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• Pergunta 1 1 em 1 pontos É essencial que o profissional de comércio exterior tenha conhecimento das taxas a serem aplicadas a uma importação. Um dos impostos mais importantes, e o primeiro da cadeia de cálculo, é o imposto de importação, conhecido também como II. Analise a seguinte situação: uma empresa importadora de eletrônicos realizou uma compra de um fornecedor indiano. Seu valor aduaneiro foi de US$ 10.000, e a taxa de câmbio, R$ 3,70. Sabendo que a classificação fiscal do produto possuía uma TEC de 14% e que não há nenhum acordo comercial que a reduza, considere a seguinte fórmula para o cálculo do imposto de importação (II): Assinale a alternativa que apresenta corretamente o valor do II. Resposta Selecionada: R$ 5,180,00. Resposta Correta: R$ 5,180,00. Comentário da resposta: Parabéns! A resposta está correta. A alíquota do II deve ser aplicada ao valor já convertido pela taxa dada. Portanto, teremos US$ 10.000,00 multiplicados pela taxa de câmbio de R$ 3,70, que nos dará um total de R$ 37.000,00. Multiplicando-o pela alíquota, temos: R$ 37.000,00 * 0,14 = R$ 5.180,00. • Pergunta 2 0 em 1 pontos A empresa SuperExpress S. A. tem sofrido bastante com a alta do dólar e optou por liberar, aos poucos, suas mercadorias importadas e que estão armazenadas, a fim de equilibrar melhor o seu fluxo de caixa. Nesse cenário, ela pode optar pelo regime especial de entreposto aduaneiro. Segundo Nyegray (2016), o entreposto “é um local, que pode ser uma cidade, um entreposto turístico, um entreposto militar, um terminal de cargas [...] onde se colocam mercadorias que aguardam venda ou utilização”. NYEGRAY, J. A. L. Legislação Aduaneira – Comércio Exterior e Negócios Internacionais. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 188. Sobre o regime, analise as proposições a seguir e a relação entre elas. I. O entreposto apresenta à empresa uma forma de flexibilizar seu fluxo de caixa. PORQUE II. É possível liberar lotes parciais do material. Contudo, a empresa deve atentar-se ao tempo limite de permanência, uma vez que, se ultrapassado, pode ser perdido e passa a ser da Receita Federal, que determinará sua destinação. A respeito dessas proposições, assinale a alternativa correta. Resposta Selecionada: A proposição I é falsa, e a proposição II é verdadeira. Resposta Correta: As proposições I e II são verdadeiras, e a II é justificativa da I. • Pergunta 3 1 em 1 pontos Os tributos PIS e Cofins também incidem sobre a importação de produtos. Suas alíquotas são determinadas pelo Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e pela Receita Federal (RFB), respectivamente. Para calculá-los, é necessário converter o valor aduaneiro pela taxa de câmbio e multiplicar pela alíquota. Considere uma importação com valor aduaneiro de US$ 15.000, uma taxa de câmbio de R$ 3,70 e alíquotas de 1,65% para o PIS/Pasep (importação) e 7,6% para a Cofins (importação). A partir dos dados, calcule os valores de PIS e Cofins respectivos e assinale a alternativa correta. Resposta Selecionada: R$ 915,75 e R$ 4.218,00. Resposta Correta: R$ 915,75 e R$ 4.218,00. Comentário da resposta: Parabéns! A resposta está correta. É importante converter o valor pela taxa de câmbio, para, posteriormente, aplicar as respectivas alíquotas. Tanto o PIS quanto a Cofins são tributos determinados pelo governo e suas alíquotas podem variar caso a caso. Portanto, é importante sempre atualizar- se quanto aos percentuais cobrados. • Pergunta 4 1 em 1 pontos Alguns regimes especiais de importação foram criados a fim de elaborar normas para operações específicas que aconteçam fora do padrão normal do processo. Meira apud Nyegray (2016) afirma que os regimes aduaneiros especiais são distintos do regime comum de importação e exportação. Além da sua diferenciação tributária, eles possuem diferenças quanto à fiscalização aduaneira dos produtos, interferindo na operacionalização do processo. NYEGRAY, J. A. L. Legislação Aduaneira – Comércio Exterior e Negócios Internacionais. Curitiba: Intersaberes, 2016. Entre os regimes de importação, está o regime especial de importação temporária para aperfeiçoamento ativo, que ocorre em situações específicas. Sobre tais situações, analise as assertivas a seguir. I. Um material é importado e será posteriormente retornado ao país de origem. II. Durante a permanência do material no território brasileiro, ele poderá passar por processo de modificação de seus componentes, como um reparo. III. O tempo de permanência do material no país sob esse regime é indeterminado. IV. O importador fica impossibilitado de transformar o regime em outro ou mesmo nacionalizar o material, recolhendo os