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Apostila M1 Direito e Psicologia

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O presente conteúdo tem por objetivo apresentar as especificidades da Psicologia: 
sua origem e conceitos fundamentais. A evolução histórica e os clássicos da 
Psicologia, bem como os métodos de estudo em Psicologia. 
Seguramente você tem alguma compreensão ou ideia formada do que vem a ser a 
Psicologia. É provável que essa ideia esteja permeada, isto é, seja fruto da percepção 
social dos ambientes aos quais você está inserido; família, grupo de trabalho, social, 
escolar, bem como, o que ouviu por meio das mídias, digitais ou não. Todo esse 
material, de alguma forma, contribuiu para a concepção da sua definição pessoal a 
respeito do que vem a ser a ciência psicológica. Mas será que essa compreensão está 
correta? Podemos dizer seguramente que o nosso viés de pensamento está alinhado 
ao verdadeiro conceito ou está embebido do senso comum? O nosso conhecimento 
prévio acerca da psicologia nos permite compreender o seu objeto de estudo e 
sustentar uma conversa com um profissional da área, sem titubear ou, como podemos 
dizer, escorregar nas palavras ou nos perdermos em nosso pensamento ao ponto de 
nos percebermos sem argumentos? 
Para buscar responder a essas perguntas, precisamos partir da compreensão do 
conhecimento que acumulamos em nosso dia a dia, também conhecido como senso 
comum; este é um conhecimento espontâneo e intuitivo, adquirido por tentativas e 
erros e que usamos em nosso cotidiano. Sem esse conhecimento, sem o senso 
comum, teríamos um complicador em nossa vida, pois ele é produzido do hábito à 
tradição e é transmitido de geração em geração. 
É por meio desse conhecimento transgeracional que passamos a compreender o 
mundo e criamos as primeiras formulações e teorias da nossa aprendizagem e 
continuamos a utilizá-lo por toda a vida. Dessa forma, não precisamos aprender todos 
os dias aquilo que já nos parece óbvio, como a existência da gravidade, que toda ação 
tem uma reação, que o corpo tende ao equilíbrio, entre outros saberes acumulados. 
Segundo Bock, Furtado e Teixeira (2001, p. 15), podemos definir o senso comum 
como “um domínio da vida que pode ser entendido como vida por excelência: é a vida 
do cotidiano. É no cotidiano que tudo flui, que as coisas acontecem, que nos sentimos 
3 
 
vivos, que sentimos a realidade”. É por esse motivo que ele se liga a outros 
conhecimentos mais especializados, reduzindo-os a teorias simplificadas, que 
produzem a nossa visão de mundo. 
Todavia, a nossa intenção aqui é utilizar o nosso conhecimento prévio para 
compreender o conhecimento científico produzido pela psicologia e para isso, 
precisamos abstrair da realidade, desse conhecimento aparentemente óbvio, para 
construirmos o nosso saber científico sobre a realidade à luz das teorias psicológicas. 
Para tal, precisamos buscar conhecer o cerne do pensamento psicológico, o seu 
embrião, o nascedouro do pensamento racional, que buscou compreender a nossa 
espécie. 
Embora a Psicologia só tenha ganhado o status de ciência em 1875, com Wilhelm 
Wundt (1832-1926), que ao criar o primeiro Laboratório de Experimentos em 
Psicofisiologia, em Leipzig, na Alemanha, a base do conhecimento psicológico é 
bastante longa e nos leva à busca do nascedouro da tentativa de compreender o seu 
objeto de estudo, o homem. 
De acordo com Bock, Furtado e Teixeira (2001, p. 25), o feito de Wundt representou 
um marco histórico, “que significou o desligamento das ideias psicológicas de ideias 
abstratas e espiritualistas, que defendiam a existência de uma alma nos homens, a 
qual seria a sede da vida psíquica”. Quais seriam essas ideias abstratas e onde elas 
surgiram? 
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Grupo de pesquisa de Wundt no laboratótio, 1980. 
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A busca de compreender e descrever o universo e a existência humana surgiu na 
filosofia. É a partir da filosofia que o pensamento passa a ser racional e se afasta do 
pensamento mítico. Dessa forma, é na filosofia que nascem as primeiras tentativas de 
compreensão do homem e são os filósofos antigos os primeiros pensadores que 
abordarão esse tema tão complexo, que é o homem e sua natureza. 
Por filósofos antigos, entendemos os pensadores desde o período pré-socrático, ou 
seja, antes de Sócrates, mas é a partir de Sócrates que o homem é trazido para o 
centro das preocupações racionais e é percebido como capaz de produzir 
conhecimentos. Até então, essa capacidade era relacionada à alma humana, que se 
diferenciava do corpo, mas estava intimamente ligada a ele, lhe permitindo a 
compreensão das coisas. A importância de Sócrates, Platão e Aristóteles para o 
desenvolvimento do pensamento psicológico se dá por conta disso, por causa dessa 
preocupação em entender o homem. Vamos conhecer o pensamento de cada um 
deles? 
Sócrates (469-399 a.C.) – preocupou-se com o limite que separa o homem dos 
demais animais e estabeleceu a razão como a principal característica humana. Para 
ele, é por meio da razão que o homem consegue subjugar os seus instintos, que 
seriam a origem da irracionalidade. É como se disséssemos que ao sucumbir aos 
instintos, o homem se afasta da racionalidade e se iguala aos demais animas, que 
são irracionais. Você já ouviu dizer que um homem com grande fúria, perdidamente 
apaixonado ou bêbado é irracional ou que se comporta como um animal (irracional)? 
Pois bem, esse pensamento do cotidiano parece ter encontrado sua base racional e 
filosófica, não é mesmo? 
 
