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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
 GESTÃO DE SERVIÇOS JURÍDICOS NOTARIAIS E DE REGISTO
FERNANDA KARINE BORGES FERREIRA
VIOLÊNCIA MIDIÁTICA E SUA INFLUÊNCIA SOBRE O AUMENTO DO FEMINICÍDIO
Goiânia
2021
FERNANDA KARINE BORGES FERREIRA
VIOLÊNCIA MIDIÁTICA E SUA INFLUÊNCIA SOBRE O AUMENTO DO FEMINICÍDIO
Goiânia
2021
Fernanda Karine Borges Ferreira
VIOLÊNCIA MIDIÁTICA E SUA INFLUÊNCIA SOBRE O AUMENTO DO FEMINICÍDIO
Artigo Científico apresentado ao Curso de Direito da Universidade Salgado de Oliveira como parte dos requisitos para conclusão do curso.
Aprovada em 17 de junho de 2016.
Banca Examinadora:
___________________________________________________________________
Cristina – 
Examinadora – UNIVERSO
___________________________________________________________________
Débora Cristina Xavier Lopes – 
Professora Orientadora
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................1
1 SENSACIONALISMO TELEVISIVO.........................................................................3
1.1Origem da TV e sua evolução......................................................................3
1.2 Sensacionalismo nos Telejornais..............................................................3
1.3 Relação Violência, Audiência e Formação do Pensamento Social.........4
2 INVIOLABILIDADE DE PRINCIPIOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS................................................................................................................5
3 CONCESSÕES PÚBLICAS DE TV..........................................................................6
CONCLUSÃO..............................................................................................................7
REFERÊNCIAS............................................................................................................8
VIOLÊNCIA MIDIÁTICA: DO SENSACIONALISMO TELEVISIVO À CONDENAÇÃO EM PROL DA AUDIÊNCIA
Alexandre Borges Ferreira ¹
Orientadora: Débora Cristina Xavier Lopes ²
RESUMO
O contexto sensacionalista adotado pelo telejornalismo brasileiro acabou se mostrando, uma importante medida estratégica de mercado para as organizações privadas que exploram indústria midiática, na eminência de atrair alcançar metas de audiência, para isso apostando na transformação da noticia em produto, colocando-a envolta em um grande espetáculo narrativo. Todavia, a produção de uma noticia construída a partir de fatos violentos, tem se estabilizado como uma importante ferramenta de mercado capitalista. Frente a ineficiência da mão Estatal enquanto responsável por dirimir conflitos, viabilizou-se então o surgimento de outros mecanismos, como os telejornais sensacionalistas. O presente estudo visa estabelecer uma análise minuciosa acerca do conteúdo, forma e estilo do Sensacionalismo Televisivo que apresenta a noticia de violência, o crime e as mazelas vividas pela sociedade brasileira, valendo-se de imagens e linguagem especificas de um grande espetáculo.
ABSTRACT
The sensationalist context adopted by the Brazilian television news turned out to be an important strategic measure market to private organizations operating media industry , on the verge of attracting reach audience targets for that betting on the transformation of the news product , placing it wrapped in a great narrative spectacle. However, the production of a news constructed from violent events has stabilized capitalist market as an important tool. Facing State Hand inefficiency as responsible for settling conflicts , then - enabled the emergence of other mechanisms , such as sensationalist news. This study aims to establish a thorough analysis of the content , form and style Television Sensationalism presenting the news of violence , crime and the wounds experienced by Brazilian society , drawing on images and specific language of a great show .
Palavras-chave: Sensacionalismo, Violência, Audiência, Mídia Televisiva
INTRODUÇÃO
A partir do Estudo pragmático acerca do Telejornalismo moderno, denota-se que o maior desafio da comunicação advém da dificuldade em se preservar a autenticidade da vocação jornalística, logo falamos aqui em, garantir em suma o direito à liberdade de expressão e informação espelhada na verdade e objetividade, almejando esclarecer e oferecer atributos pontuais que contribua na formação social do individuo. Infere-se neste contexto, a possibilidade de se notar em grandes veículos de comunicação, a presença de um Telejornalismo tido como sério, mas que não está desconexo de características Sensacionalistas, contudo, nota-se que os Telejornais Sensacionalistas que exploram a violência, de linguagem apelativa, apresentam forma que se distingue do jornalismo comum, formatando no ápice de sua cadeia, uma sociedade reacionária.