devidos impostos. Assinale a alternativa com a(s) assertiva(s) correta(s). Resposta Selecionada: I e II. Resposta Correta: I e II. Comentário da resposta: Parabéns! A resposta está correta. No regime especial de importação temporária para aperfeiçoamento ativo, o material é importado para conserto ou reparo e, posteriormente, retornado ao país de origem. O tempo de permanência é de 90 dias e pode ser alterado caso a caso, contudo existe um prazo limite determinado pela Receita Federal. O regime também se extingue se o material migra para outro regime ou se ocorrer a nacionalização do material. • Pergunta 5 1 em 1 pontos Os regimes especiais de exportação têm o objetivo de classificar situações que fogem de processos comuns de envio de mercadorias ao exterior, regulamentando-os. O regime especial de exportação temporária regulamenta a saída de mercadorias do país, condicionada ao seu posterior retorno, sem que neste sejam cobrados impostos que incidem sobre a importação. Segundo o art. 449 do Regulamento Aduaneiro, “o regime de exportação temporária para aperfeiçoamento passivo é o que permite a saída do País, por tempo determinado, de mercadoria nacional ou nacionalizada, para ser submetida a operação de transformação, elaboração, beneficiamento ou montagem, no exterior, e a posterior importação” (NYEGRAY, 2016). NYEGRAY, J. A. L. Legislação Aduaneira – Comércio Exterior e Negócios Internacionais. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 202. Nesse cenário, assinale a alternativa correta sobre quando é possível realizar um processo de exportação temporária para aperfeiçoamento passivo. Resposta Selecionada: O material é enviado ao exterior para conserto, com agregação de valor e peças. Resposta Correta: O material é enviado ao exterior para conserto, com agregação de valor e peças. Comentário da resposta: Parabéns! A resposta está correta. A exportação temporária se torna aperfeiçoamento passivo quando o material é enviado para reparo ou conserto, inclusive com agregação de peças. No seu retorno, o valor excedente ao que foi enviado recebe cobrança de tributos no processo de reentrada e desembaraço aduaneiro. • Pergunta 6 1 em 1 pontos Os regimes especiais e atípicos evitam que um produto importado tenha um custo final proibitivo, além de regularem movimentações e operações específicas para as mercadorias importadas. Um regime especial se aplica ao tratamento fiscal dado à mercadoria, já um regime atípico se relaciona ao local no qual esse tratamento fiscal é aplicado. Considere o exemplo: uma empresa importadora de produtos têxteis optou por liberar a sua mercadoria utilizando um porto seco em zona secundária. Assinale a alternativa correta quanto ao regime a ser utilizado pela empresa. Resposta Selecionada: Regime Especial de Trânsito Aduaneiro. Resposta Correta: Regime Especial de Trânsito Aduaneiro. Comentário da resposta: Parabéns! A respostaestá correta. Para liberar a mercadoria em um local que não seja a Receita Federal localizada na zona primária, é necessário realizar um trânsito aduaneiro que remova tal mercadoria para a zona secundária. • Pergunta 7 1 em 1 pontos A tributação onera o preço final de um produto ou de um serviço. Quando pensamos globalmente, estamos concorrendo, como exportadores, com empresas no mercado internacional que possuem diferentes políticas de tributos. Elas podem ter mais ou menos incentivos de seus países, o que pode resultar em um preço final mais competitivo. Segundo Garcia (2004, p. 144), “dificilmente um país consegue enfrentar a concorrência internacional procurando transferir, embutido nos preços dos produtos, os impostos que oneram a comercialização no mercado interno”. GARCIA, L. M. Exportar – rotinas, procedimentos, incentivos e formação de preços. São Paulo: Aduaneiras, 2004, p. 114. Concordando com o autor, é possível afirmar que se exportar já é uma tarefa difícil, a grande carga tributária que onera os preços dos nossos produtos brasileiros torna o desafio ainda maior. Nesse cenário, assinale a alternativa correta sobre a classificação dos incentivos que visam a eliminar os tributos incidentes sobre os produtos. Resposta Selecionada: Incentivos fiscais. Resposta Correta: Incentivos fiscais. Comentário da resposta: Parabéns! A resposta está correta. Os incentivos fiscais representam todos os benefícios destinados a eliminar tributos sobre os produtos. Dessa forma, o preço do produto exportado não contará com o valor dos impostos e será, portanto, mais competitivo. Já os incentivos financeiros se relacionam com linhas de financiamento por meio das quais a empresa poderá obter capital de forma facilitada e melhorar o seu fluxo de caixa, com a opção de flexibilizar