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AD1 - Geometria Analítica I - 2019.2 GABARITO Questão 1: [3.0 pontos] Dados os vetores ~u = −→ OA, ~v = −→ CA, ~w = −−→ CB e ~z = −−→ OB, onde O e a origem. Sabendo que ~u − ~z = (1, 3) e ~u + ~w = (2, 8). Determine ~u + ~v + ~w + ~z, e encontre um ponto D tal que ABDC seja um paralelogramo. Solução: Do gráfico podemos determinar as coordenadas dos vetores: ~u = (b, n) ~v = (a− b, 2n−m) ~w = (2a− 2b, n) ~z = (a,m) substituindo nos dados do problema temos: ~u+ ~w = (2a− b, 2n) = (2, 8) ⇐⇒ 2a− b = 2 e 2n = 8 ~u− ~z = (b− a, n−m) = (1, 3) ⇐⇒ b− a = 1 e n−m = 3, logo n = 4, m = 1, a = 3 e b = 4. E assim ~u = (4, 4) ~v = (−1, 7) ~w = (−2, 4) ~z = (3, 1), • Para determinar ~u+ ~v + ~w + ~z pode ser feito de duas formas: 1 i) Substituindo os vetores na equação temos : ~u+ ~v + ~w + ~z = (4, 4) + (−1, 7) + (−2, 4) + (3, 1) = (4, 16). ii) Outra forma de resolver o problema é o seguinte: Desde que ~u− ~v + ~w − ~z = 0, então ~u+ ~w = ~v + ~z. E assim ~u+ ~v + ~w + ~z = 2(~u+ ~w) = 2(2, 8) = (4, 16). • Seja D = (x, y) tal que ABDC seja um paralelogramo, isto é −→ AB = −−→ CD. Observe que: −→ AB = ~z − ~u = (−1,−3) e −−→ CD = (x− 5, y + 3) onde que C = (2b− a,m− n) = (5,−3), logo −1 = x− 5⇐⇒ x = 4 (1) −3 = y + 3⇐⇒ y = −6, (2) logo, D=(4,-6) Questão 2: [3.5 pontos] Dadas as equações cartesianas das retas r : (n+1)x+4y = 5 e s : 2x+(n−1)y = c. Encontre as equações paramétricas das retas r e s respetivamente e encontre os valores de n e c tal que as retas sejam coincidentes. Solução: • Para encontrar as equações paramétricas das retas devemos estudar os seguintes casos: Caso 1: Quando n 6= −1 e n 6= 1 a) Para encontrar a equação paramétrica da reta r : Se x = 0, na equação cartesiana de r temos 4y = 5 =⇒ y = 5 4 , assim A = (0, 5 4 ) Se y = 0, =⇒ x = 5 n+ 1 , assim B = ( 5 n+ 1 , 0). E um vetor paralelo à reta r é o vetor: ~v1 = −→ AB = ( 5 n+ 1 ,−5 4 ). Entã podemos escrever as equações paramétricas de r: r : x = 0 + ( 5 n+ 1 )t y = 5 4 − 5 4 t, ∀t ∈ R 2 b) Para encontrar a equação paramétrica da reta s: Se x = 0, na equação cartesiana de s, y = c n− 1 , assim C = (0, c n− 1 ) Se y = 0, de igual forma x = c 2 , assim D = ( c 2 , 0). Logo um vetor paralelo à reta s é o vetor: ~v2 = −−→ CD = ( c 2 ,− c n− 1 ). Então podemos escre- ver as equações paramétricas de s: s : x = 0 + c 2 t y = c n− 1 − c n− 1 t ∀t ∈ R Caso 2: Quando n = −1 As equações das cartesianas das retas ficam r : 4y = 5 e s : 2x − 2y = c as quais tem como equações paramétricas: r : x = t y = 5 4 ∀t ∈ R s : x = c 2 t y = − c 2 + c 2 t, ∀t ∈ R Caso 3: Quando n = 1 As equações cartesiana das retas ficam r : 2x + 4y = 5 e s : 2x = c as quais tem como equa- ções paramétricas: r : x = 5 2 t y = 5 4 − 5 4 t ∀t ∈ R s : x = c 2 y = t, ∀t ∈ R, FOutras equações