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Estátua de Sócrates na biblioteca da Faculdade Trinity. 
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Retornemos a Sócrates. Ao postular a razão como algo exclusivamente humano, 
como uma essência do homem, Sócrates possibilita que, posteriormente, a psicologia 
percorra esse caminho, com as chamadas teorias da consciência, que encontra as 
suas bases nesse pensamento. 
Discípulo de Sócrates, Platão (427-347 a.C.), buscou definir um lugar no corpo para 
a razão e determinou que esse lugar seria a cabeça, onde a alma do homem é 
encontrada. Entretanto, para ele, a alma seria separada do corpo e, sendo assim, a 
ligação entre corpo e alma ocorreria por meio da medula. A medula seria, portanto, o 
elemento de ligação entre o corpo material e a alma imortal. Dessa forma, segundo o 
pensamento platônico, ao morrer, o corpo fenece, mas a alma, ao se desprender do 
corpo sem vida, liberta-se para ocupar outro corpo. Você percebe a similaridade entre 
esse pensamento e o pensamento religioso? Ambos afirmam que a alma é imortal, 
podendo, assim, se desprender do corpo após a morte. Além disso, você consegue 
visualizar a base do que compreendemos como racionalidade? Costumamos definir o 
homem racional como aquele que utiliza a cabeça, não é mesmo? Então, se 
pensarmos bem, o que estamos dizendo é que a racionalidade se encontra na cabeça 
humana, assim como pensava Platão. 
 
 
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Platão à esquerda e Aristóteles à 
direita na escola de Atenas. 
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A essa altura, não é difícil imaginar que Aristóteles (384-322 a.C.), um dos 
pensadores mais importantes da história da filosofia e considerado o verdadeiro pai 
da psicologia, tenha sido discípulo de Platão, não é mesmo? Aristóteles acreditava 
que corpo e alma são indissociáveis e que a psyché (ou alma) seria o princípio ativo 
da vida. Dessa forma, não somente o homem, mas tudo aquilo que cresce, se alimenta 
e se reproduz, possui alma. Para ele: 
Os vegetais teriam a alma vegetativa, que se define pela funçãode 
alimentação e reprodução. Os animais teriam essa alma e a alma 
sensitiva, que tem a função de percepção e movimento. E o homem 
teria os dois níveis anteriores e a alma racional, que tem a função 
pensante (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2001, p. 33). 
 
Esse filósofo traz uma grande contribuição aos estudos do psiquismo humano, com a 
obra Da Anima, na qual sistematizou em seu estudo as diferenças entre a razão, a 
percepção e as sensações. Esse estudo de Aristóteles pode ser considerado o 
primeiro tratado em Psicologia. Você é capaz de associar os pensamentos da teoria 
aristotélica a algum tipo de pensamento atual? Pense bem, se a alma é mortal e entre 
ela e o corpo há uma relação de pertencimento, temos aí a ideia de unidade, de 
integralidade. Mas além disso, se tudo que possui vida, possui alma, então, tanto os 
outros animais quanto as plantas podem ser percebidos pelo princípio da 
integralidade, da inteireza e, por conseguinte, não são em sua essência tão diferentes 
assim do homem. 
Entretanto, ainda temos marcadamente uma diferença fundante e fundamental entre 
o homem, o sujeito racional, e os demais animais (irracionais) e as plantas, que vêm 
a ser a racionalidade humana. Há a necessidade de pensarmos, no entanto, na 
responsabilidade que essa equiparação e essa diferenciação nos traz, pois, sendo o 
homem o único possuidor da psyché (ou alma) a também possuir a racionalidade, não 
recai sobre ele a responsabilidade do cuidado e da preservação dos demais humanos, 
animais e plantas? Pensemos nisso! 
Durante a expansão do Império Romano, que dominou a Grécia, parte do Oriente 
Médio e da Europa, o Cristianismo surgiu e se consolidou como uma força religiosa e 
política dominante. O seu poder era tão grande nessa época, que mesmo com a 
desordem econômica e a devastação dos territórios, oriundas das invasões bárbaras 
7 
 