seus prazos de pagamento e, também, impactar suas negociações internacionais de forma mais vantajosa e competitiva. • Pergunta 8 1 em 1 pontos O uso do drawback como regime especial de exportação resulta na economia de impostos, valor que pode ser revertido para a empresa, melhorando seu fluxo de caixa e tornando sua operação mais competitiva no mercado internacional. A esse respeito assim comenta Tripoli (2016): “O drawback foi criado visando incentivar as exportações brasileiras, possibilita a isenção, a suspensão ou a restituição de alguns impostos e tarifas incidentes sobre os produtos importados ou adquiridos no mercado interno”. TRIPOLI, A. C. K. Comércio Internacional : Teoria e Prática. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 249. Considerando as diferentes modalidades do drawback , associe as características com as respectivas descrições/explicações. I. Suspensão II. Restituição III. Isenção ( ) A empresa realiza a exportação de forma regular e, posteriormente, solicita essa modalidade de drawback com a finalidade obter de volta o valor pago pelos produtos importados e que foram incorporados aos produtos exportados. ( ) A empresa realiza a exportação dos materiais e solicita essa modalidade de drawback de forma a obter isenção de impostos de uma importação nova, que será realizada a fim de repor os materiais de estoque. ( ) A empresa solicita essa modalidade de drawback antes que a exportação ocorra. Uma vez autorizada, importa os componentes a serem utilizados, sem pagar impostos. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de respostas. Resposta Selecionada: II, III, I. Resposta Correta: II, III, I. Comentário da resposta: Parabéns! A resposta está correta. O drawback restituição e isenção são feitos posteriormente à exportação, já o drawback suspensão é feito antes que os produtos sejam exportados. Dessa forma, o retorno dos valores de tributos ao fluxo de caixa da empresa ocorre, também, em momentos diferentes: no suspensão os valores não chegam a serem desembolsados, o passo que nos outros dois a empresa primeiro paga para posteriormente reavê-los. • Pergunta 9 1 em 1 pontos Tanto o exportador como o importador encontram diferentes riscos gerados a partir das formas de pagamento escolhidas para a operação de compra e venda internacional. Algumas possuem mais riscos para o importador, já em outras é o exportador que fica com a maior parte deles. É necessário, portanto, avaliar com cuidado a modalidade que se apresenta da melhor forma na operação, considerando o risco que os dois lados estão dispostos a assumir, assim como o aprofundamento da sua relação comercial no futuro. Assinale a alternativa correta sobre a modalidade de pagamento que permite ao exportador ter o menor risco, dando o maior ao importador. Resposta Selecionada: Pagamento antecipado. Resposta Correta: Pagamento antecipado. Comentário da resposta: Parabéns! A resposta está correta. O pagamento antecipado oferece o menor risco ao exportador, que só enviará a mercadoria de posse do seu pagamento. Contudo, para o importador, o risco é maior, uma vez que ele já terá pago o material sem tê-lo recebido. • Pergunta 10 1 em 1 pontos Podemos considerar que o regime de drawback é um incentivo à exportação. Ele pode ser concedido em suas três modalidades, que são a restituição, a isenção ou suspensão. Independentemente da modalidade, a aplicação do drawback deve considerar algumas especificações. Tripoli (2016) destaca as seguintes aplicações: • Transformação • Beneficiamento • Montagem • Renovação ou recondicionamento • Acondicionamento TRIPOLI, A. C. K. Comércio Internacional : Teoria e Prática. Curitiba: Intersaberes, 2016. Uma empresa que deseja realizar a importação de couro in natura , que será processado e utilizado para fabricar calçados a serem exportados, utilizará o drawback no processo de transformação. Assinale a alternativa que apresenta corretamente a razão por que isso ocorre. Resposta Selecionada: A empresa utilizará o processo de transformação da matéria-prima para gerar um novo bem, ou seja, o calçado novo. Resposta Correta: A empresa utilizará o processo de transformação da matéria-prima para gerar um novo bem, ou seja, o calçado novo. Comentário da resposta: Parabéns! A resposta está correta. É por meio do processo de transformação que a empresa utilizará a matéria-prima, no caso o couro cru, para criar um novo sapato. Nesse caso, poderá solicitar tanto o drawback restituição, como o isenção ou o suspensão. Independentemente da modalidade, será necessário provar como ocorre o processo de fabricação que transforma o couro cru no sapato a ser exportado.
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