PORTIFÓLIO CICLO 03 projeto prática

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO 
CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA 
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO – 3º Semestre 2020 
Prof: Inaie Cordeiro 
 
Turma DGMUS1902SNPA0S 
 
Aluno: Raquel de Vasconcelos Silva 
Ra:8098084 
 
A zona de desenvolvimento proximal: um conceito fundamental 
para a prática pedagógica 
 
Inicialmente, convém conceituarmos a zona de desenvolvimento proximal, com 
base no artigo indicado na unidade 04, segundo a teoria de Vygotsky. Com base nesta 
teoria, podemos afirmar, sinteticamente, que é o processo que consiste na presença de um 
mediador durante o processo de ensino-aprendizagem de modo que este realize estímulos 
para que o aluno compreenda e desenvolva habilidades que ainda não domina. 
Na página 25 do artigo indicado no PEGE da unidade 04º autor definiu a zona de 
desenvolvimento proximal da seguinte forma: 
Zona de desenvolvimento proximal é a distância entre o nível 
real de desenvolvimento da criança, ou seja, aquilo que a criança sabe 
fazer sozinha, e o nível de desenvolvimento potencial, que se refere às 
tarefas desempenhadas pela criança, com ajuda de outra criança mais 
experiente ou um adulto. 
Segundo a teoria de Vygotsky ainda podemos afirmar que a zona de 
desenvolvimento proximal é baseada em dois níveis de desenvolvimento: o potencial e o 
real. Ou seja todos têm um potencial para aprender com o auxílio de uma pessoa mais 
experiente, levando em consideração o tempo de desenvolvimento em que o aluno se 
encontra, pois servirá de potencial para novas aprendizagens. 
 
Isto posto, tendo em vista o período de quarentena e estar em isolamento social, 
passo a expor a minha observação fictícia de uma situação natural envolvendo a 
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aprendizagem e mediação de um grupo de alunos que se dispuseram a aprender 
DANÇAS DE SALÃO. 
No início, após falar para as crianças que iriam aprender dançar a dois, notei que 
algumas ficaram surpresas e outras até expressaram resistência. Diante disso, no intuito 
de romper essas objeções e iniciar o processo de aprendizagem, principalmente a postura 
de dança, apliquei o estímulo da brincadeira coelho na toca. 
A brincadeira coelho na toca consiste em formar vários trios de crianças, sendo 
que duas simulam uma toca com o braço e uma fica dentro simulando um coelho. Apenas 
uma das tocas fica sem coelho. Após a formação o mediador irá estimular as crianças com 
comandos: “coelho”, “toca” e “terremoto”. 
Após os estímulos as crianças devem executar os seguinte: 
• COELHO: As crianças dentro da toca correm para outra toca; 
• TOCA: As crianças “toca” correm para encontrar outros coelhos. 
• TERREMOTO: As crianças “coelhos” viram toca e algumas “tocas” viram 
coelho. 
Após isso expliquei para as crianças que através da brincadeira COELHO NA 
TOCA elas já teriam executado vários movimentos de danças de salão, principalmente o 
fato de se aproximar e abraçar o amiguinho. Isto posto, solicitei que substituíssem uma 
das mãos da toca por um abraço na lateral do coleguinha, desta vez, sem o coelho e isso 
iria gerar o principal movimento da dança, ou seja a “POSTURA DE DANÇA”, conforme 
foto abaixo. 
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 Após isso, apliquei diversos estímulos solicitando que as duplas pisassem dois 
passos para lá e dois para cá. Algumas crianças sentiram dificuldade no início, mas após 
o auxílio do mediador e do coleguinha da frente, conseguiram desempenhar com êxito a 
tarefa. 
Em seguida, apliquei o estímulo MÚSICA e solicitei que tentassem realizar os 
movimentos de acordo com a marcação rítmica. Algumas realizavam o movimento, 
conforme solicitado e outras não. Por conta disso, apliquei um novo estímulo, qual seja: 
a voz “dois pra lá e dois pra cá”, juntamente com a música. Por conseguinte, todos 
conseguiram desempenhar a tarefa proposta. 
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Posteriormente, para finalizar a atividade, apliquei o estímulo de alterar o gênero 
musical e solicitei que continuassem realizando a movimentação “dois pra lá e dois pra 
cá”, porém dentro da marcação rítmica dos respectivos gêneros propostos. 
 
 
 Por fim, concluímos a atividade com todas as crianças desenvolvendo 
satisfatoriamente a tarefa proposta, ou seja, o passo básico lateral de algumas danças de 
salão. 
 
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CONCLUSÃO 
Levando em consideração todo o conteúdo estudado e em posse do conhecimento da zona 
de desenvolvimento proximal, bem como da experiência aplicada empiricamente, pude 
concluir que será de grande relevância na minha formação e principalmente na minha 
atuação profissional, de modo que poderei replicar os estímulos em outras turmas e 
mensurar, acompanhar, modificar e aprimorar processo de ensino-aprendizagem.