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LICENCIATURA EM LETRAS - PORTUGUÊS 
 
 
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) 
 
 
 
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 
 
 
REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 
 
 
 
 
 
OSMAR FERREIRA 
RA: 2009356 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia - GO 
2020 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1 REFLEXÕES REFERENTE AOS 13 TEXTOS ..................................................... 03 
 1.1 Educação? Educações: aprender com o índio................................................................. 03 
 1.2 O fax do Nirso ................................................................................................................ 04 
 1.3 A história de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) ............................................ 05 
 1.4 Uma pescaria inesquecível ............................................................................................. 05 
 1.5 A Folha amassada ........................................................................................................... 06 
 1.6 A Lição dos Gansos ........................................................................................................ 07 
 1.7 Assembleia na Carpintaria .............................................................................................. 07 
 1.8 Colheres de Cabo Comprido .......................................................................................... 08 
 1.9 Faça parte dos 5% ........................................................................................................... 09 
 1.10 O Homem e o Mundo ................................................................................................... 09 
 1.11 Professores Reflexivos ................................................................................................. 10 
 1.12 Um sonho impossível ................................................................................................... 11 
 1.13 Pipocas da Vida ............................................................................................................ 12 
 
 REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 
1.1 Educação? Educações: aprender com o índio 
O texto “Educação? Educações: aprender com o índio” de Carlos Rodrigues Brandão é 
um excerto que aborda a proporção por trás dos significados da educação em todos os seus 
sentidos, incluindo nessa narrativa a educação indígena, caracterizando-a. 
São varias as formas que a educação é ensinada, não apenas no ambiente da sala de 
aula, mas também em todos os ambientes sociais aos quais frequentamos. Do mesmo modo, 
ela não é ensinada para todos da mesma forma, pois cada ambiente e cada pessoa possui uma 
formação diferente, tanto educacional, religiosa ou cultural. Sendo assim, a expressão “falta 
de educação” vem a ser relacionada com a falta comportamental de um individuo e não com a 
sua instrução escolar que ele tenha. Além do mais, por mais que uma pessoa não receba uma 
educação formal ninguém consegue escapar dela, pois desde o momento em que qualquer 
indivíduo é gerado e começa a ter consciência a ele é ensinado varias coisas mesmo sempre 
em diferentes âmbitos. 
Ainda no texto é relatada a educação dos índios e dos brancos, que após assinarem um 
acordo de paz enviaram aos índios uma carta com o pedido de que enviassem alguns dos seus 
jovens para estudarem em suas escolas. Desse modo, pressuponho que os índios não tiveram 
um grau de ingenuidade ao agradecer em sua carta a oferta feita pelo homem branco para 
educar seus membros mais jovens. Acredito que ingênuos seriam se aceitassem a oferta, e 
educadamente rejeitaram a proposta, mas demonstraram gratidão e que o ato deveria ser visto 
como um sinal de bom relacionamento dos estados que fizeram a oferta. 
Apesar das pessoas acharem que exista uma única forma de educação, essa é uma 
afirmação variável, pois não chega a ser uma verdade, podemos aprender muito dentro de 
casa, na igreja ou até mesmo na rua e não apenas na escola. Em todos os lugares aprendemos 
uma variedade de informações, cada país tem suas necessidades e métodos educacionais para 
atender as necessidades locais. Além disso, muitas vezes dentro de um mesmo país temos essa 
diversidade educacional, dessa maneira podemos citar o Brasil que tem uma pluralidade 
educacional bastante diversa e o professor deve sempre se adequar a região na qual está. 
No Brasil, temos como exemplo a dominação portuguesa sobre a terra e seus índios. 
Durante esse reinado da colonização, como punição e amostra de poder sobre o povo 
4 
 
dominado, o povo de Portugal impôs o Cristianismo e a escrita no sentido de mostra a 
soberania dos seus dominadores. De qualquer forma, não existe um modelo único de 
educação. Os educadores devem manter a cultura de cada região, tentando sempre melhorar o 
cidadão e satisfazendo suas necessidades ao invés de impor sobre ele ensinamentos que não 
irão ajudar em suas vidas. 
 Não há no fim uma educação certa ou errada, o que deveria ter no final da equação 
que forma essa “formula educacional” é um equilíbrio em culturas, pois cada povo tem a sua e 
deve atender e adequar à necessidade de vivencia do seu povo. No entanto é possível crer que 
um processo de modificação natural tem começado a entrar em vigor nos dias atuais. Trata-se, 
portanto da globalização. Todas as nações possuem conhecimentos variados que podem ser 
acessados como em um piscar de olhos por qualquer pessoa. A conseqüência dessa abertura 
pode ser vistas na educação em diversos níveis culturais que vem derrubando essas fronteiras. 
O papel do educador no fim é de ensinar de acordo com o ambiente e que ele está 
inserido sem fugir da linha do saber não empregando a obediência, claro sendo remunerado 
para tal oficio, mesmo sabendo que essa educação posso não vir a contribuir de maneira 
satisfatória para o aluno e a comunidade em que ele vive. 
1.2 O fax do Nirso 
O fragmento de texto “O fax do Nirso”, de autoria desconhecida, relata a história de 
quando senhor Nirson, precisa produzir mais peças para o montante de sua fábrica ele escreve 
de maneira errada todo o português, não seguindo regras básicas da linguagem formal. 
Infelizmente em muitos casos a educação escolar acaba sendo preterida para efeitos de 
avaliação dentro do mercado de trabalho, não sendo possível dizer que esta é uma regra, pois 
na mesma medida em que algumas empresas não valorizam o profissional qualificado em 
educação formal, também existem empresas que valoriza o profissional que busca se 
qualificar não só tecnicamente, mas também pessoalmente através da educação básica. O Fato 
é que a regra deveria ser o profissional com bagagem teórica apoiada na educação básica e 
agregar essa educação a sua experiência e desenvoltura profissional. 
Por outro lado, muitos profissionais com experiências devem obter um ou mais cursos 
de formação, incluindo pós-graduação, cursos específicos para que consiga se destacar 
profissionalmente. Porém, o texto mostra que o sucesso profissional vai além da quantidade 
de diplomas e acaba desvinculando a educação recebida na escola do potencial exercido por 
aquele profissional, pois o que boa parte das pessoas vêem está nas coisas ao alcance dos 
5 
 