Partindo da premissa de que compomos uma sociedade de consumo, que se apega a soluções tidas como fáceis, visualizamos então uma mídia que objetiva explorar esse desejo que a sociedade civil tem de acabar com os indicadores de violência. Cria-se a cada exibicionismo utilizado na apresentação do fato aos telespectadores um sentimento de impotência, e de um desejo que se assemelha ao “desejo de vingança”, muito mal travestido de “desejo de justiça”.
Mesmo com a alavancada sensacionalista tomando conta do Telejornal que a primórdio deveria ser informativo, estes são alvos de reprovações, por se notar a falta de princípios morais em prol do lucro. Uma vez que é comum, a incitação ao crime, segregação social e execração de suspeitos, que a luz do devido processo penal são tidos inocentes até o transito e julgado da sentença, revelando assim, uma péssima qualidade da programação da televisão brasileira. 
Cumpre mencionar, que o presente artigo, não visa reviver períodos ditatoriais, através do instituto da censura, mas busca tão somente o cumprimento do pacto firmado e amparado pela Constituição Federal, onde as empresas que alcançam concessões para explorar a TV aberta no Brasil têm com a União. 
Assim o presente trabalho delineou-se metodologicamente para a pesquisa, o método de análise bibliográfica acerca da temática e estudo detalhado de programas policiais sensacionalistas que figuram na programação televisiva brasileira.
1 DO SENSACIONALISMO TELEVISIVO
1.1 Origem da TV e sua Evolução
Denota-se que na primeira metade do século XX, o mundo testemunhou diversos acontecimentos marcantes, dentre eles duas guerras de proporções mundiais, o crescimento da industrialização e a conseqüente explosão demográfica das cidades, cenário favorável a formação da sociedade de consumo, que fez da informação também objeto Consumerista, se fazendo necessária para que um jornalismo apelativo entrasse em cena de forma contundente. 
A prática jornalística apoiada prioritariamente no apelo emotivo, imagens chocantes na cobertura de um fato, capacidade de induzimento do telespectador ao ponto de prendê-lo a fatos em sua maioria distorcidos, trazendo para si uma realidade irreal e alterada do cotidiano, denomina-se sensacionalismo. Caracterizado como sensacionalista, o jornalismo daí extraído em suma é de péssima qualidade. À vista desses argumentos, torna-se perceptível que o Sensacionalismo televisivo possui alicerces sólidos para que se propague de forma exacerbada na TV aberta brasileira.
Considerando as proporções que essa espécie de jornalismo alcançou, não se pode mais cair na vala comum de que o Sensacionalismo é só uma forma espalhafatosa de se noticiar fatos. Segundo Danilo Agrimani:
Sensacionalismo é o grau mais radical de mercantilização da informação, serve como desviante ideológico constituído de nutrientes psíquicos, extraindo do fato, da notícia, a sua carga emotiva e apelativa e a enaltece. Fabrica uma nova notícia que a partir daí passa a se vender por si mesma.
Calha relatar que a imprensa é um fruto da sociedade, esta reflete o pensamento social, ficando notório em países como o Brasil, carregado de pensamentosconservadores, especialmente no que tange a violência policial, sistema de justiça e outros temas. Fica claro assim os motivos que levam um Telejornal Sensacionalista aos patamares mais elevados de audiência, até mesmo fugindo a premissas do bom jornalismo, que são de investigação dos fatos, diversidade e apresentação de uma camada além da que ouvimos e vemos sempre.
1.2 O Telejornal Sensacionalista
Com o advento daquilo que os historiadores têm chamado de 3ª Revolução Industrial, a informação passou a ser mais acessível às diversas camadas sociais, e a grande mídia detentora das concessões públicas de TV aberta se viu diante de uma problemática, a de manter os padrões de audiência. 
O processo de jornalismo sensacionalista que já caminhava ao longo da história nas entrelinhas da televisão brasileira, passou a tomar forma, e embasado no constante caos social vivido por este país ganhou o telejornal antes informativo, dando a este característica de verdadeiro espetáculo sistêmico e orquestrado. Aquele que antes deveria ter por finalidade a informação, levando-a de forma objetiva, transformou-se em sensacionalismo, tendo agora como principal objetivo produzir sensações no telespectador de forma que à audiência seja assegurada. Tracejou-se de forma inversa a função social da TV aberta, uma vez que agora o cidadão deixa de fazer analise racional do fato e sente-se estimulado a ter reações passionais do que lhe é exposto.
