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Técnico em Transações Imobiliárias – Organização Empresarial – módulo I – 1 – ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL ÉTICA E QUALIDADE NO TRABALHO INTRODUÇÃO Ética é um conjunto de valores morais e princí- pios que norteiam a conduta humana na socieda- de. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que nin- guém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça so- cial. A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma so- ciedade e seus grupos. 1. FUNDAMENTOS DE ÉTICA E ÉTICA PRO- FISSIONAL 1.1. CONCEITUAÇÕES BÁSICAS Ética, em um sentido restrito, é a parte da Filo- sofia que tem como objeto de estudos a moral, ou seja, os valores e princípios que orientam, disci- plinam, constrangem, motivam o comportamento humano. Aquilo que vale para cada um de nós, ou seja, que tem valor e fundamenta as nossas a- ções pode ser, por exemplo, a vida, a justiça, a dignidade do ser humano, a família, a honestida- de, a responsabilidade. Esses valores norteiam as nossas ações tornando-as morais, ou seja, con- formes com um conjunto de valores aceitos como pertencentes à categoria do Bem, do Correto, do Certo. No entanto é fácil observar que Bem/Mal, Cer- to/Errado; Permitido/Proibido variam no tempo e no espaço, evidenciando que a moral não é uni- versal e sim historicamente construída. Como seres morais, ou seja, como seres que agem fundamentados em valores, levantamos questões sobre o quê é o Bem e o Mal, quais va- lores poderiam ser considerados universais e co- mo funciona a historicidade dos valores. Esta re- flexão sobre os valores é que compõe a parte da filosofia chamada Ética. Assim a Ética é também chamada de Ciência da Moral e Filosofia Moral, pois está centrada no estudo dos valores e das normas que regulam a conduta e a interação dos humanos. Pode então ser definida como a parte da filosofia que trata da moral e das obrigações do homem, ou ainda como a reflexão sobre os atos humanos que se relacio- nam com o Bem. No nosso cotidiano estamos constantemente valorando as nossas ações e as dos outros. É então que as categorias certo/errado e bem/mal são utilizadas sem que, na maioria das vezes, questionemos os nossos critérios de valoração. Alguns filósofos, no entanto, estudam exatamente esta questão. Eles realizam uma reflexão teórica sobre o que caracteriza o bem agir, o que faz uma ação ser certa ou errada. Eles teorizam então os valores que fundamentam ou devem fundamentar as nossas ações para alcançarmos o bem viver. Algumas questões levantadas pelos estudiosos podem ajudar a compreender os objetivos desta reflexão filosófica: - Como uma norma moral pode adquirir validade universal? - Quais são os valores que devem nortear as a- ções humanas? - Por que os valores e os princípios morais variam nas diferentes sociedades? - Como posso adequar a liberdade da minha von- tade às obrigações determinadas pela lei? - Como encontrar um equilíbrio entre a responsa- bilidade moral e os impulsos, desejos e inclina- ções que constituem a nossa condição? As palavras de Singer (Ética prática, p. 18-24) sobre o que a Ética não é também podem ajudar a compreender a complexidade da reflexão sobre ética: - Não é ―um conjunto de proibições particularmen- te respeitantes ao sexo‖ — ―o sexo não levanta nenhuma questão ética específica‖, embora possa ―envolver considerações sobre a honestidade, o respeito pelos outros, a prudência, etc.‖ (p. 18); Técnico em Transações Imobiliárias – Organização Empresarial – módulo I – 2 – - Não é ―um sistema ideal, nobre na teoria, mas inútil na prática‖ — ―a finalidade do juízo ético é orientar a prática‖ (p. 18); - Não é ―algo que apenas se torne inteligível no contexto da religião‖ (p. 19) — podemos encontrar ―a origem da ética nas atitudes de benevolência e solidariedade para com os outros que a maioria das pessoas possui‖ (p. 20); - Não é ―relativa ou subjetiva‖ (p. 20). Ao se referir, no segundo item acima, à relação entre as teorias éticas e a prática Singer chama atenção para uma característica da ética que mui- tas vezes passa despercebida: ela ilumina a nos- sa prática e muitos exemplos atuais podem ser dados. Nas discussões envolvendo: - A legalização do aborto, - A união homossexual, - A negativa de participação na guerra, - A clonagem, - A pesquisa sobre células tronco, - A diferenciação entre público e privado. As teorias éticas têm oferecido um conjunto de conhecimento que possibilita delimitar e compre- ender melhor os problemas envolvidos nestas questões. Ampliando o conceito, por extensão do sentido, a palavra ética é utilizada para qualificar ações que estão dentro da categoria do Bem, do Certo, do Permitido. É assim que, quando uma ação está fundamentada em um valor nosso, como por e- xemplo ‗honestidade‘, nós a consideramos ética. Mas, melhor seria se considerássemos éticas as ações de um agente consciente, (com capacidade para distinguir o certo e o errado, o bem e o mal), livre (capaz de escolher valores próprios, dando a si mesmo as suas regras de conduta) e responsá- vel (com capacidade para reconhecer-se como autor, distinguindo as consequências da sua ação e respondendo por elas) e que, além disso, reali- zasse virtudes (qualidades ou ações dignas do homem). É neste campo da virtude, da excelência (arete), de se ser plenamente o que se é, que se inscreve a ética. 1.2 – MORAL, COSTUMES E ÉTICA Alguns autores não diferenciam Moral e Ética. No entanto, esta diferenciação é importante para a compreensão do conceito de ética. Podemos en- tender por Moral, o conjunto de regras, princípios e valores aceitos pelo indivíduo ou por uma co- munidade e que determinam o certo e o errado, o permitido e o proibido, o bem e o mal. A palavra é derivada do latim morus – costume, ou seja, a moral é aquilo que é costumeiro em um tempo e lugar, aceito e considerado válido por aqueles que a ela aderem. Devemos considerar que a moral é construída e dada a cada um de nós pelo processo de socialização. Mas como diz Chauí (2001) ―... a simples exis- tência da moral não significa a presença explícita de uma ética, entendida como filosofia moral, isto é, uma reflexão que discuta, problematize e inter- prete o significado dos valores morais.