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MEDICINA LEGAL
Profa. Luciana Gazzola
Monitora: Leila Cristina da Silva
Epônimos mais frequentes em Medicina Legal, categorizados por conteúdo programático da disciplina. Lista não exauriente das lesões ou sinais, mas exemplificativa das mais comuns.
PERÍCIAS MÉDICO-LEGAIS
Período de incerteza de Tourdes: momento inicial em que não há sinais de certeza de morte, quando não há tecnologia à disposição do médico. Para a Medicina Legal, a morte não é um momento, é um processo: as funções vitais vão cessando gradativamente. Refere-se, ainda, ao período de 6 horas disposto no art. 162 do Código de Processo Penal. Os sinais de certeza de morte são os fenômenos cadavéricos mediatos ou consecutivos.
TRAUMATOLOGIA FORENSE - ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
Lesões produzidas por ação PERFURANTE
Formato e direção da lesão
· Primeira Lei de Filhos ou lei da semelhança: lesão por um instrumento de médio calibre arredondado, em vivo, a lesão tem formato alongando – em casa de botão ou botoeira. Formato semelhante ao de uma lesão produzida por um instrumento cortante de dois gumes.
· Segunda Lei de Filhos ou lei do paralelismo: as feridas terão direções fixas em cada parte do corpo – o maior eixo longitudinal da ferida tem direção paralela ao sentido das linhas de força da pele, onde as linhas são não confluentes.
· Lei de Langer: quando as linhas de força do corpo (ex: joelhos) são entrecruzadas ou confluentes, o formato da ferida será estrelado ou bizarro.
Aplicam-se somente ao instrumento perfurante de médio calibre.
1
Lesão por ação PERFURANTE
Lacassagne: Feridas em sanfona ou em acordeão. Em locais depressíveis do corpo (ex: abdome), o comprimento da ferida não corresponderá necessariamente ao comprimento do instrumento.
Lesões produzidas por ação CORTANTE
Sinal de Chavigny: Ordem das lesões produzidas uma sobre a outra. A primeira lesão tem aspecto linear e a segunda não segue trajeto linear, por já encontrar a primeira com as bordas afastadas.
Lesões produzidas por ação CONTUNDENTE
Espectro equimótico de Legrand du Saulle: para avaliar a evolução no tempo de uma equimose.
Sinal do guaxinim: equimose bipalpebral e bilateral. Indica TCE (traumatismo crânio- encefálico), com fratura da base do crânio.
Sinal de battle: sinal da batalha: equimose retro auricular – atrás das orelhas; também indica TCE, com fratura da base do crânio.
LESÕES POR ARMAS DE FOGO
Sinal do funil de Bonnet ou cone truncado de Pousold: para diferenciar orifício de entrada e saída do projétil no crânio. Cone com a base voltada para dentro, é orifício de entrada. Cone com a base voltada para fora, o orifício é de saída.
Ferimentos de entrada em TIRO ENCOSTADO
Câmara de mina de Hoffmann ou golpe de mina: orifício de entrada em tiro encostado sobre área que recobre lâmina ou tábua óssea; tem formato semelhante a orifício de saída, em razão dos gases da combustão da pólvora, que refluem ao encontrar resistência no osso.
Sinal de Werkgaertner: desenho da boca do cano da arma na pele, pela ação contundente e alta temperatura.
Sinal de Benassi: halo fuliginoso na lamina externa do osso.
Sinal de Schusskanol: esfumaçamento do conduto ósseo produzido pelo projetil – túnel do tiro no osso.
Ferimentos de entrada em TIRO A CURTA E A DISTÂNCIA
Halo de enxugo ou orla de Chavigny: passagem do projetil nos tecidos limpando suas impurezas – tonalidade escurecida. O projétil deposita na região do ferimento de entrada, a sujidades trazidas do cano da arma. É sinal de lesão de entrada, a curta distância ou a distância. (obs: sinal de Chavigny - identificar a ordem das lesões incisas produzidas uma sobre a outra).
TRAUMATOLOGIA FORENSE ENERGIAS DE ORDEM FÍSICO-QUÍMICA – ASFIXIAS
Manchas de Tardieu: petéquias no coração (subepicárdicas) e nos pulmões (subpleurais).
Congestão compressiva de Perthes: sufocação indireta. Compressão do tórax e abdome, impedindo movimentos respiratórios, causando asfixia.
Sinal de Morestin: típico da sufocação indireta – dificuldade de retorno do sangue na cabeça, em razão da compressão do tórax. Máscara equimótica da face.