olhos no presente, ou seja, uma pequena experiência prática e injustamente afastando a 
educação. 
Neste sentido, deve ser avaliar a educação e exaltar o ensino, para torná-la mais 
pontual e atrativa para os alunos e futuros profissionais. Dentre outros elementos, se faz 
necessário que as balizas da profissionalização e a tecnologia sejam implementadas nas 
grades de ensino desde a educação fundamental, para que se aflore nos alunos, os preceitos 
básicos exigidos pelo mercado de trabalho, tornando a educação aliada do elemento prático 
profissionaldesde a juventude. 
1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) 
Cora Coralina, uma poetisa da terra Vilaboense, foi muito feliz em suas palavras 
quando menciona "Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que o ensina", pois 
mostra que a educação de fato não é construída de uma verdade única e que o educador 
apesar de formado não deixa de aprender com seus alunos. Nesse contexto, sempre 
aprendemos no conto da "Chapeuzinho Vermelho" que a menina está de fato indo para a 
floresta, porém o presente momento nos mostra que não podemos trabalhar este conto como 
uma verdade absoluta sobre a nossa ótica, haja vista que os alunos, na condição de ouvintes, 
podem extrair também suas concepções e emitir suas ideais. 
Ante a gama de informações constantes transmitidas pela internet, os estudantes não 
estão mais se limitando a apenas a receber a informação, mas procurando entender o contexto 
em que esta informação está inserida, isso se deve ao impacto da globalização. Dessa forma, o 
papel do educador é estimular o pensamento, apresentar a história e outros conhecimentos 
afim de semear a ideia do conhecimento científico considerado preciso e permitindo que o 
pensamento crítico seja construído na mente desse jovem aprendiz. Assim, é através das 
dúvidas levantadas e opiniões formuladas que irão surgir novas idéias. 
Por todo o exposto, cabe ao educador dar espaço para o imaginário do educando, 
mostrando sempre o começo da ideia, sem delimitar ou impor conceitos dentro do espaço da 
educação, logo teremos a certeza que não estaremos excluindo ninguém do espaço social por 
pensar diferente. Em suma, o educador estaria acabando por ensinar com inclusão, uma vez 
que na escola não se deve existir uma verdade única, e sim um aspecto colaborativo. 
1.4 Uma pescaria inesquecível 
6 
 
O fragmento de texto "Uma pescaria inesquecível" extraído da obra, "História para 
aquecer o coração dos pais", de P. Linfestey, é um excerto que mostra a boa educação como 
moeda de ouro, ou seja, tem valor em toda parte. 
Indubitavelmente, e partindo do principio ensinado no texto grafado, o pensador e 
filósofo Mario Sergio Cortela fala que "Ética é o conjunto de valores e princípios morais que 
usamos para responder três grandes questões da vida: Eu acho? Eu devo? Eu posso? Nem 
tudo que eu quero eu posso, nem tudo que eu posso eu devo e nem tudo que eu devo eu quero. 
Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é o mesmo que você pode e que você 
deve". Assim fica claro que apesar de ser ensinado desde criança o certo e o errado, a moral 
ética parte de pessoa para pessoa dentro de uma filosofia de vida no meio da sociedade na 
qual está inserida. 
Dessa forma, se observado de perto a cultura brasileira é construída nos princípios da 
famosa da “Lei de Gerson”, ou seja, ter vantagens em tudo, a busca indiscriminada de 
sobressair sem se preocupar com as formas que isso se dará. Além disso, o preceptor deve 
acima de tudo ser como o pai, nessa memorável pescaria. Liderar pelo exemplo, pois não há 
melhor maneira de se ensinar! As atitudes e feitos mesmo quando não visto pelos olhos de 
outros podem refletir futuramente em seus alunos. 
No fim, o educador deve ensinar de maneira clara, mas acima de tudo também praticar 
o que ensina, caso contrário torna-se hipócrita sua ética por exigir de outros aquilo que não 
faz, até por isso, não é demais lembrar que palavras convencem mas o exemplo arrasta. 
1.5 A Folha Amassada 
O texto "A folha amassada" de autoria desconhecida, vem através de palavras 
descrever que uma vez cometido qualquer tipo de erro, por mais que queiramos concertar, as 
coisas podem não mais voltar a ser como eram antes. Para isso o autor usa como metáfora o 
exemplo de uma folha amassada que por mais que o aluno tentasse desamassá-la para torná-la 
lisa novamente, ela não iria voltar ao seu estado anterior. 
Como docentes, muitas vezes teremos o sentimento em sala de aula que estamos a 
perder o controle dos alunos, dadas a existência de alguns alunos mais arredios. Porém, se 
pararmos para pensar e observar o comportamento desses tais alunos rebeldes verá muitas 
vezes um pedido de ajuda. Muitos alunos passam por piores momentos dentro de seus 
respectivos lares, com seus pais e familiares, muitas vezes por terem suas ideais ignoradas ou 
7 
 