‖ (p.339) E mais, o agir ético não é o cumprimento ou realização da moral vigente e sim um agir que supera a heteronomia e baseia-se na autonomia do agente na realização de ações em direção à excelência do ser humano. 1.3. BREVE HISTÓRIA DA ÉTICA As questões levantadas pelos filósofos gregos sobre o bem agir foram respondidas de formas diferentes no decorrer da história. Sócrates e seu discípulo Platão, considerados os primeiros a problematizarem a moral e assim, os iniciadores da Ética enquanto uma disciplina filosófica, faziam a seguinte pergunta: Como de- vemos viver para ter a vida boa, a felicidade? Uma resposta possível é a seguinte: O acesso à vida boa exige um viver virtuoso, ou seja, exige ações que realizem as virtudes. Para Sócrates ―É sujeito ético moral somente aquele que sabe o que faz, conhece as causas e os fins de sua ação, o significado de suas inten- ções e de suas atitudes e a essência dos valores morais....apenas o ignorante é vicioso ou incapaz de virtude, pois quem sabe o que é bem não po- derá deixar de agir virtuosamente.‖ (Chauí, M. 2001. Convite à filosofia, p.341) Sócrates então traz para a discussão ética a noção de consciência moral o que implica na nos- sa capacidade de deliberar e escolher entre ações possíveis. Essa noção de consciência moral é importante porque manifesta a liberdade do agen- te humano:só é ética a ação consciente e livre- mente deliberada. Agir virtuosamente coagido por pressões externas não faz do agente um ser ético: a liberdade é condição necessária para a ação ética e, em decorrência, o agente deve responder por suas ações, ou seja, ser responsável por suas escolhas. A consciência moral, isto é, a faculdade de analisar a nossa própria conduta e emitir juízo de valor tem como suporte a nossa capacidade de diferenciar bem e mal: é assim que quando ‗agi- mos mal‘ sentimos remorso e arrependimento e quando ‗agimos bem‘ sentimos satisfação íntima. Técnico em Transações Imobiliárias – Organização Empresarial – módulo I – 3 – Á consciência moral como dimensão do campo ético, Aristóteles acrescenta a vontade racional, ou seja, a consciência moral ao deliberar sobre a melhor ação para um agir virtuoso deve ser orien- tada pela razão que conhece os meios necessá- rios para realizar a virtude. O viver ético para os gregos então exigia uma ascese, ou seja, um constante exercício da vonta- de racional contra os apetites e desejos, uma constante superação das paixões em direção à realização das virtudes. De acordo com Aristóteles é no equilíbrio dos sentimentos e da conduta que se realiza a virtude. No quadro abaixo estão expostos as virtudes, su- as deficiências e excessos, conforme ele propõe: Há elos que ligam os conceitos de Ética defen- didos por Sócrates – a noção que basta saber o que é o Bem para praticá-lo e por Aristóteles – para quem o Bem equivale à moderação das pai- xões. Os dois estabelecem como fonte da Ética a noção de que a Felicidade – entendida no sentido mais amplo da eudaimonia – era o fim a ser al- cançado pelos virtuosos. De acordo com Chauí (2001), a ética grega tem três aspectos principais: - O racionalismo: a vida virtuosa é agir em con- formidade com a razão, que conhece o bem, o deseja e guia nossa vontade para ele; - O naturalismo: a vida virtuosa é agir em con- formidade com a natureza (o cosmos) e com nos- sa natureza (nosso ethos), que é parte do todo natural; - A inseparabilidade entre ética e política: isto é, entre a conduta do indivíduo e os valores da sociedade, pois somente na existência comparti- lhada com outros encontramos liberdade, justiça e felicidade‖. 1.3.1 – ÉTICA MEDIEVAL Com ao advento do cristianismo um elemento externo ao indivíduo surge como fonte do agir ético: Deus. É na relação com Ele que a virtude se realiza e não na relação de si consigo mesmo e com os outros como na ética grega. A excelência do agir humano está então no cumprimento dos mandamentos divinos expressos na palavra reve- lada. Fé e caridade são as virtudes mais importan- tes, definindo as relações com Deus (fé) e com os outros (caridade) exigidas daquele que professa o cristianismo. As virtudes não são assim fins em si mesmas, mas meios para conduzir a Deus. Como pressuposto básico da ética cristã está a concepção do homem como um ser dividido entre o bem e o mal e incapaz de um agir ético sem o auxílio divino. A vontade racionalmente dirigida para o contro- le das nossas paixões como argumentavam os gregos perde importância. Agora, o ser humano é visto como incapaz, por si mesmo, de um viver virtuoso sendo necessário para isto seguir obriga- toriamente os preceitos da fé cristã. A noção de dever é inerente à ética cristã pois o caminho seguro para o viver ético está no cum- primento da Lei Divina, isto é, no dever de seguir a lei manifesta na Antigo e Novo Testamento. É esta lei que define o bem e o mal, o vício e a vir- tude, o certo e o errado e deve ser cumprida. Esta lei deve ser seguida em palavras, atos e intenções, pois Deus tudo sabe e tem acesso à interioridade do homem fazendo julgamento, não só das palavras e atos (visíveis), mas também da intencionalidade desses atos e palavras. A vida ética é dirigida para a santidade, isto é, para a proximidade com Deus. Portanto, o que regula as ações humanas são os mandamentos supremos que derivam em regras de conduta, e oferecem aos homens princípios morais, que, por virem de Deus, têm caráter imperativo. 