paramétricas para r e s são: r : { x = 0− 4t y = 5/4 + (n+ 1)t ∀t ∈ R s : { x = c/2− (n− 1)t y = 2t, ∀t ∈ R • Para que as retas sejam coincidentes deve satisfazer que det(~v1, ~v2) = 0, onde ~v1 e ~v2 são vetores paralelos a r e s respetivamente, e além disso um ponto de passo de uma reta deve satisfazer a equação da outra reta. É claro que quando n = −1 ou n = 1 as retas não são coincidentes. Assim podemos considerar vetores paralelos as retas r e s respetivamente: ~v1 = −→ AB = ( 5 n+ 1 ,−5 4 , ) ~v2 = −−→ CD = ( c 2 ,− c n− 1 ), 3 Logo; det(~v1, ~v2) = − 5c (n+ 1)(n− 1) + 5c 8 = 0 ⇐⇒ (n+ 1)(n− 1) = 8 ⇐⇒ n2 − 1 = 8 ⇐⇒ n2 = 9 ⇐⇒ n = 3 ou n = −3. Assim as equações paramétricas se escrevem: Quando n = −3 r : x = −5 2 t y = 5 4 − 5 4 t ∀t ∈ R s : x = c 2 t y = −c 4 + c 4 t, ∀t ∈ R e c = −5 para que as retas sejam coincidentes. Quando n = 3 r : x = 5 4 t y = 5 4 − 5 4 t ∀t ∈ R s : x = c 2 t y = c 2 − c 2 t, ∀t ∈ R e c = 5/2 para que as retas sejam coincidentes. Questão 3: [3.5 pontos] Dois lados e os três vértices de um triângulo encontram-se sobre as retas: r1 : { x = 2t y = 3 + t ∀t ∈ R, e r2 : { x = 2− s y = 4 + s ∀s ∈ R. Determine todos os vértices do triângulo sabendo que seu baricentro têm coordenadas G = (−1, 4), e encontre a equação reduzida da reta que contem o terceiro lado . Solução: Como dois lados do triângulo estão sobre as retas r1 e r2, então um dos vértices, chamemos de B é a interseção dessas duas retas, logo: {B} = r1 ∩ r2, isto é B ∈ r1, e B ∈ r2, assim: B = (2t, 3 + t) para algum t ∈ R e B = (2 − s, 4 + s) para algum s ∈ R, então para encontra B temos que resolver o seguinte sistema de equações:{ 2t = 2− s 3 + t = 4 + s ⇔ { 2t = 2− s t = 1 + s, substituindo uma equação em outra temos: 2(1 + s) = 2− s 2 + 2s = 2− s 3s = 0 ⇔ s = 0 4 substituindo o valor achado s = 0 obtemos B = (2− 0, 4 + 0) = (2, 4). Como todos os vértices se encontram sobre as retas r1 e r2, podemos supor que o vértice A ∈ r1 e C ∈ r2, usando a equação paramétrica das retas respetivamente tem-se: A = (2t, 3 + t) para algum t ∈ R, e C = (2− s, 4 + s) para algum s ∈ R Usando a relação entre vértices do triângulo e o seu baricentro dada na equação da definição do bari- centro de um triângulo no material de estudo da Semana 2, Módulo 1 - aula 2, pag. 27, equação 2.1: −→ OG = 1 3 ( −→ OA+ −−→ OB + −→ OC) onde o G é o baricentro do triângulo ABC. Substituindo temos (−1, 4) = 1 3 ((2t, 3 + t) + (2, 4) + (2− s, 4 + s)) ⇐⇒ (−3, 12) = (4 + 2t− s, 11 + t+ s) ⇐⇒ (−7, 1) = (2t− s, t+ s) ⇐⇒ −7 = 2t− s e 1 = t+ s encontramos, t = −2 e s = 3. Substituindo o valor de t e s encontrados em A e C temos: A = (−4, 1), e C = (−1, 7) • A equação reduzida da reta que contém o terceiro lado, isto é, da reta que passa pelos pontos A e C é: y = 2x+ 9 5
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