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ENTRE LETRAS: A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE LÍNGUA PORTUGUESA
Exercício
Parte superior do formulário
	1.
	É comum dizer-se que a língua mãe do português é o latim. Na história, sabemos que esta era a língua falada no Império Romano, a qual, juntamente com as conquistas e a expansão do império foi levada para as diferentes partes da Europa, da Ásia e da África. Sabe-se também que a literatura originada no Império Romano (literatura latina) era produzida em latim (este dito clássico), ao passo que o falar do povo e dos soldados ocorria em latim vulgar (entendido que vulgar era popular). Assim, o latim que era levado para os povos conquistados era o vulgar, pois este era levado pelos soldados que se instalavam nas terras conquistadas. Isto posto, acerca do latim, assinale a alternativa correta: 
	A)
	O latim originou duas línguas europeias – espanhol e português -  ao passo que as outras línguas são de origem anglo-saxônica.
 
 
	B)
	O latim foi a língua que deu origem a todas as línguas faladas na Europa.
 
 
	C)
	O latim vulgar era a língua com que se redigiam os documentos e era usada na literatura. 
	D)
	O latim, entre muitas outras línguas, deu origem ao português.
 
Parte inferior do formulário
	2.
	Nos estudos sobre as línguas e sua origem, (como são aprendidas, como se dão as relações de fala, etc.), destaca-se aqui, entre as correntes linguísticas, o Estruturalismo e o Gerativismo, marcados por expoentes como Ferdinand de Saussure e Noam Chomsky. No estudo das diferentes abordagens acerca das línguas ditas modernas, o modo saussuriano e chomskyano de ver e analisá-las foram marcados por uma tensão entre o foco universalista e particularista. Vale mencionar que antes das discussões desses teóricos, tais focos já se faziam presentes nas discussões sobre língua/linguagem. Isto posto, acerca da abordagem linguística de Ferdinand de Saussure, marque as sentenças corretas e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta:
 
 
I) Na concepção de Saussure, a língua é concebida como um sistema de signos.
II) Saussure concebe o signo como algo a ser visto de modo isolado.
III) Para Ferdinand de Saussure, o caráter da língua é individualista.
IV) Dentro dos estudos saussurianos, o signo tem um caráter arbitrário.  
	A)
	As alternativas  I e III estão corretas.
	B)
	As alternativas I, III e IV estão corretas.
 
 
	C)
	Somente as alternativas II e III estão corretas.
 
	D)
	As alternativas I, II e III estão corretas.
	3.
	Em seus estudos sobre o texto, Luis Antônio Marcuschi (2002) expõe que a perspectiva de que os gêneros textuais são fenômenos históricos, totalmente interligados à cultura e à sociedade se tornou um fundamento comum. Segundo o próprio Marcuschi (2002, p. 19):
 
Fruto de trabalho coletivo, os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia a dia. São entidades sociodiscursivas e formas de ação social incontornáveis em qualquer situação comunicativa. No entanto, mesmo apresentando alto poder preditivo e interpretativo das ações humanas em qualquer contexto discursivo, os gêneros não são instrumentos estanques e enrijecedores da ação criativa. Caracterizam-se como eventos textuais altamente maleáveis, dinâmicos e plásticos. Surgem emparelhados a necessidades e atividades socioculturais, bem como na relação com inovações tecnológicas, o que é facilmente perceptível ao se considerar a quantidade de gêneros textuais hoje existentes em relação a sociedades anteriores à comunicação escrita. 
 
Fonte: MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, A. P. et al. (Org.) Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro : Lucerna, 2002.
 
 
Ao mesmo tempo, além dos gêneros textuais discursivos, existem os tipos textuais, os quais trazem uma estrutura pré-definida, com características próprias. Sobre gêneros e tipologias textuais, analise as seguintes proposições:
 
 
I As esferas de utilização da língua são extremamente heterogêneas, alterando-se a cada nova situação e contexto de interação.
 
PORTANTO,
 
II É impossível pensar em comunicação humana a não ser por meio dos gêneros textuais (quer orais ou escritos), entendidos como práticas socialmente constituídas com propósito comunicacional, configuradas concretamente em textos. 
 
 
Avaliando as asserções e sua relação, é correto afirmar:
	A)
	A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é uma proposição verdadeira.
	B)
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, sendo a asserção II uma explicação da asserção I.
 
	C)
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não explica a asserção I.
 
 
	D)
	A asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é uma proposição falsa.
	4.
	Sobre Variantes linguísticas, avalie as seguintes afirmações:
 
I. Quando ocorre uma variação de linguagem em virtude do contexto comunicativo, exigindo formalidade ou informalidade, temos o que é denominada de variação linguística diafásica.
II. No contexto escolar apenas a variante culta, quer sob a forma escrita, quer sob a forma oral, deve ser estudada, pois ela é a forma mais correta de uso da língua.
III. Variantes regionais devem ser desconsideradas no contexto escolar porque elas influenciam negativamente na produção escrita da língua portuguesa.
IV. No que se refere à variação linguística não existe erro ou acerto, o que há é adequação ou inadequação da linguagem ao contexto comunicativo. 
 
