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Ilmara Queiroz Unifacs 2021.1 Educação Fisica Disciplina primeiros Socorros Prestar primeiro socorros é a assistência imediata a uma pessoa vítima de um trauma, a fim de proporcionar conforto ou reduzir o risco de morte ou sequelas mais graves. Assim, o socorrista precisa ser proativo, ter liderança e se manter tranquilo. Além disso, deve ter algumas habilidades, como controle do local do acidente, proporcionar segurança à vítima e equipe, bem como saber identificar e reverter os sinais de agravamento do quadro clínico da vítima. Nesse contexto, de acordo com Karren et al. (2013, p. 5), a “[…] pessoa capacitada em Primeiros Socorros tem o dever de agir, ou seja, tem a obrigação legal de prestar socorro ou proporcionar atendimento de emergência a vítima de um acidente. KARREN, K. J. et al. Primeiros socorros para estudantes. 10. ed. São Paulo: Manole, 2013. Sendo assim, considerando as informações apresentadas aqui e nossa unidade de estudos, imagine a seguinte situação: em determinada tarde de verão, você, socorrista capacitado, resolve fazer uma atividade esportiva em um grande parque da cidade. Lá, depara-se com um corredor de meia idade que, para desviar de uma criança que corria ao longo da via, acaba tropeçando em uma pedra, cai e bate com a cabeça no chão. Diante de casos como esse, qual é a relevância de se ter uma capacitação em primeiros socorros? Aborde as competências ética e legal da prestação de socorro, bem como as implicações da não realização deste. Aponte, também, as características da avaliação da vítima preconizada no Suporte Básico de Vida e no sistema de apoio. Referencia bibliográfica: GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 3 ed. - Cortez, 2002. A importância do conhecimento em primeiros socorros e altamente relevante devido a ajudar a manter os sinais vitais de quem sofreu um acidente até a chegada dos profissionais de saúde. O profissional de saúde tem por obrigação a prestação de socorro caso não faça responde-se legalmente por omissão caracterizada como crime de acordo com o artigo 135 do código penal através do decreto Lei 2848/40, que em resumo prescreve: Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa. Parágrafo único – A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte. Apesar da obrigatoriedade da prestação de socorros, deve-se compreender que a aplicação incorreta de uma medida é grave, podendo piorar a situação da vítima. o socorrista tenha plena consciência de suas habilidades e não ultrapasse o limite de seus conhecimentos, sob risco de causar sequelas permanentes na vítima, no artigo 18 do Código Penal estabelece como crime culposo o ato que deu causa a um resultado por negligência, imperícia ou imprudência. um socorrista age de boa-fé, sua intenção é considerada com amparo legal. Trata-se da Lei do Bom Samaritano, que resguarda legalmente o socorrista que, porventura, envolva-se em processos judiciais pela prestação do auxílio à vítima e que não tenha agido com negligência, imprudência ou imperícia, mas, sim, com boa fé. O Suporte Básico de Vida (SBV), oferecido aos pacientes no ambiente extra-hospitalar, consiste no reconhecimento e na correção imediata da falência dos sistemas respiratório e/ou cardiovascular, ou seja, a pessoa que presta o atendimento deve ser capaz de avaliar e manter a vítima respirando, com batimento cardíaco e sem hemorragias graves, até a chegada de uma equipe especializada. Entre os protocolos de SBV fundamentais, destacam-se os protocolos para ressuscitação em parada cardiorrespiratória (PCR), afogamentos e desobstrução de vias aéreas. Assim, é importante que o socorrista considere a tríade essencial para a escolha da melhor ação {ver, ouvir e sentir}, podendo avaliar as necessidades da vítima frente ao acidente. O protocolo de SBV deve ser imediato, para o mesmo ter máxima eficiência do socorro usando alguns parâmetros como referencias: Ausência de pulso; respiração anormal ; esparmos, estado inconciente e pupilas dilatadas
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