diminuídas, guardando em si esse sentimento de frustração que não raras às vezes se torna 
rebeldia. 
Por isso, o bom professor é aquele que aprende a arte de escutar, investigar e observar 
seus alunos de maneira individualizada, sem se basear em um "achismos" de quem tem uma 
verdade única. Ele é contrário disso, ele aprende a tratar seu aluno com mais humanidade e 
afeto, buscando levar seus pupilos a serem aprendizes melhores e consequentemente cidadãos 
que transformarão positivamente o mundo. 
1.6 A Lição dos Gansos 
O texto "A Lição dos gansos" de autoria desconhecida, elucida precipuamente que os 
gansos são aves que possuem certo comportamento coletivo, observado principalmente 
quando fazem seus vôos migratórios, quando então fazem uma formação em "V" para quebrar 
a resistência do ar para que a viagem seja mais fácil; tais aves possuem comportamento 
coletivo ímpar, pois sempre trabalham em pró do grupo. É importante ressaltar que nenhuma 
ave fica para trás mesmo que esse machuque, pois ali sempre haverá outras aves colaborativas 
para auxiliar a voltar a formação e finalizar o movimento migratório. 
Dessa maneira, como educadores a nossa meta é a de levar nossos alunos ao 
aprendizado, não só para o meio acadêmico, mas também para colocar que esses jovens se 
tornem pessoas que somem valores ao meio social em que situam. É dever do professor 
apresentar portas para aqueles alunos tidos como desinteressados e exigir do respectivo 
aprendiz que esta via seja de mão dupla, pois o empenho também será de extrema valia, do 
mesmo modo que também será importante para o professor receber conhecimento de um 
aluno de novas ideias. 
Uma das características mais importantes de um professor é poder inspirar outros 
pessoas, inspirar discentes para alcançar caminhos até aquele momento não palpáveis no 
contexto de vida que se apresentaram para eles. Portanto, a única diferença que vejo entre o 
professor e o aluno dentro da sala de aula, nem é o seu diploma, mas sim a posição que cada 
um assume quando estão dentro dela, sendo o professor a autoridade presente para conduzir a 
troca de aprendizado e o acadêmico devendo respeito a essa liderança presente e com voz 
ativa para agregar à escola. 
 
 
8 
 
1.7 Assembleia na Carpintaria 
O texto "A folha amassada" de autoria desconhecida, parafraseia falas sobre diferenças 
usando como intertexto ferramentas. Enfim, em sua composição tem um fundo moral e ao 
final as ditas ferramentas se reúnem e concluem que apesar dos seus defeitos serem 
considerados grandes, eles poderia ser interpretado também como qualidades e que o trabalho 
em equipe pode superar grandes desafios. 
Assim, dessa obra o educador retira a seguinte lição; não se tem dentro dos centros de 
ensino apenas um perfil de aluno. Todos têm suas peculiaridades e diferenças, sejam elas de 
aprendizado ou personalidade. E no fim, essa é o êxtase da profissão de educador, poder 
compartilhar um espaço com várias pessoas e diferentes formações, bem como, diferentes 
ideias. O papel do mestre é elevar o patamar daquele que apresenta dificuldades e continuar 
guiando todos no caminho da excelência. 
Além disso, quando o educador passa a reconhecer apenas os pontos fracos dos seus 
alunos e não procura alternativas para agregar crescimento, o dito cujo também colherá os 
frutos de um fracasso profissional como educador. Portanto, a busca do equilíbrio se faz 
necessário, aprender a trabalhar em equipe onde um vai suprir a dificuldade do outro, nesse 
caso vai mostrar uma porção de resultados positivos, tanto para ele,quanto para os pupilos 
que tem no professor suas fontes primárias de inspiração. 
1.8 Colheres de Cabo Comprido 
O texto "Colheres de Cabo Comprido" de autoria desconhecida, traz em seu bojo importante 
reflexão sobre a importância de se viver de maneira sociável. Não obstante, em uma gama de 
pessoas, cada uma com características próprias, todas tem sua importância dentro do contexto de 
sociedade em que vivemos. Trabalhar em equipe e reconhecer o valor que cada pessoa a sua volta 
possui, é determinante para o sucesso de seus intentos, pois aquele que vive de maneira egoísta está 
mais próximo do fracasso. 
Mais do que reconhecimento, o trabalho em equipe exige por vezes de renúncia de todos ao 
executá-lo e principalmente muito diálogo para que se otimize o trabalho, de maneira que cada 
pessoa sinta-se parte de um todo e ofereça ao grupo aquilo que sobressai em suas características 
pessoais. Colaborar, oferecer seu esforço pessoal e receber a ajuda ofertada pelo outro faz será 
determinante para o sucesso do ambiente escolar. No ápice da maturidade, me sinto preparado para 
propiciar a melhor experiência escolar àqueles que extrairão os meus conhecimentos de professor. 
9 
 
