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LICENCIATURA EM LETRAS - PORTUGUÊS PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS OSMAR FERREIRA RA: 2009356 Goiânia - GO 2020 2 SUMÁRIO 1 REFLEXÕES REFERENTE AOS 13 TEXTOS ..................................................... 03 1.1 Educação? Educações: aprender com o índio................................................................. 03 1.2 O fax do Nirso ................................................................................................................ 04 1.3 A história de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) ............................................ 05 1.4 Uma pescaria inesquecível ............................................................................................. 05 1.5 A Folha amassada ........................................................................................................... 06 1.6 A Lição dos Gansos ........................................................................................................ 07 1.7 Assembleia na Carpintaria .............................................................................................. 07 1.8 Colheres de Cabo Comprido .......................................................................................... 08 1.9 Faça parte dos 5% ........................................................................................................... 09 1.10 O Homem e o Mundo ................................................................................................... 09 1.11 Professores Reflexivos ................................................................................................. 10 1.12 Um sonho impossível ................................................................................................... 11 1.13 Pipocas da Vida ............................................................................................................ 12 REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 14 3 1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 1.1 Educação? Educações: aprender com o índio O texto “Educação? Educações: aprender com o índio” de Carlos Rodrigues Brandão é um excerto que aborda a proporção por trás dos significados da educação em todos os seus sentidos, incluindo nessa narrativa a educação indígena, caracterizando-a. São varias as formas que a educação é ensinada, não apenas no ambiente da sala de aula, mas também em todos os ambientes sociais aos quais frequentamos. Do mesmo modo, ela não é ensinada para todos da mesma forma, pois cada ambiente e cada pessoa possui uma formação diferente, tanto educacional, religiosa ou cultural. Sendo assim, a expressão “falta de educação” vem a ser relacionada com a falta comportamental de um individuo e não com a sua instrução escolar que ele tenha. Além do mais, por mais que uma pessoa não receba uma educação formal ninguém consegue escapar dela, pois desde o momento em que qualquer indivíduo é gerado e começa a ter consciência a ele é ensinado varias coisas mesmo sempre em diferentes âmbitos. Ainda no texto é relatada a educação dos índios e dos brancos, que após assinarem um acordo de paz enviaram aos índios uma carta com o pedido de que enviassem alguns dos seus jovens para estudarem em suas escolas. Desse modo, pressuponho que os índios não tiveram um grau de ingenuidade ao agradecer em sua carta a oferta feita pelo homem branco para educar seus membros mais jovens. Acredito que ingênuos seriam se aceitassem a oferta, e educadamente rejeitaram a proposta, mas demonstraram gratidão e que o ato deveria ser visto como um sinal de bom relacionamento dos estados que fizeram a oferta. Apesar das pessoas acharem que exista uma única forma de educação, essa é uma afirmação variável, pois não chega a ser uma verdade, podemos aprender muito dentro de casa, na igreja ou até mesmo na rua e não apenas na escola. Em todos os lugares aprendemos uma variedade de informações, cada país tem suas necessidades e métodos educacionais para atender as necessidades locais. Além disso, muitas vezes dentro de um mesmo país temos essa diversidade educacional, dessa maneira podemos citar o Brasil que tem uma pluralidade educacional bastante diversa e o professor deve sempre se adequar a região na qual está. No Brasil, temos como exemplo a dominação portuguesa sobre a terra e seus índios. Durante esse reinado da colonização, como punição e amostra de poder sobre o povo 4 dominado, o povo de Portugal impôs o Cristianismo e a escrita no sentido de mostra a soberania dos seus dominadores. De qualquer forma, não existe um modelo único de educação. Os educadores devem manter a cultura de cada região, tentando sempre melhorar o cidadão e satisfazendo suas necessidades ao invés de impor sobre ele ensinamentos que não irão ajudar em suas vidas. Não há no fim uma educação certa ou errada, o que deveria ter no final da equação que forma essa “formula educacional” é um equilíbrio em culturas, pois cada povo tem a sua e deve atender e adequar à necessidade de vivencia do seu povo. No entanto é possível crer que um processo de modificação natural tem começado a entrar em vigor nos dias atuais. Trata-se, portanto da globalização. Todas as nações possuem conhecimentos variados que podem ser acessados como em um piscar de olhos por qualquer pessoa. A conseqüência dessa abertura pode ser vistas na educação em diversos níveis culturais que vem