1.3.2 – ÉTICA MODERNA A Ética teológica, característica da Idade Mé- dia, colocou uma questão que orientou a reflexão ética que se seguiu: Como conciliar o livre-arbítrio com a exigência de obediência às leis divinas? Ou seja, se o bem agir exige a autonomia do agente, o dever de seguir as leis da fé não instauraria uma heteronomia (normatização externa das condu- tas)? Os filósofos da Idade Moderna tentaram res- ponder a esta questão de diversas maneiras e a reflexão que eles empreenderam influência as discussões éticas até hoje. Vejamos dois desses autores: Rousseau: a concepção do homem como natu- ralmente bom, mas corrompido pela sociedade, principalmente pela ideia de propriedade privada, orientou a concepção ética desse autor. As leis religiosas não seriam uma heteronomia, mas uma recordação daquilo que já está na natureza hu- mana, apesar de esquecido. Ser ético então seria realizar esta natureza intrinsecamente boa e a religião seria o caminho para este estado esque- cido. Kant: a genialidade Kantiana está na sua busca pelo estabelecimento de valores universais e con- sequente laicização do pensamento ético. A lei de ouro defendida por Kant: - Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal - exer- ceu forte influência na ética ocidental. Técnico em Transações Imobiliárias – Organização Empresarial – módulo I – 4 – Para ele a conduta ética deveria ser guiada pelo dever, sendo este um Imperativo categórico, ou seja, uma exigência de conduta moral à qual seria impossível não cumprir ao agirmos racio- nalmente. O agir ético seria então a conduta guia- da pelo dever e o ‗certo‘ não admite exceções, pois é sempre imperativo e não depende das cir- cunstâncias, sejam quais forem as consequên- cias. Agir por dever não é o mesmo que agir de a- cordo com o dever (como é o caso de não mentir para que acreditem sempre em mim): o dever é a necessidade de realizar uma ação unicamente por respeito pela lei moral. E esta lei consiste apenas na sua forma, que é a universalidade — devo que- rer que os meus princípios se tornem uma lei uni- versal. Portanto, para Kant a intencionalidade é um determinante importante para definir o valor ético de uma ação. Por exemplo, salvar uma criança de um perigo eminente só seria ético se o fizéssemos pelo dever. Se o fazemos por dó ou para receber a aprovação dos outros a ação deixa de ser ética. Assim, no pensamento kantiano, a ética é um sistema de regras absolutas, universalizáveis, que não admitem exceções e o valor ético das ações provém das intenções com que são praticadas. A conduta ética deve pois ser guiada por leis (dever) estabelecidas pela razão e devem ser respeitadas independente das consequências. 1.4 – DEBATES SOBRE ÉTICA A teoria ética de Kant recebe várias críticas principalmente daqueles autores, chamados con- sequencialistas, que defendem a ideia de que o valor ético de uma ação está nas suas conse- quências. Não há, portanto, leis éticas absolutas e a intencionalidade do agente não é importante: é ética a ação que traz as melhores consequências. Temos assim dois modos de responder à ques- tão ―O que faz uma ação ser boa?‖; aquele pro- posto por Kant e aquele dos consequencialistas e parece que nenhum dos dois é suficiente para encerrar as indagações éticas. Um exemplo rudimentar pode ajudar a enten- der o debate entre os filósofos adeptos dessas concepções (os deontologistas que valorizam a intenção da conduta e os consequencialistas que valorizam as consequências da ação): Situação I F cai ao mar e S lança-lhe uma boia para sal- vá-lo — mas a boia cai na cabeça de F, que aca- ba por afogar-se. Para os deontologistas – a ação foi ética, pois a intenção foi o cumprimento de umdever racional- mente estabelecido. Para os consequencialistas – a ação não foi ética pois sua consequência não foi boa. Situação II Imaginemos agora que na mesma situação B atira uma tábua a F para matá-lo — mas a tábua flutua, F se agarra a ela e acaba por se salvar. Para os deontologistas – a ação não foi ética, pois sua intenção não obedece ao imperativo ca- tegórico. Por exemplo, salvar uma criança de um perigo eminente só seria ético se o fizéssemos pelo de- ver. Se o fazemos por dó ou para receber a apro- vação dos outros a ação deixa de ser ética. Para os consequencialistas – a ação foi ética porque seu resultado foi positivo. As controvérsias sobre as teorias éticas estão fundamentadas também nas diferentes posições com relação a possibilidade de objetividade dos valores. A perspectiva objetivista (também desig- nada realismo moral) defende que certas coisas são objetivamente um bem ou objetivamente um mal, independentemente do que possamos sentir ou pensar e a perspectiva relativista defende que os valores são bons ou maus em relação a uma dada circunstância. A questão aqui é: Será razoá- vel acreditar que existem valores éticos universais ainda que não possamos saber com certeza quais são? Ou será mais razoável acreditar que o que é certo e errado é relativo a épocas e lugares parti- culares e ao tipo de sociedade em causa? Kohlberg dá uma resposta parcial a esta ques- tão ao defender a tese de que os indivíduos e so- ciedades vivenciam estágios sucessivos de de- senvolvimento ético. Sua teoria tem fundamento nos estágios de desenvolvimento psicomotor de Piaget e explica a diversidade de valores dos indi- víduos e grupos pela consideração de um pro- gressivo desenvolvimento ético-moral. Os níveis de desenvolvimento moral propostos por Kohlberg têm orientado muitas pesquisas so- bre o agir ético nos diversos segmentos da socie- dade e servem também para uma avaliação da nossa conduta. Mais uma vez, o valor da autonomia, da liber- dade e consequente responsabilidade e a procura por uma excelência na realização da nossa hu- manidade aparecem como balizas para a conduta ética. Talvez seja possível dizer que a nossa hu- manidade, a nobreza da nossa posição na nature- za impõe a obrigação de resistir e nos esforçar- mos para, como diz Tourraine, recusar em nós a parte que não pensa ou que só pensa em si, nos construindo como homens e mulheres dignos dessa humanidade. Técnico em Transações Imobiliárias – Organização Empresarial – módulo I – 5 – 1.5 – ÉTICA PROFISSIONAL Um código é um conjunto de afirmações, des- critivas ou normativas sobre um tema ou questão. Quando falamos de código de ética profissional estamos, portanto nos referindo a um conjunto de afirmações sobre o bem agir no campo profissio- nal. Um código de ética profissional pode ser nor- mativo ou descritivo. Ele será normativo quando é composto de normas explícitas sobre a conduta daqueles que exercem a profissão. Por exemplo: do Código do Corretor de imóveis, Art.3º, §VII – restituir ao cliente os papéis de que não mais necessite. Nestes casos, é comum o código explicitar as sanções/punições pelo não cumprimento das normas estabelecidas. Já os códigos descritivos expõem os valores e princípios que devem nortear a conduta dos pro- fissionais. Por exemplo: do Código do Corretor de