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TCC -PÓS-GRADUAÇÃO

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REDE FUTURA DE ENSINO 
ANA TÁCIA OLIVEIRA DE SOUZA
 TÍTULO DO TCC (Arial ou Times New 
 Roman, fonte 14)
JACOBINA
2018
ANA TÁCIA OLIVEIRA DE SOUZA
REDE FUTURA DE ENSINO
 TÍTULO DO TCC (Arial ou Times New 
 Roman, fonte 14)
 (
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista em Psicopedagoga Institucional, clinica e Educação Infantil. 
Orientador: Professora DSc. Ana Paula Rodrigues
)
JACOBINA
2018
A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGOGICA NA FORMAÇÃO EFICAZ DE ORIENTADORES SOCIAIS
Autor(a)1, Ana Tácia Oliveira de souza
	
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daquelas cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).“Deixar este texto no trabalho”.
RESUMO: Nos dias atuais a educação não-formal tem se destacado pelo seu caráter social, preventivo e emancipatorio. 
PALAVRAS CAHVE: Educação não-formal. Psicopedagogia. Formação. Orientador social. Pedagogia social.
INTRODUÇÃO 
O indivíduo ao longo de toda a sua trajetória de vida, sempre esta descobrindo e aprendendo coisas novas, seja por suas próprias experiências, pelo contato com seus semelhantes, no âmbito familiar ou em instituições educadoras formais e não formais. Sendo assim a, educação está em todo lugar, e deve ter como objetivo a formação integral do indivíduo, visando proporcionar seu desenvolvimento crítico e reflexivo no contexto educacional, político e social para que lhe seja garantida a sobrevivência e a integração completa na sociedade em que este está inserido.
Assim como a educação escolar, a educação não-formal possui um papel fundamental para a sociedade, no entanto, percebe-se que essa modalidade da educação parece não ser tão valorizada e propagada quanto a educação que é desenvolvida dentro das escolas. De acordo com Libâneo (2002), a educação não-formal refere-se às organizações políticas, profissionais, científicas, culturais, agências formativas para grupos sociais, educação cívica, etc., com atividades de caráter intencional.
A prática da educação não-formal pode ser desenvolvida por diversas instituições, que oferecem atividades produtivas como meio de resgate da cidadania, ocupando os alunos no horário oposto ao da escola e não os deixando com tempo ocioso, onde nesses horários um número grande de crianças e adolescentes ficariam pelas ruas, sujeitas à se envolverem com drogas , álcool, furtos,etc., uma realidade que é bastante real nem nosso país. Assim os espaços não-formais oferecem possibilidades infinitas de experiências enriquecedoras e que podem ser decisivas no desenvolvimento desses indivíduos.
Poucos são os estudos sobre a prática de educação não-formal, embora diferentes seguimentos da sociedade venham direcionando o olhar para esta pedagogia social e assim a psicopedagogia hoje tem ganhado cada vez mais espaço e importância no meio social.
De acordo com Neves (apud BOSSA, 2007) a psicopedagogia estuda o ato de aprender e ensinar, levando sempre em conta as realidades interna e externa da aprendizagem, tomadas em conjunto. E, mais, buscando compreender como se dar a construção do conhecimento em toda a sua complexidade, objetivando colocar em pé de igualdade os aspectos cognitivos, afetivos e sociais que lhe estão implícitos.
Fazer pedagogia hoje em dia, é confrontar-se com a diferença, superando o preconceito e buscando promover a emancipação. A reflexão pedagógica, deve buscar promover a compreensão, a tolerância, o respeito e o intercâmbio multicultural.
Nesse contexto, o trabalho desenvolvido pelo orientador social ganha grande importância, especialmente por atuar além das iniciativas convencionais de ensino, o que lhe permite desenvolver práticas pedagógicas alternativas, direcionadas à transformação da realidade. Nos espaços não-formais são recebidas pessoas que têm trajetórias de vida e experiências diversificadas, valores e dificulades que devem ser respeitados. Sendo assim os educadores devem ser capazes de problematizar a realidade desses indivíduos para que sejam estabelecidas conexões que estimulem e motivem esse sujeito, despertando a curiosidade e o desejo de aprender e mudar sua realidade. 
Os educadores sociais devem ter competência científica e buscá-la continuamente por todos os meios. Edevem ter consciência política, ou seja, compreender o seu papel de agente emancipatório que contribua para que as pessoas possam fazer escolhas autônomas e conquistem a qualidade de vida a que todo cidadão tem direito. Para isso, o educador deve estar motivado e envolvido com o que faz. (RAMOS, p. 25)
 Poucos são os educadores prontos para realizar tal tarefa desafiadora, um educador que compreenda a realidade socioeconômica e cultural que o cerca e que assuma responsabilidades sociais e profissionais como agente de transformação social. Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo geral deixar clara a importância da formação eficaz de educadores sociais para a construção da autonomia e da melhoria das relações com a aprendizagem, e ressaltar a necessidade de investimentos em capacitações que valorizem a reflexão dos mesmos sobre a prática educativa. Considerando assim que uma intervenção psicopedagogica pode contribuir na atuação dos educadores sociais por meio de uma proposta que favoreça sua pratica reflexiva, comprometida e transformadora.