em 400 d.C, o Cristianismo não somente sobrevive, como também se fortalece e se 
torna a principal religião da Idade Média, ou Idade das Trevas, como preferem alguns 
historiadores, por considerarem que durante esse período houve pouco 
desenvolvimento cultural, científico e técnico, já que a Igreja Católica controlava a 
cultura e impedia qualquer tipo de avanço, seja científico ou técnico, ao depositar na 
fé o único caminho a ser seguido e, como você já deve ter imaginado, se colocava 
como mediadora divina e defensora da fé. 
Todavia, na atualidade, o termo Idade das Trevas caiu em desuso, pois se considera 
que seja incorreto e preconceituoso, por desqualificar o desenvolvimento cultural, 
científico e artístico da era medieval. Há de se considerar, no entanto, que embora as 
Universidades Medievais tenham sido importantes e férteis centros de produção de 
conhecimentos, debates e reflexões, poucos tinham acesso a elas e, portanto, ao que 
elas produziam. 
É por esse motivo que para falarmos do desenvolvimento do pensamento psicológico 
nessa época, precisamos relacioná-lo ao pensamento e saber religioso, já que, como 
vimos, a Igreja Católica exercia um monopólio sobre o conhecimento e, por 
consequência, o estudo do psiquismo. 
Precisamos, então, conhecer dois grandes filósofos que representam o conhecimento 
desse período: Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. 
Santo Agostinho (354-430) – viveu no apogeu do domínio cristão. Retoma Platão ao 
considerar o dualismo corpo e alma. Para esse filósofo, a alma não apenas sediava a 
razão, mas também era o elo entre Deus e o homem, sendo, então, imortal e a prova 
da manifestação divina no homem. Dessa forma, havia uma preocupação em 
compreender a alma, uma vez que ela sediava o pensamento. 
Representação de Santo Agostinho. 
8 
 
Já São Tomás de Aquino (1225-1274) – viveu no período que precedeu o declínio 
do poder da Igreja Católica, o surgimento do Protestantismo, a transição para o 
capitalismo e as Revoluções Francesa e Industrial, que ocorreu na Inglaterra. Você 
percebe uma linearidade nessa sucessão de acontecimentos? Veja que o declínio da 
Igreja foi anterior à consolidação do capitalismo e às revoluções, mas que há uma 
relação entre esses acontecimentos. Sendo assim, considerando esse cenário, é fácil 
considerarmos a existência de questionamentos dirigidos à igreja e aos 
conhecimentos que ela produzia, pois estamos falando da existência de crises 
econômicas, políticas e sociais, campos em que a igreja atuava fortemente e que 
tiveram o seu nascedouro nesse período. Os pensamentos dissidentes em relação à 
Igreja se solidificaram em períodos posteriores, mas já existiam nesse período. 
 