imóveis, Art.2º – Os deveres do Corretor de Imóveis com- preendem, além da defesa do interesse que lhe é confiado, o zelo do prestígio de sua classe e o aperfeiçoamento da técnica das transações imobi- liárias. A maioria dos códigos são mistos, isto é, são normativos e descritivos. O código de ética profissional é assim um ins- trumento para a tomada de decisão frente a dile- mas éticos e ainda orienta a conduta dos profis- sionais no exercício da profissão. Vale lembrar que uma atividade caracteriza-se como profissão quando: - Reflete operações intelectuais acompanhadas de responsabilidade individual; - Exige aprendizagem especial, supondo uma formação que não seja acadêmica ou teórica ape- nas, ou seja, uma profissão é uma atividade emi- nentemente prática, com um conteúdo de técnicas transmissíveis; - Dispõe de uma organização grupal, normativa, disciplinadora e orientadora das ações de seus membros, como é o caso dos conselhos, associa- ções e sindicatos. - Ser um profissional se inscreve, portanto no campo da ação. E o agir profissional está sujeito também à valoração ética. Os códigos de ética profissionais visam: - Estruturar e sistematizar as exigências éticas, orientando e disciplinando; - Estabelecer parâmetros dentro dos quais a con- duta pode ou deve ser considerada regular sob o ângulo ético; - Amparar os interesses de outras pessoas ou cliente, no seu relacionamento com o profissional. (Camargo, 2004) 1.6 – O CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CORRETOR DE IMÓVEIS O Código de ética dos corretores de imóveis foi estabelecido pelo Conselho Federal dos Correto- res de Imóveis – COFECI pela Resolução- COFECI nº 326/92 . Ele é composto por 10 artigos com característi- cas tanto descritivas quanto normativas. O artigo 3º dispõe sobre a conduta do corretor de imóveis com relação à profissão, à classe e aos colegas de trabalho; o artigo 4º orienta as relações do cor- retor de imóveis com os clientes e o Art. 6º explici- ta as condutas consideradas impróprias e, portan- to, vedadas ao corretor de imóveis; o Art. 8 espe- cífica quais artigos e parágrafos do Código que, não sendo cumpridos, implicam em transgressão ética grave. O Código não prevê sanções e punições, mas ao qualificar as transgressões as coloca sobre a forma da Lei 6530/78 que em seu artigo 21 regula as sanções disciplinares cabíveis nos casos de transgressão leve e grave. Nos seus artigos e parágrafos o Código expõe os compromissos éticos do profissional que a ele adere e o seu cumprimento é obrigatório para to- dos os afiliados ao COFECI. O Código é assim uma orientação para o bem agir profissional, mas não esgota as situações vivenciadas no dia a dia da profissão. É então que a reflexão sobre ética ganha o seu valor pois, conforme já visto, o agir ético exige a autonomia do agente e não apenas o cumprimen- to de normas externas (heteronímia). Técnico em Transações Imobiliárias – Organização Empresarial – módulo I – 6 – CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 326/92 Art. 1º - Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual deve se conduzir o Corretor de Imóveis, quando no exercício profis- sional. Art. 2°- Os deveres do Corretor de Imóveis com- preendem, além da defesa do interesse que lhe é confiado, o zelo do prestígio de sua classe e o aperfeiçoamento da técnica das transações imobi- liárias. Art. 3° - Cumpre ao Corretor de Imóveis, em rela- ção ao exercício da profissão, à classe e aos co- legas: I - considerar a profissão como alto título de honra e não praticar nem permitir a prática de atos que comprometam a sua dignidade; II - prestigiar as entidades de classe, contribuindo sempre que solicitado, para o sucesso de suas iniciativas em proveito da profissão, dos profissio- nais e da coletividade; III - manter constante contato com o Conselho Regional respectivo, procurando aprimorar o tra- balho desse órgão; IV - zelar pela existência, fins e prestígio dos Con- selhos Federal e Regionais, aceitando mandatos e encargos que lhes forem confiados e cooperar com os que forem investidos em tais mandatos e encargos; V - observar os postulados impostos por este Có- digo, exercendo seu mister com dignidade; VI - exercer a profissão com zelo, discrição, leal- dade e probidade, observando as prescrições le- gais e regulamentares; VII - defender os direitos e prerrogativas profissio- nais e a reputação da classe; VIII - zelar pela própria reputação mesmo fora do exercício profissional; IX - auxiliar a fiscalizaçãodo exercício profissio- nal, cuidando do cumprimento deste Código, co- municando, com discrição e fundamentadamente, aos órgãos competentes, as infrações de que tiver ciência; X - não se referir desairosamente sobre seus co- legas; XI - relacionar-se com os colegas, dentro dos princípios de consideração, respeito e solidarieda- de, em consonância com os preceitos de harmo- nia da classe; XII - colocar-se a par da legislação vigente e pro- curar difundi-la a fim de que seja prestigiado e definido o legítimo exercício da profissão. Art. 4º - Cumpre ao Corretor de Imóveis, em rela- ção aos clientes: I - inteirar-se de todas as circunstâncias do negó- cio, antes de oferecê-lo; II - apresentar, ao oferecer um negócio, dados rigorosamente certos, nunca omitindo detalhes que o depreciem, informando o cliente dos riscos e demais circunstâncias que possam comprome- ter o negócio; III - recusar a transação que saiba ilegal, injusta ou imoral; IV - comunicar, imediatamente, ao cliente o rece- bimento de valores ou documentos a ele destina- dos; V - prestar ao cliente, quando este as solicite ou logo que concluído o negócio, contas pormenori- zadas; VI - zelar pela sua competência exclusiva na ori- entação técnica do negócio, reservando ao cliente a decisão do que lhe interessar pessoalmente; VII - restituir ao cliente os papéis de que não mais necessite; VIII - dar recibo das quantias que o cliente lhe pague ou entregue a qualquer título; IX - contratar, por escrito e previamente, a presta- ção dos serviços profissionais; X - receber, somente de uma única parte, comis- sões ou compensações pelo mesmo serviço pres- tado, salvo se, para proceder de modo diverso, tiver havido consentimento de todos os