derrubando essas fronteiras. O papel do educador no fim é de ensinar de acordo com o ambiente e que ele está inserido sem fugir da linha do saber não empregando a obediência, claro sendo remunerado para tal oficio, mesmo sabendo que essa educação posso não vir a contribuir de maneira satisfatória para o aluno e a comunidade em que ele vive. 1.2 O fax do Nirso O fragmento de texto “O fax do Nirso”, de autoria desconhecida, relata a história de quando senhor Nirson, precisa produzir mais peças para o montante de sua fábrica ele escreve de maneira errada todo o português, não seguindo regras básicas da linguagem formal. Infelizmente em muitos casos a educação escolar acaba sendo preterida para efeitos de avaliação dentro do mercado de trabalho, não sendo possível dizer que esta é uma regra, pois na mesma medida em que algumas empresas não valorizam o profissional qualificado em educação formal, também existem empresas que valoriza o profissional que busca se qualificar não só tecnicamente, mas também pessoalmente através da educação básica. O Fato é que a regra deveria ser o profissional com bagagem teórica apoiada na educação básica e agregar essa educação a sua experiência e desenvoltura profissional. Por outro lado, muitos profissionais com experiências devem obter um ou mais cursos de formação, incluindo pós-graduação, cursos específicos para que consiga se destacar profissionalmente. Porém, o texto mostra que o sucesso profissional vai além da quantidade de diplomas e acaba desvinculando a educação recebida na escola do potencial exercido por aquele profissional, pois o que boa parte das pessoas vêem está nas coisas ao alcance dos 5 olhos no presente, ou seja, uma pequena experiência prática e injustamente afastando a educação. Neste sentido, deve ser avaliar a educação e exaltar o ensino, para torná-la mais pontual e atrativa para os alunos e futuros profissionais. Dentre outros elementos, se faz necessário que as balizas da profissionalização e a tecnologia sejam implementadas nas grades de ensino desde a educação fundamental, para que se aflore nos alunos, os preceitos básicos exigidos pelo mercado de trabalho, tornando a educação aliada do elemento prático profissionaldesde a juventude. 1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) Cora Coralina, uma poetisa da terra Vilaboense, foi muito feliz em suas palavras quando menciona "Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que o ensina", pois mostra que a educação de fato não é construída de uma verdade única e que o educador apesar de formado não deixa de aprender com seus alunos. Nesse contexto, sempre aprendemos no conto da "Chapeuzinho Vermelho" que a menina está de fato indo para a floresta, porém o presente momento nos mostra que não podemos trabalhar este conto como uma verdade absoluta sobre a nossa ótica, haja vista que os alunos, na condição de ouvintes, podem extrair também suas concepções e emitir suas ideais. Ante a gama de informações constantes transmitidas pela internet, os estudantes não estão mais se limitando a apenas a receber a informação, mas procurando entender o contexto em que esta informação está inserida, isso se deve ao impacto da globalização. Dessa forma, o papel do educador é estimular o pensamento, apresentar a história e outros conhecimentos afim de semear a ideia do conhecimento científico considerado preciso e permitindo que o pensamento crítico seja construído na mente desse jovem aprendiz. Assim, é através das dúvidas levantadas e opiniões formuladas que irão surgir novas idéias. Por todo o exposto, cabe ao educador dar espaço para o imaginário do educando, mostrando sempre o começo da ideia, sem delimitar ou impor conceitos dentro do espaço da educação, logo teremos a certeza que não estaremos excluindo ninguém do espaço social por pensar diferente. Em suma, o educador estaria acabando por ensinar com inclusão, uma vez que na escola não se deve existir uma verdade única, e sim um aspecto colaborativo. 1.4 Uma pescaria inesquecível 6 O fragmento de texto "Uma pescaria inesquecível" extraído da obra, "História para aquecer o coração dos pais", de P. Linfestey, é um excerto que mostra a boa educação como moeda de ouro, ou seja, tem valor em toda parte. Indubitavelmente, e partindo do principio ensinado no texto grafado, o pensador e filósofo Mario Sergio Cortela fala que "Ética é o conjunto de valores e princípios morais que usamos para responder três grandes questões da vida: Eu acho? Eu devo? Eu posso? Nem tudo que eu quero eu posso, nem tudo que eu posso eu devo e nem tudo que eu devo eu quero. Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é o mesmo que você pode e que você deve". Assim fica claro que apesar de ser ensinado desde criança o certo e o errado, a moral ética parte de pessoa para pessoa dentro de uma filosofia de vida no meio da sociedade na qual está inserida. Dessa forma, se observado de perto a cultura brasileira é construída nos princípios da famosa da “Lei de Gerson”, ou seja, ter vantagens em tudo, a busca indiscriminada de sobressair sem se preocupar com as formas que isso se dará. Além disso, o preceptor deve acima de tudo ser como o pai, nessa memorável pescaria. Liderar pelo exemplo, pois não há melhor maneira de se ensinar! As atitudes e feitos mesmo quando não visto pelos olhos de outros podem refletir futuramente em seus alunos. No fim, o educador deve ensinar de maneira clara, mas acima de tudo também praticar o que ensina, caso contrário torna-se hipócrita sua ética por exigir de outros aquilo que não faz, até por isso, não é demais lembrar que palavras convencem mas o exemplo arrasta. 