 
Estão corretas:
	A)
	III e IV
 
 
	B)
	I e II
 
 
	C)
	I e IV
 
	D)
	II e III
 
	5.
	A língua latina, no território compreendido pelo Império Romano, apresentava diversos tipos de variantes, a exemplo das que eram mais utilizadas pelos soldados, as utilizadas pelas pessoas do interior, as utilizadas pelas pessoas mais versadas, detentoras de um maior grau de estudo, de conhecimento em si, as quais valiam-se de uma variante da língua dita mais culta. Da mesma maneira, pode-se dizer que o povo em geral valia-se de uma variante da língua também mais simplificada, ao passo que as pessoas talvez detentoras de uma certa erudição, que dominavam a escrita, tinham, no seu dia a dia, nas suas falas, uma forma da língua um pouco mais próxima à forma clássica dessa língua. Assim, a comunidade dos falantes do latim valia-se de muitas variantes. Acerca dessas variantes que a língua latina apresentava, no vasto território do Império Romano, associe as colunas e, em seguida, marque a alternativa que apresenta a sequência correta:
 
 
I – Latim vulgar.
II – Latim clássico.
 
(   ) Era a variante utilizada na elaboração documentos oficiais.
(   ) Era a variante falada pelo povo do interior, como os camponeses.
(   ) Era a variante utilizada pelas pessoas que sabiam escrever.
(   ) Era a variante utilizada na elaboração dos textos literários.
(   ) Era a variante utilizada pelos soldados, já que muitos não dominavam a escrita.
	A)
	I-I-II-II-II.
 
	B)
	II-I-II-II-I.
 
	C)
	I-II-II-I-I.
 
	D)
	I-II-I-I-II.
 
	QUESTÃO
	01
	02
	03
	04
	05
	GABARITO
	D
	A
	B
	C
	B
Exercício
Parte superior do formulário
	1.
	Reflita sobre o texto a seguir:
 
“A arte literária, de marcas essencialmente humanas, sustém um compromisso dos mais profundos, visto que, além do entretenimento que deva e possa proporcionar, quanto mais sério o seu suporte ideológico, mais ela se constitui em fonte de reflexão e acréscimo ao intelecto e à sensibilidade, conduzindo à participação e ao engajamento. Sua função [...] deve encerrar duas outras finalidades simultâneas – estética e humana – visando a acordar no homem o sendo do belo, e integrá-lo no todo do universo. Nestes termos, ela lhe abre horizontes, porquanto extrai dele a matéria-prima de onde parte (é estéril a escritura que se reduza a um questionamento em torno de si mesma, sem implicações, mesmo que não explícitas, com a realidade humana) e onde chega, para colocá-lo diante de si próprio e despertar-lhe a criatividade, o espírito crítico e emoções profundas. O homem, normalmente, é objeto e objetivo da arte,em especial a literária; por isso ela sempre favoreceu meios de preparação da humanidade, sendo instrumento auxiliar no aprofundamento da dimensão psicológica, social, histórica, existencial do homem, além de preparar-lhe uma tomada de posição individual e permitir-lhe entrar em sintonia com causas primeiras e últimas, com a essência das coisas criadas; ele atinge, por esse caminho, as suas origens no reconhecimento da imagem do ser criado e do criador, incluindo-se, também, o espectador que penetra na obra criada, para dar-lhe um sentido, integrando-se, assim, à criação artística e participando dela na condição igual a de um artista, de um recriador.”
 
Fonte: RESENDE, Vânia Maria. Literatura infantil e juvenil. Relatos de experiência na escola. Belo Horizonte: Comunicação, 1983. p. 48.
 
 
Levando em consideração as palavras da autora e seus estudos sobre a literatura, analise as seguintes afirmações.
 
I. A literatura coloca a linguagem em primeiro plano, fazendo uso da conotação, ou seja, a linguagem literária se diferencia da linguagem usada cotidianamente por explorar seus limites e suas possibilidades.
II. A literatura é ficção, isto é, os fatos representados são recriação do artista, embora haja nessa recriação reflexos e influências do tempo e do contexto nos quais se insere o autor.
III. A literatura é um objeto estético porque desperta a sensibilidade, contém em si o Belo e não apresenta uma função utilitária aparente.
 
 
Pode(m)-se considerar CORRETA(S):
	A)
	Apenas I e II.
 
 
	B)
	Apenas I e III.
 
 
	C)
	I, II e III.
 
	D)
	Apenas II e III.
 
Parte inferior do formulário
	2.
	Inovações ocorrem continuamente na língua, bem como na literatura. Sempre surgem novas teorias que dão base à análise literária.  A literatura, continuamente, adapta-se ao contexto e às necessidades de cada época. Considerando-se que a literatura tende também a expressar o mundo (que está em contínua modificação), há necessidade de ela continuamente moldar-se, evoluir. Igualmente, os estudos sobre a literatura vão transformando-se para adequar-se às novas tendências, aos novos textos. Considerando as várias teorias literárias, analise a assertivas apresentadas. Em seguida, marque a alternativa correta: 
 
 
I) A partir do Formalismo, surge o “New Criticism”, que analisa a obra literária a partir da perspectiva da conotação, das imagens, das ambiguidades, das metáforas etc.
 
II) No Brasil, tem-se em Roman Jakobson o representante da crítica sociológica, a qual analisa o contexto social do surgimento da obra.
 
III) Com o aparecimento da Semiótica, o foco passa a ser a estrutura do discurso e as suas manifestações.
 
IV) Nos anos sessenta, a Estética da recepção passa a ver os efeitos que a obra gera no leitor, pois é este que lhe dá significação.
 
V) No século XX, merecem destaque os estudos feministas, de gênero e etnográficos, os quais se focam nas estruturas sociais, nas relações de poder, na orientação de gênero e nas assimetrias entre essas relações.
	A)
	As alternativas I, II, III e IV estão corretas.
 
	B)
	As alternativas  III, IV e V estão corretas.
 
