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CESPE - CODEVASF 2021 ADMINISTRADOR

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PROF. LEANDRO RAVYELLE 
PROVA COMENTADA 
 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
E ORÇAMENTÁRIA - AFO 
PROFESSOR LEANDRO 
RAVYELLE 
CAPÍTULO 1 (ORÇAMENTO 
PÚBLICO) 
 
Bom pessoal, vamos à luta?! Sou o professor Leandro Ravyelle e vamos embarcar nesse mundo 
que é a nossa disciplina de Administração Financeira e Orçamentária -AFO. Cursei bacharelado em 
matemática na Universidade Federal do Ceará (UFC) e Gestão Pública, pela UNINASSAU. 
Atualmente sou servidor público no Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, lotado na Diretoria de 
Programação e Orçamento – DPO-, ou seja, estou diariamente trabalhando com o nosso objeto de 
estudo: orçamento público. Leciono nossa matéria desde 2016 e farei o máximo para trazer todo 
o meu conhecimento sobre o conteúdo para facilitar o seu aprendizado. Sou concurseiro, assim 
como vocês, e prometo trazer todas as dicas e macetes que aprendi ao longo dos meus anos de luta 
para facilitar o nosso estudo. Já fui aprovado em alguns concursos, dentre eles: 
 
SEDUC-CE (Professor do Estado) – 2013 
Banco do Brasil (Escriturário) - 3º Lugar - 2015 (Assumi e trabalhei por 1 ano e 9 meses). 
Tribunal de Justiça do Estado da Bahia - 2015 - 22º lugar (Técnico Judiciário) - Atual cargo 
Tribunal Regional Federal 1ª Região - Analista Judiciário 2017 (Área Administrativa) – 
34º lugar 
Tribunal Regional Federal 5ª Região - 2017 - Analista Judiciário (Área Administrativa) – 
6º lugar 
Tribunal Regional Federal 5º Região - 2017 - Técnico Judiciário (Área Administrativa) – 
92º lugar 
 
 
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Grupo VIP “GABARITANDO AFO 2021” 
https://materiais.leaderdigital.net/inscricaoafo 
Youtube 
https://www.youtube.com/c/ProfessorLeandroRavyelle 
 
 
 
http://leandroravyelle.com.br/afodepontaaponta
 
 
AFO (PARTE BÁSICA) 
 
Com relação ao orçamento público, julgue os itens seguintes. 
27. Orçamento público é um mecanismo de controle político dos órgãos de representação sobre o Poder 
Executivo, independentemente das mudanças ocorridas nas funções do Estado. 
Comentários: Segundo Aliomar Baleeiro, o orçamento público é o ato pelo qual o Poder Executivo prevê 
e o Poder Legislativo autoriza, por certo período de tempo, a execução das despesas destinadas ao 
funcionamento dos serviços públicos e outros fins adotados pela política econômica ou geral do País, 
assim como a arrecadação das receitas já criadas em lei. Já de acordo com Giacomoni, de acordo com o 
modelo de integração entre planejamento e orçamento, o orçamento anual constitui-se em instrumento, 
de curto prazo, que operacionaliza os programas setoriais e regionais de médio prazo, os quais, por sua 
vez, cumprem o marco fixado pelos planos nacionais em que estão definidos os grandes objetivos e 
metas, os projetos estratégicos e as políticas básicas. 
O foco central da questão está no fato de trazer a definição de orçamento em uma concepção do 
orçamento tradicional, o que a torna errada, uma vez que utilizamos modelos modernos de orçamento 
público. Assim, além da clássica função de controle político, o orçamento apresenta outras funções 
mais contemporâneas, do ponto de vista administrativo, gerencial, contábil e financeiro. No Brasil, 
a função incorporada mais recentemente foi a função de planejamento, que está ligada à técnica 
de orçamento por programas. De acordo com essa ideia, o orçamento deve espelhar as políticas 
públicas, propiciando sua análise pela finalidade dos gastos. Atualmente, o orçamento deixou de ser 
mera peça orçamentária e tornou-se um poderoso instrumento de intervenção na economia e na 
sociedade. Outro deslize da questão ocorre ao se desconsiderar as mudanças ocorridas no Estado, uma 
vez que hoje trabalham-se outras funções, controles e enfoques sob o ponto de vista de finanças 
públicas. 
GABARITO DEFINITIVO: ERRADO 
 
28. A definição prévia e clara dos objetivos governamentais é condição para a adoção de um orçamento-
programa. 
Comentários: O Orçamento Programa é um plano de trabalho que integra – numa concepção gerencial 
- planejamento e orçamento com objetivos e metas a alcançar. A ênfase do orçamento-programa é nas 
realizações, e a avaliação de resultados abrange a eficácia (alcance das metas) e a efetividade (análise 
do impacto final das ações). É a única técnica que integra planejamento e orçamento e, como o 
planejamento começa pela definição de objetivos, não há Orçamento Programa sem definição clara 
de objetivos. 
GABARITO DEFINITIVO: CERTO 
 