Inferem-se do estudo em exposto, que a aplicabilidade do Sensacionalismo no Telejornal moderno, decorre do uso de uma série de elementares, desde o cenário, o traje do apresentador, as vinhetas, as músicas acompanhando as matérias exibidas, passando pelo uso da linguagem coloquial de forma que a grande massa se sinta representada pelo apresentador, e por fim o recurso hoje primordial para o sucesso do programa policial sensacionalista, os links ao vivo, criando sensações de “testemunha ocular dos fatos” naqueles que acompanham pressupondo a condição de um programa que leva a verdade real dos fatos, causando a quem assiste a impressão de maior “transparência” quanto ao informado. Rosa Nívea Pedroso, trás uma definição contundente acerca da temática:
O Sensacionalismo é um gênero de jornalismo, definido como um modo de produção discursivo da informação de atualidade, processado por critérios de intensificação e exagero gráfico, temático, lingüístico e semântico, contendo em si valores e elementos desproporcionais, destacados, acrescentados ou subtraídos no contexto de representação ou reprodução de realidade social.
Arrimado nessas balizas, podemos aqui afirmar que o sensacionalismo midiático aqui presenciado, faz coro a um discurso político ideológico criminal, punitivista e moralista, para isso valendo-se da imagem e honra de suspeitos de praticar conduta reprovável.
Às vistas desses argumentos, Rosa Nívea Pedroso elenca as principais características do discurso do gênero, em sua pesquisa sobre jornalismo diário.
Intensificação, exagero e heterogeneidade gráfica; ambivalência lingüístico-semântica; (...) valorização da emoção em detrimento da informação; exploração do extraordinário e do vulgar, de forma espetacular e desproporcional; adequação discursiva ao status semiótico das classes subalternas; destaques de elementos insignificantes, ambíguos, supérfluos ou sugestivos; subtração de elementos importantes e acréscimo ou inversão de palavras ou fatos; (...) iscursividade repetitiva, fechada ou centrada em si mesma, ambígua ou motivada, autoritária, despolitizadora, fragmentária, unidirecional, vertical, ambivalente, dissimulada, indefinida, substitutiva, deslizante, avaliativa; exposição do oculto mas próximo; produção discursiva sempre trágica, erótica, violenta, ridícula, insólita, grotesca ou fantástica; (...) (1983:43).
Temos da análise feita por Marcondes Filho e outros estudiosos da comunicação, que o Sensacionalismo pode ser visto tanto nos jornais tidos como sérios como o “Jornal Nacional” aos telejornais tidos como do povão, como “Brasil Urgente”, uma vez que esses partem da premissa que se deve transformar informação em notícia. Desta feita, podemos destacar que todo o processo de comunicação é sensacionalista, uma vez que este é trabalhado para que primeiramente desperte a atenção do telespectador, posteriormente cause sensações neste e por fim este receba a mensagem.
Segundo Jaime Carlos Patias, na obra O espetáculo da violência no telejornal Sensacionalista, obedece a detalhes específicos, logo, o autor retrata.
Esse programa de cunho sensacionalista é jornalístico no sentido estrito: além de ser ancorado por um jornalista, obedece ao formato básico de um telejornal, com abertura, escala chamando os principais assuntos, passagens de bloco chamando reportagens do próximo bloco, e é composto por reportagens que respeitam os moldes tradicionais de uma matéria jornalística televisiva: narração do repórter (off) + entrevistas (sonoras) + passagem do repórter (stand up).
Por derradeiro podemos afirmar ainda, que o Sensacionalismo Televisivo está diretamente correlacionado ao capitalismo da informação, ou seja, informação de aparência, uma vez que se vende aquilo que se vê. Logo o que se nota é os detentores da informação fazem verdadeiros negócios jurídicos, ao explorarem escândalos, crimes e soluções ilusórias para os problemas da sociedade. Essas características reforçam a identificação do telejornal sensacionalista com produtos de consumo, com a predominância de histórias sangue, sexo, drama e crime, uma vez que estes constituem os melhores ingredientes para se vender um produto, e nessa premissa é que se faz necessária a figura do “âncora” a fim de que este mantenha o diálogo público e telejornal.