O senso de sociabilidade é desenvolvido de maneira constante na vida do ser humano, o 
professor nesse quebra cabeça de conhecimentos é peça determinante para transmitir em ações 
uma conduta pautada na colaboração e na relação interpessoal de maneira respeitosa com pais, 
alunos e comunidade de maneira geral. 
1.9 Faça parte dos 5% 
O fragmento de texto "Faça parte dos 5%" de autoria desconhecida faz observações 
sobre uma grande massa de pessoas que não viverão nesse pequeno lapso de tempo que 
chamamos de vida, mas apenas sobreviverão, sem fazer qualquer diferença significante para o 
conjunto de indivíduos de maneira ampla. 
Apesar da opinião da autora que narra a história coadunar com o pensamento 
desenvolvido pelo professor citado por ela, não vejo como uma verdade absoluta a estatística. 
De fato, se tornarão brilhantes o dito 5%, no entanto, a porcentagem de pessoas que fazem 
diferença na sociedade é deveras maior, pois para os excepcionais brilhar, é preciso do 
esforço braçal dos medianos. Veja, não é crível que um ilustre cientista descubra vacina para 
o COVID-19, sem que alguém do grupo de 95% mencionado pela autora, mantenha um 
laboratório limpo, ou sem que alguém desse tal grupo tenha construído as paredes de 
alvenaria daquele espaço. 
Ora, como se pode desprezar o serviço prestado por esses? Não existe vida útil apenas 
com os 5% ditos excepcionais, até porque não se assenta tijolos com menção honrosa de 
Harvard. Cada qual possui seu valor dentro do contexto de sociedade colaborativa, a educação 
exercerá papel importante inclusive nesse aspecto, pois a escola não pode ser ferramenta de 
exclusão, a escola deve possibilitar oportunidades minimamente semelhantes a todas as 
pessoas. O filtro, que determinará o caminho que cada estudante seguirá será feito de maneira 
muito natural nos desdobramentos da vida. Não obstante, cada uma dessas pessoas terá sua 
parcela de contribuição, seja entregando gás para facilitar a vida do seu semelhante, seja 
descobrindo a cura da AIDS para salvar a vida de milhares de pessoas. 
Na minha ótica, é importante se motivar diariamente para estar entre os 5% de pessoas 
brilhantes, independentemente do momento em você decide se transformar para tanto, 
contudo, é igualmente importante reconhecer o valor dessa grande massa, que boa parte das 
pessoas também compõe e não desprezá-la como o texto sugeriu. Acredito que a análise mais 
adequada seria de que 5% serão transformadores para a vida em sociedade, 90% serão 
igualmente essenciais e 5% serão pesos para a vida em sociedade. 
10 
 
1.10 O Homem e o Mundo 
O fragmento de texto "O Homem e o Mundo" de autoria desconhecida aborda uma 
situação característica da sociedade contemporânea, que é menosprezar aquilo que o seu 
semelhante pode oferecer a você, bem como as diferentes maneiras que as diferentes pessoas 
têm para resolver problemas. 
Na obra, o autor subestimando a capacidade intelectual de seu filho, indica uma tarefa 
a ele, julgando que ele teria dificuldades para resolvê-la, no entanto como tudo na vida sempre 
existirá duas perspectivas a ser analisada. Justamente ao observar essa segunda perspectiva a 
criança, antes tida como incapaz, resolveu o problema posto a ela. Do narrado no presente 
texto algumas lições são facilmente extraídas, como o fato de que o homem precisa 
reconhecer em seu semelhante, uma fonte inesgotável de saber e que ao invés de ser levado 
pelo egocentrismo, deve abrir espaço para uma sociedade colaborativa para resolver os 
percalços apresentados diariamente. 
Mormente, deve-se ressaltar que o principio da colaboração é primordial para vida em 
sociedade, sendo que seu alicerce se constrói no ambiente escolar. A escola não é formada 
apenas por professores, tampouco formada por alunos isoladamente, a escola é formada pelo 
conjunto de sujeitos ativos e para tanto a colaboração e o espaço para se transmitir e receber 
ideais tem que ser a regra. O profissional de educação, por vezes será um condutor de 
diálogos e armazenamento de ideais, portanto, é preciso reconhecer o discente como peça 
fundamental desse quebra cabeça de forma que as percepções do estudante sejam recebidas 
por quem se ensina como uma mera formalidade, mas como fator agregador. 
1.11 Professores Reflexivos 
O fragmento de texto extraído da obra "Professores reflexivos em uma escola 
reflexiva" de Isabel Alarcão, expressa em seu meio uma problemática em que a pessoalidade 
e humanidade passaram a ser secundária diante do dinamismo que se exige a todo o momento 
nas relações sociais. Na obra, a autora usa suas percepções diárias para refletir sobre as 
relações interpessoais, que por vezes deixa de ser uma relação humana para dar espaço a 
necessidade que se tem de apresentar e obter tudo em velocidade recorde. 
De forma pertinente Isabel estabeleceu um paralelo entre o vivenciado por ela em um 
hotel, com o que uma criança vivencia em seu ciclo escolar, ou seja, os inúmeros 
11 
 