MATERIAL E METODOS 
 Por meio da Proteção Social Básica, o SUAS visa a prevenir e reduzir as vulnerabilidades e riscos sociais, situações que podem surgir em decorrência de fatores que vão de dificuldades financeiras à fragilização de vínculos familiares e comunitários. As unidades do CRAS são instaladas em áreas com alto índice de vulnerabilidade social e os serviços desenvolvidos têm o objetivo de fortalecer vínculos familiares e comunitários, além de inserir indivíduos e famílias em políticas públicas, com o fim de promover o desenvolvimento social. Além do caráter assistencial de supressão das adversidades familiares e superação da situação de vulnerabilidade social das famílias referenciadas, o CRAS constitui-se também como um espaço de atividades que abrange a educação não-formal, onde busca desenvolver atividades em diferentes demissões como, política, habilidades ou potencialidades para o trabalho, praticas comunitárias e educação para a vida.  Os participantes dessa pesquisa forma quatro educadoras sociais que desenvolvem atividades no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), no município de Jacobina-BA.
A presente pesquisa caracteriza-se como qualitativa sendo caracterizada de acordo com Gil (1999), como exploratória e descritiva, haja vista que se pretendeu investigar de que forma a Psicopedagogia pode auxiliar no processo da formação eficaz de orientadores sociais. Para a construção, realização e análise da presente pesquisa foram utilizados os seguintes instrumentos: pesquisa bibliográfica, observação, questionamentos, 
Algumas das questões norteadoras foram:; para o atingimento de tal objetivo pretendemos: identificar as dificuldades encontradas no trabalho pelos orientadores ; elaborar uma proposta de intervenção Psicopedagógica, a partir das dificuldades evidenciadas, que possam contribuir para a melhoria do processo de aprendizagem; avaliar as ações desenvolvidas junto aosdiscentes.
 PSICOPEDAGOGIA E A EDUÇAÇAO NÃO- FORMAL
Todo ser humano tem um modo diferente de aprender uns dos outros, uns aprendem mais rápido, outros mais devagar, e assim como existem diferentes modos de aprender, existem os diferentes modos de ensinar. Esses dois atos encontram-se interligados não sendo possível separá-los diante do processo educacional. 
A Psicopedagogia então surge da necessidade de compreender o processo educacional de uma maneira interdisciplinar, buscando para este desafio fundamentos em diversas áreas. 
Dada a sua natureza necessariamente multidisciplinar, a psicopedagogia é chamada a se realizar na convivência com o outro, com o diferente,com os vários códigos restritos da ciências. Assim sendo, é uma disciplina convocada a realizar um movimento reparatório com relação a impossibildade de troca entre diferentes áreas do conhecimento, mas é também solicitada a reconhecer a singularidade daqueles a quem é chamada a cuidar. Alias, reconheconhecer a singularidade daquele que aprende, é condição primeira para que se realize, quer como teoria quer como ‘pratica’ (MELO,2000, p. 46).
 A educação esta dividida e classificada em três grupos a educação formal, não-formal e informal. A educação formal é aquela que ocorre dentro das instituições de ensino devidamente registradas, autorizadas e credenciadas por seus órgãos competentes, com diretrizes pré-estabelecidas para nortear as suas ações. “Educação formal seria, pois, aquela estruturada, organizada, planejada intencionalmente, sistemática. Nesse sentido, a educação escolar convencional é tipicamente formal” (LIBÂNEO, 1998, p.81). 
 A educação não-formal se caracteriza por não dispor de estruturação rígida nem sistematizada, apresentando-se como formas de educação que estão fora dos sistemas padronizados de ensino. Ocorre em espaços coletivos de troca de saberes e experiências e o aprendizado acontece de forma que os participantes interajam no grupo de forma intencional, não obrigatória. “O não formal é o que fica à margem do organograma do sistema educativo graduado e hierarquizado” (MACHADO, 2008). A educação não-formal pode acontecer em espaços variados, como exemplos as ONG’s (Organizações Não Governamentais), as associações de bairro, as atividades desenvolvidas no CRAS (Centro de Referência em Assistência Social), dentre outros espaços.
 Já a educação informal é aquela aprendida nos vários espaços e momentos de convivência, seja ela familiar, cultural ou social, fora das instituições escolares. “A informal opera em ambientes espontâneos, onde as relações sociais se desenvolvem segundo gostos, preferências, ou pertencimentos herdados” (GOHN, 2006, p. 3). 
 A figura do pedagogo atuando em espaços não-escolares ainda é pouco compreendida, no entanto, tais espaços permitem que o pedagogo não se limite apenas ao exercício da docência por entre os muros escolares, mas também em espaços não-escolares. 
 O objetivo da educação deixou de se limitar somente a profissionalização para atender a demanda mercadológica, abrindo mão do caráter meramente tecnicista e passando a ser compreendida como responsável pela emancipação dos sujeitos e como caminho para a inserção na vida social.  “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (BRASIL, 1988). Ficando clara inter-relação existente entre a família, o Estado e a sociedade na formação sócio educacional do indivíduo. 