1.5 A Folha Amassada O texto "A folha amassada" de autoria desconhecida, vem através de palavras descrever que uma vez cometido qualquer tipo de erro, por mais que queiramos concertar, as coisas podem não mais voltar a ser como eram antes. Para isso o autor usa como metáfora o exemplo de uma folha amassada que por mais que o aluno tentasse desamassá-la para torná-la lisa novamente, ela não iria voltar ao seu estado anterior. Como docentes, muitas vezes teremos o sentimento em sala de aula que estamos a perder o controle dos alunos, dadas a existência de alguns alunos mais arredios. Porém, se pararmos para pensar e observar o comportamento desses tais alunos rebeldes verá muitas vezes um pedido de ajuda. Muitos alunos passam por piores momentos dentro de seus respectivos lares, com seus pais e familiares, muitas vezes por terem suas ideais ignoradas ou 7 diminuídas, guardando em si esse sentimento de frustração que não raras às vezes se torna rebeldia. Por isso, o bom professor é aquele que aprende a arte de escutar, investigar e observar seus alunos de maneira individualizada, sem se basear em um "achismos" de quem tem uma verdade única. Ele é contrário disso, ele aprende a tratar seu aluno com mais humanidade e afeto, buscando levar seus pupilos a serem aprendizes melhores e consequentemente cidadãos que transformarão positivamente o mundo. 1.6 A Lição dos Gansos O texto "A Lição dos gansos" de autoria desconhecida, elucida precipuamente que os gansos são aves que possuem certo comportamento coletivo, observado principalmente quando fazem seus vôos migratórios, quando então fazem uma formação em "V" para quebrar a resistência do ar para que a viagem seja mais fácil; tais aves possuem comportamento coletivo ímpar, pois sempre trabalham em pró do grupo. É importante ressaltar que nenhuma ave fica para trás mesmo que esse machuque, pois ali sempre haverá outras aves colaborativas para auxiliar a voltar a formação e finalizar o movimento migratório. Dessa maneira, como educadores a nossa meta é a de levar nossos alunos ao aprendizado, não só para o meio acadêmico, mas também para colocar que esses jovens se tornem pessoas que somem valores ao meio social em que situam. É dever do professor apresentar portas para aqueles alunos tidos como desinteressados e exigir do respectivo aprendiz que esta via seja de mão dupla, pois o empenho também será de extrema valia, do mesmo modo que também será importante para o professor receber conhecimento de um aluno de novas ideias. Uma das características mais importantes de um professor é poder inspirar outros pessoas, inspirar discentes para alcançar caminhos até aquele momento não palpáveis no contexto de vida que se apresentaram para eles. Portanto, a única diferença que vejo entre o professor e o aluno dentro da sala de aula, nem é o seu diploma, mas sim a posição que cada um assume quando estão dentro dela, sendo o professor a autoridade presente para conduzir a troca de aprendizado e o acadêmico devendo respeito a essa liderança presente e com voz ativa para agregar à escola. 8 1.7 Assembleia na Carpintaria O texto "A folha amassada" de autoria desconhecida, parafraseia falas sobre diferenças usando como intertexto ferramentas. Enfim, em sua composição tem um fundo moral e ao final as ditas ferramentas se reúnem e concluem que apesar dos seus defeitos serem considerados grandes, eles poderia ser interpretado também como qualidades e que o trabalho em equipe pode superar grandes desafios. Assim, dessa obra o educador retira a seguinte lição; não se tem dentro dos centros de ensino apenas um perfil de aluno. Todos têm suas peculiaridades e diferenças, sejam elas de aprendizado ou personalidade. E no fim, essa é o êxtase da profissão de educador, poder compartilhar um espaço com várias pessoas e diferentes formações, bem como, diferentes ideias. O papel do mestre é elevar o patamar daquele que apresenta dificuldades e continuar guiando todos no caminho da excelência. Além disso, quando o educador passa a reconhecer apenas os pontos fracos dos seus alunos e não procura alternativas para agregar crescimento, o dito cujo também colherá os frutos de um fracasso profissional como educador. Portanto, a busca do equilíbrio se faz necessário, aprender a trabalhar em equipe onde um vai suprir a dificuldade do outro, nesse caso vai mostrar uma porção de resultados positivos, tanto para ele,quanto para os pupilos que tem no professor suas fontes primárias de inspiração. 1.8 Colheres de Cabo Comprido O texto "Colheres de Cabo Comprido" de autoria desconhecida, traz em seu bojo importante reflexão sobre a importância de se viver de maneira sociável. Não obstante, em uma gama de pessoas, cada uma com características próprias, todas tem sua importância dentro do contexto de sociedade em que vivemos. Trabalhar em equipe e reconhecer o valor que cada pessoa a sua volta possui, é determinante para o sucesso de seus intentos, pois aquele que vive de maneira egoísta está mais próximo do fracasso. Mais do que reconhecimento, o trabalho em equipe exige por vezes de renúncia de todos ao executá-lo e principalmente muito diálogo para que se otimize o trabalho, de maneira que cada pessoa sinta-se parte de um todo e ofereça ao grupo aquilo que sobressai em suas características pessoais. Colaborar, oferecer seu esforço pessoal e receber a ajuda ofertada pelo outro faz será determinante para o sucesso do ambiente escolar. No ápice da maturidade, me sinto preparado para propiciar a melhor experiência escolar àqueles que extrairão os meus conhecimentos de professor. 