rompimentos que a vida estabelece na vida escolar, e a criança precisa se adaptar ainda que 
sem nenhum acompanhamento próximo. 
Por força do fenômeno da globalização, considerado por muitos como a terceira 
revolução industrial, o mundo se tornou mais conectado e mais agitado, logo os efeitos tanto 
nas escolas como nas relações que estabelecemos com outras pessoas no dia-a-dia ganhou 
novos contornos. O tratamento genérico oferecido as pessoas passou a ser regra, uma vez que 
aquele tratamento precisava atingir de igualmente grupos indistintos de pessoas. O que 
aparentemente era pra impactar positivamente virou um problema, pois o que temos é uma 
completa ausência de pessoalidade e humanidade, inclusive no ambiente escolar onde estas 
características deveriam ser a regra. 
Não obstante, quando se encerra ciclos, como no encerramento do ensino fundamental 
e inicio do ensino médio e posteriormente inicio da graduação no ensino superior, o jovem 
sofre com as mudanças drásticas, tem os laços rompidos, e seria papel da escola acolhe-los de 
maneira mais individualizada, observar a mudança de comportamento que essa nova etapa da 
vida escolar provocará no estudante. Desenvolver mecanismos que aproximem os pais e os 
filhos das atividades desenvolvidas pela escola torna-se ainda mais importante quando se 
inicia um ciclo, ajudando no combate a diferentes problemas, como por exemplo, a evasão 
escolar. 
1.12 Um Sonho Impossível? 
O fragmento de texto "Um Sonho Impossível?" extraído da Revista Pensamento e 
Linguagem - Fundação Carlos Chagas, aduz em seu bojo os desafios enfrentados pela 
educação em um contexto de desigualdade social. Na sociedade contemporânea a educação se 
tornou importante instrumento para reduzir as desigualdadessociais. Tal tese é corroborada 
em uma simples análise em países tidos como de "primeiro mundo" onde o pilar principal 
para o combate a educação foi garantir a todos o acesso a esta. Calha gizar, que a Educação de 
maneira isolada não será a solução para todas as mazelas que historicamente assombra nosso 
país, contudo a educação deve ser tida como principal base para o desenvolvimento. 
Ante o exposto, não resta dúvidas que desigualdade social e educação estão 
estreitamente relacionadas, devendo ser avaliadas conjuntamente e objetivando medidas 
inversamente proporcionais, ou seja, na medida em que o acesso à educação aumenta é 
natural que se reduza também a discrepância que existe entre classes sociais. 
12 
 
Consagrado na Constituição de 1988, o principio da isonomia é importante pilar parar 
o Estado Democrático de Direito, desta forma esse diploma consagra que além de tratar os 
iguais com igualdade, devera se tratar os desiguais na exata medida de suas desigualdades. 
Trazendo para o campo prático da educação, deve-se haver uma construção diária para se 
chegar ao momento em que se tratarão alunos de escola pública na mesma medida que os 
alunos de escolas particulares. Não basta simplesmente utilizar os mesmos métodos em ambas 
as escolas, pois as consequências disso serão contrárias do que se espera. 
Deve ser consideradas situações especificas, uma vez que aluno de classe alta recebe 
uma alimentação em casa, recebe orientações pedagógicas da família, possui ferramentas que 
aprimoram o aprendizado, e no outro lado dessa moeda, existe um aluno de renda familiar 
mínima para a sobrevivência, muitas vezes não recebe uma alimentação adequada e não tem 
ferramentas básicas como um caderno, logo, não se pode aplicar os mesmos métodos para 
ambas a escolas sob pena de cometermos injustiças e agravar a desigualdade. 
A escola, dita de maneira geral, precisa ser acessível a todos em sua plenitude, 
somente assim se evitará a evasão escolar, torná-la atrativa e construtiva à vida do pequeno 
cidadão que ali se forma é de suma importância. Ampliar a fonte de materiais para esta 
criança, ampliar a participação dos pais. O ambiente escolar precisa ser mais colaborativo e 
humanizado ao ponto de mais do que oferecer conteúdo programático à criança, oferecer 
suporte emocional a esta e ao seu seio familiar. 
1.13 Pipocas da Vida 
O fragmento de texto "Pipocas da Vida" extraído da obra, “O Amor que ascende a 
lua”, de Rubem Alves, aborda de maneira precisa, os aspectos que as transformações exercem 
positivamente na vida humana e no meio em geral. Neste sentido, o autor inicia o escrito 
estabelecendo um paralelo entre o fenômeno havido com o milho de pipoca submetido ao 
forte calor e o ser humano submetido aos percalços da vida. Desta feita, o fragmento 
elaborado bem pontua que da mesma maneira que o milho de pipoca precisa ser posto à 
pressão de uma temperatura elevada e aparentemente desconfortável para se tornar um 
alimento saboroso, o ser humano também precisa ter a sua vida aquecida pelas dificuldades 
naturais para que não pereça no comodismo. 
O termo "Mudança" apesar de graficamente pequeno, deixa no seu exercício grandes 
marcas, não só na vida de quem muda, mas também na vida de quem esta no entorno do 
agente. Afinal, mudar significa abraçar o novo e seguir pelo ainda desconhecido. A mudança 
13 
 
tira-nos da zona de conforto, apresenta oportunidades antes inimagináveis, uma vez que 
dentro da rotina exaustiva e segmentada que boa parte das pessoas vive, não há espaço para 
estas. Para isso, segundo o literato, e pensamento por mim endossado, basta que soframos 
aquecimento. Ou seja, diante da adversidade (aquecimento), sairemos de nossa zona de 
conforto, para encontrarmos a zona de desconforto, onde o desejo de melhorias será aflorado 
diariamente. 
É importante esclarecer que como tudo na vida, as mudanças, sejam elas drásticas ou 
suaves, possuem aspectos negativos e positivos, mensurar tais conseqüências também faz 
parte do processo, e cabe àquele que está em busca da mudança cuidar para que os elementos 
favoráveis sobressaiam. Posto isto, é importante que se tenha um planejamento, ainda que 
prematuro e na mesma medida de importância, tem que se entender o contexto de sua vida e 
aonde você pretende apoiá-la futuramente. 
Outrossim, do mesmo modo que na panela de pipoca ficam os piruás (milhos que não 
viram a saborosa pipoca que conhecemos), na vida algumas pessoas também não vão 
"estourar" ou "desabrochar". Apesar da clara apatia, não são menos importantes para a vida 
em sociedade de modo geral, só que permanecerão intactos mesmo se elevados as condições 
mais extremas durante sua existência. Logo, a o consequência desse estado resignação é que 
também não será justa a futura lamúria desse sujeito quando ele perceber a penumbra cinzenta 
em que se abarcou durante todo o seu trajeto. 
Por fim, o tempo que se leva para estourar a pipoca e se estourar na vida devem ser 
condizentemente esclarecidos. Em tempos de jovens ansiosos e imediatistas, muito por força 
da velocidade absurda que a internet os alimenta de informação, entender que assim como a 
pipoca demanda tempo para estourar, a vida também não se tornará frutífera com o estralar 
dos dedos. Trabalhar isso em sala de aula, além de ser a transmissão da maturidade como ser 
humano é fundamental para formar pessoas saudáveis mentalmente, uma vez que respeitar a 
sua própria singularidade também é importante, afinal o tempo que cada um vai "estourar" é 
variável de acordo com inúmeros fatores, que a todo tempo exercerão influência sobre a 
conduta humana. 
 