29. O princípio orçamentário da universalidade consiste em integrar, em um único documento legal, 
todas as receitas e todas as despesas fixadas para cada esfera de poder e em cada exercício financeiro. 
Comentários: Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, o princípio da 
UNIDADE/TOTALIDADE determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados 
– União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos 
paralelos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas 
fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada 
esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA). O que configura esse princípio é a esfera de 
Governo/ Unidade da Federação (que deve ter apenas um único orçamento anual), e não órgão/Unidade 
Orçamentária. Luiz Rosa Junior (2005) explica que "a concepção tradicional do princípio da unidade 
significava que todas as despesas e receitas do Estado deveriam estar reunidas em um só 
documento". Essa é a definição do princípio no próprio MCASP 8ª edição. 
GABARITO DEFINITIVO: ERRADO 
 
Com relação ao orçamento público no Brasil, julgue os itens subsequentes. 
30. Vigente por um período de quatro anos, o plano plurianual deve estabelecer, em âmbito nacional, 
as diretrizes, os objetivos e as metas para as despesas de capital e os programas de duração continuada. 
Comentários: PPA não é lei de âmbito nacional, mas sim, um PPA para cada ente federativo (1 para a 
União, 1 para cada estado e DF e 1 para cada município). O Plano Plurianual à PPA é o instrumento de 
planejamento do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e 
metas da Administração Pública Federal (CONSTITUIÇÃO FEDERAL) para as despesas de capital e 
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Retrata, em visão 
macro, as intenções do gestor público para um período de quatro anos, podendo ser revisado, durante 
sua vigência, por meio de inclusão, exclusão ou alteração de programas. 
GABARITO DEFINITIVO: ERRADO 
 
31. O orçamento da seguridade social dos fundos e das fundações mantidos pelo Poder Executivo 
integram a lei orçamentária anual. 
Comentários: O orçamento da seguridade social abrange todas as entidades e órgãos a ele 
vinculados, da Administração Direta ou Indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e 
mantidos pelo Poder Público (e não só os do Poder Executivo – o que não torna o item incorreto). Esse 
orçamento compreende as despesas relativas à Saúde, à Previdência e à Assistência Social. Embora 
pertençam a esferas orçamentárias diferentes, o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social integram um 
mesmo conjunto de programas e ações orçamentárias, denominado Orçamento Fiscal e da Seguridade 
Social. Esse orçamento compreende as despesas relativas à saúde, previdência e assistência social de 
todos os órgãos, entidades e fundos a ela vinculados, e não apenas as despesas daqueles que fazem parte 
 
da seguridade social. Assim, os órgãos, entidades,fundos e empresas dependentes estarão recebendo 
dotação do orçamento da Seguridade Social para as despesas com saúde, previdência e assistência; e 
dotações do orçamento fiscal para as demais despesas. Por outro lado, o orçamento da seguridade social 
é aplicado a todos os órgãos que possuem receitas e despesas públicas relacionadas à seguridade social 
(previdência, assistência e saúde) e não apenas àqueles diretamente relacionados à seguridade social, 
como os hospitais que atendem ao Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse caso, apenas as despesas típicas 
desses órgãos estarão no orçamento da Seguridade Social. 
GABARITO DEFINITIVO: CERTO 
 
32. A lei de diretrizes orçamentárias deve dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas públicas. 
Comentários: A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) aumentou consideravelmente o conteúdo da LDO, 
atribuindo-lhe a responsabilidade de tratar de outras matérias. Segundo o Art. 4º. a lei de Diretrizes 
Orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e: 
I- disporá também sobre: 
a) equilíbrio entre receitas e despesas; 
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na 
alínea b do inciso 11 deste artigo, no art. 9º e no inciso lI do§ 1º do art. 31 ("Art. 9º. Se 
verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o 
cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas 
Fiscais"; "Art. 31, § 1º, 11- obterá resultado primário necessário à recondução da dívida ao 
limite, promovendo, entre outros medidos, limitação de empenho, no forma do art.9º"). 
c) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas 
financiados com recursos dos orçamentos; 
demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e 
privadas; ou seja, além de cumprir as exigências impostas pela LRF para realizar 
transferências voluntárias, deve-se também atender a outras determinações específicas 
para cada ano estabelecidas pela LDO. 
GABARITO DEFINITIVO: CERTO 
 
 
No que se refere à receita e à despesa públicas, julgue os itens que se seguem. 
33. Os restos a pagar, assim como os depósitos e os débitos de tesouraria, constituem a dívida flutuante, 
enquanto os passivos financeiros, inclusive os serviços da dívida a pagar, constituem a dívida fundada. 
Comentários: Conforme Giovanni Pacelli (2018), os restos a pagar constituem item específico da 
dívida flutuante no passivo financeiro. O serviço da dívida a pagar são os restos a pagar dos juros e 
amortização da dívida, conforme esquema abaixo: 
 
 
 
 
 