	C)
	As alternativas I, III, IV e V estão corretas.
 
	D)
	As alternativas II e III estão corretas.
 
	3.
	A tendência da língua é modificar-se ao longo do tempo, em virtude de precisar adaptar-se às necessidades dos falantes, da sociedade. O léxico amplia-se continuamente, graças às palavras que são continuamente incorporadas. Do mesmo modo, inovações ocorrem continuamente no mundo, o que faz com que a língua também se molde a essas necessidades. Assim ocorre com a literatura, já que ela continuamente se adapta ao contexto e às necessidades de cada época. Considerando-se que a literatura tende também a expressar o mundo e este está em contínua modificação, há necessidade de ela continuamente moldar-se, evoluir. Do mesmo modo, em cada época, segundo as necessidades, os estudos acerca da literatura (como também os estudos sobre as línguas) também se adaptam, passando a focar, analisar, julgar de modos diferentes os textos, já que, em cada época, as temáticas também são diferentes. A partir dos modos de analisar, dos olhares dos estudiosos sobre o texto literário, dentro de cada tempo, surgem os diferentes enfoques teóricos. Considerando-se esses enfoques, analise as sentenças apresentadas e, em seguida, marque a alternativa correta:
 
 
I) Um dos primeiros críticos da literatura foi Aristóteles, o qual estabeleceu o conceito de literatura como mimese.
 
II) A partir do século XIX, no campo literário, passa a ganhar importância a figura do autor, já que nessa época via-se o texto como um reflexo do seu autor.
 
III) Com o Positivismo, na segunda metade do século XIX, o olhar sobre o texto literário volta-se para os aspectos biográficos.
 
IV) Ainda dentro do século XIX, sob o olhar do Impressionismo, o destaque era para as sensações despertadas no leitor. Era a crítica subjetiva.  
 
V) Por volta de 1910, surge o Formalismo russo, que passou a valorizar a estrutura do texto, ou seja, os aspectos internos da obra.
	A)
	As alternativas  I, II e IV estão corretas.
 
	B)
	Somente as alternativas II e III estão corretas.
 
	C)
	As alternativas I, III e IV estão corretas.
 
 
	D)
	As alternativas I, II, IV e V estão corretas.
	4.
	Sobre as estéticas literárias brasileiras, analise as seguintes afirmações, avaliando-as como verdadeiras ou falsas:
 
(   ) O rebuscamento típico da literatura Barroca é reflexo dos conflitos gerados pela transição da era medieval, teológica, celestial e espiritual, para a era renascentista, antropocêntrica, terrena e carnal.
(   ) A segunda geração romântica caracteriza-se por uma produção poética de cunho social, engajada com a causa abolicionista e republicana.
(   ) Embora o modernismo, em seu início, tenha retomado a perspectiva do projeto de nacionalidade, iniciado no romantismo, descartou completamente a figura do indígena como representante desse projeto.
(   ) O início do modernismo brasileiro, principalmente com os autores presentes na Semana de 22, retomaram e enalteceram a estética parnasiana.
(   ) No Arcadismo, no que tange à poesia, há um retorno à tradição clássica, fazendo uso de seus modelos, bem como a valorização da natureza e mitologia, principalmente a grega.
 
 
A sequência correta é:
	A)
	V F V F V
 
	B)
	F V V F F
 
 
	C)
	V V F F V
 
	D)
	V F F F V
	5.
	“[...] poesia concreta: produto de uma evolução crítica de formas. Dando por encerrado o ciclo histórico do verso (unidade rítmico-formal), a poesia concreta começa por tomar conhecimento espaço gráfico como agente estrutural. espaço qualificado: estrutura espácio-temporal, em vez de desenvolvimento meramente temporístico-linear. Daí a importância da ideia de ideograma, desde o seu sentido geral de sintaxe espacial ou visual, até o seu sentido específico (fenollosa/pound) de método de compor baseado na justaposição direta [...]”.
Fonte: CAMPOS, A.; CAMPOS, H.; PIGNATARI, D. Plano-piloto para poesia concreta. In: TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia e Modernismo brasileiro. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 1983. p. 408.
 
Observando o fragmento do Plano-piloto para poesia concreta, avalie as seguintes afirmações sobre as características do Concretismo:
I. O Concretismo promove uma ruptura com o lirismo, substituindo a poesia intimista pela concretude das palavras, utilizadas em seus aspectos semântico, sonoro e visual.
II. No Concretismo há uma preocupação com elementos de composição do poema, tais como: organização espaço-geométrica das palavras no papel e jogo de semelhança de significantes.
III. A poesia concreta reconheceu o poema como objeto espacial, fazendo uso de procedimentos composicionais que enfatizassem essa realidade.
IV. A poesia concreta combateu a exclusividade do verso, valorizando a utilização de poucos elementos, o tamanho e a forma dos caracteres tipográficos, bem como as semelhanças fônicas.
 
Estão corretas:
	A)
	I, III, IV
 
 
	B)
	I, II, III
 
 
	C)
	II, III, IV
 
 
	D)
	I, II, III, IVQUESTÃO
	01
	02
	03
	04
	05
	GABARITO
	C
	C
	D
	D
	D
Exercício
Parte superior do formulário
	1.
	A lógica de uma proposta de ensino e de aprendizagem que busque promover letramentos múltiplos pressupõe conceber a leitura e a escrita como ferramentas de empoderamento e inclusão social. Some-se a isso que as práticas de linguagem a serem tomadas no espaço da escola não se restringem à palavra escrita nem se filiam apenas aos padrões socioculturais hegemônicos. Isso significa que o professor deve procurar, também, resgatar do contexto das comunidades em que a escola está inserida, as práticas de linguagem e os respectivos textos que melhor representam sua realidade. 
 