9 O senso de sociabilidade é desenvolvido de maneira constante na vida do ser humano, o professor nesse quebra cabeça de conhecimentos é peça determinante para transmitir em ações uma conduta pautada na colaboração e na relação interpessoal de maneira respeitosa com pais, alunos e comunidade de maneira geral. 1.9 Faça parte dos 5% O fragmento de texto "Faça parte dos 5%" de autoria desconhecida faz observações sobre uma grande massa de pessoas que não viverão nesse pequeno lapso de tempo que chamamos de vida, mas apenas sobreviverão, sem fazer qualquer diferença significante para o conjunto de indivíduos de maneira ampla. Apesar da opinião da autora que narra a história coadunar com o pensamento desenvolvido pelo professor citado por ela, não vejo como uma verdade absoluta a estatística. De fato, se tornarão brilhantes o dito 5%, no entanto, a porcentagem de pessoas que fazem diferença na sociedade é deveras maior, pois para os excepcionais brilhar, é preciso do esforço braçal dos medianos. Veja, não é crível que um ilustre cientista descubra vacina para o COVID-19, sem que alguém do grupo de 95% mencionado pela autora, mantenha um laboratório limpo, ou sem que alguém desse tal grupo tenha construído as paredes de alvenaria daquele espaço. Ora, como se pode desprezar o serviço prestado por esses? Não existe vida útil apenas com os 5% ditos excepcionais, até porque não se assenta tijolos com menção honrosa de Harvard. Cada qual possui seu valor dentro do contexto de sociedade colaborativa, a educação exercerá papel importante inclusive nesse aspecto, pois a escola não pode ser ferramenta de exclusão, a escola deve possibilitar oportunidades minimamente semelhantes a todas as pessoas. O filtro, que determinará o caminho que cada estudante seguirá será feito de maneira muito natural nos desdobramentos da vida. Não obstante, cada uma dessas pessoas terá sua parcela de contribuição, seja entregando gás para facilitar a vida do seu semelhante, seja descobrindo a cura da AIDS para salvar a vida de milhares de pessoas. Na minha ótica, é importante se motivar diariamente para estar entre os 5% de pessoas brilhantes, independentemente do momento em você decide se transformar para tanto, contudo, é igualmente importante reconhecer o valor dessa grande massa, que boa parte das pessoas também compõe e não desprezá-la como o texto sugeriu. Acredito que a análise mais adequada seria de que 5% serão transformadores para a vida em sociedade, 90% serão igualmente essenciais e 5% serão pesos para a vida em sociedade. 10 1.10 O Homem e o Mundo O fragmento de texto "O Homem e o Mundo" de autoria desconhecida aborda uma situação característica da sociedade contemporânea, que é menosprezar aquilo que o seu semelhante pode oferecer a você, bem como as diferentes maneiras que as diferentes pessoas têm para resolver problemas. Na obra, o autor subestimando a capacidade intelectual de seu filho, indica uma tarefa a ele, julgando que ele teria dificuldades para resolvê-la, no entanto como tudo na vida sempre existirá duas perspectivas a ser analisada. Justamente ao observar essa segunda perspectiva a criança, antes tida como incapaz, resolveu o problema posto a ela. Do narrado no presente texto algumas lições são facilmente extraídas, como o fato de que o homem precisa reconhecer em seu semelhante, uma fonte inesgotável de saber e que ao invés de ser levado pelo egocentrismo, deve abrir espaço para uma sociedade colaborativa para resolver os percalços apresentados diariamente. Mormente, deve-se ressaltar que o principio da colaboração é primordial para vida em sociedade, sendo que seu alicerce se constrói no ambiente escolar. A escola não é formada apenas por professores, tampouco formada por alunos isoladamente, a escola é formada pelo conjunto de sujeitos ativos e para tanto a colaboração e o espaço para se transmitir e receber ideais tem que ser a regra. O profissional de educação, por vezes será um condutor de diálogos e armazenamento de ideais, portanto, é preciso reconhecer o discente como peça fundamental desse quebra cabeça de forma que as percepções do estudante sejam recebidas por quem se ensina como uma mera formalidade, mas como fator agregador. 1.11 Professores Reflexivos O fragmento de texto extraído da obra "Professores reflexivos em uma escola reflexiva" de Isabel Alarcão, expressa em seu meio uma problemática em que a pessoalidade e humanidade passaram a ser secundária diante do dinamismo que se exige a todo o momento nas relações sociais. Na obra, a autora usa suas percepções diárias para refletir sobre as relações interpessoais, que por vezes deixa de ser uma relação humana para dar espaço a necessidade que se tem de apresentar e obter tudo em velocidade recorde. De forma pertinente Isabel estabeleceu um paralelo entre o vivenciado por ela em um hotel, com o que uma criança vivencia em seu ciclo escolar, ou seja, os inúmeros 11 rompimentos que a vida estabelece na vida escolar, e a criança precisa se adaptar ainda que sem nenhum acompanhamento próximo. Por força do fenômeno da globalização, considerado por muitos como a