 
RESTOS A 
PAGAR 
REFERENTES 
A 
Pessoal e 
encargos 
sociais 
No âmbito da 
dívida flutuante 
denominam-se 
(art. 92 - Lei nº 
4.320/64) 
Restos a pagar 
Juros e 
Encargos da 
dívida 
Serviços da dívida a pagar 
Outras 
despesas 
correntes 
Restos a pagar 
Investimentos Restos a pagar 
Inversões 
financeiras 
Restos a pagar 
Amortização 
da dívida 
Serviços da dívida a pagar 
 
Conforme ensinamentos de Paludo, os serviços da dívida a pagar incluem os valores referentes à 
amortização do principal, juros e correção monetária (se houver), bem como outros encargos oriundos 
da dívida pública de longo prazo. Essas despesas também correspondem a uma 'ESPÉCIE DE RESTOS 
A PAGAR', visto que a Nota de Empenho para seu pagamento foi emitida em exercício anterior. 
"Vejamos o que traz o texto da Lei nº 4.320/64: 
Art. 92. A dívida flutuante compreende: 
I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; 
II - os serviços da dívida a pagar; 
III - os depósitos; 
IV - os débitos de tesouraria. 
Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor 
distinguindo-se as despesas processadas das não processadas. 
Logo os serviços da dívida a pagar são dívida flutuante, e não fundada como afirma a questão. 
GABARITO DEFINITIVO: ERRADO 
 
34. A estrutura de alocação dos créditos orçamentários é identificada pela classificação institucional. 
Comentários: A classificação institucional (também chamada de DEPARTAMENTAL) é provavelmente a 
mais antiga classificação: reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários e está estruturada 
em dois níveis hierárquicos (duas categorias): órgão orçamentário e unidade orçamentária. Assim, a 
estrutura de alocação dos créditos orçamentários é identificada na classificação institucional. Sua 
principal finalidade é evidenciar as unidades administrativas responsáveis pela execução das despesas, 
 
os órgãos e unidades que gastam o dinheiro público conforme a programação orçamentária. Os órgãos 
orçamentários têm sentido de órgãos do governo ou unidades administrativas, isto é, podem 
corresponder a agrupamentos de unidades orçamentárias. As dotações são consignadas às unidades 
orçamentárias, responsáveis pela realização das ações, enquanto as unidades orçamentárias 
compreendem repartições dos órgãos ou agrupamento de serviços que se subordinam a determinado 
órgão. 
GABARITO DEFINITIVO: CERTO 
 
35. Para fins orçamentários, todo ingresso de recursos nos cofres públicos, ainda que não efetivo, 
constitui uma receita pública. 
Comentários: Em sentido restrito, receitas são as entradas que se incorporam ao patrimônio como 
elemento novo e positivo; em sentido lato, são todas quantias recebidas pelos cofres públicos, 
denominando-se entradas ou ingressos. Nem todo ingresso constitui receita pública; o produto de uma 
operação de crédito, por exemplo, é um ingresso, mas não é receita nessa concepção porque, em 
contraposição à entrada de recursos financeiros, cria uma obrigação no passivo da entidade pública. 
Conforme o próprio MCASP: 
Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado denominam-se receitas 
públicas, registradas como receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos 
financeiros para o erário, ou ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas 
compensatórias. Em sentido estrito, chamam-se públicas apenas as receitas orçamentárias (por aqui 
entende-se que não se consideram as entradas não efetivas, mas a questão não definiu se sentido amplo 
ou stricu). 
Em suma, portanto, podemos sintetizar dizendo que o mero ingresso é receita não-
efetiva, porque gera contrapartida no passivo, enquanto a receita pública pode ser 
receita efetiva ou não-efetiva, conforme resulte, respectivamente, em alteração ou 
não do patrimônio estatal. Em outros termos, apesar de toda receita efetiva ser 
receita pública, o inverso não ocorre, isto é, nem toda receita pública é receita 
efetiva. É o caso, por exemplo, da alienação de bens, quando, nesse caso, haverá receita pública, por 
ser entrada definitiva e não gerar contrapartida no passivo, contudo, a receita originada com a operação, 
em tese, não irá representar alteração patrimonial, pois trata-se de mera conversão em espécie do valor 
que antes estava imobilizado, sendo fato contábil meramente permutativo, constituindo-se em receita 
não-efetiva. Ou seja, haverá receita pública, porque os recursos advindos da alienação do bem entram 
em caráter definitivo, sem gerar obrigação de devolução posterior, mas não haverá receita efetiva, já 
que se trata de mera troca de ativos que não repercutem em acréscimo patrimonial. É um assunto cheio 
de pegadinhas e a banco pode querer se desorientar neste ponto, com um enunciado incompleto, como 
tivemos aqui! 
GABARITO DEFINITIVO: CERTO 
 