interessa- dos, ou for praxe usual na jurisdição. Art. 5° - O Corretor de Imóveis responde civil e penalmente por atos profissionais danosos ao cliente, a que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligência ou infrações éticas. Art. 6º - É vedado ao Corretor de Imóveis: I - aceitar tarefas para as quais não esteja prepa- rado ou que não se ajustem às disposições vigen- tes, ou ainda, que possam prestar-se a fraude; II - manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos em lei e em Resoluções; III - promover a intermediação com cobrança de ―over-price‖; Técnico em Transações Imobiliárias – Organização Empresarial – módulo I – 7 – IV - locupletar-se, por qualquer forma, a custa do cliente; V - receber comissões em desacordo com a Tabe- la aprovada ou vantagens que não correspondam a serviços efetiva e licitamente prestados; VI - angariar, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou materi- al, ou desprestígio para outro profissional ou para a classe; VII - desviar, por qualquer modo, cliente de outro Corretor de Imóveis; VIII - deixar de atender às notificações para escla- recimento à fiscalização ou intimações para ins- trução de processos; IX - acumpliciar-se, por qualquer forma, com os que exercem ilegalmente atividades de transações imobiliárias; X - praticar quaisquer atos de concorrência desle- al aos colegas; XI - promover transações imobiliárias contra dis- posição literal da lei; XII - abandonar os negócios confiados a seus cui- dados, sem motivo justo e prévia ciência do clien- te; XIII - solicitar ou receber do cliente qualquer favor em troca de concessões ilícitas; XIV - deixar de cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou autoridade dos Conselhos, em matéria de competência des- tes; XV - aceitar incumbência de transação que esteja entregue a outro Corretor de Imóveis, sem dar-lhe prévio conhecimento, por escrito; XVI - aceitar incumbência de transação sem con- tratar com o Corretor de Imóveis, com que tenha de colaborar ou substituir; XVII - anunciar capciosamente; XVIII - reter em suas mãos negócio, quando não tiver probabilidade de realizá-lo; XIX - utilizar sua posição para obtenção de vanta- gens pessoais, quando no exercício de cargo ou função em órgão ou entidades de classe; XX - receber sinal nos negócios que lhe forem confiados caso não esteja expressamente autori- zado para tanto. Art. 7º - Compete ao CRECI, em cuja jurisdição se encontrar inscrito o Corretor de Imóveis, a apura- ção das faltas que cometer contra este Código, e a aplicação das penalidades previstas na legisla- ção em vigor. Art. 8º - Comete grave transgressão ética o Corre- tor de Imóveis que desatender os preceitos dos artigos 3º, I, V, VI e IX; 4º, II, III, IV, V, VII, VIII, IX e X; 6º, I, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIX e XX, e transgressão de natureza leve o que desatender os demais preceitos deste Código. Art. 9º - As regras deste Código obrigam aos pro- fissionais inscritos nos Conselhos Regionais. Art. 10 - As Diretorias dos Conselhos Federal e Regionais promoverão a ampla divulgação deste Código de Ética. Brasília-DF, 25 de junho de 1992 WALDYR FRANCISCO LUCIANO Presidente RUBEM RIBAS Diretor 1º Secretário RESUMINDO: Conceituações básicas: Ética, é a parte da Filo- sofia que tem como objeto de estudos a moral, ou seja, os valores e princípios que orientam, disci- plinam, constrangem, motivam o comportamento humano.Também chamada de Ciência da Moral e Filosofia Moral, pois está centrada no estudo dos valores e das normas que regulam a conduta e a interação dos humanos.Ampliando o conceito, por extensão do sentido, a palavra ética é utilizada para qualificar ações que estão dentro da catego- ria do Bem, do Certo, do Permitido. Moral, Costumes e Ética: conjunto de regras, princípios e valores aceitos pelo indivíduo ou por uma comunidade e que determinam o que é certo ou errado, o permitido e o proibido, o bem e o mal. A palavra é derivada do latim Morus - costume, ou seja, moral é aquilo que é costumeiro em um tem- po e lugar, aceito e considerado válido por aque- les que a ela aderem. E mais, o agir ético não é o cumprimento ou realização da moral vigente e sim um agir que se baseia na autonomia do agente na realização de ações em direção a excelência do ser humano. Breve história da ética: (ética medieval e ética moderna). Há elos que ligam os conceitos de Éti- ca defendidos por Sócrates- a noção que basta saber o que é o Bem para praticá-lo e por Aristóte- les- para quem o Bem equivale à moderação das paixões. Os dois estabelecem como fonte da Ética a noção de que a Felicidade- entendida no sentido mais amplo da eudaimonia- era o fim a ser alcan- çado pelos virtuosos. Técnico em Transações Imobiliárias – Organização Empresarial – módulo I – 8 – De acordo com Chauí, a ética grega tem três as- pectos principais: o racionalismo, o naturalismo e a inseparabilidade entre ética e política. Debates sobre ética: Não há leis éticas absolutas e a intencionalidade do agente não é importante: é ética a ação que traz as melhores consequências. Ética Profissional: Um código de ética profissio- nal pode ser normativo (quando é composto de normas explicitas sobre a conduta daqueles que exercem a profissão) ou descritivo (expõe os valo- res e princípios que devem nortear a conduta dos profissionais). Código de Ética Profissional do Corretor de Imóveis: estabelecido pelo COFECI (Conselho Federal dos Corretores de Imóveis), resolução no. 326/92. Composto por 10 artigos com característi- cas tanto descritivas quanto normativas. EXERCICIOS 1- O que você entende por ética? ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ 2- Coloque V (verdadeiro) ou F (Falso): ( ) Alguns autores não diferenciam Moral e Ética. ( ) A Ética é dividida em medieval e antiga. ( ) É vedado ao corretor de imóveis praticar quais- quer atos de concorrência desleal aos colegas;( ) O corretor não necessita dar recibo das quan- tias que o cliente pague. 