Fonte: (BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: MEC,  2006. p. 28).
 
 
Levando-se em consideração as afirmações do PCN, analise as seguintes afirmações:
 
I. Considerando que a escola se insere no campo da educação formal, o ensino de língua portuguesa deve enfatizar os textos (orais e escritos) cuja variante linguística seja a padrão, deixando de lado regionalismos e variantes linguísticas informais.
 
II. Os letramentos múltiplos ocorrem quando há formas diversificadas de prática de linguagem, promovendo variadas interações comunicacionais e, consequentemente, sociais e culturais. 
 
III. A inclusão social por meio da “educação linguística” só é possível dando total espaço no ambiente escolar para o ensino da gramática e das variantes formais e cultas da língua, dando a todos as mesmas ferramentas de empoderamento.
 
 
Está(ão) correta(s):
	A)
	Apenas II
 
 
	B)
	I, II e III
 
	C)
	Apenas I
 
 
	D)
	Apenas III
 
Parte inferior do formulário
	2.
	Cada momento social e histórico demanda uma percepção de língua, de mundo, de sujeito, demonstrando o caráter dinâmico da linguagem no meio social em que atua. Bakhtin/Volochinov (1992), ao considerarem os paradigmas existentes nos momentos ideológicos, interpretaram-nos, demarcando-os como: Subjetivismo Idealista, Objetivismo Abstrato e concepção dialógica de linguagem defendida pelo Círculo de Bakhtin. 
Geraldi (1984), um dos estudiosos dos pressupostos bakhtinianos, no Brasil, buscou renomear tais concepções: linguagem como expressão do pensamento, linguagem como instrumento de comunicação e linguagem como forma de interação. Estas foram estudadas e tiveram suas características ampliadas à realidade brasileira de ensino de línguas. Tais concepções apresentam-se no contexto educacional, voltando-se aos papéis do professor e do aluno em sala de aula. A esse respeito, Geraldi (1996) postula que, antes de qualquer atividade em sala de aula, é necessário considerar que toda e qualquer metodologia de ensino relaciona-se a uma opção política que envolve teorias de compreensão e de interpretação da realidade com mecanismos usados em sala de aula. [...]
 
Fonte: (FUZA, A. F.; OHUSCHI, M. C. G.; MENEGASSI, R. J. Concepções de linguagem e o ensino da leitura em língua materna. Linguagem & Ensino, Pelotas, v.14, n.2, p. 479-501, jul./dez. 2011).
 
 
Considerando-se as concepções de linguagem estudadas por Geraldi (1984; 1996), com base nos pressupostos bakhtinianos, assinale a alternativa correta:
	A)
	A concepção da linguagem como instrumento de comunicação orientou muitos professores, no Brasil, na década de 60, a realizar uma prática preocupada com o ensino de conceitos normativos, voltados para o domínio da metalinguagem, centrando o processo de ensino na transmissão de conhecimentos. 
 
	B)
	Na concepção de linguagem como interação, a preocupação básica do ensino da língua materna é levar o aluno não apenas ao conhecimento da gramática de sua língua, mas, sobretudo, ao desenvolvimento da capacidade de refletir, de maneira crítica, sobre o mundo que o cerca.
 
 
	C)
	Na concepção de linguagem como instrumento de comunicação, a compreensão de uma fala de um enunciado é sempre acompanhada de uma atitude responsiva ativa. 
 
 
	D)
	Na concepção de linguagem como expressão de pensamento, a leitura é concebida como um processo de decodificação, o qual significa passar do código escrito para o código oral. Dessa maneira, acredita-se que, caminhando letra por letra, palavra por palavra, o leitor chega, sem problemas, ao conteúdo do texto lido. 
	3.
	As três últimas décadas têm sido marcadas, no Brasil, por grandes transformações na educação básica, impulsionadas, sobretudo, pelo processo de democratização do sistema educativo. Certamente, as transformações na instituição escolar não podem ser dissociadas das mudanças socioculturais bastante profundas pelas quais tem passado a sociedade brasileira, assim como não podem ser compreendidas à parte de uma reflexão sobre produção científica e a formação de professores no período.
Com respeito aos efeitos da democratização da escola no ensino de Português, por exemplo, é importante rememorar os intensos debates que têm cercado essa prática a partir de 1970, dando origem a uma série de documentos em que linguistas, linguistas aplicados e educadores de um modo geral discutem a alteração de conteúdos nos níveis iniciais de ensino. Para citar outro exemplo desse diálogo entre campo científico e prática de ensino, pode-se pensar na contribuição dos estudos sobre leitura e produção textual, ou então sobre as práticas orais e escritas de produção de texto, para o avanço nas abordagens de variação linguística e textual na sala de aula, cujos reflexos podem ser sentidos na inserção, ainda que tímida, de novas práticas e novos gêneros no ambiente escolar.
 
Fonte: (SILVA, J. Q. G.; ASSIS, J. A.; MATENCIO, M. de L. M. Formação inicial e letramento do professor de português: uma proposta em implantação. In.: KLEIMAN, Angela B. (Org.). A formação do professor: perspectivas da linguística aplicada. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2001. p. 281-282).
 