1.3 Relação Violência, Audiência e Formação do Pensamento Social
Muito embora seja unânime o descontentamento da sociedade em relação aos indicadores de violência por ela vivido, existem alguns grupos que a exploram como fonte de lucro. Fato é que a violência tem inicio muito antes de qualquer imputação criminal, ela se dá em sua raiz pela ausência do poder público e da sociedade que por razões variadas acabam por excluir e segregar determinados grupos. Ocorre que essa extrusão finda quando o tema é criminalidade, como se nesse espaço, aqueles que estavam até então esquecidos formassem todos os malfeitores que então “acossados e abolidos”, estariam resolvidas as mazelas sociais aqui vivenciadas. 
Essa relação é muito bem analisada em estudo feito por Sérgio Adorno, que diz
Registros de mortes violentas revelam maior incidência nos bairros que compõem a periferia urbana onde são precárias as condições sociais de existência coletiva e onde a qualidade de vida é acentuadamente degradada. Há fortes evidências de que o risco de ser vítima de homicídio é significativamente superior entre aqueles que habitam áreas, regiões ou bairros com déficits sociais e de infra-estrutura urbana, como, aliás, sugerem os mapas de risco elaborados para diferentes capitais brasileiras.
Consoante o pensamento introdutório exposto acima, temos então que é a violência a grande preocupação da sociedade brasileira, que se vê diante de um amedrontamento constante, uma vez que este é um tema muito explorado pelos grandes veículos de comunicação. Sobre essa temática assinala Ana Paula Costa (2005, p.71) “a violência é o assunto predileto da mídia, espetáculo que conquista e mantém mercado a partir da fascinação mórbida da população”. Ressalta-se que a presente autora, aponta uma determinada vulgarização da violência e por conseqüente a naturalização do crime, devido à constante suplica ao modelo de sistema punitivo como forma de solução do problema.
Nesta seara temos a aplicabilidade de uma figura apresentada no subtítulo anterior, que se faz preponderante para que essa conexão violência audiência dê certo, um grande apresentador de fatos. Os “âncoras”, verdadeiros narradores de uma história bem orquestrada antes mesmo da apresentação da notícia, onde os suspeitos de cometer conduta reprovávelpelo Estado democrático de Direito são levados ao patamar de personagens, a fim de compor o enredo previamente estabelecido, fundindo informação e entretenimento para se alcançar aquilo que uma empresa privada de televisão almeja, a audiência e o conseqüente lucro. 
Sobre a figura do “âncora”, na obra Mídia e Sistema Penal no Capitalismo Tardio, Nilo Batista dispõe que 
Na televisão, os âncoras são narradores participantes dos assuntos criminais, verdadeiros atores – e atrizes – que se valem teatralmente da própria máscara para um jogo sutil de esgares e trejeitos indutores de aprovação ou reproche aos fatos e personagens noticiados. Este primeiro momento no qual uma acusação a alguém se torna pública não é absolutamente neutro nem puramente descritivo. A acusação vem servida com seus ingredientes já demarcados por um olhar moralizante e maniqueísta; o campo do mal destacado do campo do bem, anjos e demônios em sua primeira aparição inconfundíveis.
Todo o conteúdo televisivo apresentado, possui alcance jamais imaginado e a imagem tem a capacidade transmitir a ideia de verdade absoluta. Uma noticia lida em um jornal, revista, blog informativo, ou até mesmo aquilo que se ouve em uma rádio, pode ser colocada em xeque por aqueles que a recebe, mas frente as telas, diante do compromisso do “ao vivo” e elevado pela narração da cúpula do Telejornalismo “repórter e apresentador”, não há possibilidade de contestação, tudo é elevado a patamares de verdade absoluta.
Nesta Seara, temos o Telejornalismo exercendo papel preponderante sob uma sociedade, e influenciando diretamente na formação do pensamento social dos indivíduos que a compõe. Se não vejamos a explicação do professor Carlos Alberto Elbert
[...] os meios audiovisuais conquistaram um peso hegemônico na formação da consciência social e que sua influência está em condições de impor temas centrais para o poder, começando pela própria interpretação da realidade. Esses monopólios são decisivos na hora de fazer do tema criminal um negócio, e das campanhas de lei e ordem uma consciência ou uma ideologia coletiva, antecipada desestabilização do sentimento de segurança. Grande parte do arsenal político-criminal que controla nossos governos tende a acalmar as expectativas geradas pela mídia, cujo poder multiplicador deve ser tido sempre em conta. Trata-se, em conclusão, de um panorama cheio de dificuldades para o trabalho de um direito penal e de uma criminologia de conteúdo não conformista com os feitos consumados. Este é o difícil marco de atuação que nos espera no século XXI. 