terceira revolução industrial, o mundo se tornou mais conectado e mais agitado, logo os efeitos tanto nas escolas como nas relações que estabelecemos com outras pessoas no dia-a-dia ganhou novos contornos. O tratamento genérico oferecido as pessoas passou a ser regra, uma vez que aquele tratamento precisava atingir de igualmente grupos indistintos de pessoas. O que aparentemente era pra impactar positivamente virou um problema, pois o que temos é uma completa ausência de pessoalidade e humanidade, inclusive no ambiente escolar onde estas características deveriam ser a regra. Não obstante, quando se encerra ciclos, como no encerramento do ensino fundamental e inicio do ensino médio e posteriormente inicio da graduação no ensino superior, o jovem sofre com as mudanças drásticas, tem os laços rompidos, e seria papel da escola acolhe-los de maneira mais individualizada, observar a mudança de comportamento que essa nova etapa da vida escolar provocará no estudante. Desenvolver mecanismos que aproximem os pais e os filhos das atividades desenvolvidas pela escola torna-se ainda mais importante quando se inicia um ciclo, ajudando no combate a diferentes problemas, como por exemplo, a evasão escolar. 1.12 Um Sonho Impossível? O fragmento de texto "Um Sonho Impossível?" extraído da Revista Pensamento e Linguagem - Fundação Carlos Chagas, aduz em seu bojo os desafios enfrentados pela educação em um contexto de desigualdade social. Na sociedade contemporânea a educação se tornou importante instrumento para reduzir as desigualdadessociais. Tal tese é corroborada em uma simples análise em países tidos como de "primeiro mundo" onde o pilar principal para o combate a educação foi garantir a todos o acesso a esta. Calha gizar, que a Educação de maneira isolada não será a solução para todas as mazelas que historicamente assombra nosso país, contudo a educação deve ser tida como principal base para o desenvolvimento. Ante o exposto, não resta dúvidas que desigualdade social e educação estão estreitamente relacionadas, devendo ser avaliadas conjuntamente e objetivando medidas inversamente proporcionais, ou seja, na medida em que o acesso à educação aumenta é natural que se reduza também a discrepância que existe entre classes sociais. 12 Consagrado na Constituição de 1988, o principio da isonomia é importante pilar parar o Estado Democrático de Direito, desta forma esse diploma consagra que além de tratar os iguais com igualdade, devera se tratar os desiguais na exata medida de suas desigualdades. Trazendo para o campo prático da educação, deve-se haver uma construção diária para se chegar ao momento em que se tratarão alunos de escola pública na mesma medida que os alunos de escolas particulares. Não basta simplesmente utilizar os mesmos métodos em ambas as escolas, pois as consequências disso serão contrárias do que se espera. Deve ser consideradas situações especificas, uma vez que aluno de classe alta recebe uma alimentação em casa, recebe orientações pedagógicas da família, possui ferramentas que aprimoram o aprendizado, e no outro lado dessa moeda, existe um aluno de renda familiar mínima para a sobrevivência, muitas vezes não recebe uma alimentação adequada e não tem ferramentas básicas como um caderno, logo, não se pode aplicar os mesmos métodos para ambas a escolas sob pena de cometermos injustiças e agravar a desigualdade. A escola, dita de maneira geral, precisa ser acessível a todos em sua plenitude, somente assim se evitará a evasão escolar, torná-la atrativa e construtiva à vida do pequeno cidadão que ali se forma é de suma importância. Ampliar a fonte de materiais para esta criança, ampliar a participação dos pais. O ambiente escolar precisa ser mais colaborativo e humanizado ao ponto de mais do que oferecer conteúdo programático à criança, oferecer suporte emocional a esta e ao seu seio familiar. 1.13 Pipocas da Vida O fragmento de texto "Pipocas da Vida" extraído da obra, “O Amor que ascende a lua”, de Rubem Alves, aborda de maneira precisa, os aspectos que as transformações exercem positivamente na vida humana e no meio em geral. Neste sentido, o autor inicia o escrito estabelecendo um paralelo entre o fenômeno havido com o milho de pipoca submetido ao forte calor e o ser humano submetido aos percalços da vida. Desta feita, o fragmento elaborado bem pontua que da mesma maneira que o milho de pipoca precisa ser posto à pressão de uma temperatura elevada e aparentemente desconfortável para se tornar um alimento saboroso, o ser humano também precisa ter a sua vida aquecida pelas dificuldades naturais para que não pereça no comodismo. O termo "Mudança" apesar de graficamente pequeno, deixa no seu exercício grandes marcas, não só na vida de quem muda, mas também na vida de quem esta no entorno do agente. Afinal, mudar significa abraçar o novo e seguir pelo ainda desconhecido. A mudança 13 tira-nos da zona de conforto, apresenta oportunidades antes inimagináveis, uma vez que dentro da rotina exaustiva e segmentada que boa parte das pessoas vive, não há espaço para estas. Para isso, segundo o literato, e pensamento por mim endossado, basta que soframos aquecimento. Ou seja, diante da adversidade (aquecimento), sairemos de nossa zona de conforto, para encontrarmos a zona de desconforto, onde o desejo de melhorias será aflorado diariamente. É importante esclarecer que como tudo na vida, as mudanças, sejam elas drásticas ou suaves, possuem aspectos negativos