 
 
 
 
14 
 
REFERÊNCIAS 
 
Textuais: 
ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003. p. 
7‑10. 
ALVES, R. A pipoca. In: O amor que acende a lua. Campinas: Papirus, 1999. p. 54‑57. 
BRANDÃO, C. R. O que é educação. In: Coleção Primeiros Passos. 28ª ed. São Paulo: 
Brasiliense, 1993. 
CRUZ, C. H. C. Competências e Habilidades: da proposta à prática. Coleção Fazer e 
Transformar. 2ª ed.São Paulo: Loyola, 2002. 
HAIDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. 7ª ed. São Paulo: Ática, 2002. 
LENFESTEI, J. Histórias para aquecer o coração dos pais. Rio de Janeiro: Sextante, 2003. 
RAMOS, M. N. Da Qualificação à Competência: deslocamento conceitual na relação 
trabalho‑educação. Niterói: UFF, 2001. 
ROSA, G. Grande Sertão: Veredas. 33ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. 
 
Sites: 
<www.pedagobrasil.com.br/pedagogia/saberefazer.htm>. Acesso em: 19. jan 2012. 
<www.rubemalves.com.br>. Acesso em: 19. jan 2012. 
<www.celsoantunes.com.br>. Acesso em: 19. jan 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LICENCIATURA EM LETRAS - PORTUGUÊS 
 
 
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) 
 
 
 
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 
 
 
REFLEXÕES REFERENTE AO TEXTO SELECIONADO 
 
 
 
 
 
OSMAR FERREIRA 
RA: 2009356 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia - GO 
2020 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1 TEXTO SELECIONADO .................................................................................................. 03 
2 REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO ....................................... 09 
 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. TEXTO SELECIONADO 
 
E agora, Brasil?Educação 
Um retrato da educação no Brasil 
 
Propostas 
O que é preciso fazer para melhorar a educação no país 
Manter jovens na escola e elevar salário de professor são algumas das sugestões 
 
Fábio Takahashi e Paulo Saldaña 
São Paulo 
22.set.2018 às 2h00 
 
 Manter crianças e jovens na escola 
IMPACTO: Alto 
PRAZO: Curto 
O QUÊ? O Brasil tem 2,5 milhões de crianças e jovens, com idades entre 4 e 17 anos, fora da 
escola. O país avançou na universalização do ensino fundamental, mas aindahá grandes 
desafios na educação infantil e na manutenção das crianças e jovens nos últimos anos do 
fundamental e no ensino médio. Entre os jovens de 15 a 17 anos, faixa etária ideal para o 
ensino médio, 15% não estão na escola e não concluíram essa etapa 
COMO?É preciso promover ações de redução da reprovação escolar no ensino fundamental. 
Altos índices de reprovação provocam atrasos na vida escolar e desembocam na evasão, 
muito alta nos anos finais do fundamental e no ensino médio. Metade dos jovens de 15 a 17 
anos atualmente fora da escola abandonou a sala de aula ainda no fundamental. Cabe ainda 
aos governos implantar programas para encontrar as crianças que estão fora da escola e trazê-
las para o ambiente de ensino. Na educação infantil, é necessário aumentar a oferta de creches 
e pré-escolas. 
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 Equiparar a qualidade do ensino 
IMPACTO: Alto 
PRAZO: Médio 
O QUÊ? O atendimento ainda é muito desigual, o que já começa nos primeiros anos de vida. 
Entre as 25% das famílias mais ricas, apenas 4% dos filhos estão fora da pré-escola. No outro 
extremo, dos 25% mais pobres, 12% estão fora. A desigualdade também se expressa nos 
níveis de aprendizagem. Mesmo entre as escolas públicas, unidades que atendem alunos mais 
pobres têm condições piores do que aquelas com estudantes de maior nível socioeconômico 
COMO? Oferecer condições semelhantes de atendimento para as diferentes camadas da 
população é essencial, seja pela infraestrutura, seja pela qualidade dos professores. Essa 
equidade passa pela definição de critérios mínimos de qualidade. É necessário privilegiar 
escolas com mais dificuldades, com recursos e práticas pedagógicas. 
 
 Melhorar o salário dos professores, aumentando a exigência 
IMPACTO: Alto 
PRAZO: Médio 
O QUÊ? Os mais de 2 milhões de professores da educação básica ganham, em média, o 
equivalente a pouco mais da metade do salário do restante dos outros profissionais 
diplomados. Países com sucesso educacional pagam melhor os seus professores, e a profissão 
tem mais prestígio do que no Brasil. Por outro lado, é mais difícil se formar professor nesses 
lugares, e os docentes são mais cobrados 
COMO? Elevar os ganhos iniciais é essencial, mas só a estruturação de uma carreira docente 
que estimule o desenvolvimento pessoal pode colaborar para que bons profissionais não 
abandonem a carreira e para que jovens talentosos procurem o magistério. Entretanto, é 
preciso estabelecer desempenho mínimo para que a pessoa possa exercer o magistério. 
 
