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O Silêncio de Melinda

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O Silêncio de Melinda (Speak). É um filme americano independente de 2004. Em Silêncio, uma menina de 13 anos vem tendo problemas na escola. Os colegas a odeiam porque, no verão anterior, ela havia chamado a polícia numa festinha. Nos flashbacks Melinda dança com um rapaz um pouco mais velho, eles se beijam, ele a leva para o seu carro, onde continuam se beijando. Inexperiente, ela mal sabe o que está havendo. Ele ainda pergunta, mais como pergunta retórica que qualquer outra coisa, se ela está a fim. “A fim de quê?”, ela quer saber. Quando tenta se desvencilhar, em seguida, ele ignora seu “não”, não a deixa escapar, e a estupra. Silencio é muito menos sobre o estupro em si que sobre as consequências desse ato na vida de Melinda. A moça não conta nada pras amigas, pros pais, pra psicóloga, pra ninguém, e vive uma existência miserável, quase muda. Suas notas desabam, ninguém a trata bem. Pra piorar, ela vê seu estuprador todo dia na escola. Ele é um rapaz popular que agora namora a ex-melhor amiga de Melinda. 
Um professor de artes e um aluno contestador indiretamente influenciam Melinda a ter coragem de se expor (mesmo que nenhum dos dois saiba de nada). O colega lhe explica que, pra ela realmente tornar-se uma revolucionária, o silêncio não pode ser tão eloquente como seu discurso. E pouco a pouco ela nota que terá que falar. Ela procura sua ex-amiga e não consegue nem lhe dizer o que houve naquela festa. Tem que escrever: “Eu fui estuprada”. A amiga acredita nela, e faz a clássica pergunta “Você já o tinha visto?”, pensando tratar-se de um estranho. Só na hora em que Melinda conta quem foi é que a amiga se revolta. Ela acha que Melinda está apenas com inveja, mas a dúvida persiste. Essa amiga enfrenta o namorado, que reage agressivamente, chamando-a de “vadia”.
Na escola, Melinda tem um esconderijo secreto, uma espécie de salinha abandonada onde pendura suas pinturas. É lá que seu algoz, furioso, vai procurá-la. Pra ele, forçá-la a transar não foi estupro. “Eu posso namorar qualquer menina que eu quiser nessa escola”, ele alega preocupado com sua reputação, já que os rumores estão circulando. Ele quer estuprá-la novamente para calá-la mais uma vez, mas Melinda luta e consegue se defender. Outras meninas ouvem a briga do corredor e abrem a porta. Uma delas diz: “Todo mundo sabe o que aconteceu. O que há de errado com você?”. E o legal é que ela diz isso pro rapaz, não pra Melinda. Ou seja, é um final feliz. A última cena mostra Melinda se preparando pra contar tudo pra sua mãe. 
O Silêncio de Melinda (Speak). É um filme americano independente de 2004. Em Silêncio, uma menina de 13 anos vem tendo problemas na escola. Os colegas a odeiam porque, no verão anterior, ela havia chamado a polícia numa festinha. Nos flashbacks Melinda dança com um rapaz um pouco mais velho, eles se beijam, ele a leva para o seu carro, onde continuam se beijando. Inexperiente, ela mal sabe o que está havendo. Ele ainda pergunta, mais como pergunta retórica que qualquer outra coisa, se ela está a fim. “A fim de quê?”, ela quer saber. Quando tenta se desvencilhar, em seguida, ele ignora seu “não”, não a deixa escapar, e a estupra. Silencio é muito menos sobre o estupro em si que sobre as consequências desse ato na vida de Melinda. A moça não conta nada pras amigas, pros pais, pra psicóloga, pra ninguém, e vive uma existência miserável, quase muda. Suas notas desabam, ninguém a trata bem. Pra piorar, ela vê seu estuprador todo dia na escola. Ele é um rapaz popular que agora namora a ex-melhor amiga de Melinda. 
Um professor de artes e um aluno contestador indiretamente influenciam Melinda a ter coragem de se expor (mesmo que nenhum dos dois saiba de nada). O colega lhe explica que, pra ela realmente tornar-se uma revolucionária, o silêncio não pode ser tão eloquente como seu discurso. E pouco a pouco ela nota que terá que falar. Ela procura sua ex-amiga e não consegue nem lhe dizer o que houve naquela festa. Tem que escrever: “Eu fui estuprada”. A amiga acredita nela, e faz a clássica pergunta “Você já o tinha visto?”, pensando tratar-se de um estranho. Só na hora em que Melinda conta quem foi é que a amiga se revolta. Ela acha que Melinda está apenas com inveja, mas a dúvida persiste. Essa amiga enfrenta o namorado, que reage agressivamente, chamando-a de “vadia”.
Na escola, Melinda tem um esconderijo secreto, uma espécie de salinha abandonada onde pendura suas pinturas. É lá que seu algoz, furioso, vai procurá-la. Pra ele, forçá-la a transar não foi estupro. “Eu posso namorar qualquer menina que eu quiser nessa escola”, ele alega preocupado com sua reputação, já que os rumores estão circulando. Ele quer estuprá-la novamente para calá-la mais uma vez, mas Melinda luta e consegue se defender. Outras meninas ouvem a briga do corredor e abrem a porta. Uma delas diz: “Todo mundo sabe o que aconteceu. O que há de errado com você?”. E o legal é que ela diz isso pro rapaz, não pra Melinda. Ou seja, é um final feliz. A última cena mostra Melinda se preparando pra contar tudo pra sua mãe.

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