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TRABALHO DIREITO CIVIL COISAS

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TRABALHO BIMESTRAL DE DIREITO CIVIL 
REQUISITO PARCIAL PARA GRADUAÇÃO EM DIREITO 
 
ORIENTADORA: ELAINE TAKARA 
DIREITO ANHANGUERA BELENZINHO – MANHÃ 
 
 
POR: 
 
VANESSA GALVÃO 10º SEMESTRE/ RA: 389820114263 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
DIREITO DAS COISAS 
 
1. EFEITOS PRIMÁRIOS DA POSSE 
1.1 AUTOTUTELA 
Proteção e defesa por meios próprios (Manu militari). 
Os efeitos da posse são as consequências jurídicas por ela produzidas, ou seja, todas as 
consequências que a lei atribuir. ... “O possuidor tem direito a ser mantido na posse em 
caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo 
receio de ser molestado” (art. 1.210, CC). 
Art. 1210, parágrafo 1º do Código Civil: O possuidor turbado, ou 
esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto 
que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do 
indispensável à manutenção, ou restituição da posse. 
Vejamos as ações possessórias; antes, porém, tenhamos clara a seguinte 
distinção: Esbulho: é o ato que priva o possuidor de sua posse, injustamente, 
seja por violência, clandestinidade ou por abuso de confiança. A turbação pode 
ser de fato – agressão material dirigida contra a posse – ou de direito – a que se 
opera judicialmente, quando o réu contesta a posse do autor, ou por via 
administrativa Turbação: é o ato de ameaçar, molestar a posse, sem retirá-la do 
possuidor. 
 
São duas as situações previstas: a legítima defesa no caso de turbação e o desforço 
imediato no caso do esbulho. 
 
Em qualquer dos casos aplica-se a regra contida nos art. 188, I do Código Civil que 
disciplina não constituírem atos ilícitos os praticados em legítima defesa ou no exercício 
regular de um direito. 
a) Legitimados. Quem Pode Exercer a Autotutela? 
 
Conselho da Justiça Federal na V Jornada de Direito Civil enunciado n. 493 que assim 
proclama: 493 - O detentor (art. 1.198 do Código Civil) pode, no interesse do possuidor, 
exercer a autodefesa do bem sob seu poder. 
 
b) Requisitos Para a Utilização da Autotutela. 
 
Em primeiro lugar, o possuidor deve agir logo, ou seja, imediatamente após a agressão. 
 
Art. 1.224. Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o esbulho, quando, 
tendo notícia dele, se abstém de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente 
repelido. 
 
495 - No desforço possessório, a expressão “contanto que o faça logo” deve ser entendida 
restritivamente, apenas como a reação imediata ao fato do esbulho ou da turbação, 
cabendo ao possuidor recorrer à via jurisdicional nas demais hipóteses. 
 
O segundo requisito é que a reação se dê de forma moderada, limitada, ou seja, que o 
possuidor utilize moderadamente dos meios necessários para repelir a injusta agressão. 
Ultrapassado o limite da razoabilidade o possuidor fica sujeito ao pagamento de 
indenização pelos danos causados. A análise do que seria admissível se dará, por certo, 
diante do caso concreto. No entanto, enquanto alguns autores admitem que a defesa da 
posse se dê, inclusive, com a utilização de armas de fogo, outros entendem que isso não 
mais seria possível à luz dos valores constitucionais pois não se poderia considerar 
legítima a autodefesa de bens patrimoniais com sacrifício da integridade psicofísica do 
agressor. 
 
1.2 HETEROTUTELA 
 
O QUE SIGNIFICA HETEROTUTELA? 
 Garante melhor proporção entre o dano e a reparação. Existe a presença de um terceiro 
(pode ser u m advogado) 
Ocorre quando um terceiro, investido de jurisdição, age em nome das partes através de 
um processo visando pacificar a relação entre os conflitantes. 
2. SECUNDÁRIOS: INDENIZAÇÃO, DIREITO DE RETENÇÃO, 
DEVER DE INDENIZAÇÃO, DETERIORAÇÕES E CAUSAS DE 
PERECIMENTO. 
 
2.1 DIREITO AOS FRUTOS 1214 CC 
Indenização e retenção pelas melhorias, benfeitorias responsabilidades pelas deteriorações da 
coisa 92,92 e 93 do CC. 
Frutos são utilidades ou riquezas, periodicamente produzidos pela coisa. 
Regras: pertencem ao dono da coisa principal, exceto quando possuidor de boa-fé 1214 CC 
3.1 INDENIZAÇÃO DE BENFEITORIAS 
Benfeitorias, 96 e seguintes do CC, obras ou despesas realizadas na coisa a fim de conservá-la 
ou embelezá-la 
Necessárias: conservação da coisa ou evitar a deterioração 
Uteis: aumentam ou facilitam o uso da coisa. 
Voluptuárias: embelezamento, deleite. 
Direito ao possuidor de boa-fé de ser indenizado pelas benfeitorias, úteis e necessárias 1219 do 
CC, valor atual 1222 do CC, direito de retenção, ou levantar benfeitorias voluptuárias. 
Ao possuidor de Má-Fé, de ser indenizado pelas benfeitorias necessárias, atual custo 1222 CC, 
não tem o direito de retenção nem de levantar as benfeitorias voluptuárias 
Ao possuidor de boa-fé não responde por deterioração que não der causa, a qual o de Má-fé 
responde pela perda e deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que do 
mesmo modo teria acontecido 
 
 SLIDES PROFESSORA ELAINE TAKARA 
 https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2254082/o-que-se-entende-por-
autotutela-da-posse-tatiana-sguillaro-pizzo

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