 Aperfeiçoar cursos de formação de docentes 
IMPACTO: Alto 
PRAZO: Médio 
5 
 
O QUÊ?De modo geral, a formação inicial de professores é deficiente. Os profissionais têm 
se formado sem a devida preparação para ensinar os estudantes. O volume de conteúdo 
relacionado a conhecimentos específicos de docência e de atividades práticas é baixo. No 
curso de letras, por exemplo, só 6% da carga horária são dedicados para didáticas, 
metodologias e práticas de ensino 
COMO? A formação docente precisa de uma nova matriz curricular que esteja diretamente 
ligada ao que prevê a Base Nacional Comum Curricular (documento que define o que os 
alunos brasileiros têm o direito a aprender). Essa conexão é essencial para que os professores 
possam criar estratégias de ensino para alcançar os objetivos de aprendizagem. 
 
 Mudar forma de escolha de diretores 
IMPACTO: Alto 
PRAZO: Médio 
O QUÊ? Estudos apontam impacto nos indicadores educacionais de uma escola com a 
presença de um bom diretor. Mas existem obstáculos: hoje há predominância de indicação 
política, falta de formação específica para gestão escolar e ausência de políticas 
organizacionais que possibilitem ao diretor o foco na aprendizagem, afastando-o de atividades 
burocráticas 
COMO? É necessário eliminar as indicações políticas como única forma de seleção. 
Concursos ou votações pelo conselho escolar são formatos com maior chance de sucesso. A 
rede estadual paulista, por exemplo, realizou um último concurso específico para diretores 
que prevê formação específica para gestão e possibilidade de demissão após um período caso 
não haja resultados. As redes precisam garantir que o diretor tenha mais autonomia e tempo 
para focar no acompanhamento pedagógico. A participação de alunos e famílias também é 
essencial para facilitar as tarefas da gestão. 
 
 Reduzir índice de ausência dos professores 
IMPACTO: Alto 
PRAZO: Curto 
O QUÊ? As redes públicas do país enfrentam alto índice de ausência de professores. 
Ausências resultam em rotatividade de professores na sala e em perda de aulas, o que impacta 
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o resultado educacional. O problema ainda representa elevação de gastos com substitutos. 
Dados de 2015 das redes municipal e estadual de São Paulo indicam média de 30 dias de 
ausências em um ano. Quase 40% delas se referem a licenças médicas, mas outros quase 30% 
são de faltas justificadas ou abonadas. 
COMO? Uma revisão da carreira e do salário deve ser articulada com metas de redução de 
ausências. Algumas redes vinculam baixos índices de faltas a bonificações e prêmios. Mas o 
absenteísmo tem relação com as carências da carreira e condições de trabalho. Em São Paulo, 
dois em cada dez docentes dão aulas em mais de uma escola. Fixá-los em uma só é parte da 
resolução do problema, assim como fortalecer programas de saúde dos profissionais. 
 
 Organizar o currículo 
IMPACTO: Médio 
PRAZO: Médio e longo (implementação inicial já tem ocorrido, mas esse deve ser um 
processo de permanente revisão) 
O QUÊ? O país nunca teve um referencial que indicasse o que os alunos devem aprender a 
cada ano e etapa da educação básica. Esse é o objetivo da Base Nacional Comum Curricular, 
cujo bloco da educação infantil e ensino fundamental foi finalizado em 2017 (a parte do 
ensino médio está em discussão). Sem essa referência, o ensino no Brasil tem sido guiado por 
livros didáticos e vestibulares, carecendo quase sempre de uma progressão adequada de 
conteúdos. 
COMO? Redes já têm se organizado para construir currículos próprios à luz da base. Maior 
participação de professores e alunos nesse processo vai facilitar a adaptação em sala de aula. 
Experiências internacionais evidenciam a necessidade de investimentos na formação de 
professores. 
 
 Criar canais para Ouvir alunos e professores 
IMPACTO: Médio 
PRAZO: Curto 
O QUÊ? A maioria dos docentes brasileiros quer ser ouvida nas discussões e construções das 
políticas públicas ao mesmo tempo em que não confia no trabalho das secretarias de 
educação, como mostrou pesquisa do movimento Todos Pela Educação. Por outro lado, o 
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século 21 traz uma nova juventude, mais conectada e com demandas próprias Redes precisam 
criar canais de comunicação com estudantes. 
COMO? Professores, o que atualmente é permitido pela tecnologia. Professores precisam 
participar da discussão curricular e do projeto político pedagógico da escola. O fomento a 
clubes de interesse e a grêmios e a concessão do poder de decisão aos estudantes para 
determinados temas têm dado resultados nas escolas de tempo integral. O fortalecimento de 
conselhos escolares pode facilitar essa articulação entre alunos, professores e gestores. 
 Aumentar Colaboração entre as redes 
IMPACTO: Médio 
PRAZO: Médio 
O QUÊ?Já há previsão legal de colaboração entre os entes federativos na gestão do sistema, 
mas a realidade hoje é que redes vizinhas compartilham os mesmos desafios, muitas vezes os 
mesmos professores, mas não dialogam. Estados têm obrigação de colaborar com as redes 
municipais, mas poucos fazem isso. 
COMO? O caminho é o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação 
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). A revisão do fundo, que vence em 
2020 e já é alvo de discussão no Congresso Nacional, seria uma oportunidade para desenhar 
um sistema nacional de educação que promova melhor distribuição de recursos einduza o 
compartilhamento de boas práticas. O Ceará é o melhor exemplo hoje no Brasil de um sistema 
assim. A distribuição de ICMS leva em conta índices educacionais de cada município, com 
protagonismo do estado no sistema de formação de professores. 
 
