo que a AM pode trazer, com a produção de produtos em âmbito local (local print) através de impressoras 3D instaladas nas residências das pessoas, quanto em âmbito global (global print), através dos serviços de fabricação das empresas (WIRED, 2012). A McKinsey Global Institute (2013) fez um relatório sobre as principais tecnologias, e colocou a AM como uma das doze tecnologias que mais poderiam impactar a economia global até o ano de 2025. Neste relatório foi reconhecido o recente crescimento desta tecnologia com a redução de 90% do preço das máquinas de baixo custo e um aumento de 400% no faturamento da indústria entre os anos de 2009 e 2013. Este relatório também afirma que o desempenho dos equipamentos de AM está se aperfeiçoando de forma rápida, com o desenvolvimento de novos materiais e redução do custo de fabricação (MCKINSEY GLOBAL INSTITUTE, 2013). A pesquisa de Gartner, Maresch e Fink (2015) apresenta um estudo baseado em avaliação de tecnologia para verificar as oportunidades que a AM pode trazer para a inovação e o empreendedorismo tecnológico. Nesta pesquisa, os autores colocam discussões sobre aspectos chave de emprego, pesquisa e desenvolvimento nas organizações e na área acadêmica. Achillas et al. (2015) realizam um estudo mais aprimorado no qual propõem um quadro de referências para a inclusão de tecnologias de AM para a definição de estratégias de produção, levando em consideração uma série de critérios, como lead time, custo de produção, qualidade, entre outros. Para Willians (2011) a Manufatura Aditiva, por ocasião de suas características, pode ser considerada uma tecnologia disruptiva, sendo que muitas possibilidades podem ser oferecidas. A maneira de pensar na concepção de novos produtos através desta tecnologia está inovando, com várias barreiras rompidas, mas muitas pessoas ainda veem seu potencial apenas para a realização de protótipos (WILLIANS, 2011). Em um projeto de produto, a necessidade de um ferramental específico para uma determinada peça limita o design. Os produtos desenvolvidos atualmente estão expostos às muitas restrições que são recomendadas pelo Design for Manufacturing and Assembly (DFMA), que se trata de um manualpara facilitar a produção e montagem, sendo que não é mais válido na AM (WALLACE et al., 2014). Por ser flexível e reconfigurável, esta tecnologia traz grandes benefícios, tanto para os(as) produtores(as) quanto aos(as) consumidores(as). Segundo Wallace et al. (2014), suas principais vantagens são: - Produção econômica em baixa escala; - Aumento da flexibilidade; - Produtividade e liberdade de design. No PDP atual, há uma filosofia de se concentrar no Design for Manufacturing (Projeto para a Manufatura). Neste parâmetro, dentre as principais indicações para o desenvolvimento de um produto pode-se citar: definir ângulo de inclinação para a retirada da peça, minimizar o número de reentrâncias, evitar paredes muito finas pois esfriam mais rápido, utilizar paredes com espessura uniforme, minimizar as linhas de solda e evitar cantos vivos (WALLACE et al., 2014). Com as tecnologias de AM, os projetos de produtos podem ser abordados com a filosofia Manufacture for Design (Manufatura para o Projeto). Alguns dos exemplos relevantes é a utilização otimizada de treliças para o projeto estrutural de uma construção, como o Estádio nacional de Pequim proposto por Arup (2012), onde foi utilizada a AM para construir um modelo em escala, mostrado na Figura 2 que segue: Figura 2 – Proposta para o estádio de Pequim em modelo (a esquerda) e uma ilustração do estádio (a direita) Fonte: Arup (2012) Por ocasião da não restrição das ferramentas de manufatura, alguns produtos já foram remodelados e são produzidos completamente por Manufatura Aditiva. Segundo Delphi (2012), a Delphi Diesel Systems remodelou os canais que passam óleo diminuindo a perda de carga, pois antes o canal era feito pela junção de furos retos e na remodelagem, se tornaram curvos, como mostrado na Figura 3 abaixo: Figura 3 – Bomba de combustível otimizada da Delphi Fonte: Delphi (2012) Há aplicações também em aeronaves de caça, que estão usando a vantagem da AM para construir dutos de ar que são uma única peça e não necessitam de montagem, o que diminui o custo do projeto. Este exemplo é mostrado na Figura 4: Figura 4 – Exemplo de redução de montagem com Manufatura Aditiva Fonte: Delphi (2012) Como mostrado, a utilização da AM em diferentes projetos de produto está se modificando de forma positiva. Além de modelos e protótipos, esta tecnologia já está sendo utilizada para a produção final de peças e alguns objetos, que não poderiam ser realizados com os métodos tradicionais de manufatura. 4 Considerações Finais A Manufatura Aditiva vem desenvolvendo novos parâmetros para o projeto e a fabricação, sendo que sua utilização já se encontra sedimentada e é aplicada comercialmente em muitas áreas. As tecnologias presentes na AM atuam por sistemas automatizados de fabricação. Desta forma, a utilização destas tecnologias acaba levando para uma transposição de boa parte do trabalho para meios digitais, o que influencia a atuação dos(as) profissionais da área de projetos e potencializa uma tendência pela utilização de ferramentas digitais que auxiliam o PDP. Há uma tendência de simplificação dos processos de fabricação pela utilização da AM, sendo que os mesmos se tornam mais simples, porém, o projeto de produto se torna mais complexo. Necessita-se, então, incorporar ferramentas para abordar as questões de manufatura ainda na fase de definição formal do produto. O desenvolvimento da forma, antes limitado pelos métodos de fabricação tradicionais, ganha mais liberdade, sendo que agora a fabricação não é mais tão limitadora como era antes. Com as novas ferramentas que são disponibilizadas, o projeto de produto pode ser iniciado com abordagens diferentes, muito mais integradas ao PDP. Como exemplo, pode-se citar as aplicações de otimização de material, onde uma geometria básica e as limitações de estrutura se tornam o ponto de partida para que o aplicativo defina a forma mais eficiente em termos de estrutura. Então este resultado é utilizado na forma final do produto. Deve-se destacar, também, que novas abordagens devem ser pensadas e levadas para os métodos de realização de projetos. Estes precisam ser revistos para representar as novas formas de projeto, bem como as novas possibilidades de atuação do(a) profissional da área de desenvolvimento de produtos. Este(a) profissional deve se capacitar para entender o funcionamento e recursos que as tecnologias de AM oferecem para poder utilizá-los conforme a necessidade do projeto. REFERÊNCIAS ACHILLAS,C.; AIDONIS, D.; IAKOVOU, E.; THYMIANIDIS, M.; TZETZIS, D. A methodological framework for the inclusion of modern additive manufacturing into the production portfolio of a focused factory. Journal of Manufacturing Systems, v. 37, p. 328–339, 2015. ANDERSON, C. Makers: A nova revolução industrial. Rio de janeiro: Elsevier, 2012. ARUP. Disponível em: <www.arup.com>. Acesso em: 12 ago. 2016. BOURELL, L. D. et al. A Brief History of Additive Manufacturing and the 2009 Roadmap for Additive Manufacturing: Looking Back and Looking Ahead. 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