Orçamento público é o instrumento utilizado pelo Governo Federal para planejar a utilização do 
dinheiro arrecadado com os tributos. Esse planejamento é essencial para oferecer serviços 
públicos adequados, além de especificar gastos e investimentos que foram priorizados pelos 
poderes. A respeito desse assunto, julgue os próximos itens. 
101. Em situações em que o governo reconheça o estado de calamidade pública, como ocorreu em 2020 
devido á pandemiade covid-19, para alocar recursos adicionais ao orçamento com o objetivo de atender 
municípios atingidos, deve-se utilizar o mecanismo retificador do orçamento denominado crédito 
especial. 
Comentários: Os Créditos extraordinários são aqueles destinados a despesas urgentes e imprevistas, 
como em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública (art. 41, III, da Lei nº 4.320/1964). O 
art. 167, § 3º, da CF/1988 especifica: 
 
A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas 
imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade 
pública, observado o disposto no art. 62 (medida provisória). 
 
Esse tipo de despesa não comporta previsão, são despesas urgentes e decorrentes de calamidade 
pública. Tem como meio de atendimento os créditos extraordinários porque decorrem de situação 
extraordinária. O correto são despesas imprevisíveis, mas por força do conteúdo literal da Lei nº 
4.320/1964, também é aceito “imprevistas”. Logo, incorreto o enunciado ao trazer crédito 
especial. 
GABARITO DEFINITIVO: ERRADO 
 
102. A lei orçamentária anual é o orçamento anual propriamente dito: prevê os orçamentos fiscal, da 
seguridade social e de investimentos das estatais, o que inclui o orçamento de investimentos da 
CODEVASF. 
Comentários: A LOA é um instrumento que expressa à alocação de recursos públicos, sendo 
operacionalizada por meio de diversas ações. É o orçamento propriamente dito. A Lei Orçamentária 
Anual (LOA) estabelece os Orçamentos da União, por intermédio dos quais são estimadas as receitas e 
fixadas as despesas do governo federal. A Constituição Federal de 1988, art. 165, determina que a Lei 
Orçamentária Anual compreenderá o Orçamento Fiscal, o de Investimento das Empresas Estatais e o da 
Seguridade Social. Mas um pequeno detalhe tornou a questão incorreta: a Codevasf - Companhia 
de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba é uma ESTATAL 
DEPENDENTE, pertencendo, portanto, ao Orçamento Fiscal e da Seguridade Social. 
 
GABARITO DEFINITIVO: ANULADA 
JUSTIFICATIVA DA BANCA: A redação do item possibilita mais de uma interpretação, o que acabou por 
prejudicar seu julgamento objetivo. 
 
103. Considere que boa parte da receita operacional da CODEVASF se deve ao recebimento de receita 
de serviços oriundos de atividades decorrentes de titulação, tarifa de água, lotes urbanos e outros títulos 
a receber. Nesse caso, de acordo com a Lei nº 4.320/1964, a receita arrecadada com a prestação desses 
serviços pela CODEVASF deverá ser classificada como receita corrente. 
Comentários: Receitas Orçamentárias Correntes são arrecadadas dentro do exercício 
financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e constituem instrumento para 
financiar os objetivos definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer 
finalidades públicas. Classificam-se como correntes as receitas provenientes de tributos; de 
contribuições; da exploração do patrimônio estatal (Patrimonial); da exploração de atividades 
econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de recursos financeiros recebidos de outras 
pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas 
Correntes (Transferências Correntes); por fim, demais receitas que não se enquadram nos itens 
anteriores, nem no conceito de receita de capital (Outras Receitas Correntes). As RECEITAS DE 
SERVIÇOS decorrem da prestação de serviços por parte do ente público, tais como comércio, 
transporte, comunicação, serviços hospitalares, armazenagem, serviços recreativos, culturais, etc. Tais 
serviços são remunerados mediante preço público, também chamado de tarifa. São também receitas de 
serviços o recebimento de juros associados aos empréstimos concedidos, pois tais juros são a 
remuneração do capital. 
CATEGORIA ECONÔMICA (1º DÍGITO) ORIGEM (2º DÍGITO) 
1. RECEITAS CORRENTES 
7. RECEITAS CORRENTES 
INTRAORÇAMENTÁRIAS 
1. IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES DE 
MELHORIA 
Antes era "Tributárias" e 
ainda permanece conforme a Lei nº 4.320/64 
2. CONTRIBUIÇÕES 
3.PATRIMONIAIS 
4. AGROPECUÁRIA 
5. INDUSTRIAL 
6. SERVIÇOS 
7. TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 
9. OUTRAS RECEITAS CORRENTES 
2. RECEITAS DE CAPITAL 
8. RECEITAS DE CAPITAL 
INTRAORÇAMENTÁRIAS 
1. OPERAÇÕES DE CRÉDITO 
2. ALIENAÇÃO DE BENS 
3. AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS 
4. TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 
9. OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL 
 
GABARITO: CERTO 
 
 
 
