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Sistema vascular periférico: SISTEMA ARTERIAL: Anatomia arterial periférica - o arco aórtico: aorta ascendente vasos da base e vasos cerebrais compõem o o sistema arterial central. A partir dai podemos considerar sistema arterial periférico. Anatomia arterial - o conhecimento anatômico da distruibuição do suprimento arterial dos membros inferiores é importante tanto pelo aspecto do diagnostico clinico e instrumental, como pela possibilidade de intervenção cirúrgica nesse segmento. Em situações especiais, a perspicácia clinica, o domínio da técnica e o conhecimento anatômico formam uma tríade indispensável para adequada acao e tentativa de salvamento do membro. Anatomia da artéria: de dentro para fora: túnica intima, tecido conjuntivo, tunica media e tunica adventícia. - Artéria de membro superior: da artéria axilar até o arco palmar; - Trígono de Scarpa: principal via de acesso ao sistema arterial do corpo humano. Formado pelo trígono femoral que encontra-se na porção proximal e antero medial da coxa. Seus limites sao lateralmente o m. Sartório, medialmente m. Adutor e superiormente ligamento inguinal. Em seu assoalho - m. Iliopsoas, pectíneo, adutor curto. Teto: fascia lata. Conteúdo: vasos e nervos femorais. Anamense • Identificação do paciente - sexo e idade. A profissão é importante devido a alterações vasculares profissionais, por traumatismo ou fenômenos vasoespasticos. • Queixa e duração • HPMA: verificar o tempo de aparecimento abrupto ou progressivo, sugerindo uma obstrução aguda. Aparecimento espontâneo, sugere uma obstrucao cronica ou outro fator (trauma). • Historia familiar - antecedentes familiares com aterosclerose, aneurismas arteriais, tromboses e diabetes. • Historia pessoal - antecedentes pessoais como outras doencas como IAM, HAS, AVC, Angina Pectoris. Se é tabagista ou se possui diabetes. Ou possui outras doencas associadas como traumas, doenças reumáticas, dislipidemias. • Exame físico • Exames complementares • Hipótese diagnostica Sintomas importantes: - Dor em repouso; - Claudicação intermitente; - Esfriamento das extremidades; - Alterações da cor da pele; - Sintomas neurológicos periféricos - perda de sensibilidade, anestesias e formigamento. - Alterações troficas - perda de pelos, alterações de unha. - Disfunção erétil. Exame físico: • INSPEÇÃO: Inspecao do trajeto arterial, alterações de cor das extremidades, elevação das extremidades MMII elevar 45% a 50% teste de buerguer, coloração do membro em posicao pendente. O teste de Buerger consiste em: observar a mudança de coloração das extremidades com a mudança de posicionamento do membro. O teste é considerado positivo quando ocorre o empalidecimento do membro quando elevado e uma coloração azul avermelhada quando mantido pendente. Além disso deve-se realizar o teste de Allen, e analisar se há resfriamento ou aquecimento do membro, lesão trófica, gangrena, úlcera isquêmica e edema. • PALPACAO: Temperatura cutânea, consistência e umidade da pele, palpacao de fremitos e palpacao das artérias. Pulsos: braquial, radial, pedioso, tibial posterior, poplíteo. • ÍNDICE TORNOZELO BRAQUIAL: ITB = Maior pressao do tornozelo (tibial posterior) dividido por maior pressao do braço direito e esquerdo. SISTEMA VENOSO: A função das veias é trazer o sangue de volta ao coração após trocas metabólicas e térmicas nos tecidos. As alterações do sistema venoso superficial é visto pelo próprio paciente e, do sistema venoso profundo muitas vezes não apresentam sinais e sintomas em fases iniciais de desenvolvimento. Anamense: • Identificação - Mais comuns em mulheres em que homens; • Idade, etnia e procedência, profissão; Varizes de membros inferiores: dilatação e tortuosidade permanente, portanto, irreversível de uma veia. • Doenca altamente prevalente na população adulta; • 50% da população acima dos 40 anos tem alguma forma de manifestação de doencas venosas desde telangiectasia a varicosidade. • 20% da população adulta apresenta varizes significativas. • 0,5% da população adulta apresenta varizes com manifestação de estase venosa e ulcera venosa. • Aspectos fisiológicos: 80% do retorno venoso - sistema venoso profundo. A drenagem dos membros inferiores é feita de forma antigravitacional para isso pressao capilar residual, pressão negativa intratorácica, válvulas venosas, esponja plantar e contracao da panturrilha. • Diagnóstico: através da Anamense explorando a história clinica e exame físico e pela propedêutica armada - fotopletismografa, duplex scan, flebografia. Síndrome de Cockett: - HMA: dor de aparecimento agudo, no trajeto superficial, profundo, muscular, em todo membro. Dor de aparecimento progressivo piorando em pé ou sentado. Edema vespertino, piora no final do dia. Hemorragia, prurido, alterações troficas, sistemas respiratórias e circulatórias. - ISDA: Sugestivos de neoplasia no caso de uma TVP espontânea. Alterações menstruais - gestação. - Antecedentes familiares: varizes tem componente multifatorial epoligenico. TEV- componente genético. - Exame físico: posicao do exame - na queixa de varizes em MMI, a posicao para o exame físico é em pé, no caso de trombofeblite superficial, nao há uma posicao preferêncial. Para pacientes com TVP de MMII, a posicao deitada é a mais conveniente. Para TVP em MMSS deve-se usar a posicao melhor ao paciente. INSPEÇÃO: veias varicosas, alterações da cor, rubor, cianose, palidez, pigmentação e manchas, edema, alterações troficas como eczema e ulcera venosa. PALPACAO: Temperatura, edema e fremitos em casos de FAV. PERCUSSÃO: util para avaliar a continuidade de uma veia superficial ou a uma comunicacao entre uma veia e botão varicoso. O teste de shwartz consiste em desencadear impulsos com dedo sobre um segmento venoso e intercepta-las a montante. AUSCULTA: com estetoscópio comum, FAV ou insuficiencia valvular. Testes diagnósticos para trombose venosa profunda: • Sinal de homans - dor na panturrilha a dorsofelxao do pé. • Sinal de bandeira - menor mobilidade a palpacao da panturrilha acometida; ‘’empastamento’’. • Sinal de bancroft - dor a palpacao da musculatura da panturrilha contra a estrutura óssea. SISTEMA LINFÁTICO: Participação na defesa corpórea, relacionado a linfoestase com deficiência imunológica regional. Manutenção da homeostase do fluido intersticial, essencial para o funcionamento adequado das celulas. Órgãos do sistema linfatico: • Médula óssea - é uma estrutura localizada dentro de grandes ossos, que tem a função de formar as diversas células que compõem a circulação do corpo, incluindo os linfócitos, que são as células de defesa do sistema linfático. • Timo - é uma glândula localizada na parte superior do tórax, que tem a função de desenvolver e proliferar os linfócitos T que vieram da medula óssea, que em seguida vão para os outros tecidos linfoides, onde se tornam ativos para a resposta imune. • Linfonodos - são pequenos órgãos arredondados, espalhados ao longo dos vasos linfáticos, responsáveis por filtrar a linfa, removendo micro-organismos, como bactérias e vírus, e outras partículas da circulação, além de serem responsáveis pelo amadurecimento e armazenamento de linfonodos, que ficam prontos para agir contra infecções. • Baço - é um grande órgão linfático, situado na parte superior esquerda do abdômen, responsável pelo armazenamento e amadurecimento de linfócitos, além de filtrar o sangue, eliminando micro-organismos e células envelhecidas. Órgãos linfoides primários - médula óssea e timo Órgãos linfoides secundários - baço e linfonodos Edemas: - Cardíacos: simétrico, indolor, frios, facilmente depressível. - Renal: edema matinal nas pálpebras, bilaterais simétricos, Godet Positivo. - Hepático: simétrico, depressivel, indolor e sem Inflamacao. - Nutricional: simétrico e depressiveis. - Hormonais: endurecido e pouco depressivel, pé e dedos normais, edema cíclico idiopático.- Angioedema hereditário: segmento cefálico; Historia clinica - fatores desencadeantes como gestação, traumas, infecção, entorses, picada de inseto, viagem de avião. E secundários como tratamento cirúrgico ou radioterápicos. • Linfedema: é quando a linfa se acumula no espaço entre as células por diferentes fatores, como alterações genéticas e traumas provocados por pancadas e cirurgias, por exemplo. • Elefantíase: : doença causada por um parasita transmitido nas picadas do mosquito Cúlex. Leva a uma inflamação dos vasos linfáticos, fazendo com que a linfa se acumule nos membros inferiores. A Filariose Linfática (Elefantíase) é uma doença parasitária crônica, considerada uma das maiores causas mundiais de incapacidades permanentes ou de longo prazo. É causada pelo verme nematoide Wuchereria Bancrofti e transmitida basicamente pela picada do mosquito Culex quiquefasciatus (pernilongo ou muriçoca) infectado com larvas do parasita. • Linfoma e leucemias: são tipos de câncer que se originam de células que circulam pelo sangue e pelo sistema linfático, como os glóbulos brancos. Existem subtipos que afetam crianças e/ou adultos. • Metástase: o termo quer dizer que o tumor conseguiu se espalhar para outros órgãos. E alguns cânceres, como os de mama, pulmão e intestino, se valem do sistema linfático para isso. Exame físico: - Pesquisar todos os segmentos corpóreos; - Palpacao dos centros linfonodais; - Pesquisa de síndromes associadas; - Verrucose linfostatica; - Fistulização em qualquer regiao com saída de fluido leitoso; - Avaliar espaçosos interdigitais; - Consistência e textura da pele; - Sinal de godet pode estar ausente em fases avançadas; - Sinal de Stemer - Um sinal de Stemmer positivo pode indicar um linfedema da perna. Isto é fácil de verificar em si próprio(a). Tente puxar para cima a pele do segundo dedo do seu pé com o indicador e o polegar. Se conseguir agarrar bem a pele, fala-se num sinal de Stemmer negativo. Neste caso, é provável que não exista um linfedema.
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