No mesmo sentido Kleber Mendonça aponta que
O uso da imagem tem como objetivo na apenas denunciar os crimes o torná-los conhecido do público, mas busca promover o papel de controlar, fiscalizar o bom funcionamento da Justiça, tão falha e incompetente.
Infelizmente, o espectador ele se alimenta da punição feita através do telejornal, produzindo sensações de que agora está resolvido, e nesse sentido ao mesmo tempo em que reproduzem violência constante e sensação de insegurança, produzem também sensação de que o problema foi dissipado, o mau elemento, o marginalizado foi preso, estamos a salvo do mesmo. Desta feita, a relação consumidor/fornecedor fecha elos perfeitos, pois os potenciais de audiência foram atingidos e o telespectador sentiu-se representados no combate a criminalidade.
Uma sociedade mede-se pelo grau de cidadania dos que a compõem. O cidadão, como se vê, é constantemente modelado pela própria sociedade que, para tal, utiliza-se dos meios ao seu alcance. Dentre esses meios, a mídia exerce papel preponderante na formação social, uma vez que esta é uma importante porta de inclusão social, que alavanca a educação, respeitando sempre a cultura de cada grupo comunitário. Entretanto falta-lhe encontrar o verdadeiro sentido indutor de cidadania, ou seja, despertar no indivíduo o verdadeiro entendimento sobre bem comum, e a priorização dos valores comuns.
2 INVIOLABILIDADE DE PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS E DIREITOS INDIVIDUAIS
Na eminência de levantar um remédio eficaz para a questão violência, os canais de Comunicação exercem função relevante a ser considerada. O tema sempre foi fruto de interminável discussão ao longo dos tempos, preenchendo um contexto histórico nas mais variadas culturas e sociedade. Artistas, escritores, roteiristas, cineastas, novelistas, pintores e outros desde os primórdios, procuram se valer dos marcos humano, ligados a violência, para retratar a sua arte conforme a essência social, no entanto é na televisão que ela ganha maior abrangência, pois este cenário de violência atinge os níveis esperado de audiência.
Denota-se deste cenário de violência agora apresentado na TV, que não há qualquer preocupação acerca de moralidade quando se esta frente ao interesse comercial. Os canais de comunicação se valem desse mercado de exploração das mazelas sociais, mesmo que para isso passem a ferir garantias constitucionais.
Ora, o Estado Democrático de Direito assegura em seus alicerces, precisamente no Artigo 5º, inciso X , que a vida privada, a honra, a imagem deverão são direitos invioláveis, cabendo até mesmo ressarcimento em casos que essa inviolabilidade seja posta em xeque. Acerca desta segurança jurídica que os legisladores trás a luz de Direitos Individuais, Calos Alberto Bitar esclarece ainda
[...] os direitos da personalidade constituem direitos inatos, cabendo ao Estado apenas reconhecê-los e sancioná-los em um ou outro plano do direito positivo, dotando-o de proteção própria contra o arbítrio do poder público ou contra incursões de particulares.
Consoante o entendimento, temos que dessa inviolabilidade tanto a honra quanto a imagem, compõe o quadro de Direitos que dignificam a pessoa humana, portanto atinge a todos, conhecido por nós operadores do direito por erga omnes. Logo é dever comum respeitá-los e, por conseguinte não lesá-los.
Além das referências acima mencionadas, da qual se faz alusão a Constituição Federal de 88, encontra-se diversos diplomas legais em nosso ordenamento pátrio que também oferecem elementos balizares para nosso estudo. O código Civil traz em seu artigo 20, que salvo em casos específicos elencados no mesmo artigo, qualquer do povo poderá pedir a proibição do uso de sua imagem, se assim se sentir prejudicado no uso da mesma. 
Ainda nestes termos, conforme se verifica no artigo 41, inciso VIII, da Lei de Execução Penal, o Estado deverá assegurar ao indivíduo que pratica conduta delituosa, a devida proteção a toda e qualquer pratica Sensacionalista, que este venha a ser submetido.