Para resgatar a confiança na igreja, era preciso buscar e estabelecer novas 
justificativas para a relação divina com o homem e assegurar o poder religioso. Ao 
revisitar Aristóteles, São Tomás de Aquino encontrou a distinção entre a essência e 
a existência. Contudo, enquanto o filósofo grego considerava que, em sua essência, 
o homem buscava alcançar a perfeição por meio da existência, São Tomás de Aquino, 
ao introduzir nesse pensamento o viés religioso, postulou que a reunião igualitária 
entre essência e existência, somente é possível por intermédio de Deus. Assim sendo, 
o homem, ao buscar a perfeição, estaria buscando a Deus. A busca da perfeição é, 
essencialmente, a busca de Deus. 
Você percebeu que esse filósofo consegue justificar racionalmente os dogmas da 
Igreja e com isso lhe garante o domínio do estudo do pensamento, do psiquismo? 
São Tomás de Aquino. C
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Ainda não está convencido? Pois bem, Aquino assegurou que a verdadeira produtora 
do conhecimento a respeito do psiquismo é a Igreja, ao separar a fé da razão, Filosofia 
da Teologia. Para ele, a Filosofia deve se ocupar da razão ou das coisas da natureza, 
enquanto que a Teologia deve se ocupar do sobrenatural ou da fé. Ao estudar o 
sobrenatural e a fé divina, o filósofo postulou que alguns conhecimentos somente 
podem ser alcançados pela revelação divina e sendo o homem a mais perfeita criação 
divina, diferenciando-se dos outros animais por meio da racionalidade, deve buscar a 
perfeição em Deus, pois somente poderá alcança-la por intermédio dele. Dessa forma, 
as verdades da razão são aquelas alcançadas pela racionalidade humana, enquanto 
que as verdades reveladas são aquelas obtidas por intermédio de Deus. 
Pouco tempo após a morte de Aquino, no fim do período Patrístico, por meio dos 
crescentes e constantes questionamentos dos seus dogmas, oriundos da Reforma 
Protestante, a Igreja Católica perde o monopólio da busca de compreensão da 
existência humana e cede lugar a novas formas de pensamento, que provoca uma 
nova forma de conceber a ciência e o homem, iniciando-se, assim, um novo período 
do pensamento filosófico, que conhecemos hoje como ciência moderna. 
É durante esse período que a razão, a experiência e a preocupação com a precisão 
irão se contrapor à fé. Em vez de se preocuparem com a relação entre o homem e 
Deus, as ciências irão se preocupar com o homem e a natureza. Formulações 
teóricas, experimentos e pesquisas marcam esse período. Galileu Galilei (1564-
1642), físico, matemático, astrônomo e filósofo italiano e Isaac Newton (1642-1727), 
físico e matemático, estudaram fenômenos da natureza. Enquanto Galileu estudou a 
queda dos objetos em famosos ensaios na Torre de Pisa, Newton estudou o 
movimento dos objetos na terra e no espaço. Outro exemplo é o filósofo e matemático 
René Descartes 
(1596-1650), que 
realizou análises das 
leis do movimento, 
tanto da natureza 
quanto dos homens. 
Galileu Galilei Isaac Newton René Descartes 
10 
 
Devemos aprofundar o nosso conhecimento sobre Descartes. Você certamente já 
ouviu falar no “pensamento, plano ou dualismo cartesiano”, não é mesmo? Aqui, nóstemos a oportunidade de aprofundar o nosso conhecimento sobre o que vem a ser o 
dualismo cartesiano. 
Muitos consideram que Descartes seja o verdadeiro pai da psicologia moderna, pois 
foi ele o primeiro a fazer uma clara distinção entre corpo e mente, que, como vimos, é 
um questionamento que causava inquietude nos filósofos desde a antiguidade. O 
pensamento cartesiano propõe a cisão entre corpo e mente, sendo a mente composta 
por alma e espírito. Entretanto, mesmo considerando essa separação entre a mente 
(alma e espírito) e o corpo, para ele, esses elementos interagem, de modo que a 
mente pode interferir no corpo. 
Esse pensamento contribuiu sobremaneira para o desenvolvimento da ciência, pois 
ao postular a separação entre o corpo e a mente (alma e espírito), o corpo deixa de 
ser sagrado, sendo possível, então, estudar o corpo humano morto. Consegue 
enxergar a importância de Descartes para as ciências atuais, as ditas ciências naturais 
ou sociais? Tanto a medicina como a neurologia, psicologia e as demais áreas 
consideradas humanas, como o Direito, se valem do pensamento dele em seus 
métodos de estudo. Por exemplo, quando você pensa em perícia criminal, você 
associa essa área de conhecimento com o estudo do corpo humano, vivo ou morto? 
Possivelmente você associa a aspectos da medicina legal em conjunto com técnicas 
da psicologia forense ou jurídica. Muitas dessas análises que possibilitarão desvendar 
um crime são realizadas por meio de perícia no corpo morto, que se ainda fosse 
considerado sagrado, não poderia acontecer. 
No âmbito do desenvolvimento do pensamento científico, passamos pelo 
fortalecimento do mercantilismo, o surgimento e fortalecimento do capitalismo, que 
juntamente com a criação da máquina provocará fortes mudanças sociais, como a 
com a Revolução Industrial. Essas mudanças sócio-econômico-culturais influenciarão 
os estudos acerca do homem, que passaram a exigir métodos, medidas e 
instrumentos de controle mais rigorosos, com a finalidade de se alcançar mais 
precisão no estudo do funcionamento da mente. 
 