Sinal de Montalti: aparece em soterramento e em caso de incêndio. O sinal identifica que a pessoa estava viva no momento do acidente; sinal vital: terra ou fuligem nas vias aéreas do cadáver.
Afogados brancos de Parrot: morte por inibição observada em águas geladas, em que pode haver espasmo da glote, reação vagal ou lesões cardiovasculares por ação térmica. Não haverá sinais de verdadeira asfixia.
Lesões de Simonim: lesões de arraste do corpo nas encostas ou leito do rio ou fundo do mar.
Manchas de Paltauf: lesões hemorrágicas presentes no pulmão do afogado, causadas por enfisema hidroaéreo.
Crioscopia de Carrara: Crioscopia do sangue – ponto de congelamento normal (-0,55 a -0,57°). Quanto mais sódio no sangue, mais difícil de congelar. Em água salgada, o ponto de congelamento diminui nas câmaras esquerdas em relação às direitas do coração. Serve também para diferenciar afogamento de simulação.
Sinal de Amussat: rotura da túnica interna da artéria carótida (RICA). Enforcamento.
Sinal de Friedberg: equimose da túnica externa da artéria carótida. Enforcamento.
Sinal de Dotto: rotura da bainha de mielina do nervo vago. Enforcamento.
Sinal de Bonnet: rotura ou ruptura das cordas vocais. Enforcamento.
Marcas de França: encontradas na esganadura, são marcas em meia-lua na artéria carótida, na túnica íntima; causada pela pressão das unhas sobre o vaso e dele sobre a coluna cervical.
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA
Classificação de Hoffmann: avalia a profundidade de uma queimadura
 (
Obs
: Hoffmann aparece também nas lesões por arma de fogo – câmara de mina de 
Hoffmam
 ou golpe de mina, que é aquela lesão estrelada na pele no orifício de entrada do 
projetil
 de arma de fogo em tiro encostado, em que os gases batem no osso e refluem formando a lesão
 
estrelada.
)
Regra de Pulaski e Tennison: avaliar a extensão da superfície corporal queimada (em percentual em números múltiplos de 9 – também chamada de regra dos noves).
Sinal de Christinson: 1º grau de queimadura na classificação de Hoffman – eritema simples (vermelhidão), edema e dor, como de raio solar.
Sinal de Chambert: conteúdo das bolhas em queimaduras, com líquido amarelo claro rico em albuminas; para diferenciar uma queimadura produzida no vivo da queimadura feita no cadáver. Sinal Janesie Jeliac: Estudo da reação inflamatória nas bolhas, também funciona como sinal vital.
Sinal de Montalti: na asfixia aparece em duas situações: soterramento e incêndio;
 Morte por soterramento: Presença de terra em vias aéreas (indica que a pessoa respirou)
 Morte por incêndio: (indica que a pessoa respirou fuligem)
Lesões por eletricidade
Sinal de Lichtenberg: Lesão em forma de samambaia (lesão arboriforme), efêmera, constitui fenômenos vasomotores (desaparecem em torno de 24 horas). Sinal patognomônico. Energia de fonte natural.
Marca eléctrica de Jellinek: Marca elétrica de fonte artificial, predominantemente. Indica porta de entrada da corrente e é uma lesão nodular endurecida e indolor.
PRINCIPAIS ENERGIAS DE ORDEM MISTA
Síndrome de Silverman: Síndrome da criança maltratada
Síndrome de Munchausen: Transtorno mental em que o paciente, de forma compulsiva e deliberada, causa, provoca ou simula sintomas de doenças, com a finalidade de obter cuidados médicos e assistenciais. Munchausen por transferência (mãe): a mãe finge essas doenças nos filhos.
Síndrome de Estocolmo: Estado psicológico em que o paciente desenvolve afeição, identificação e simpatia pelo seu opressor.
CRONOTANATOGNOSE
Sinal de Sommer e Larcher: evaporação, desidratação, perda de água, também chamada de mancha negra escleral. Dessecamento da esclerótica, com visualização do pigmento da coroide por transparência.
Lei de Nysten: progressão da rigidez é crânio caudal, de cima para baixo. O desaparecimento da rigidez aparece na mesma ordem.
Sinal da forcipressão química de Icard: sinal para ver a autólise - faz pressão na pele até arranhar e coloca um papel que sechama azul de tornassol, haverá uma reação química e o papel indica o PH ácido.