3- De acordo com Chauí, a ética tem três aspec- tos principais, quais: ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ 4- Cite três atos que são vedados ao Corretor de Imóveis: ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ 5- Assinale as alternativas corretas: ( ) O Código de Ética Profissional do Corretor de Imóveis é composto por 10 artigos com caracterís- ticas apenas descritivas. ( ) O Corretor deve, em relação aos clientes, re- cusar a transação que saiba ilegal, injusta ou mo- ral. ( ) Compete ao CRECI, a apuração das faltas que o corretor cometer contra este Código. ( ) Um código é um conjunto de afirmações, des- critivas ou normativas sobre um tema ou questão. 2. QUALIDADE NO TRABALHO 2.1. O SEGREDO DO SUCESSO PROFISSIO- NAL Ninguém sabe ao certo qual esse segredo, porém existem algumas características que nos podem ajudar a alcançá-lo. Com o grande crescimento de vendas que te- mos observado nos últimos anos no mercado i- mobiliário e o grande número de profissionais mi- grando para o setor principalmente na área co- mercial em busca das grandes comissões que o mercado oferece e também em busca do sucesso profissional que muitos corretores conquistaram. Todos corretores de imóveis gostariam de co- nhecer o segredo desse sucesso profissional. Mas então qual é o segredo para o sucesso profissio- nal? Ninguém sabe ao certo qual esse segredo, porém existem algumas características que nos podem ajudar a alcançá-lo. No entanto, dentre todas características a mais importante é a ação, pois sem ela nenhum profis- sional pode colocar nenhum projeto em prática Todas as características seguintes podem ser aprendidas no curso de técnico em transações imobiliárias ou curso de vendas, outras serão ad- quiridas no emprego e outras ainda nas suas ex- periências na vida pessoal ou profissional. 1. Gestão pessoal A primeira dica para atingir o sucesso é a ges- tão pessoal, é necessário melhorar a nossa ges- tão nas tarefas que criam mais valor. Organização, produtividade, disciplina e De- senvolvimento Pessoal constante são hábitos o- brigatórios para quem quer ter sucesso profissio- nal. 2. Falar e escrever bem Você conhece algum profissional de vendas de sucesso que não saiba falar bem?, nem eu. Do- minar a arte de falar em público torna o vendedor aos olhos do cliente uma pessoa mais confiante e atrativa, com isso facilitando defender seu ponto de vista e apresentar seus serviços e propor solu- ções. Escrever bem também é importante, pois ajuda o profissional na hora de estruturar suas ideias e até defender suas opiniões. Uma boa dica para escrever bem é ler muito e sobre diversos assun- tos Técnico em Transações Imobiliárias – Organização Empresarial – módulo I – 9 – 3. Capacidade de tomar decisões A única forma de fazer com que as coisa acon- teçam é agir, e para isso é necessário ter uma excelente capacidade de tomar decisões sempre se baseando nos fatos que dispomos no determi- nado momento. Isso não quer dizer que temos que acertar sempre, porém se ficarmos sem agir devido a uma análise excessiva e demorada é muito pior. 4. Rede de contatos Ter uma rede de contatos é muito útil para atra- ir mais negócios, seja na vida pessoal ou nas re- des sociais que hoje têm se tornado uma grande rede de contatos rápida, procure falar sobre seus serviços, mas de forma moderada para não se tornar inconveniente. Mostre a que veio e que é um excelente profissional. 5. Pensamento crítico Hoje existe muita informação circulando e é quase impossível o profissional ter um conheci- mento aprofundado de todas as áreas. Por isso, a capacidade que o profissional tem de filtrar as informações importantes e relacioná-las com as informações que já conhece, é fundamental para atingir o sucesso profissional e distinguir-se dos outros milhares de profissionais. Estas são apenas algumas dicas para melhorar o desempenho profissional, porém há inumeráveis dicas que podem melhorar seu desempenho pro- fissional e ajudá-lo a descobrir o segredo do su- cesso profissional. 2.2. RELAÇÃO DE TRABALHO: CORRETOR X IMOBILIÁRIA Com uma certa freqüência, as pessoas pergun- tam sobre como tratar a relação entre corretores e imobiliárias. Sob o ponto de vista do empreendedor Em tese, todos somos empreendedores. Defini- tivamente, um corretor de imóveis não é um traba- lhador comum, já que não tem uma série de ga- rantias comuns às outras atividades e assume uma série de riscos no exercício da função, incor- porando, portanto, uma característica essencial- mente empreendedora. Mas é notório também que uns são mais ―em- preendedores‖ do que outros, e procuram liderar parcerias, se organizar em grupos, administrar a partilha de recursos, como um escritório, por e- xemplo, e finalmente montar sua própria imobiliá- ria. É um caminho comum, necessário e acontece todos os dias. Normalmente este ―empreendedor‖ começa dividindo meio a meio suas comissões, trabalhan- do caso a caso, mas aos poucos começa a se organizar e a faturar em cima do trabalho alheio, o que não tem nada de errado, sendo esse um re- sultado puro e simples do talento empreendedor, sobretudo dentro do sistema capitalista no qual estamos inseridos. A questão é saber em que momento esse ―em- preendedor‖ deixou de ser um simples parceiro para se tornar um empresário e quais as conse- quências desta nova ―roupagem‖. Sob o ponto de vista do corretor A outra ponta desta corda é o corretor que co- meçou suas atividades em ―pé de igualdade‖ com o empreendedor acima e, aos poucos, percebe que já não é um sócio, no sentido estrito da pala- vra, mas um fornecedor de serviços para uma organização que não pertence a ele, sobre a qual ele não tem capacidade de gestão e nem vai aufe- rir lucros. A depender da relação estabelecida entre as partes, este corretor pode perceber sua atividade como a de um empregado comum, que está construindo um patrimônio para o seu ―pa- trão‖, e isso pode gerar uma série de problemas. É empregado ou não? A relação mais comum que existe no mercado é a de pequenos escritó- rios, formais ou não, mas que têm um ―dono‖, com vários corretores trabalhando como ―autônomos‖. Como algumas pessoas têm uma noção equi- vocada sobre a palavra ―autônomo‖, confundindo com (apenas) ―aquele que não tem um salário fixo‖, vale a pena reforçar o sentido da mesma: O profissional autônomo ou liberal é aquele que possui determinadas habilidades técnicas, manu- ais ou intelectuais e decide trabalhar por conta própria, sem vínculo