PSICOLOGIA- AGUA E SABAO

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UNIP- UNIVERSIDADE PAULISTA
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SÃO PAULO
DIREITO
ANA PAULA ROSA DOS SANTOS
RA N5476A7
TURMA: DR1RS28
RESENHA CRÍTICA SOBRE A REPORTAGEM:
 ÁGUA E SABÃO- MÉTODOS DE PREVENÇÃO CONTRA VÍRUS SÃO LUXO PARA MILHÕES DE PESSOAS AFETADAS PELA DESIGUALDADE NO BRASIL.
	
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO- SÃO PAULO
2020
ANA PAULA ROSA DOS SANTOS
RA N5476A7
TURMA: DR1RS28
RESENHA CRÍTICA SOBRE A REPORTAGEM:
 ÁGUA E SABÃO- MÉTODOS DE PREVENÇÃO CONTRA VÍRUS SÃO LUXO PARA MILHÕES DE PESSOAS AFETADAS PELA DESIGUALDADE NO BRASIL.
	
Resenha Crítica apresentada à Universidade Paulista, campus São José do Rio Preto, para obtenção de conceito na disciplina de Psicologia Jurídica do curso de Direito, sob orientação da Professora Loiane Patrícia 
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO- SÃO PAULO
	 
2020
RESENHA CRÍTICA SOBRE A REPORTAGEM: ÁGUA E SABÃO, MÉTODOS DE PREVENÇÃO CONTRA VÍRUS SÃO LUXO PARA MILHÕES DE PESSOAS AFETADAS PELA DESIGUALDADE NO BRASIL.
No dia 14 de março de 2020, foi publicada pela ECOA, uma reportagem de Paula Rodrigues e Rodrigo Bertolloto, onde abordaram uma temática muito relevante em relação a atual conjuntura sanitária brasileira. O Covid19, vem assolando nações de todo o mundo, trazendo consigo um emaranhado de situações que beiram ao caos.
Conforme já se é noticiado, na reportagem é ressaltada a informação de que o vírus foi importado por uma parcela da população brasileira detentora de um poder aquisitivo elevado, pessoas estas, que podem custear um tratamento adequado, isolar- se por determinado período afim de lidar da melhor maneira possível com tal situação. 
No entanto a proliferação do Covid19 não faz acepção de pessoas, e sim, chega na camada mais pobre do país, que apresenta uma disparidade social muito grande que já assola inúmeros brasileiros com a realidade local. Com a chegada do vírus, foi imposta a população uma série de cuidados, que visam priorizar a saúde, a vida, porém infelizmente não podem ser praticados por todos, uma vez que o básico para existência e dignidade humana, que é o direito a água tratada, alimentação e saneamento básico, ainda é uma realidade distante para um número considerável de brasileiros.
As medidas adotadas pelas autoridades responsáveis, objetivam produzir o melhor cenário para lidar com tal situação, com o mínimo de perdas possíveis, porém Paula e Rodrigo apresentam a realidade de pessoas que não poderão elencar esse cenário. Moradores de ruas, de favelas, idosos que moram em lares comunitários, trabalhadores que realizam atividades braçais e informais, pessoas que necessitam do transporte público diariamente para poder conseguir durante o dia, o que comerão logo à noite, enfim, uma boa parte da população mesmo que queira, não conseguirá seguir todas as orientações ofertadas pelas autoridades, pois em sua grande maioria não conseguem sequer o trivial para sobreviver.
Os jornalistas citam ainda posicionamentos de alguns profissionais da área que foram entrevistados, que por sua vez vêm buscando desenvolver estratégias e medidas que contemplem o máximo de brasileiros. São elencadas ainda projeções desses profissionais para a chegada de fato, do corona ao SUS, pois ainda segundo eles, apesar de ser um grande aliado nesta luta, o sistema ainda apresenta algumas deficiências e limitações. 
É inegável a angustia que paira sobre todos, a incerteza de como serão os próximos dias, principalmente das pessoas menos favorecidas. Essa dicotomia instaurada nos aflige cada vez mais, por um lado devemos nos isolar e seguir as recomendações, por outro, precisamos sobreviver, trabalhar para poder pelo menos nos alimentar e nos higienizar. É difícil estabelecer um posicionamento diante de um cenário tão sinistro.
 Espera- se que os governantes trabalhem visando priorizar a vida sim, mas também tomem medidas que favoreçam o cidadão a estar vivo para lidar com tudo isso. Políticas públicas, medidas provisórias são passíveis de serem aplicadas à população. Porém o governo sozinho não será capaz de solucionar todos esses problemas, cabe aos cidadãos, fazerem sua parte, cuidar o máximo possível, dentro de sua realidade e não minimizar os danos que esse vírus pode causar.