Mesmo com diversos pilares sustentando de forma contundente a preservação de Direitos individuais, como imagem e honra e Princípios Constitucionais, como presunção de inocência e contraditório e Ampla Defesa, o que se nota é que empresas privadas que compõem a TV aberta brasileira, insiste em se valer do Sensacionalismo Televisivo para escarnecer a imagem de suspeitos que deverão ser levados a luz do Direito, valendo-se da presunção de inocência até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, conforme reza o devido processo legal.
Fato é que a imprensa insiste em fazer alusão à liberdade de expressão quando colocada em discussão a moralidade de sua programação. Nuno e Sousa atesta ainda que:
A liberdade de expressão consiste no direito à livre comunicação espiritual, no direito de fazer conhecer aos outros o próprio pensamento (na fórmula do art. 11° da Declaração francesa dos direitos do homem de 1989: a livre comunicação de pensamentos e opiniões). Não se trata de proteger o homem isolado, mas as relações interindividuais (‘divulgar’). Abrangem-se todas as expressões que influenciam a formação de opiniões: não só a própria opinião, de caráter mais ou menos crítico, referida ou não a aspectos de verdade, mas também a comunicação de fatos (informações).
Assegura-se deste contexto, que não que se falar em liberdade de imprensa associada a liberdade de expressão como Direito Constitucional absoluto, e nesse contexto temos Luis Gustavo GrandinettiCastanho de Carvalho esclarecendo que:
A liberdade de expressão também se limita pela proteção assegurada constitucionalmente aos direitos da personalidade, como a honra, imagem e intimidade.
Neste cenário conflitante de dois direitos garantidos constitucionalmente, é necessários que se entenda o momento em que o direito individual deve sobrepor um direito tido como “coletivo”, pois não se é plausível que ignoremos garantias individuais para a aplicabilidade de conceitos difundidos por uma verdadeira violência midiática, já que estamos aqui frente a um ato reprovável legalmente falando, por esta possuir clara influência capitalista, consistente no lucro advindo de audiência.
Cumpre mencionar que aqui não estamos falando em cerceamento de direitos de informar, mas sim do controle rigoroso sobre a forma como se transmite a informação e a forma como a imprensa opina sobre a mesma, pois como se viu anteriormente o Sensacionalismo aplicado em Telejornais como Brasil Urgente, Balanço Geral, Chumbo Grosso, Linha Direta, dentre outros, transformam suspeitos em personagens de uma história previamente moldada e crimes em verdadeiras novelas mexicanas.
Acerca da referida temática temos a explicação dos autores Tulio Vianna e Jamilla Sarkis:
Não se trata de um mero exercício do direito de informar, mas da espetacularização programada para atrair audiência, sem qualquer respeito à imagem dos envolvidos. Um tratamento vexatório que, em regra, é reservado aos réus pobres, não assistidos por advogados na fase policial, e que se vêem abandonados à própria sorte perante não só a órgãos repressores do estado, mas também ao afã da mídia de atrair audiência com base na demolição de reputações.
Ainda a respeito da temática, Jonatas Machado faz uma pertinente observação:
Relativamente ao direito de informar, o mesmo encontra-se intimamente relacionado com a liberdade de imprensa e de comunicação social e com os direitos dos jornalistas. No entanto, importante salientar que, particularmente no domínio da autodeterminação político-democrática da comunidade, as idéias de verdade e objetividade, a despeito de suas limitações, assumem centralidade como instrumentos de salvaguarda de bens jurídicos de natureza individual e coletiva. Isso se traduz na existência de uma obrigação de rigor e objetividade por parte das empresas jornalísticas e noticiosas para além de uma obrigação de separação, sob reserva do epistemologicamente possível, entre afirmações de fato e juízos de valor, informações e comentários.