 
Refletindo sobre as afirmações de Silva, Assis e Matêncio (2001), bem como o contexto atual do ensino de língua portuguesa, avalie as seguintes asserções:
 
I. A transposição de atividades de dividir e classificar termos na organização da língua para atividades que privilegiam o uso e a reflexão simplesmente é um processo difícil e inócuo no ensino de português. 
 
II. Valorizar a criatividade torna-se condição suficiente para desenvolver a eficiência da comunicação e expressão do aluno, já que ela pode favorecer o rompimento do preconceito linguístico. 
 
III. A questão não é falar certo ou errado, mas saber qual forma de fala utilizar, considerando as características do contexto de comunicação, ou seja, saber adequar o registro às diferentes situações comunicativas. 
 
IV. O texto precisa ser a forma de o professor ensinar valores morais e deve servir como suporte para o ensino de aspectos gramaticais. 
 
 
Está(ão) correta(s):
	A)
	Apenas II
 
 
	B)
	Apenas III
 
 
	C)
	Apenas IV
 
	D)
	Apenas I
 
	4.
	A necessidade da interdisciplinaridade na produção e na socialização do conhecimento no campo educativo vem sendo discutida por vários autores, principalmente por aqueles que pesquisam as teorias curriculares e as epistemologias pedagógicas. De modo geral, a literatura sobre esse tema mostra que existe pelo menos uma posição consensual quanto ao sentido e à finalidade da interdisciplinaridade: ela busca responder à necessidade de superação da visão fragmentada nos processos de produção e socialização do conhecimento. Trata-se de um movimento que caminha para novas formas de organização do conhecimento ou para um novo sistema de sua produção, difusão e transferência, como propõem Michael Gibbons e outros (1997).
Na análise de Frigotto (1995, p. 26), a interdisciplinaridade impõe-se pela própria forma de o "homem produzir-se enquanto ser social e enquanto sujeito e objeto do conhecimento social". Ela funda-se no caráter dialético da realidade social, pautada pelo princípio dos conflitos e das contradições, movimentos complexos pelos quais a realidade pode ser percebida como una e diversa ao mesmo tempo, algo que nos impõe delimitar osobjetos de estudo demarcando seus campos sem, contudo, fragmentá-los. Significa que, embora delimitado o problema a ser estudado, não podemos abandonar as múltiplas determinações e mediações históricas que o constituem.
 
Fonte: (THIESEN, Juares da Silva. A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem. Rev. Bras. Educ.,  Rio de Janeiro ,  v. 13, n. 39, p. 545-554,  Dec.  2008.   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782008000300010&lng=en&nrm=iso>. Acesso em:  26  out.  2016). 
 
 
Com base nas afirmações de Thiesen (2008) e o que os documentos oficiais sobre a educação mencionam sobre a interdisciplinaridade, analise as asserções, classificando-as em Verdadeiras ou Falsas:
 
(  ) O livro didático, principalmente para os ensinamentos da língua materna, é apropriado para a prática da interdisciplinaridade, pois contempla critérios substanciais que consideram o desenvolvimento humano, social e cultural de todos os alunos, a partir da variedade de textos que apresenta. 
 
(  ) A interdisciplinaridade faz parte da natureza dos estudos linguísticos, porque a linguagem é multiforme e heterogênea. 
 
(  ) Na perspectiva interdisciplinar, a responsabilidade do ensino da leitura e da escrita deve ser exclusiva do professor de Português. Parte-se da premissa de que os outros professores são apenas informadores e que a escola é a mais importante instituição que introduz o aluno nas práticas de uso da escrita na sociedade. 
 
(  ) No ensino da língua materna, a interdisciplinaridade favorece a ausência e a delimitação de objetos de ensino e isso não beneficia abordagens diferenciadas dos conteúdos, nem impulsiona questões sobre o quão interdisciplinar pode ser um currículo. 
 
 
A sequência correta é:
	A)
	F F V V
 
 
	B)
	F V F F
 
 
	C)
	V F V F
 
 
	D)
	V F F V
	5.
	Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), tanto para o ensino fundamental quanto para o ensino médio, pautam-se em uma perspectiva de cunho histórico-social, de interação e objetivando a formação de cidadãos críticos. No que se refere aos princípios norteadores do ensino de língua portuguesa nos PCN, analise as seguintes asserções:
 
 
I. O ensino de língua portuguesa, com base nos documentos oficiais sobre educação, pauta-se na perspectiva da “educação linguística”, voltada para a comunicação e a interação entre os sujeitos.
 
PORQUE
 
II. A comunicação é o centro das relações sociais e dominar os saberes linguísticos que a configuram é a chave para o exercício da cidadania e da criticidade.
 
 
Avaliando as asserções e sua relação, é correto afirmar:
	A)
	A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é uma proposição verdadeira.
	B)
	A asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é uma proposição falsa.
 
 
	C)
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, sendo a asserção II uma justificativa da asserção I.
 
	D)
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não justifica a asserção I.
 
	QUESTÃO
	01
	02
	03
	04
	05
	GABARITO
	A
	B
	B
	B
	C
Prova
Parte superior do formulário
	1.
	“Outrora uma novela romântica, em lugar de estudar o homem, inventava-o. hoje o romance estuda-o na sua realidade social. Outrora no drama, no romance, concebia-se o jogo das paixões a priori; hoje analisa-se a posteriori, por processos tão exatos como os da própria fisiologia. Desde que se descobriu que a lei que rege os corpos brutos é a mesma que rege os seres vivos, que a constituição intrínseca duma pedra obedeceu às mesmas leis que a constituição do espírito duma donzela, que há no mundo uma fenomenalidade única, que a lei que rege os movimentos dos mundos não difere da lei que rege as paixões humanas, o romance, em lugar de imaginar, tinha simplesmente de observar. […] A arte tornou-se o estudo dos fenômenos vivos e não a idealização das imaginações inatas…”
 
Fonte: Eça de Queirós. Idealismo e realismo. In: SIMÕES, J. G.: Eça de Queirós – trechos escolhidos. Rio de Janeiro, Agir, 1968.
 