e positivos, mensurar tais conseqüências também faz parte do processo, e cabe àquele que está em busca da mudança cuidar para que os elementos favoráveis sobressaiam. Posto isto, é importante que se tenha um planejamento, ainda que prematuro e na mesma medida de importância, tem que se entender o contexto de sua vida e aonde você pretende apoiá-la futuramente. Outrossim, do mesmo modo que na panela de pipoca ficam os piruás (milhos que não viram a saborosa pipoca que conhecemos), na vida algumas pessoas também não vão "estourar" ou "desabrochar". Apesar da clara apatia, não são menos importantes para a vida em sociedade de modo geral, só que permanecerão intactos mesmo se elevados as condições mais extremas durante sua existência. Logo, a o consequência desse estado resignação é que também não será justa a futura lamúria desse sujeito quando ele perceber a penumbra cinzenta em que se abarcou durante todo o seu trajeto. Por fim, o tempo que se leva para estourar a pipoca e se estourar na vida devem ser condizentemente esclarecidos. Em tempos de jovens ansiosos e imediatistas, muito por força da velocidade absurda que a internet os alimenta de informação, entender que assim como a pipoca demanda tempo para estourar, a vida também não se tornará frutífera com o estralar dos dedos. Trabalhar isso em sala de aula, além de ser a transmissão da maturidade como ser humano é fundamental para formar pessoas saudáveis mentalmente, uma vez que respeitar a sua própria singularidade também é importante, afinal o tempo que cada um vai "estourar" é variável de acordo com inúmeros fatores, que a todo tempo exercerão influência sobre a conduta humana. 14 REFERÊNCIAS Textuais: ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003. p. 7‑10. ALVES, R. A pipoca. In: O amor que acende a lua. Campinas: Papirus, 1999. p. 54‑57. BRANDÃO, C. R. O que é educação. In: Coleção Primeiros Passos. 28ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1993. CRUZ, C. H. C. Competências e Habilidades: da proposta à prática. Coleção Fazer e Transformar. 2ª ed.São Paulo: Loyola, 2002. HAIDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. 7ª ed. São Paulo: Ática, 2002. LENFESTEI, J. Histórias para aquecer o coração dos pais. Rio de Janeiro: Sextante, 2003. RAMOS, M. N. Da Qualificação à Competência: deslocamento conceitual na relação trabalho‑educação. Niterói: UFF, 2001. ROSA, G. Grande Sertão: Veredas. 33ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. Sites: <www.pedagobrasil.com.br/pedagogia/saberefazer.htm>. Acesso em: 19. jan 2012. <www.rubemalves.com.br>. Acesso em: 19. jan 2012. <www.celsoantunes.com.br>. Acesso em: 19. jan 2012. LICENCIATURA EM LETRAS - PORTUGUÊS PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 REFLEXÕES REFERENTE AO TEXTO SELECIONADO OSMAR FERREIRA RA: 2009356 Goiânia - GO 2020 2 SUMÁRIO 1 TEXTO SELECIONADO .................................................................................................. 03 2 REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO ....................................... 09 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 10 3 1. TEXTO SELECIONADO E agora, Brasil?Educação Um retrato da educação no Brasil Propostas O que é preciso fazer para melhorar a educação no país Manter jovens na escola e elevar salário de professor são algumas das sugestões Fábio Takahashi e Paulo Saldaña São Paulo 22.set.2018 às 2h00 Manter crianças e jovens na escola IMPACTO: Alto PRAZO: Curto O QUÊ? O Brasil tem 2,5 milhões de crianças e jovens, com idades entre 4 e 17 anos, fora da escola. O país avançou na universalização do ensino fundamental, mas aindahá grandes desafios na educação infantil e na manutenção das crianças e jovens nos últimos anos do fundamental e no ensino médio. Entre os jovens de 15 a 17 anos, faixa etária ideal para o ensino médio, 15% não estão na escola e não concluíram essa etapa COMO?É preciso promover ações de redução da reprovação escolar no ensino fundamental. Altos índices de reprovação provocam atrasos na vida escolar e desembocam na evasão, muito alta nos anos finais do fundamental e no ensino médio. Metade dos jovens de 15 a 17 anos atualmente fora da escola abandonou a sala de aula ainda no fundamental. Cabe ainda aos governos implantar programas para encontrar as crianças que estão fora da escola e trazê- las para o ambiente de ensino. Na educação infantil, é necessário aumentar a oferta de creches e pré-escolas. 4 Equiparar a qualidade do ensino IMPACTO: Alto PRAZO: Médio O QUÊ? O atendimento ainda é muito desigual, o que já começa nos primeiros anos de vida. Entre as 25% das famílias mais ricas, apenas 4% dos filhos estão fora da pré-escola. No outro extremo, dos 25% mais pobres, 12% estão fora. A desigualdade também se expressa nos níveis de aprendizagem. Mesmo entre as escolas públicas, unidades que atendem alunos mais pobres têm condições piores do que aquelas com estudantes de maior nível socioeconômico COMO? Oferecer condições semelhantes de atendimento para as diferentes camadas da população é essencial, seja pela infraestrutura, seja pela qualidade dos professores. Essa equidade passa pela definição de critérios mínimos de qualidade. É necessário privilegiar escolas com mais dificuldades, com recursos e práticas pedagógicas. Melhorar o salário dos professores, aumentando a exigência IMPACTO: Alto PRAZO: Médio O QUÊ? Os mais de 2 milhões de professores da educação básica