Neste contexto, extrai-se que os Tribunais já tem se posicionado no que tange a inviolabilidade da imagem e honra, senão vejamos:
APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. IMPRENSA. REPORTAGEM JORNALÍSTICA. CUNHO OFENSIVO. EXCESSO CARACTERIZADO. DANOS MORAIS. OCORRÊNCIA. Dentre os pressupostos/requisitos/elementos da responsabilidade civil, como se sabe, constam a conduta (comissiva ou omissiva) de alguém, um dano, um nexo de causalidade entre um e outro, além do nexo de imputação (que será a culpa, em se tratando de responsabilidade subjetiva, ou o risco ou a idéia de garantia, quando se tratar de responsabilidade objetiva). Ainda que no exercício do direito constitucional de livremente divulgar notícias, deve o meio de comunicação zelar para a correta divulgação dos fatos. Responsabilidade civil do jornalista e do jornal confirmada, porquanto divulgaram fato falso, sem as devidas cautelas mínimas exigíveis. Danos morais caracterizados. As condutas criminosas que foram atribuídas ao pequeno grupo de profissionais do qual o autor faz parte, numa cidade pequena, lhe colocaram sob suspeita e ofenderam a sua honra objetiva e subjetiva, certamente refletindo na sua imagem profissional e pessoal. Com efeito, ninguém duvida das conseqüências danosas que as pechas de "pedófilo", "estuprador" e "abusador de menores" podem causar a um indivíduo que não cometeu qualquer crime. Trata-se de dano, portanto, que dispensa prova adicional à da própria violação do direito. Quantum indenizatório fixado com razoabilidade para o caso. APELO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70062604822, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Eugênio Facchini Neto, Julgado em 04/02/2015)
Ainda a tempo, calha guisar que esta completa benevolência com violações de Garantias Fundamentais inerentes a pessoa humana, não só se perpetua pela omissão dos entes que compõem a administração estatal, mas se vê regulada pelos mesmos, e é neste contexto que o próximo capítulo vai se explanar.
3 CONCESSÕES PÚBLICAS DE TV
Em consequência a queda do regime ditatorial, não resta dúvidas que a Constituição Federal de 1988 foi o grande marco da ascensão do Estado Democrático de Direito. Com esta o ente Estatal regulamentou e assegurou Direito a todo e qualquer Brasileiro, algo extremamente positivo para nossa ainda jovem democracia. Entretanto, com o fim da censura, a partir de 1988, o sistema televisivo brasileiro, valendo-se do uso da liberdade em si expressar agora assegurada, sentiu-se confortável para violar os marcos compromissórios destacados na Carta Magna, para fins de veículos de comunicação, promovendo uma interpretação totalmente desconexa ao dispositivo legal, para sair a caça incessante pela audiência.
Infere-se do texto constitucional que competirá tão somente à união explorar diretamente ou mediante concessão ou permissão os serviços de radiodifusão sonora, e os de áudio e imagem. Em resumo, só se tem a possibilidade de se explorar um canal de TV aberta no Brasil, se assim for feito por meio de uma concessão Estatal. Desta feita, nos deparamos com um grande entrevero, pois o Estado não só permite que fira de morte a Constituição, mas também concede os meios para que isto ocorra
Por estarmos aqui diante de um serviço público, no qual o ente Estatal concede ao Ente Particular a possibilidade de explorá-lo, não resta dúvida que existira normas jurídica especificas para fins de regulamentação. Conforme consta, ficou bem definido ainda na Constituição Democrática, quais seriam as normativas que a TV aberta teria que se balizar, na eminência de atender a sua função social, para isso ficou regulamentado o capítulo V – Da Comunicação Social.
Ainda neste contexto, o capítulo V deixa as claras o que se entende por liberdade de expressão, e ainda coloca a nu, quais os princípios que a TV aberta deverá se valer para cumprir seu papel dentro da sociedade, no entanto vemos da programação Sensacionalista exploradora da violência se valer de uma prévia condenação ao suspeito de pratica delituosa, diga-se de passagem muito temerária, em prol de objetivos próprios, qual seja a audiência. 
Partindo deste pressuposto, temos a necessidade da mão regulamentadora do Estado, e é nesta temática que Eurico Azevedo e Maria Lucia de Alencar frisam que
As normas regulamentares do serviço concedido podem ser modificadas sempre, mesmo porque, tratando-se de um contrato de longa duração, suas características técnicas e as necessidades dos usuários vão se alterando no curso dos anos, exigindo respectivas adaptações.
Faz-se primordial que a União enquanto titular e cedente do direito a exploração dos canais de TV aberta, intervir e regulamentar de forma qualitativa aquilo que se exibe como programação, de forma a coibir pratica Sensacionalistas corriqueiramente aplicadas para alavancar números de audiência. Obsoleta seria uma atitude permissiva do Estado com programas que fazem a veiculação vexatória da imagem de suspeitos, os colocando em situação de execrados socialmente falando.