11 
 
Diante do que estudamos até aqui, é possível compreendermos que as mudanças 
ocorridas no modo de buscar compreender o homem, o espaço em que ele habita, o 
próprio universo e o seu modo de funcionamento criaram novos questionamentos, 
formulações teóricas, estudos e experimentos que buscaram e buscam responder a 
esses questionamentos, considerando-se que umas das leis da ciência é a 
replicabilidade, ou seja, a possibilidade de se chegar a um mesmo resultado ao se 
repetir um experimento. Essa ideia se difere do pensamento dogmático, pois um 
estudo considerado conclusivo hoje poderá ser questionado, refeito, creditado ou 
descreditado. Dessa forma, a dúvida se encontra no cerne da ciência; mas a dúvida 
já fazia parte do pensamento filosófico grego, exemplo disso é o fato de atribuir-se a 
Sócrates a celebre frase “só sei que nada sei”. Em Descartes, percebemos a dúvida 
sistemática como método de investigação, no qual o filósofo tudo põe em dúvida, até 
mesmo a própria existência, se dando conta do cogito, “Cogito, ergo sum”. Você 
certamente já ouviu a frase “penso, logo existo” ou “penso, portanto, sou”. 
A psicologia, segundo Bock, Furtado e Teixeira (2005, p. 43), nasce estudando a alma, 
com os grandes filósofos, como vimos, mas passa a ser uma ciência “sem alma”, 
considerando-se que tem o seu conhecimento para ser produzido em laboratórios, por 
meio de experimentos de observação e medição. 
Vimos que é em Wilhelm Wundt (1832-1926) que surge a Psicologia Científica. Em 
seu laboratório na Universidade de Leipzig, na Alemanha, realizou experimentos na 
área de Psicofisiologia e desenvolveu a concepção do paralelismo psicofísico. 
Segundo essa concepção, os fenômenos mentais possuem uma correspondência 
com os fenômenos orgânicos. Exemplo: uma percepção sensorial, como a picada de 
uma agulha ou abelha, tem uma correspondência na mente do sujeito picado. 
Para investigar a mente do sujeito, Wundt criou o método que denominou de 
introspeccionismo ou introspecção. No método introspectivo, o pesquisador pede a 
um sujeito treinado para a auto-observação, que lhe descreva os caminhos 
percorridos em seu interior após uma estimulação sensorial, como a picada de uma 
abelha ou agulha. Por introspecção, consideramos o ato de se autoperceber, voltar-
se para si, não por medo, vergonha, culpa ou tristeza, mas para buscar compreender 
a si mesmo. 
12 
 
Podemos dizer que a Alemanha é o berço da Psicologia científica, mas foi nos Estados 
Unidos da América que ela encontrou um campo fértil, por assim dizer, para um rápido 
crescimento, pois foi ali que surgiram as três primeiras escolas ou abordagens da 
Psicologia: o Estruturalismo, o Funcionalismo, e o Associacionismo, que deram 
origem às mais variadas teorias psicológicas que compreendemos atualmente. 
O funcionalismo teve como principal pensador de William James (1842-1910). É 
considerada a primeira teoria psicológica genuinamente americana. Na época, o país, 
EUA, alcançou grande avanço econômico e se manteve à frente do capitalismo. 
Dessa forma, o meio social e científico passou a exigir atitudes mais pragmáticas dos 
seus pensadores e cientistas. 
Dessa forma, ao escolher a consciência como foco de análise, por considerar que o 
homem a utiliza no seu processo de adaptação ao meio, o funcionalismo de W. James 
passou a se preocupar com a função da mente, ou seja, busca responder o que fazem 
os homens e o porquê o fazem. Assim sendo, essa abordagem considera que a 
psicologia é uma ciência biológica, que deve estudar as funções da mente, 
considerando-se a adaptação do sujeito ao meio, em função das interações que 
estabelece com o ambiente. Dessa forma, o psiquismo, ou mente, é considerado 
como um acúmulo de funções e processos que conduzem a vivências, às experiências 
práticas. 
Assim como o Funcionalismo, o Estruturalismo de Edward Titchener (1867-1927) se 
preocupou em compreender o mesmo fenômeno, a consciência. Entretanto, 
diferentemente da outra abordagem, o Estruturalismo define a psicologia como uma 
ciência que deve estudar a consciência ou a mente, considerando-se a sua estrutura, 
isto é, os seus aspectos estruturais, os estados elementares da consciência como 
estruturas do sistema nervoso central. Dessa forma, a mente é compreendida nessa 
abordagem como sendo a soma de todos os processos mentais. Para esses 
pensadores, a Psicologia teria a função de compreender esses processos e o modo 
como a mente é estruturada no sistema nervoso central. 
Foi Wundt que inaugurou essa escola, mas foi Titchner que utilizou o termo pela 
primeira vez, em oposição ao Funcionalismo. Por ser seu seguidor, Titchner manteve 
13 
 