104. Sabendo-se que o orçamento do Departamento Administrativo de Serviço Público (DASP), criado 
em 1938, caracterizava-se, assim como o orçamento de outros órgãos públicos, por ser um simples 
quadro demonstrativo das receitas e despesas públicas, é correto afirmar que o orçamento do DASP é 
um exemplo da utilização da técnica do orçamento base-zero. 
Comentários: O DASP - Órgão previsto pela Constituição de 1937 e criado em 30 de julho de 1938, 
diretamente subordinado à Presidência da República, com o objetivo de aprofundar a reforma 
administrativa destinada a organizar e a racionalizar o serviço público no país, iniciada anos antes por 
Getúlio Vargas. Função elementar e, ao mesmo tempo, fundamental, a própria elaboração orçamentária 
nunca se ultimou nos prazos regimentais, com o cuidado que era de exigir. Todos os esforços realizados 
pelo governo no sentido de estabelecer o equilíbrio orçamentário se tornavam inúteis, desde que os 
representantes da nação agravavam sempre o montante das despesas, muitas vezes, em benefício de 
iniciativas ou de interesse que nada tinham a ver com o interesse público, ou seja, temos aqui uma clara 
visão de que na época ainda caminhávamos a passos lentos em relação ao orçamento, sem vinculação 
nenhuma e sem objetivos claros e definidos (típico do orçamento tradicional). O conceito 
tradicional/clássico de orçamento destaca a lei orçamentária como a lei que abrange a previsão da 
receita e a fixação de despesa para determinado período de tempo. Nesse conceito, não há preocupação 
com o planejamento, com a intervenção na economia ou com as necessidades da população - o orçamento 
é apenas um ato que aprova previamente as receitas e despesas públicas. O Orçamento Tradicional era 
um documento de previsão de receitas e autorização de despesas com ênfase no gasto, no que se 
comprava. 
GABARITO DEFINITIVO: ERRADO 
105. O plano plurianual é o documento que traz as diretrizes, os objetivos e as metas de médio prazo da 
administração pública, no qual são previstas, por exemplo, as grandes obras públicas a serem realizadas, 
nos quatro anos seguintes à elaboração do plano. 
Comentários: O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que 
estabelece, deforma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública 
Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de 
duração continuada. O PPA possui duração de quatro anos e nesse período serão elaboradas uma LDO 
e uma LOA a cada ano, de forma que sejam consoantes compatíveis e coerentes com o PPA a que se 
referem. 
Comentários: Quanto aos investimentos, determina o art. 167 da CF/1988: 
 
§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser 
iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob 
pena de crime de responsabilidade. 
 
Assim, as grandes obras públicas a serem realizadas, nos quatro anos seguintes à elaboração do plano 
(uma vez que o ano de elaboração é o ano que antecede o início da vigência do PPA), portanto, tais 
investimentos deverão estar previstos no PPA em questão. 
GABARITO DEFINITIVO: CERTO 
 
106. A lei de Diretrizes Orçamentárias serve como um ajuste anual das metas colocadas pelo plano 
plurianual, prevendo aspectos como o reajuste de salário do presidente da República e estabelecendo a 
meta de superávit primário do governo para aquele ano e ajustes nascobranças de tributos. 
Comentários: A LDO surgiu almejando ser o elo entre o planejamento mais próximo do estratégico 
(PPA) e o planejamento operacional (LOA). Sua relevância reside no fato de ter conseguido diminuir a 
distância entre o plano e as LOAs, as quais dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos 
planejamentos existentes antes da CF/1988. Ela seleciona os programas do Plano Plurianual que 
deverão ser contemplados com dotações na LOA correspondente. Ela antecipa e orienta a direção e o 
sentido dos gastos públicos, bem como os parâmetros que devem nortear a elaboração do Projeto de 
Lei Orçamentária para o exercício subsequente, além, é claro, de selecionar, entre os programas do 
Plano Plurianual, quais terão prioridade na programação e execução do orçamento anual subsequente. 
O conceito da LDO também é fornecido pela Constituição Federal de 1988. Segundo o art. 165, § 2º, "a 
Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal, 
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da Lei 
Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política 
de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento". 
De fato, a LDO de cada ano estabelece a meta de superávit primário. Superavit primário é uma poupança 
que o governo faz para controlar a expansão da dívida pública federal. O indicador é acompanhado pelos 
agentes do mercado (empresários e investidores) para avaliar a saúde fiscal do País. Com relação ao 
reajuste de salário do Presidente da República, a Constituição elenca que 
“A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, 
empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou 
contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta 
ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, só poderão ser 
feitas: 
I- Se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa 
de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; 
II - Se houver autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias, 
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista." 
Assim, pode-se dizer que a LDO serve como um ajuste anual das metas colocadas pelo PPA. Algumas das 
disposições da LDO são: reajuste do salário mínimo, quanto deve ser o superávit primário do governo 
para aquele ano, e ajustes nas cobranças de tributos. É também a LDO que define a política de 
investimento das agências oficiais de fomento, como o BNDES. 
GABARITO DEFINITIVO: ANULADA 
JUSTIFICATIVA DA BANCA: A redação do item possibilita mais de uma interpretação, o que acabou por 
prejudicar seu julgamento objetivo. 
 