Para tal, o Estado precisa se valer do seu poder de polícia, e viabilizar esta regulamentação, como ferramenta para a aplicação de medidas coercitivas as empresas que insistirem em violar essas diretrizes, ou seja, aqueles que ferem o Estado Democrático de Direito. Cumpre ainda esclarecer que não estamos a pregar uma aplicabilidade da “censura”, estamos tão somente falando em cumprimento das normas não abstratas e contundentes presentes na Constituição Federal.Compreende-se que o povo brasileiro traga dos tempos de ditadura, traumas acerca de intervenção sobre naquilo que vai ser exibido na TV, chamando isso em determinado momento de “censura”, no entanto o Estado não pode ser omisso em relação ao que é descrito por lei como sua função, fiscalizar se o que está sendo exibido em TV aberta.
A respeito Jaime Carlos Patias, na obra O espetáculo da violência no telejornal Sensacionalista, aplica que
Embora tenham audiência, telejornais que dizem “mostrar a vida como ela é” vêm recebendo muitas críticas de grupos e entidades preocupados com a ética na comunicação. O povo brasileiro nunca viu tanta violência na televisão como nos dias atuais. Na maioria dos programas analisados, as constantes são: incitação ao crime; discriminação por raça, sexo e orientação sexual; prévia condenação de meros suspeitos e exploração sensacionalista da miséria humana. Essa situação tem suscitado debates sobre a qualidade da programação da televisão. A ordem constitucional baniu a censura, nem por isso os meios de comunicação podem sentir-se investidos do direito de exibir o que quiserem. A proibição de censura não afasta do Poder Público o dever de “exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão”. Longe de ser censura, a idéia principal é resgatar o respeito aos direitos humanos na programação de TV.
O respeito aos ditames que versam sobre liberdade de expressão devem ser preservados, entretanto o ordenamento jurídico, o Estado enquanto regulador não pode ser conivente com aquilo que vai de encontro aos seus pilares, não deve ser entendimento pacifico que a liberdade de expressão pode passar por cima de um principio ou garantia individual, pois o Estado se materializa no indivíduo.
CONCLUSÃO
Motivado pela constatação das influências negativas que o telejornalismo sensacionalista propõe na sociedade, o presente estudo foi realizado a fim de esmiuçar todos os elementos que compõe o roteiro destes meios de comunicação. Observamos que estes são exibidos em regra no período vespertino, sempre nos finais das tardes, e hoje temos três Telejornais que apresentam esse perfil editorial, visando cobrir os fatos violentos e as desgraças que cercam principalmente a Capital Paulista.
Frente a estes programas, nos propomos a realizar uma interpretação sobre o que motiva e o que está por trás do enfoque Sensacionalista, para isso analisaram-se os elementos utilizados para dar ênfase à violência, ao crime e as mazelas sociais, tais como, mensagem, linguagem, forma e estilo. Notamos ainda que, diversas entidades estão preocupadas com a qualidade e a ética na comunicação, onde até mesmo campanhas publicitárias como “Quem Financia baixaria é contra a Cidadania”, pois se entende que a TV aberta deve sim exercer um debate acerca de violência, porém mais aprofundado que vise levantar soluções para o Estado Democrático de Direito.
Ao mesmo tempo, através do enfoque consumista, adotando as mídias, uma linguagem de espetáculo, temos um telejornalismo pouco informativo, afunilando nos termos de que o telejornal vislumbra não mais vender publicidade, mas sim audiência, e assim escancaram a realidade da comunicação, que controlada pelos grandes grupos financeiros, agem de maneira irresponsável com seu público.
Notório é que a violência é um baita componente dos conteúdos da televisão, e busca reproduzir o instrumento social e a estrutura de uma sociedade fadada ao cenário violento. A Violência da TV é muito semelhante a violência com que a sociedade emprega com aqueles que rompem estereótipos impostos por ela, e provavelmente seja por isso que ela é tão valorizada. Fato é que o ser humano se interessa pela desgraça alheia, gosta de ver o semelhante em situação de constrangimento moral, e ao que tudo indica a violência nunca vai deixar de alimentar o telejornal, pois seu conteúdo é facilmente identificado pelos telespectadores, que viveram ou vivenciam experiências de violência igual ou semelhante as que estão acompanhando na televisão.
Conclui-se assim “Sendo assim levar programação que agregue socialmente, culturalmente, e que sirvam de balizas para a formação da sociedade, e o conseqüente resgate do respeito aos direitos humanos na programação televisiva.”
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