 Aumentar Investimento e melhorar gestão 
IMPACTO: Alto 
PRAZO: Médio 
O QUÊ? A média de investimento por aluno no Brasil é inferior aos países com bons 
resultados educacionais. Esse gasto por aqui é 56% menor do que na média dos países ricos. 
Mas a média nacional esconde desigualdades: 40% das cidades investem até R$ 4.000 por ano 
por aluno. Uma deficiente gestão de recursos barra melhores resultados. 
COMO? O gasto com educação já consome 5% do PIB e a ampliação de qualquer 
investimento tem de ser acompanhada de ações de melhoria de gestão. A União ainda 
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colabora pouco com o financiamento e deve avançar para uma divisão tripartite com estados e 
municípios. A discussão sobre o Fundeb precisa considerar uma distribuição mais justa dos 
recursos, a definição de parâmetros mínimos de qualidade, a conexão com resultados práticos 
e o combate a desigualdades. 
 
 Dar apoio aos alunos com dificuldades 
IMPACTO: Alto 
PRAZO: Médio 
O QUÊ? Muitas escolas que atendem alunos de baixa renda atuam de forma isolada, sem o 
apoio necessário. 
COMO?O trabalho do professor seria menos complexo se a escola tivesse assistência de 
profissionais como psicólogos e oftalmologistas. Com estudantes em melhores condições, o 
aprendizado vai render mais. Esse apoio de profissionais fora da educação é uma das bases de 
programa de apoio a escolas com estudantes com dificuldade em Nova York (EUA). 
 
 Ampliar fontes de financiamento para o ensino superior público 
IMPACTO: Alto 
PRAZO: Médio 
O QUÊ? É urgente debater não só o financiamento do ensino superior como também a gestão 
das universidade públicas. Essas instituições concentram, proporcionalmente, muito mais 
recursos do que a educação básica e, ainda assim, têm enfrentado falta de verbas. No Brasil, a 
busca por recursos privados enfrenta entraves legais, burocráticos e ideológicos. 
COMO? A colaboração com o setor produtivo é essencial para elevar o potencial de 
financiamento das universidades, mas também aumentar a relevância social e econômica da 
produção científica. Com a discussão de um marco legal, é possível abrir oportunidades para 
convênios mais efetivos, doações de empresas e ex-alunos e também garantir a independência 
de pesquisa. Ao mesmo tempo, a universidade brasileira tem de enfrentar situações que 
representam desperdício de recursos, como a alta evasão de alunos e a oferta equivocada de 
cursos com baixo potencial de matrículas. 
 
 
9 
 
2. REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO 
O texto "E agora Brasil? Educação. Um retrato da educação no Brasil” de Fábio 
Takahashi e Paulo Saldaña, publicado em Setembro de 2018 no portal “UOL”, traz em seu 
bojo importante reflexão sobre as entrâncias da Educação no Brasil, bem como apresenta 
propostas que no entendimento dos autores impulsionariam a outro patamar de qualidade. 
Da presente análise doa texto, bem como das reflexões diariamente observadas, 
entendo que enfrentamos um problema crônico, o grande numero de analfabetos funcionais, 
alunos que chegam ao fundamental 2, sem saber a ler e escrever ou mesmo fazer uma divisão 
simples. Segundo o autor e preciso reduzir o índice de reprovação no ensino fundamental! O 
que eu discordo aprovar um aluno sem o mínimo de conhecimento a meu ver só serve para 
engrossar as falsas propagandas de redução de analfabetismo, propaganda enganosa. 
É preciso melhorar as políticas educacionais, investir na formação e aperfeiçoamento 
de professores dando lhes uma carga horária condizente, e remuneraçãode profissional que 
forma cidadãos, fazendo com que o docente não precise trabalhar em várias escolas para se 
viver com dignidade, pois ao contrario do que muitos pensam o professor não trabalha só na 
escola, o professor trabalha também em sua casa, seja preparando a aula do dia seguinte, seja 
corrigindo provas e trabalhos de seus alunos. Não se pode esperar grandes resultados de um 
docente extenuado em sala de aula. O que acarretará ausências e afastamentos por questões 
médicas. 
O que tira aluno das salas de aula, e provoca a evasão escolar, nada mais é do que a 
desigualdade social, o aluno que tem um poder de consumo maior, consegue concluir seus 
estudos de maneira mais adequada que o aluno que tem um baixo poder de consumo. Fato é 
que por vezes o aluno desprestigiado de recursos no lar, nem sempre consegue terminar, pois 
não tem nem o que comer em casa, vai à escola dependendo do lanche que é servido com o 
valor disponibilizado por aluno de 18 centavos. Ninguém aprende de barriga vazia, e preciso 
reduzir a pobreza e alcançar um ensino de qualidade. 
 
 
 
 
 
 
10 
 
REFERÊNCIAS 
 
Site: 
 https://temas.folha.uol.com.br/e-agora-brasil-educacao/propostas/o-que-e-
preciso-fazer-para-melhorar-a-educacao-no-pais.shtml

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