 
Levando em consideração as afirmações de Eça de Queirós (1968) e os estudos realizados sobre o Realismo, analise as seguintes proposições:
 
 
I. No Realismo há a predominância de questões metafísicas e filosóficas, correntes de pensamento em franco desenvolvimento na época.
 
PORQUE
 
II. O homem, a natureza e o universo estão intimamente associados num todo orgânico, sujeitos às mesmas leis naturais.
 
 
Assinale a alternativa correta:
 
	A)
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a relação que se estabelece entre elas é falsa.
 
 
	B)
	A asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é falsa.
 
	C)
	As asserções I e II são proposições falsas.
 
 
	D)
	A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é verdadeira.
 
Parte inferior do formulário
	2.
	Uma língua nunca é estática. Assim, ela varia ao longo do tempo e geograficamente, ou melhor, segundo áreas circunscritas. Desse modo, o tempo faz com que certos termos deixem de ser utilizados e novos termos passem a ser incluídos no léxico de uma língua. Do mesmo modo, uma mesma língua que é falada em diferentes países (ou ainda dentro de um país, nas suas várias regiões) pode apresentar variações de país para país e de região para região, dentro de um país. Tem-se, então, que uma língua apresenta dinamicidade, na medida em que, constantemente, está se renovando, crescendo. Considerando estes pontos, acerca das variantes históricas e diatópicas ou regionais, assinale as assertivas com V – verdadeiro e F – falso. Em seguida, marque a alternativa que apresenta a sequência correta:
 
 
(   ) Uma língua, ao longo do tempo, pode sofrer variadas modificações.
(  ) A mudança na escrita de algumas palavras, do modo mais antigo para uma mais moderna, é um exemplo de variante regional.
(   ) O fato de ter sido trocada a escrita de algumas palavras, por exemplo, do PH para F quando o som corresponderia a /f/, constitui uma variante histórica.
(  ) Certos sotaques, a exemplo dos falares gaúchos ou baianos, são exemplos de variantes regionais.
(   ) Algumas coisas recebem denominações diferentes, de acordo com o local, a exemplo de AIPIM e MANDIOCA. Esse é um exemplo de variante histórica.
	A)
	F; V; V; F; V. 
 
	B)
	V; F; V; V; F.
 
 
 
	C)
	F; V; F; V; V.
	D)
	V; V; V; F; F.
	3.
	Embora assumam o papel de diretriz, os PCN reconhecem a importância da participação do aluno na construção do conhecimento, e a necessidade da intervenção do professor neste processo. Reconhecem, também, a noção de conhecimento não como um produto "acabado", mas em sua dimensão de complexidade e provisoriedade. Dessa forma, os objetivos educacionais propõem como eixo o desenvolvimento da capacidade do aluno, processo em que os conteúdos curriculares atuam não como fins em si mesmos, mas como meios para a aquisição e desenvolvimento dessas capacidades, em que professor e alunos possam ser sujeitos. 
O ensino-aprendizagem de língua nesse contexto deve, então, propiciar ao aluno autonomia no uso da linguagem e não prendê-lo a regras impostas, que nem sempre dão conta da realidade da língua. [...]
 
Fonte: (VISIOLI, A. C. C. Política de ensino de Língua Portuguesa e prática docente. 135 f. 2004. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Estadual de Maringá, Paraná, 2004. p. 58.). 
 
 
Como se percebe nas afirmações de Visioli (2004), os Parâmetros Curriculares para a língua portuguesa foram organizados para servir de referência, de fonte de consulta e de objeto para reflexão e debate. Com base no documento mencionado, analise as asserções que seguem, classificando-as em Verdadeiras ou Falsas:
 
(  ) O domínio da língua tem estreita relação com a possibilidade de plena participação social, pois é por meio desta que o ser humano se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. 
 
(   ) Um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidadede garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes linguísticos necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos. Assim, a variedade padrão da língua deve ser privilegiada em detrimento de outras, já que ela é, por excelência, instrumento de inserção social. 
 
(   ) A linguagem é uma forma de ação interindividual orientada por uma finalidade específica; um processo de interlocução que se realiza nas práticas sociais existentes nos diferentes grupos de uma sociedade, nos distintos momentos da sua história. 
 
(   ) Produzir linguagem não significa produzir discursos. O discurso se realiza na interação entre pessoas. Isso significa que as escolhas feitas ao dizer, ao produzir um discurso, são aleatórias e não decorrentes das condições em que esse discurso é realizado. 
 
(   ) Pode-se considerar o ensino e a aprendizagem de Língua Portuguesa, como prática pedagógica, resultantes da articulação de três variáveis: o aluno, os conhecimentos com os quais se opera nas práticas de linguagem e a mediação do professor. 
 
 
Assinale a alternativa que indica a sequência correta:
	A)
	F F V V F 
 
 
	B)
	V F F V V
 
 
	C)
	V F V F V
 
	D)
	V V F F V
 
	4.
	“O Naturalismo, numa época em que burguesia e proletariado se chocavam, procuravam, procurava trazer à ficção, como à crítica, os novos quadros que a existência europeia apresentava, particularmente aqueles quadros urbanos em que se desenvolvia a tremenda luta que a acumulação capitalista proporcionava. Fugindo de figurar entre suas exatas dimensões e a profundidade social de seus motivos, o naturalismo descaía inevitavelmente para o excepcional, para o isolado, para o extremo, para o arbitrário”.
 