Circulação póstuma de Brouardel: vascularização evidente na pele, pela produção de gases da putrefação por ação bacteriana no interior dos vasos sanguíneos.
 (
do
 3
o
 dia de morte.
)Cristais de Westenhoffer-Rocha-Valverde: cristais que aparecem no sangue putrefeito a partir
Sinal de Spalding: na criança, os ossos do crânio ainda estão separados e, na morte e retenção intrauterina, haverá o cavalgamento dos ossos do crânio.
IDENTIFICAÇÃO
Sistema decadactilar de Vucetich: classificação das impressões digitais.
Sistema antropométrico de Bertillon: medidas do corpo – do esqueleto humano
ANTROPOLOGIA FORENSE
Canais de Havers: são estruturas arredondadas por onde passam vasos sanguíneos, no interior dos ossos. Na espécie humana, são mais largos e em menor número do que nos animais.
Cristais de Teichmann: servem para identificar se o material é sangue.
Albuminorreação ou método de Uhlenhuth: serve para avaliar se o sangue é humano.
Ponto de ossificação de Béclard: começa a ossificar no fêmur e se forma com 37 semanas de gravidez. Ele indica feto a termo – gravidez que chegou no tempo.
Fórmula de Retzius: para calcular o índice cefálico e estimar a etnia. Largura do crânio x 100 / comprimento do crânio.
SEXOLOGIA FORENSE
Existem dois sistemas para topografar a ruptura himenal:
· Sistema cronométrico de Lacassagne: como se fosse os ponteiros de um relógio
· Quadrantes de Oscar Freire: divisão do hímen em quartos – quadrantes
Infanticídio  provas de vida extrauterina: docimásias
Docimásias pulmonares:
Docimásia hidrostática pulmonar de Galeno: mais simples e mais usada; fundamenta-se na densidade do pulmão que respirou e do que não respirou, colocando-se os órgãos na água. H[a 4 fases.
Docimásia diafragmática de Ploquet: observa-se se o músculo diafragma está horizontalizado, nos casos em que houve respiração.
Docimásia óptica ou visual de Bouchut: é a simples inspeção visual do pulmão examinado. O que respirou apresenta desenho de mosaico alveolar e o que não respirou é compacto , liso e uniforme.
Docimásia histológica de Balthazard: a mais fidedigna, usada mesmo em casos de putrefação. Exame ao microscópio.
Docimásia tátil de Nerio Rojas: palpação do pulmão que respirou com um crepitar característico e sensação esponjosa; o que não respirou tem consistência carnosa.
Docimásias extrapulmonares:
Docimásia gastrointestinal de Breslau: com a respiração, também penetra ar no tubo digestivo. Coloca-se todo o tubo digestivo em água e avalia-se se vai flutuar ou afundar. Não é uma prova muito fidedigna.
Docimásia siálica de Souza Diniz: presença de saliva no estômago pela deglutição, que fala em favor de ter havido vida e respiração.
EMBRIAGUEZ ALCOÓLICA
Sinal de Romberg: para avaliar o equilíbrio em perícia de embriaguez.
Curva alcoolêmica de Calabuig: para avaliar o tempo de ingestão alcoólica, a partir da absorção, metabolização e eliminação do álcool do organismo.
Síndrome de Wernicke-Korsakow: lesões do sistema nervoso central em alcoolismo crônico, com paralisia dos músculos da face, amnésia anterógrada (fatos recentes) e retrógrada (fatos passados, anteriores à doença), desorientação no tempo e no espaço.
PSICOPATOLOGIA E PSIQUIATRIA FORENSE
Perícia de dor:
Sinal de Mankof: contagem prévia do pulso radial, compressão do ponto doloroso e nova contagem do pulso radial. O aumento dos batimentos cardíacos e da contagem da frequência cardíaca no pulso denota existência de dor.
Sinal de Levi: observa-se a contração das pupilas, quando se comprime o ponto doloroso.
Sinal de Muller: marca-se uma zona circular tátil na região em que há a queixa de dor. Sem que o paciente olhe, comprime-se uma região que não é o ponto doloroso e depois comprime-se o ponto doloroso. O paciente não relata mudança se for simulação.
Sinal de Imbert: quando a dor é no braço ou na perna, conta-se o pulso radial e depois pede para o paciente ficar de pé e se apoiar na perna dolorosa ou segurar um objeto pesado com o braço doloroso. Conta-se de novo o pulso e, se aumentar, entende-se pela presença de dor real e ausência de simulação.

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