empregatício. Os autônomos têm a vantagem de negociar mais livremente as relações de trabalho, como horários mais flexíveis e salários. Porém, não possuem direitos trabalhistas, como 13º salário, FGTS, férias, dentre outros. As leis trabalhistas, inclusive, determinam que a partir do terceiro mês de prestação de serviços exclusivos para uma empresa (com comprovação), o trabalhador passa a ter os direitos de funcionário. Existem pelo menos duas boas opções para montar um negócio forte e próspero: Cooperativas e Sociedades de Trabalho As cooperativas são um tipo de associação para o trabalho onde os participantes (coopera- dos) não são empregados e, portanto, você não terá problemas com a justiça trabalhista. Técnico em Transações Imobiliárias – Organização Empresarial – módulo I – 10 – Mas em compensação, além de perder o co- mando pleno do negócio, existe uma incrível bu- rocracia para criar e administrar uma cooperativa, sem contar que ela deve iniciar com no mínimo 20 cooperados, um númeroque está fora da realida- de da maioria dos pequenos negócios imobiliários. Já as ―sociedades de trabalho‖ são muito mais eficientes para o nosso mercado. Uma sociedade simples pura pode ser criada por contrato regis- trado em cartório, é facilmente administrada e você tem maiores chances de manter o controle. Uma sociedade simples pura é um associação de profissionais, sem característica de sociedade empresarial, ou seja, entre outras coisas, e princi- palmente, não tem empregados: são os próprios associados que fazem o trabalho. Uma sociedade simples tem por característica a simplicidade de estrutura, a presunção de pequeno porte e atua- ção pessoal dos sócios superando a organização dos fatores de produção. Por exemplo, associação de advogados, de contadores e, claro, de correto- res. Comparada à cooperativa, a sociedade simples pura é um show de agilidade: não está sujeita, para efeito de tomada de decisões sociais, à reali- zação de reuniões e, muito menos, ao formalismo das assembleias, não está obrigada a manter li- vros de atas de reuniões ou assembleias, indis- pensáveis para a cooperativa, sua contabilidade é mais simplificada, não está sujeita à falência, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada, dependendo do que declararem no con- trato social, etc. Toda a simplicidade do mundo e com os efeitos iguais a de qualquer outra empresa: tem CGC, razão social, nota fiscal, marca, etc. É uma ―mão na roda‖ para você formalizar o seu negócio. Por outro lado, como nem tudo é perfeito, os CRECI‘s (famosos pelo anacronismo – com exce- ções) não têm a menor ideia do que são essas sociedades e de como se relacionar com elas, apesar delas terem sido instituídas há mais de 6 anos. Esse é um problema a ser resolvido (mas é melhor e mais barato ―encarar‖ o CRECI do que a Justiça Trabalhista). RESUMINDO: Qualidade no trabalho O Segredo do sucesso profissional: Ninguém sabe ao certo qual esse segredo, porem existe algumas características que nos podem ajudar a alcançá-lo: Gestão pessoal, falar e escrever bem, capacidade de tomar decisões, rede de contatos, pensamento crítico. Relação de trabalho: corretor X imobiliária Sob o ponto de vista do empreendedor: Nor- malmente este empreendedor começa dividindo meio a meio suas comissões, trabalhando caso a caso. A questão é saber em que momento este empreendedor deixou de ser um simples parceiro para se tornar um empresário e quais suas con- sequências. Sob o ponto de vista do corretor: É empregado ou não? A relação mais comum que existe no mercado é de pequenos escritórios, formais ou não, mas que tem um dono, com vários corretores trabalhando como autônomos (possui determina- das habilidades técnicas, manuais ou intelectuais e decide trabalhar por conta própria, sem vinculo empregatício). Existem pelo menos duas boas opções para se montar um negócio forte e prospero: As coope- rativas (tipo de associação para o trabalho onde os participantes não são empregados e, portanto, você não terá problemas com a justiça trabalhista. Mas em compensação, além de se perder o co- mando pleno do negócio, existe uma burocracia muito grande, sem contar que ela deve iniciar com no mínimo 20 cooperados. As sociedades de tra- balho (são muito mais eficientes para o nosso mercado, pode ser criada por contrato registrado em cartório, é facilmente administrada). EXERCICIOS 1- Cite algumas características que podem nos ajudar a alcançar o sucesso profissional: ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ 2- Assinale as alternativas corretas: ( ) Os autônomos têm a vantagem de negociar mais livremente as negociações de trabalho, como horários mais flexíveis e salários. ( ) Para se criar uma cooperativa são necessários no mínimo 10 cooperados. ( ) Comparada à cooperativa, a sociedade sim- ples pura é um show de agilidade. ( ) Em tese, todos nós somos empreendedores. Técnico em Transações Imobiliárias – Organização Empresarial – módulo I – 11 – TEXTO ADICIONAL ÉTICA PROFISSIONAL Maria do Carmo Whitaker Os lideres empresariais descobriram que a ética passou a ser um fator que agrega valor à imagem da empresa. Eis a razão da crescente preocupação, entre os empresários, com a adoção de padrões éticos para suas organizações. Sem dúvida, os integran- tes dessas organizações serão analisados através do comportamento e das ações por eles pratica- das, tendo como base um conjunto de princípios e valores. Da mesma forma que o indivíduo é analisado pelos seus atos, as empresas (que são formadas por indivíduos) passaram a ter sua conduta mais controlada e analisada, sobretudo após a edição de leis que visam à defesa de interesses coletivos. A credibilidade de uma instituição é o reflexo da prática efetiva de valores como a integridade, ho- nestidade, transparência, qualidade do produto, eficiência do serviço, respeito ao consumidor, en- tre outros. Nessa dimensão ética, distinguem-se dois grandes planos de ação que são propostos como desafio às organizações: de um lado, em termos de projeção de seus valores para o exterior, fala- se em empresa cidadã, no sentido de respeito ao meio ambiente, incentivo ao trabalho voluntário, realização de algum benefício para a comunidade, responsabilidade social, etc. De