a tradição de Wundt e utilizou o mesmo método de observação, o introspeccionismo, 
ou introspecção. Entretanto, o seu método de estudo era mais amplo, pois ele 
considerava que a descrição introspectiva tendia a ser mais uma análise do que uma 
descrição e, por conta disso, passou a buscar uma descrição isenta de viés, produzida 
por meio de experimentos em laboratório. Questionava-se sobre o quê, como e o 
porquê dos processos mentais. 
O principal pensador do Associacionismo foi Edward L. Thorndike (1874-1949), 
formulador da primeira teoria da aprendizagem da Psicologia. O termo 
associacionismo surge da concepção de que a aprendizagem s se origina a partir da 
associação de ideias, partindo-se das mais simples às mais complexas. Dessa forma, 
para aprender um conteúdo complexo, primeiramente o sujeito necessitará apreender 
conceitos mais simples, que poderão ser associados àquele conteúdo, lhe permitindo 
compreendê-lo. 
Thorndike estabeleceu a Lei do Efeito, que contribuiu para a Psicologia 
Comportamental. De acordo com essa teoria, todo o comportamento de um organismo 
vivo tende a se repetir se recompensado. Entretanto, se o efeito forum castigo esse 
comportamento tenderá a não ser repetido. Segundo essa Lei, o organismo irá 
associar essas situações, com efeitos recompensadores e castigadores, com outras 
situações semelhantes. Ao se apropriar desse conhecimento, a Psicologia 
Comportamental definirá que o reforço (positivo e negativo), que ocorre quando a 
consequência ou efeito do comportamento é agradável e a punição (positiva ou 
negativa), que ocorre quando a consequência ou efeito do comportamento é 
desagradável para o sujeito que emitiu esses comportamentos. 
Essas abordagens teóricas serviram de base para a formulação das três principais 
teorias da atualidade: a Psicanálise; o Behaviorismo (ou Psicologia Comportamental, 
ou Experimental) e a Gestalt (ou Psicologia da Forma, ou da boa Forma). 
Como já temos conhecimento, segundo Bock, Furtado e Teixeira (2005), mesmo que 
a Psicologia tenha surgido em subordinação à Filosofia, a partir de Wundt, no século 
XIX, ela passa a ter um caráter científico e se liga às especialidades da Medicina, que 
14 
 
assumira antes da Psicologia, como critério rigoroso de construção do conhecimento, 
o método de investigação das ciências naturais. 
Já no século XX, essa Psicologia científica que se instituiu de três escolas, o 
Funcionalismo, o Estruturalismo e o Associacionismo, foi substituída por novas 
abordagens teóricas: a Psicanálise, o Behaviorismo ou Teoria (S-R) (S (estímulo) ⇒ 
R (resposta)) e a Gestalt. 
Você provavelmente já ouviu falar de Sigmund Freud 
(1856-1939), o criador da Psicanálise. Freud foi um 
médico austríaco que por meio de sua prática médica 
resgatou à Psicologia a importância da afetividade e 
definiu o inconsciente como objeto de estudo da 
ciência, rompendo com a tradição da Psicologia, 
enquanto ciência da consciência e da razão. 
O estudo do psiquismo ocorre por meio da análise de 
sonhos, fantasias, esquecimentos ou atos falhos, 
bem como por meio do entendimento dos impulsos e 
motivos interiores, muitos deles de origem inconsciente. 
De acordo com Bock, Furtado e Teixeira (2005), utilizamos o termo psicanálise para 
nos referirmos a uma teoria, a um método de investigação e a uma prática profissional. 
O método de pesquisa mais conhecido da psicanálise é o método catártico e a 
investigação se caracteriza por meio do método interpretativo. 
Primeira Tópica Freudiana foi postulada com a descoberta do inconsciente. Ela é 
composta por três instâncias do aparelho psíquico: Inconsciente, Consciente e Pré-
consciente. Posteriormente, ao avançar em seus estudos e investigações, Freud 
reformulou e substituiu essa tópica pela Segunda Tópica Freudiana, aperfeiçoada a 
partir da noção de ID, Ego e Superego. 
As ideias de Thorndike e a visão funcionalista exerceram forte influência sobre o 
Behaviorismo, que nasceu com John Watson (1878-1958). A partir dos estudos de 
Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936), acerca de estímulo-reflexo, Watson estabeleceu 
Sigmund Freud 
15 
 