Considerando que a CODEVASF necessite realizar a revitalização das margens do rio São 
Francisco no trecho localizado em Itacoatiara – BA, obra orçada em R$ 729.250,59, julgue os 
itens a seguir. 
107. Para viabilizar a contratação da revitalização das margens do rio São Francisco, a CODEVASF 
poderá utilizar-se do mecanismo do suprimento de fundos. 
Comentários: O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um 
servidor para futura prestação de contas. Segundo Paludo (2018), também conhecido como 
“adiantamento”, o Suprimento de Fundos corresponde a um regime especial de execução da 
despesa, mas que deve cumprir os estágios de empenho, liquidação e pagamento. A Lei nº 
4.320/1964 e o Decreto nº 93.872/1986 mencionam três tipos de despesas ou tipos de suprimento de 
fundos: 
Despesas 
eventuais 
inclusive em viagens e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento 
Caráter sigiloso quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em 
regulamento 
Despesas de 
pequeno vulto 
assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite 
estabelecido em Portaria do ministro da Fazenda 
 
Como vimos o enunciado, a revitalização das margens do rio São Francisco no trecho localizado 
em Itacoatiara – BA, obra orçada em R$ 729.250,59 não se encontra dentre os casos previstos 
para a utilização de suprimento de fundos. 
GABARITO DEFINITIVO: ERRADO 
 
108. Sabendo que o 4º. Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro pode realizar a referida 
revitalização, a CODEVASF poderá utilizar o mecanismo da descentralização orçamentária externa, 
utilizando o Termo de Execução Descentralizada (TED). 
Comentários: As descentralizações internas de créditos orçamentários são denominadas “provisão”, 
enquanto as externas são conhecidas como “destaque”. Tratando-se de recursos financeiros, as 
descentralizações internas recebem o nome de “sub-repasse”, enquanto as externas são chamadas 
“repasse”. A TED - instrumento por meio do qual a descentralização de créditos entre órgãos e 
entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União é ajustada, com vistas à 
execução de programas, de projetos e de atividades, nos termos estabelecidos no plano de trabalho e 
respeitada fielmente a classificação funcional programática. O TED pode ser efetuado para a execução 
de programações orçamentárias de interesse recíproco, em regime de mútua colaboração entre órgãos 
e entidades ou para a execução de atividades específicas em benefício da unidade descentralizadora dos 
recursos. Pode ser efetuado, também, para rateio ou ressarcimento de despesas. 
 
 
Além disso, para a União, a descentralização de crédito externa dependerá de termo de execução 
descentralizada, ficando vedada a celebração de convênio para esse efeito. (Decreto nº 6.170/2007 – 
art. 1º, $1º, III c/c Art. 2º, III). 
GABARITO DEFINITIVO: CERTO 
 
109. Tendo decidido a empresa ou o órgão a ser contratado para realizar a revitalização, a CODEVASF 
deverá efetuar o empenho da despesa, que é o primeiro estágio da execução da despesa pública. 
Comentários: Vejamos o que compõe o PLANEJAMENTO DA DESPESA 
F
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execução de programas, de 
projetos e de atividades de 
interesse recíproco, em regime de 
colaboração mútua
execução de atividades específicas 
pela unidade descentralizada em 
benefício da unidade 
descentralizadora
ressarcimento de despesas
 
 
Processo de licitação compreende um conjunto de procedimentos administrativos 
que objetiva adquirir materiais, contratar obras e serviços, alienar ou ceder bens a terceiros, bem como 
fazer concessões de serviços públicos com as melhores condições para o Estado, observando os 
princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade 
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e de outros que lhe 
são correlatos. O procedimento licitatório destina-se a selecionar a proposta mais vantajosa para a 
Administração Pública, atendido o princípio constitucional da isonomia. Seguindo, temos as fases da 
EXECUÇÃO DA DESPESA:
 
 
 PLANEJAMENTO 
EXECUÇÃO 
CONTROLE E AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
ESTÁGIOS 
 
FIXAÇÃO 
(PROGRAMAÇÃO) 
PLANEJAMENTO 
FIXAÇÃO 
 
DOUTRINAS E 
MANUAIS 
DESCENTRALIZAÇÃO/MOVIMENTAÇÃO 
DE RECURSOS 
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E 
FINANCEIRA 
PROCESSO DE LICITAÇÃO 
EMPENHO PREVISTAS NA 
LEI Nº 4320 
/64 
EXECUÇÃO 
LIQUIDAÇÃO 
PAGAMENTO 
 
 
 
Assim, tendo sido decidido a empresa ou o órgão a ser contratado para realizar a revitalização (após 
o processo de licitação), a CODEVASF deverá efetuar o empenho da despesa, que é o primeiro 
estágio da execução da despesa pública. 
 