Fonte: SODRÉ, Nelson Werneck. História da Literatura brasileira. 10. ed. Rio de Janeiro: Graphia, 2002. p. 428-429.
 
 
Relacionando as afirmações de Sodré (2002) com seus estudos sobre o Naturalismo brasileiro, avalie as seguintes proposições:
 
 
I. Nos textos naturalistas, o meio ambiente prepondera e determina o comportamento das personagens, ou seja, “onde você vive mostra quem você é”.
II. Por meio de uma análise rigorosa do meio social e de aspectos patológicos, os autores naturalistas trazem temas como a miséria, a criminalidade e os problemas de ordem sexual. 
III. As mulheres, nos textos naturalistas, ainda mantêm uma imagem idealizada, embora haja um pouco mais de sensualidade em sua caracterização. 
IV. Os textos naturalistas abordam os fatores subjetivos e emocionais que marcam a personalidade de cada indivíduo, bem como trata de temas sociais, caracterizando-se como produções socialmente engajadas.
 
 
Estão corretas:
	A)
	I e II
 
 
	B)
	II e III
 
 
	C)
	II e IV
 
	D)
	I e III
 
	5.
	Leia o texto e analise as afirmativas:
 
O Simbolismo no Brasil é um movimento que ocorre à margem do sistema cultural dominante. Seu próprio desdobramento aponta para províncias de escassa ressonância: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. É como se o gosto dos poetas da escola por neve e névoas, outonos e longos crepúsculos exigisse regiões frias e nebulosas. 
Há quase um fatalismo geográfico: Alphonsus de Guimaraens produz seus textos nas cidades montanhosas e fantasmagóricas de Minas Gerais. No Rio de Janeiro, de grandes sóis e clima tropical, o agrupamento simbolista, mesmo com o reforço de Cruz e Sousa - que emigrara da antiga cidade do Desterro (hoje Florianópolis) - acaba sufocado pela luz, pelo calor e pela onda parnasiana. 
Os adeptos da nova estética tornam-se alvo de zombarias, quando não de desprezo. A maioria dos críticos não os compreende e o público leitor mostra-se indiferente ou hostil frente aquela poética aristocrática, complicada, pretensiosa. Somente depois do triunfo modernista, alguns desses poetas seriam revalorizados. 
Não se pense, contudo, que a marginalidade simbolista implica uma mudança das relações de dependência entre os letrados brasileiros e os valores europeus. A exemplo dos parnasianos - e às vezes é difícil identificar diferenças poéticas entre ambos - os simbolistas transplantam uma cultura que pouco tem a ver com a realidade local. Daí resulta uma poesia frequentemente distanciada tanto do espaço social quanto do jeito íntimo de ser brasileiro. Um pastiche dos "padrões sublimes da civilização". 
 
Fonte: GONZAGA, Sergius. Curso de Literatura Brasileira. Porto Alegre: Leitura XXI, 2004. p. 237.
 
 
Com base nas afirmações de Gonzaga (2004), analise as proposições:
 
I. O Simbolismo brasileiro, tendo em Cruz e Souza seu maior representante, aborda temas como a loucura, a consciência e a subconsciência, o sonho, os estados de espírito.
 
PORQUE 
 
II. O movimento simbolista procurava contrariar as perspectivas objetivas e técnicas do realismo, apoiando em teorias europeias como a das correspondências, intucionismo, etc.
 
 
É correto afirmar:
	A)
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não explica a asserção I.
 
 
	B)
	As asserções I e II são proposições falsas.
 
	C)
	A asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é uma proposição falsa.
 
 
	D)
	As asserções I e II são proposições verdadeiras.
	6.
	Quando se pensa a língua, em geral, tenta-se pensá-la no seu o uso prático, considerando-se que ela consiste no código utilizado para a realização da comunicação e da interação. Assim, poder-se-ia considerar a língua como um conjunto de sinais – as palavras – as quais são regidas por uma gama de regras, com vistas a que se possa combinar tais palavras para estabelecer-se comunicação, via linguagem, seja ela verbal ou não verbal. Se faz também necessário considerar que a língua pode realizar-se via diferentes planos ou níveis, a exemplo do morfológico, sintático e semântico. Considerando esses três planos (ou níveis), associe as colunas e, em seguida, marque a alternativa que apresenta a sequência correta:
 
 
I – Pano Sintático. 
II – Plano Semântico. 
III – Plano Morfológico.
 
(   ) Diz respeito à formação das palavras e à classe à qual pertencem.
(   ) Este plano considera, por exemplo, a sinonímia, a antonímia, a polissemia etc.
(   ) Diz respeito à função que as palavras (e os termos) assumem em uma oração.
(   ) Esse plano engloba as diferentes classes gramaticais.
(   ) Diz respeito aos sentidos atribuídos às organizações textuais.
(   ) Esse plano considera a relação entre determinantes, a coesão gramatical e a organização dos períodos.
	A)
	I-I-III-II-III-II.
 
	B)
	II, III, I, III, I, II.
	C)
	III-II-II-I-I-III.
 