o comportamento (behavior em inglês) como o objeto de estudo da Psicologia, por 
considerá-lo mensurável e mais concreto, uma vez que é observável. 
Watson contribuiu para a análise do comportamento respondente, mas foi Burrhus 
Frederic Skinner (1904-1990) o principal teórico da Análise do Comportamento e 
teórico do comportamento operante e das noções de reforçamento e do controle dos 
estímulos. 
A psicologia da forma, ou da boa forma, também conhecida como Gestalt, tem como 
seus principais teóricos: Max Wertheimer (1880-1943), Wolfgang Köhker (1887-
1967) e Kurt Koffka (1886-1940). Essa abordagem é a mais ligada à filosofia, pois 
elegeu como seu objeto de estudo, os processos perceptivos, que envolvem a 
sensação e a percepção. 
Para os estudiosos da Gestalt, ou gestaltistas, o comportamento humano deve ser 
estudado considerando-se os aspectos globais que cercam o homem. Para eles, as 
ações humanas, por meio dos estímulos ambientais ou do ambiente, são influenciadas 
pela forma como o sujeito do comportamento percebe esses estímulos, sendo que, 
essa percepção, é por sua vez, influenciada por aspectos socioculturais, isto é, 
advindos da cultura e da historicidade social. 
Também preocupada com a interação do organismo com 
o meio e a aprendizagem decorrente dessa interação, a 
Teoria Cognitiva de Jean Piaget (1896-1980) merece 
destaque, pois ressalta a estrutura e o desenvolvimento 
dos processos de pensamento e do conhecimento 
humano. A grande preocupação dos cognitivistas é a 
compreensão do modo como o ser humano pensa. 
Para Piaget, a interação é o eixo central da análise. 
Piaget considera que a interação resulta em dois 
processos simultâneos: a organização interna e a 
adaptação ao meio, que ocorrem por meio da 
Assimilação e Acomodação, os esquemas de Jean Piaget 
16 
 
assimilação vão se modificando e configurando estágios de desenvolvimento, que 
tendem ao equilíbrio, ou à Equilibração. 
Assim sendo, considera-se que há uma tendência de equilíbrio entre os processos de 
assimilação e acomodação, o que permite explicar não somente como conhecemos o 
mundo num dado momento, mas também como esse conhecimento se modifica. Por 
assimilação, compreendemos o que ocorre da experiência para a mente; a 
acomodação é o processo inverso, ou seja, da mente para a experiência; já a 
equilibração se caracteriza por estados de equilíbrio, de adaptação, cada vez mais 
estáveis, conforme segue: 
 
 
A essa altura, você já deve ter percebido que a Psicologia é na verdade uma área da 
ciência formada por várias abordagens. Logo, podemos considerar a existência de 
Psicologias, ou variadas teorias que buscam compreender o psiquismo humano. 
 
De acordo com Lane (2006, p. 1): 
Sem entrarmos na análise das diferentes teorias psicológicas, 
podemos dizer que a Psicologia é a ciência que estuda o 
comportamento, principalmente, do ser humano. As divergências 
teóricas se refletem no que consideram "comportamento", porém para 
Assimilação Acomodação
Equilibração 
Psicologias?! 
Alguns autores e estudiosos costumam 
utilizar o termo “psicologias” para distinguir 
as diversas abordagens teóricas e práticas 
existentes na psicologia. 
17 
 
nós bastaria dizer que é toda e qualquer ação, seja a reflexa (no limiar 
entre a psicologia e a fisiologia), sejam os comportamentos 
considerados conscientes que envolvem experiências, 
conhecimentos, pensamentos e ações intencionais, e, num plano não 
observável diretamente, o inconsciente. 
 