ganham, em média, o equivalente a pouco mais da metade do salário do restante dos outros profissionais diplomados. Países com sucesso educacional pagam melhor os seus professores, e a profissão tem mais prestígio do que no Brasil. Por outro lado, é mais difícil se formar professor nesses lugares, e os docentes são mais cobrados COMO? Elevar os ganhos iniciais é essencial, mas só a estruturação de uma carreira docente que estimule o desenvolvimento pessoal pode colaborar para que bons profissionais não abandonem a carreira e para que jovens talentosos procurem o magistério. Entretanto, é preciso estabelecer desempenho mínimo para que a pessoa possa exercer o magistério. Aperfeiçoar cursos de formação de docentes IMPACTO: Alto PRAZO: Médio 5 O QUÊ?De modo geral, a formação inicial de professores é deficiente. Os profissionais têm se formado sem a devida preparação para ensinar os estudantes. O volume de conteúdo relacionado a conhecimentos específicos de docência e de atividades práticas é baixo. No curso de letras, por exemplo, só 6% da carga horária são dedicados para didáticas, metodologias e práticas de ensino COMO? A formação docente precisa de uma nova matriz curricular que esteja diretamente ligada ao que prevê a Base Nacional Comum Curricular (documento que define o que os alunos brasileiros têm o direito a aprender). Essa conexão é essencial para que os professores possam criar estratégias de ensino para alcançar os objetivos de aprendizagem. Mudar forma de escolha de diretores IMPACTO: Alto PRAZO: Médio O QUÊ? Estudos apontam impacto nos indicadores educacionais de uma escola com a presença de um bom diretor. Mas existem obstáculos: hoje há predominância de indicação política, falta de formação específica para gestão escolar e ausência de políticas organizacionais que possibilitem ao diretor o foco na aprendizagem, afastando-o de atividades burocráticas COMO? É necessário eliminar as indicações políticas como única forma de seleção. Concursos ou votações pelo conselho escolar são formatos com maior chance de sucesso. A rede estadual paulista, por exemplo, realizou um último concurso específico para diretores que prevê formação específica para gestão e possibilidade de demissão após um período caso não haja resultados. As redes precisam garantir que o diretor tenha mais autonomia e tempo para focar no acompanhamento pedagógico. A participação de alunos e famílias também é essencial para facilitar as tarefas da gestão. Reduzir índice de ausência dos professores IMPACTO: Alto PRAZO: Curto O QUÊ? As redes públicas do país enfrentam alto índice de ausência de professores. Ausências resultam em rotatividade de professores na sala e em perda de aulas, o que impacta 6 o resultado educacional. O problema ainda representa elevação de gastos com substitutos. Dados de 2015 das redes municipal e estadual de São Paulo indicam média de 30 dias de ausências em um ano. Quase 40% delas se referem a licenças médicas, mas outros quase 30% são de faltas justificadas ou abonadas. COMO? Uma revisão da carreira e do salário deve ser articulada com metas de redução de ausências. Algumas redes vinculam baixos índices de faltas a bonificações e prêmios. Mas o absenteísmo tem relação com as carências da carreira e condições de trabalho. Em São Paulo, dois em cada dez docentes dão aulas em mais de uma escola. Fixá-los em uma só é parte da resolução do problema, assim como fortalecer programas de saúde dos profissionais. Organizar o currículo IMPACTO: Médio PRAZO: Médio e longo (implementação inicial já tem ocorrido, mas esse deve ser um processo de permanente revisão) O QUÊ? O país nunca teve um referencial que indicasse o que os alunos devem aprender a cada ano e etapa da educação básica. Esse é o objetivo da Base Nacional Comum Curricular, cujo bloco da educação infantil e ensino fundamental foi finalizado em 2017 (a parte do ensino médio está em discussão). Sem essa referência, o ensino no Brasil tem sido guiado por livros didáticos e vestibulares, carecendo quase sempre de uma progressão adequada de conteúdos. COMO? Redes já têm se organizado para construir currículos próprios à luz da base. Maior participação de professores e alunos nesse processo vai facilitar a adaptação em sala de aula. Experiências internacionais evidenciam a necessidade de investimentos na formação de professores. Criar canais para Ouvir alunos e professores IMPACTO: Médio PRAZO: Curto O QUÊ? A maioria dos docentes brasileiros quer ser ouvida nas discussões e construções das políticas públicas ao mesmo tempo em que não confia no trabalho das secretarias de educação, como mostrou pesquisa do movimento Todos Pela Educação. Por outro lado, o 7 século 21 traz uma nova juventude, mais conectada e com demandas próprias Redes precisam criar canais de comunicação com estudantes. COMO? Professores, o que atualmente é permitido pela tecnologia. Professores precisam participar da discussão curricular e do projeto político pedagógico da escola. O fomento a clubes de interesse e a grêmios e a concessão do poder de decisão aos estudantes para determinados temas têm dado resultados nas escolas de tempo integral. O fortalecimento de conselhos escolares pode facilitar essa articulação entre alunos, professores e gestores. Aumentar Colaboração entre as redes IMPACTO: Médio PRAZO: Médio O QUÊ?Já há previsão legal de colaboração entre os entes federativos na gestão do sistema, mas a realidade hoje é que