outro lado, sob a perspectiva de seu público mais próximo, como executivos, empregados, colaboradores, fornecedores, acionistas, envidam- se esforços para a criação de um sistema que assegure um modo ético de operar, sempre res- peitando a filosofia da organização e os princípios do direito. São muito pesados os ônus impostos às em- presas que, despreocupadas com a ética, enfren- tam situações que muitas vezes, em apenas um dia, destroem uma imagem que consumiu anos para ser conquistada. Multas elevadas, quebra da rotina normal, empregados desmotivados, fraude interna, perda da confiança na reputação da em- presa, são exemplos desses ônus. Daí o motivo de muitas empresas terem adota- do elevados padrões pessoais de conduta para seleção de seus empregados, cientes de que, atualmente, a integridade nos negócios exige pro- fissionais altamente capazes de compaginar prin- cípios pessoais e valores empresariais. É perfeitamente plausível e absolutamente ne- cessário aliar lucros, resultados, produtividade, qualidade e eficiência de produtos e serviços, a- lém de outros valores típicos de empresa, com valores pessoais, tais como: honestidade, justiça, cooperação, tenacidade, compreensão, exigência, prudência, entre outros. Por essa razão muitas empresas de respeito empreendem um esforço organizado, a fim de encorajar a conduta ética entre seus empregados. Para tanto, elegem princípios e valores que são erigidos como baluartes da organização. Sob a égide desses postulados, implantam códigos de ética, idealizam programas (hoje em dia progra- mas virtuais) de treinamento para seus executivos e empregados, criam comitês de ética, capacitam lideres que percorrem os estabelecimentos da organização incentivando o desenvolvimento de um clima ético, além de outras ações. Nessa perspectiva, as empresas que se utili- zam de todos estes instrumentos, conquistam um clima muito favorável à assimilação, por parte de todos os seus colaboradores, daqueles princípios e valores, que pouco a pouco vão se disseminan- do por toda a organização. Adquirem a consciên- cia de que a ética nasce de um imperativo, que emergede uma convicção interior, reclamando coerência entre os princípios defendidos e as ati- tudes tomadas. Com efeito, a empresa que desenvolve pro- gramas de ética, preocupando-se com a criação e desenvolvimento de clima ético no ambiente de trabalho, terá agregada à sua imagem excelente fator de competitividade. SAIBA MAIS SINGER, Peter. Ética Prática: Tradução de Álvaro Augusto Fernandes. Revisão científica de Cristina Beckert e Desidério Murcho Gradiva, Março de 2000, 411 pp. SOUZA, Márcia Cristina Gonçalves de. Ética no Ambiente de Trabalho - Uma Abordagem Franca Sobre a Conduta Ética dos Colaboradores. Editora Campus: 2009. GONÇALVES, Maria Helena Barreto; ABAURRE, Nely Wise. Ética e Trabalho. Editora Senac Na- cional: 2007. TRAVASSOS, Ari. Corretagem de imóveis de A a Z. Editora: Qualitymark, 2006. SAMPAIO, Sérgio. Administração de imóveis. Edi- tora: Sérgio Sampaio, 2011. Técnico em Transações Imobiliárias – Organização Empresarial – módulo I – 12 – Material de Apoio: http://www.cofeci.gov.br/portal/index.php?option=c om_content&view=article&id=303:corretor-de- imoveis--o-segredo-do-sucesso-profissional- &catid=42:ultimas-noticias&Itemid=97 http://www.administradores.com.br/informe- se/artigos/corretor-de-imoveis-o-segredo-do- sucesso-profissional/59307/ http://www.forumimobiliario.com.br/2009/02/relaca o-de-trabalho-corretor-x-imobiliaria/ http://www.forumimobiliario.com.br/2009/02/relaca o-de-trabalho-corretor-x-imobiliaria/ http://www.eticaempresarial.com.br/artigos_eticae mpresarial.htm http://www.google.com.br/imgres?q=ETICA&um=1&hl= pt- BR&sa=N&biw=1280&bih=709&tbm=isch&tbnid=h6Tdy - 778WBE9M:&imgrefurl=http://agmarin.blogspot.com/20 09/12/etica-informatizada-ter-ou-nao- ter.html&docid=M6vp4LNYcIoYmM&imgurl=http://3.bp. blogs- pot.com/_g39Dy9ehYZw/SyjiazjxvaI/AAAAAAAAAv8/1q Qc- DuK_7lU/s320/etica.jpg&w=286&h=320&ei=s9c7T9TgC sigg- 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............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ .......................................... http://www.cofeci.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=303:corretor-de-imoveis--o-segredo-do-sucesso-profissional-&catid=42:ultimas-noticias&Itemid=97 http://www.cofeci.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=303:corretor-de-imoveis--o-segredo-do-sucesso-profissional-&catid=42:ultimas-noticias&Itemid=97 http://www.cofeci.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=303:corretor-de-imoveis--o-segredo-do-sucesso-profissional-&catid=42:ultimas-noticias&Itemid=97 http://www.cofeci.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=303:corretor-de-imoveis--o-segredo-do-sucesso-profissional-&catid=42:ultimas-noticias&Itemid=97 http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/corretor-de-imoveis-o-segredo-do-sucesso-profissional/59307/ http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/corretor-de-imoveis-o-segredo-do-sucesso-profissional/59307/ http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/corretor-de-imoveis-o-segredo-do-sucesso-profissional/59307/ http://www.forumimobiliario.com.br/2009/02/relacao-de-trabalho-corretor-x-imobiliaria/ http://www.forumimobiliario.com.br/2009/02/relacao-de-trabalho-corretor-x-imobiliaria/ http://www.forumimobiliario.com.br/2009/02/relacao-de-trabalho-corretor-x-imobiliaria/ http://www.forumimobiliario.com.br/2009/02/relacao-de-trabalho-corretor-x-imobiliaria/ http://www.eticaempresarial.com.br/artigos_eticaempresarial.htm http://www.eticaempresarial.com.br/artigos_eticaempresarial.htm http://www.google.com.br/imgres?q=ETICA&um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=1280&bih=709&tbm=isch&tbnid=h6Tdy-778WBE9M:&imgrefurl=http://agmarin.blogspot.com/2009/12/etica-informatizada-ter-ou-nao-ter.html&docid=M6vp4LNYcIoYmM&imgurl=http://3.bp.blogspot.com/_g39Dy9ehYZw/SyjiazjxvaI/AAAAAAAAAv8/1qQcDuK_7lU/s320/etica.jpg&w=286&h=320&ei=s9c7T9TgCsiggwem_9iYCw&zoom=1&iact=rc&dur=338&sig=102797904252615245960&page=3&tbnh=169&tbnw=145&start=35&ndsp=21&ved=1t:429,r:9,s:35&tx=40&ty=124 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