Dessa forma, ao buscarmos definir a Psicologia, devemos considerar que, embora 
existam várias teorias psicológicas, podemos compreender que todas elas, de uma 
maneira geral e não reducionista, se ocupam do comportamento humano, nos seus 
mais variados aspectos, sejam conscientes, inconscientes, no campo da cognição e 
pensamento ou da percepção. 
Estamos finalizando o nosso módulo e, neste momento, podemos concluir algumas 
reflexões realizadas ao longo do nosso conteúdo. 
Pudemos compreender que a história da Psicologia percorreu um longo processo 
histórico, de tentativas de compreender o homem. Esse processo surgiu com os 
filósofos antigos, os gregos, que se ocuparam da razão, passou pela fusão com o 
pensamento religioso, na Idade Média, pelos pensadores da ciência moderna, até 
chegar em Wundt, considerado o pai da Psicologia. 
Os estudos de Wundt influenciaram novos estudos, que ocorreram nos Estados 
Unidos da América e deram início às três primeiras escolas da Psicologia científica: o 
Estruturalismo, o Funcionalismo, e o Associacionismo, que, por sua vez, serviram de 
base para a formulação das três principais teorias da atualidade: a Psicanálise; o 
Behaviorismo e a Gestalt, também merecendo destaque a teoria Cognitiva. 
Até a próxima! 
1. Conheça um pouco mais sobre os filósofos que contribuíram para a ciência 
psicológica, a partir do vídeo “Sócrates, Platão, Aristóteles, Descartes e Rousseau”. 
O filme aborda asbases do pensamento de Sócrates, Platão, Aristóteles, Descartes 
e Rousseau; este último, um filósofo político. Você poderá assisti-lo acessando o 
seguinte link: <https://www.youtube.com/watch?v=b6dCnMwmB0A>. Acesso em: 01 
dez. 2017. 
18 
 
2. Amplie os seus conhecimentos sobre a história da Psicologia no Brasil, assistindo 
ao vídeo “Psicologia - 50 Anos de Profissão no Brasil”. O vídeo retrata a história da 
psicologia no Brasil, considerando a própria construção do Brasil e do seu povo. Você 
poderá assisti-lo acessando o seguinte link: 
<https://www.youtube.com/watch?v=82shonzH99A>. Acesso em: 01 dez. 2017. 
3. Para que possamos refletir sobre a teoria psicanalítica, sugiro o vídeo “Café 
Filosófico: Freud e a Psicanálise - Ney Branco”. No vídeo, o psicanalista e filósofo Ney 
Branco discute sobre a Psicanálise e sobre Freud, sua vida, seus estudos e sua 
importância para as mais variadas disciplinas psicológicas que se desenvolveram nos 
séculos XX e XXI, colocando a teoria psicanalítica em uma relação paradoxal com a 
ciência. Você poderá assisti-lo acessando o seguinte link: 
<https://www.youtube.com/watch?v=KDW-UqTwmoY>. Acesso em: 01 dez. 2017. 
 
Amplie os seus conhecimentos sobre o conceito de 
Psicologia, as abordagens e as áreas de autuação da 
ciência psicológica com a leitura do capítulo a seguir, 
disponível na Biblioteca Virtual do UNISAL. MORRIS, 
Charles G.; MAISTO, Albert A. A ciência da psicologia: o 
que é psicologia. In: ______. Introdução à psicologia. 
São Paulo: Prentice Hall, 2004. p. 1-8. 
 
Conheça um pouco mais sobre o crescimento da 
psicologia, sua definição como ciência da mente e 
redefinição como área de estudo do comportamento, a 
revolução cognitiva e os novos direcionamentos do 
pensamento psicológico, a partir do estudo do seguinte 
capítulo disponível na Biblioteca Virtual do UNISAL. 
MORRIS, Charles G.; MAISTO, Albert A. A ciência da 
psicologia: o crescimento da psicologia. In: ______. 
Introdução à psicologia. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 
p. 9-16. 
 
19 
 
ARANHA, Maria Lúcia. Filosofando: introdução à filosofia. 4. ed. São Paulo: 
Moderna, 2009. 
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. 
Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 
2005. 
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2015. 
CONTIM, Gilberto. Fundamentos de filosofia: história e grandes temas. 17. ed. São 
Paulo: Saraiva, 2013. 
______. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. 13. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2001. 
LANE, Silvia Tatiana Maurer. O que é Psicologia Social. 22. ed. São Paulo: 
Brasiliense, 2006. 
RUBANO, Denize Rosana; MOROZ, Melania. O conhecimento como ato da 
iluminação divina: Santo Agostinho. In: ANDERY, Maria Amália Pie Abid et al. Para 
compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 4. ed. Rio de Janeiro: Espaço e 
tempo, 1988. 
______. Razão como apoio à verdade de fé: Santo Tomás de Aquino. In: ANDERY, 
Maria Amália Pie Abid et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 
4. ed. Rio de Janeiro: Espaço e tempo, 1988.

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