redes vizinhas compartilham os mesmos desafios, muitas vezes os mesmos professores, mas não dialogam. Estados têm obrigação de colaborar com as redes municipais, mas poucos fazem isso. COMO? O caminho é o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). A revisão do fundo, que vence em 2020 e já é alvo de discussão no Congresso Nacional, seria uma oportunidade para desenhar um sistema nacional de educação que promova melhor distribuição de recursos einduza o compartilhamento de boas práticas. O Ceará é o melhor exemplo hoje no Brasil de um sistema assim. A distribuição de ICMS leva em conta índices educacionais de cada município, com protagonismo do estado no sistema de formação de professores. Aumentar Investimento e melhorar gestão IMPACTO: Alto PRAZO: Médio O QUÊ? A média de investimento por aluno no Brasil é inferior aos países com bons resultados educacionais. Esse gasto por aqui é 56% menor do que na média dos países ricos. Mas a média nacional esconde desigualdades: 40% das cidades investem até R$ 4.000 por ano por aluno. Uma deficiente gestão de recursos barra melhores resultados. COMO? O gasto com educação já consome 5% do PIB e a ampliação de qualquer investimento tem de ser acompanhada de ações de melhoria de gestão. A União ainda 8 colabora pouco com o financiamento e deve avançar para uma divisão tripartite com estados e municípios. A discussão sobre o Fundeb precisa considerar uma distribuição mais justa dos recursos, a definição de parâmetros mínimos de qualidade, a conexão com resultados práticos e o combate a desigualdades. Dar apoio aos alunos com dificuldades IMPACTO: Alto PRAZO: Médio O QUÊ? Muitas escolas que atendem alunos de baixa renda atuam de forma isolada, sem o apoio necessário. COMO?O trabalho do professor seria menos complexo se a escola tivesse assistência de profissionais como psicólogos e oftalmologistas. Com estudantes em melhores condições, o aprendizado vai render mais. Esse apoio de profissionais fora da educação é uma das bases de programa de apoio a escolas com estudantes com dificuldade em Nova York (EUA). Ampliar fontes de financiamento para o ensino superior público IMPACTO: Alto PRAZO: Médio O QUÊ? É urgente debater não só o financiamento do ensino superior como também a gestão das universidade públicas. Essas instituições concentram, proporcionalmente, muito mais recursos do que a educação básica e, ainda assim, têm enfrentado falta de verbas. No Brasil, a busca por recursos privados enfrenta entraves legais, burocráticos e ideológicos. COMO? A colaboração com o setor produtivo é essencial para elevar o potencial de financiamento das universidades, mas também aumentar a relevância social e econômica da produção científica. Com a discussão de um marco legal, é possível abrir oportunidades para convênios mais efetivos, doações de empresas e ex-alunos e também garantir a independência de pesquisa. Ao mesmo tempo, a universidade brasileira tem de enfrentar situações que representam desperdício de recursos, como a alta evasão de alunos e a oferta equivocada de cursos com baixo potencial de matrículas. 9 2. REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO O texto "E agora Brasil? Educação. Um retrato da educação no Brasil” de Fábio Takahashi e Paulo Saldaña, publicado em Setembro de 2018 no portal “UOL”, traz em seu bojo importante reflexão sobre as entrâncias da Educação no Brasil, bem como apresenta propostas que no entendimento dos autores impulsionariam a outro patamar de qualidade. Da presente análise doa texto, bem como das reflexões diariamente observadas, entendo que enfrentamos um problema crônico, o grande numero de analfabetos funcionais, alunos que chegam ao fundamental 2, sem saber a ler e escrever ou mesmo fazer uma divisão simples. Segundo o autor e preciso reduzir o índice de reprovação no ensino fundamental! O que eu discordo aprovar um aluno sem o mínimo de conhecimento a meu ver só serve para engrossar as falsas propagandas de redução de analfabetismo, propaganda enganosa. É preciso melhorar as políticas educacionais, investir na formação e aperfeiçoamento de professores dando lhes uma carga horária condizente, e remuneraçãode profissional que forma cidadãos, fazendo com que o docente não precise trabalhar em várias escolas para se viver com dignidade, pois ao contrario do que muitos pensam o professor não trabalha só na escola, o professor trabalha também em sua casa, seja preparando a aula do dia seguinte, seja corrigindo provas e trabalhos de seus alunos. Não se pode esperar grandes resultados de um docente extenuado em sala de aula. O que acarretará ausências e afastamentos por questões médicas. O que tira aluno das salas de aula, e provoca a evasão escolar, nada mais é do que a desigualdade social, o aluno que tem um poder de consumo maior, consegue concluir seus estudos de maneira mais adequada que o aluno que tem um baixo poder de consumo. Fato é que por vezes o aluno desprestigiado de recursos no lar, nem sempre consegue terminar, pois não tem nem o que comer em casa, vai à escola dependendo do lanche que é servido com o valor disponibilizado por aluno de 18 centavos. Ninguém aprende de barriga vazia, e preciso reduzir a pobreza e alcançar um ensino de qualidade. 10 REFERÊNCIAS Site: https://temas.folha.uol.com.br/e-agora-brasil-educacao/propostas/o-que-e- preciso-fazer-para-melhorar-a-educacao-no-pais.shtml
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