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1 E C A M X D O E I F Í S O L S P U O Pulso Radial: - Situa-se entre a apófise estiloide do rádio e o tendão dos flexores. - Para palpar a artéria radial, emprega-se as polpas do dedo indicador e médio, variando a força de compressão. Vale ressaltar que a mão do paciente deve se repousar no leito ou na mesa de exame em completa supinação. A análise do pulso radial, abrange: estado da parede arterial, frequência, ritmo, amplitude ou magnitude, tensão ou dureza, tipos de onda e comparação com artéria homóloga. - Estado da parede arterial: em condições normais: totalmente depressível e não apresenta tortuosidades, mas quando tortuosa/ endurecida apresenta uma condição mórbida: Mediosclerose de Monckeberg. - Manobra de Osler: é a palpação da artéria radial após a insuflação do manguito acima da pressão sistólica. A Manobra de Osler é positiva quando a artéria permanece palpável mesmo sem pulsação. Esclerose das artérias periféricas, mais frequentemente nas pernas de indivíduos idosos, com depósito de cálcio na túnica média, mas com pouca ou nenhuma redução do lume arterial. Mediosclerose de Monckeberg 2 - Frequência: é necessário contar as pulsações durante um minuto inteiro e comparar o valor com o número de batimentos cardíacos. Adulto Normal: 60 a 100 bpm, acima disso: taquisfigmia e não necessariamente taquicardia, uma vez que nem sempre a quantidade de pulsações periféricas corresponde a quantidade de batimentos cardíacos. Bradicarida: pulsações abaixo de bpm em um adulto, porém ainda é necessário exame cardiovascular para confirmar o sintoma. Vale ressaltar que essa é uma condição muito frequente em atletas, nesse caso, é considerada fisiológica ao invés de patológica devido à adaptação corporal. - Déficit de Pulso: é o número de batimentos cardíacos maior que o número de pulsações da artéria radial. Esse quadro decorre de algumas contrações ventriculares ineficazes: extrassistolia ventricular e a fibrilação atrial são as principais causas. - Ritmo: é dado pela ausência das pulsações em determinados intervalos que devem ser iguais. A irregularidade do pulso indica alteração no ritmo cardíaco. - Amplitude ou magnitude: avaliada pela sensação captada em cada pulsação e está diretamente relacionada com o grau de enchimento e esvaziamento da artéria. Classificação: amplo ou magnus, mediano e pequeno. - Tensão ou dureza: avalia-se pela compressão progressiva da artéria. Pressão pequena: pulso mole = normalidade Pressão grande: pulso duro = hipertensão arterial. - Tipos de onda pulsátil: . Onda de pulso normal . Pulso célebre: aparece e some com rapidez . Pulso anacrótico: aparece na estenose aórtica, constituído de uma pequena onda inscrita no ramo ascendente da onda pulsátil. . Pulso dicrótico: dupla onda em cada pulsação, sendo a primeira mais intensa e nítida que a segunda que facilmente desaparece dependendo da força de compressão. O pulso dicrótico está presente em doenças que apresentam febre. . Pulso bisferiens: duas ondulações que aparecem no ápice da onda de pulso. Assim sendo, para diferenciar do pulso dicrótico é necessário aumentar a compressão sobre a artéria, uma vez que o pulso bisferiens se tornará mais nítido, enquanto o dicrótico perderá sua característica de pulsação dupla. 3 . Pulso alternante: percepção de modo sucessivo de uma onda ampla seguida de outra mais fraca. Dúvida: qual a diferença entre ela e o pulso dicrótico? . Pulso filiforme: tem ao mesmo tempo uma pequena amplitude e é mole, além disso, indica quase sempre colapso circulatório periférico. . Pulso paradoxal: diminuição da amplitude das pulsações durante a inspiração forçada. Aparece na pericardite constritiva, no enfisema pulmonar e no derrame periférico volumoso. Pulso Capilar: rubor intermitente e sincrônico com o pulso radial que se observa em certas regiões, pincipalmente unhas. Semiotécnica: faz-se uma leve compressão sobre a borda de uma unha até que seja identificada uma zona pulsátil que marca a transição da cor rósea para pálida. Em condições normais, a zona pulsátil é muito mais discreta, às vezes é imperceptível. . Pulsação das artérias carótidas: podem ser visíveis em condições fisiológicas, porém esse fator se intensifica com a patologia, recebendo o nome de : “ dança da artéria” Semiotécnica: palpadas no ângulo da mandíbula e comparadas. Tanto a palpação quanto a ausculta são feitas ao longo de toda a carótida visível no pescoço.
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