 
	D)
	I-II-I-III-II-III.
	7.
	As escolas literárias (ou períodos literários ou, ainda, movimentos literários) dizem respeito a todos os acontecimentos históricos envolvendo a literatura, dentro de um dado período de tempo e local. A produção literária desses movimentos traz características que são comuns a todo um conjunto de obras, compreendidas nesse dado período de tempo. Assim, no que diz respeito à literatura brasileira, o primeiro período literário é o chamado Quinhentismo, que tem sua duração aproximada nos primeiros cem anos da história brasileira. Aliás, acredita-se que, literariamente, esse período não tenha sido muito expressivo em termos de produção literária. Talvez, deva-se isto ao fato que, nesse tempo, não havia uma literatura propriamente brasileira, ou seja, diretamente ligada ao povo brasileiro. O que havia era a produção literária efetuada aqui, mas que se destinava aos europeus. Acerca do período quinhentista, analise as assertivas apresentadas e, em seguida, marque a alternativa correta:
 
 
I) Esse período, literariamente falando, foi de grande expressividade para a literatura brasileira.
 
II) Caracterizou-se por ser um período de informação sobre o Brasil e por produções textuais catequéticas.
 
III) Houve, nesse período, a chamada Literatura de Informação.
 
IV) O texto de maior destaque, nessa época, foi “Iracema”, de José de Alencar.  
 
V) A “Carta do Descobrimento” é um texto relevante do Quinhentismo brasileiro.
	A)
	As alternativas I, II, IV e V estão corretas.B)
	As alternativas II, III e V estão corretas.
 
	C)
	As alternativas  I, II e IV estão corretas.
 
	D)
	Somente as alternativas II e III estão corretas.
	8.
	O surgimento do latim, na região do Lácio, deu-se como uma língua relativamente simples, cujo léxico era pobre e limitado, inicialmente. Com a expansão do Império Romano, as próprias legiões que se instalavam nas terras conquistadas levavam consigo a língua, a qual, gradativamente, era implantada. Assim, a expansão da língua ocorreu na medida da expansão do Império – vasto foi o império e vasta foi também a língua latina, a qual passou, gradativamente, a compor a literatura. Sabe-se, contudo, que latim não era uma língua única, mas, ao contrário, compunha-se de variantes, a saber, o vulgar e o clássico. Acerca da língua e suas variantes, analise as alternativas apresentadas e, em seguida, marque a alternativa correta:
 
 
I) O latim vulgar era a variante latina utilizada na redação de documentos, era formal e utilizada na literatura.
II) O latim vulgar era a variante utilizada puramente na fala, geralmente não escrita.
III) O latim clássico era a variante escrita, geralmente produzida pelas classes mais letradas.
IV) O latim clássico era a variante da língua latina utilizada nas produções literárias ditas clássicas.
	A)
	As alternativas I, II e III estão corretas.
 
 
	B)
	Somente as alternativas II e III estão corretas.
	C)
	As alternativas I, III e IV estão corretas.
 
 
	D)
	As alternativas  II, III e IV estão corretas.
	9.
	Levando-se em consideração as reflexões contidas nos PCN e nas concepções atuais para o ensino de português, assinale a alternativa correta no que diz respeito ao planejamento das aulas de língua portuguesa:
	A)
	É necessário levar para sala de aula gêneros textuais diversificados, os quais serão lidos e analisados observando-se as relações que estabelecem entre si e entre o contexto interacional.
 
 
	B)
	As produções textuais devem ter como receptor o professor, pois será ele o responsável por fazer a revisão e correção do texto.
 
	C)
	Exercícios com perspectiva metalinguística devem ser enfatizados nas aulas por promoverem uma memorização da gramática normativa.
 
 
	D)
	A prioridade deve ser para a escrita, uma vez que ela se constitui em uma significativa ferramenta para o mercado de trabalho.
	10.
	Tradicionalmente, a língua escrita tem sido vista e pensada como uma representação gráfica, ou uma transposição, na melhor hipótese, da oralidade. Gnerre (1978, p. 46), entretanto, diz que “escrever nunca foi e nunca vai ser a mesma coisa que falar: é uma operação que influi necessariamente nas formas escolhidas e nos conteúdos referenciais. A escrita é o resultado histórico indireto da oposição entre grupos sociais que eram e são ‘usuários’ de uma certa variedade”. 
 
Fonte: (BRITTO, L. P. L. Em terra de surdos-mudos: um estudo sobre as condições de produção de textos escolares. In.: GERALDI, João Wanderley (Org.). O texto na sala de aula. 3. ed. São Paulo: Ática, 2002. p. 123).
 
 
Britto (2002) enfatiza que oralidade e escrita são duas modalidades diferentes da língua, percurso que também é apresentado nos Parâmetros Curriculares Nacionais para a Língua Portuguesa (MEC, 1997). Com base nas afirmações de Britto (2002) e no conteúdo dos PCN para língua portuguesa, analise as seguintes asserções: 
 
 
I. O ensino deve ter como meta formar leitores que sejam também capazes de produzir textos coerentes, coesos, adequados e ortograficamente escritos.
 
PORQUE
 
II. Leitura e escrita são práticas dissociadas as quais precisam ser desenvolvidas de forma separada para que haja um processo adequado de letramento. 
 
 
Avaliando as asserções e sua relação, é correto afirmar:
	A)
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não explica a asserção I.
 
 
	B)
	A asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é uma proposição falsa.
 
 
	C)
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, sendo a asserção II uma explicação da asserção I.
 
 
	D)
	As asserções I e II são proposições falsas.
	QUESTÃO
	01
	02
	03
	04
	05
	06
	07
	08
	09
	10
	GABARITO
	D
	B
	C
	A
	D
	B
	B
	D
	A
	B

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