GABARITO DEFINITIVO: CERTO 
 
Quadro das receitas e despesas CODEVASF 20XX 
DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$) 
Receita de Alienação de bens imóveis em Juazeiro 500.000 
Receita de remuneração de depósitos bancários 4.500.000 
Receita proveniente de serviços de fornecimento 
de água para o perímetroirrigado 
12.500.000 
Receita de alienação de bens imóveis em 
Petrolina 
1.500.000 
Despesa com locação de mão de obra 1.000.000 
Despesa com obras e instalações (implantação, 
ampliação ou melhoria de sistemas de 
esgotamento sanitário na área de atuação em 
Petrolina) 
3.000.000 
Despesa com vencimentos e vantagens fixas – 
pessoal civil 
12.000.000 
 
 
 
 
Considerando o quadro hipotético apresentado, julgue os itens que se seguem. 
110 . O valor das despesas correntes é de R$ 13.000.000. 
Vamos esquematizar o quadro fornecido 
Quadro das receitas e despesas CODEVASF 20XX 
DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$) 
Receita de Alienação de bens 
imóveis em Juazeiro 
500.000 RECEITA DE CAPITAL 
Receita de remuneração de 
depósitos bancários 
4.500.000 RECEITA CORRENTE 
PATRIMONIAL 
Receita proveniente de serviços de 
fornecimento de água para o 
perímetro irrigado 
12.500.000 RECEITA CORRENTE DE 
SERVIÇOS 
Receita de alienação de bens 
imóveis em Petrolina 
1.500.000 RECEITA DE CAPITAL 
Despesa com locação de mão de 
obra 
1.000.000 DESPESA CORRENTE 
Despesa com obras e instalações 
(implantação, ampliação ou 
melhoria de sistemas de 
esgotamento sanitário na área de 
atuação em Petrolina) 
3.000.000 DESPESA DE CAPITAL 
Despesa com vencimentos e 
vantagens fixas – pessoal civil 
12.000.000 DESPESA CORRENTE – 
PESSOAL E ENCARGOS 
 
Assim o somatório das despesas correntes é 
Quadro das receitas e despesas CODEVASF 20XX 
DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$) 
Despesa com locação de mão de 
obra 
1.000.000 DESPESA CORRENTE 
Despesa com vencimentos e 
vantagens fixas – pessoal civil 
12.000.000 DESPESA CORRENTE – 
PESSOAL E ENCARGOS 
TOTAL 13.000.000 
 
GABARITO DEFINITIVO: CERTO 
 
 
 
 
 
111. O valor das despesas de capital é de R$ 4.500.000. 
Usando o quadro acima temos: 
Quadro das receitas e despesas CODEVASF 20XX 
DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$) 
Despesa com obras e instalações 
(implantação, ampliação ou 
melhoria de sistemas de 
esgotamento sanitário na área de 
atuação em Petrolina) 
3.000.000 DESPESA DE CAPITAL 
 
GABARITO DEFINITIVO: ERRADO 
 
112. O valor das receitas correntes é de R$ 17.000.000. 
Quadro das receitas e despesas CODEVASF 20XX 
DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$) 
Receita de remuneração de 
depósitos bancários 
4.500.000 RECEITA CORRENTE 
PATRIMONIAL 
Receita proveniente de serviços de 
fornecimento de água para o 
perímetro irrigado 
12.500.000 RECEITA CORRENTE DE 
SERVIÇOS 
TOTAL 17.000.000 
 
GABARITO DEFINITIVO: CERTO 
 
No mês de janeiro de 20X1, o município de Petrolina efetuou na emissão dos boletos de 
pagamento do IPTU municipal com vencimento para março, abril e maio de 20X1. 
Com base nessa situação hipotética, julgue os itens subsequentes. 
113. Esgotado o prazo fixado para o pagamento de IPTU, o município deverá fazer a inscrição no 
cadastro de dívida ativa daqueles que não tiveram recolhido o imposto municipal, para viabilizar a 
cobrança judicial do IPTU. 
Comentários: Para que uma dívida se torne "dívida ativa" é essencial que o crédito seja líquido e certo 
e esteja vencido. Embora sejam admitidos recurso e prova em contrário (PRESUNÇÃO RELATIVA), a 
certidão de dívida ativa possui caráter líquido e certo. A dívida ativa abrange todos os créditos da 
Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não terem sido pagos nas datas em que 
venceram. 
GABARITO DEFINITIVO: CERTO 
 
114. Em janeiro de 20X1, a receita de IPTU de Petrolina se encontra na fase de previsão. 
Comentários: Segundo os Manuais da Receita Nacional, e de Contabilidade, STN/ SOF, a etapa de 
planejamento compreende a previsão de arrecadação da receita orçamentária constante da Lei 
Orçamentária Anual (LOA), resultante de metodologias de projeção usualmente adotadas, observada as 
disposições constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Diz-se que a receita é prevista, 
estimada ou orçada, e isso não se dá no início do exercício financeiro, como elencou a questão. Em regra, 
em janeiro, já deveríamos estar executando o orçamento planejado e aprovado mediando Lei no exercício 
anterior, logo, errada a assertiva. 
GABARITO DEFINITIVO: ERRADO 
 
115. Ocorrida a arrecadação do IPTU, pela prefeitura de Petrolina, durante o exercício de 20X1, a 
referida receita será classificada como receita patrimonial. 
Comentários: IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA: são decorrentes da 
arrecadação dos tributos previstos no art. 145 da Constituição Federal. É, deste modo, privativa dos 
entes investidos com o poder de tributar: União, Estados, DF e Municípios. Os impostos, segundo o art. 
16 do CTN, são espécies tributárias cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de 
qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte, o qual não recebe contraprestação direta 
ou imediata pelo pagamento. Logo, não são receitas patrimoniais! 
GABARITO DEFINITIVO: ERRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS VALOR 
(em milhões de reais) 
Previsão inicial 100 
Receitas Realizadas 105 
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS 
Dotação inicial 100 
Despesas empenhadas 80 
Despesas liquidadas 70 
Despesas pagas 60 
Despesas empenhadas, liquidadas e pagas em 
20X1 relativas a 20X0 
10 
 
Com base nas informações da tabela apresentada, que mostra contas extraídas em 31/12/20X0 da 
contabilidade de determinado ente público, julgue os próximos itens. 
116. O referido ente público apurou os restos a pagar processados do ano 20X0 no valor de R$ 
10.000.000. 
Comentários: Os Restos a Pagar processados equivalem às despesas liquidadas, ou seja, às despesas 
em que o credor já cumpriu sua obrigação, já entregou o material ou já prestou o serviço – tendo, 
portanto, direito líquido e certo ao pagamento correspondente. Os Restos a Pagar não processados 
equivalem às despesas não liquidadas, ou seja, são aquelas em que o fornecedor ainda não entregou o 
material ou não prestou o serviço. 
Restos a pagar processados = (despesas LIQUIDADAS) – (despesas PAGAS) 
Restos a pagar NÃO processados = (despesas EMPENHADAS) – (despesas LIQUIDADAS) 
 
RAP PROCESSADOS DE 20X0 = 70 – 60 = R$ 10.000.000 
GABARITO DEFINITIVO: CERTO 
 
117. O ente público apurou as despesas de exercícios anteriores no valor de R$ 20.000.000. 
Comentários: Despesas de Exercícios Anteriores – DEA são despesas cujos fatos geradores ocorreram 
em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento. O art. 37 da Lei nº 4.320/1964 
dispõe que as despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava 
crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, 
bem como os restos a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o 
encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada 
no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica. Na 
 
questão, temos Despesas empenhadas, liquidadas e pagas em 20X1 relativas a 20X0 no valor de R$ 
10.000.000,00. 
 
GABARITO DEFINITIVO: ERRADO 
 
118. O ente público apurou o valor de superávit orçamentário de R$ 10.000.000. 
Comentários: Superávit orçamentário é quando a soma de todas as receitas estimadas no orçamento é 
maior do que a soma de todas as despesas orçamentárias previstas. Tivemos receita estimada de 100 (e 
realizada 105) e despesa fixada de 100, logo incorreta a assertiva. 
GABARITO DEFINITIVO: ERRADO 
 
119. O referido ente público apurou o valor de excesso de arrecadação de R$ 5.000.000. 
Comentários: Entende-se por excesso de arrecadação como sendo o saldo positivo das diferenças 
acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência 
do exercício. 
RECEITA REALIZADA – RECEITA ESTIMADA = 105 – 100 = R$ 5.000.000 
GABARITO DEFINITIVO: CERTO 
 
120. Nesse caso, o valor disponível para a abertura de créditosadicionais é de R$ 25.000.000. 
Comentários: Vejamos abaixo as possíveis fontes para abertura de crédito adicional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE DEDUÇÃO A SER FEITA NA FONTE 
o superávit financeiro apurado em 
balanço patrimonial do exercício 
anterior 
os saldos dos créditos adicionais transferidos e as 
operações de crédito a eles vinculadas 
os provenientes de excesso de 
arrecadação 
considerando-se, ainda, a tendência do exercício e 
deduzir-se-á a importância dos créditos 
extraordinários abertos no exercício. 
os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, 
autorizados em lei 
o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder 
executivo realizá-las 
reserva de contingência 
os recursos decorrentes de veto, 
emenda ou rejeição do projeto de lei 
orçamentária anual 
somente para créditos suplementares e especiais, 
mediante prévia autorização legislativa 
 
Só tivemos excesso de arrecadação de R$ 5.000.000,00. Superávit orçamentário nem é fonte para a 
abertura de crédito adicional! 
GABARITO DEFINITIVO: ANULADA 
JUSTIFICATIVA DA BANCA: O fato de ter sido mencionado superávit orçamentário em vez de financeiro 
prejudicou o julgamento objetivo do item.

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