Nesse sentido, a psicopedagogia assume um caráter libertador ao promover a superação de algumas situações de exclusão , ancoradas em visões parciais e mascaradas do processo de ensino-aprendizagem e de seus agentes. Os espaços não- formais frizam a o caráter interdisciplinar e preventivo da psicopedagogia, tornando-a popular e estendendo seu alcance de sua ajuda para alem das clinicas e dos espaços formais de educação – para incluir todos os segmntos sociais em sua ação integradora (PERES, 1988, p. 45).
Dessa forma, família, Estado e sociedade devem estar estruturadas a fim de garantir aos indivíduos o direito à educação. Não sendo a educação ministrada apenas nas instituições escolares e sendo compreendida como processo de socialização, podendo acontecer nos diversos espaços de interação social, a constituição não especifica a que educação se refere quando delega deveres. A promoção, o incentivo e a colaboração da sociedade podem ampliar essa visão, no momento em que a educação passa a ser desenvolvida nos diversos espaços em que haja interação social. 
	Assim como a psicopedagogia a educaçao não formal ainda busca trilhar caminhos definidos
RESULTADOS E DISCUSSOES
Os profissionais da educação, encontram-se diante de grandes desafios em vista a conjuntura atual de nosso pais, onde os valores, a família, as diferenças e a educação são desvalorizados, um pais rico com a desigualdade social gritante e cenário político desanimador, tal situação atual exige novos posicionamentos e procedimentos desse profissionais que tem sentido no dia a dia todas essatodos esses problemas. Em particular, o orientador social, cujo trabalho envolve indivíduos em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Com tudo sua formação assume uma importância ímpar, uma vez que ele exerce um papel de destaque na construção de uma sociedade mais justa. 
As crianças e adolescentes, muitas vezes, levam consigo angústias e sentimentos de injustiça para as oficinas, e suas expectativas são unicamente serem ouvidos, cabendo ao educador utilizar-se de várias estratégias para que o diálogo aconteça, buscando a compreensão e transformando-a em valorização, fazendo da sua ação um multiplicador, capaz de transformar o estigma em qualidade, reintegrando o educando ao caráter colocado socialmente.
   O ato do educador volta-se à busca da compreensão das mudanças políticas e sociais que ocorrem independente de nossas vontades, cabendo a ele descobrir nos educandos a corda que vibra, como dizia Dom Bosco (2005), ao referir-se às jóias escondidas dentro de cada criança, de cada adolescente, que eles próprios desconhecem a existência.
Todo educador deve ser um profissional reflexivo, ou seja, aquele que está sempre se questionando, revendo, aperfeiçoando sua prática e se auto-avaliando, este é o profissional crítico, aquele que leva o aluno a pensar. Dessa forma, há uma troca, pois enquanto o educador está ensinando, ele também está aprendendo.
No contexto educação não-formal, o trabalho do educador e dos oficineiros, necessitam de  muita dedicação, criatividae e amor, pois para os educandos manterem-se participativos diariamente, as atividades devem ser prazerosas e dinâmicas, capazes de deixá-los envolvidos e compreendendo que aquele espaço onde frequentam, é de grande valia para torná-los bons cidadãos.Na tentativa de ressaltar a importância da formação de educadores sociais, será tomando como base os quatro pilares da educação, que 13 são conceitos de fundamento da educação baseados no Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, No relatório editado sob a forma do livro: "Educação: Um Tesouro a Descobrir"[1] de 1999[2]  onde se propõe uma educação direcionada para os quatro tipos fundamentais de educação: aprender a conhecer (adquirir instrumentos de da compreensão), aprender a fazer (para poder agir sobre o meio envolvente), aprender a viver juntos (cooperação com os outros em todas as atividades humana), e finalmente aprender a ser (conceito principal que integra todos os anteriores) Essa meta de aprendizagem implica o desenvolvimento
da autonomia e da solidariedade no indivíduo, bem como a construção
de um projeto de vida que leve em conta o bem-estar pessoal e da
comunidade. E segundo SERVA: 
A referida meta é totalmente compatível com os princípios que regem a ação do educador social, uma vez que a autonomiae, ao mesmo tempo, a solidariedade estão entre seus valores essenciais. Quanto à construção de projetos de vida que prezem o equilíbrio entre a satisfação pessoal e a satisfação social, posso afirmar que isso corresponde à ética da ação coletiva na construção de uma sociedade mais justa
..  Estas quatro vias do saber, na verdade, constituem apenas uma, dado que existem pontos de interligação entre elas., eleitos como os quatro pilares fundamentais da educação.
Junto com essa postura problematizadora e questionadora que se espera do educador social, é fundamental uma postura de acolhimento e manifestação de amor e respeito ao outro, expressada na disponibilidade para o diálogo e na valorização das relações solidárias. Quando nos sentimos acolhidos, ouvidos, valorizados, integrados e amados, desenvolvemos a autoestima e nos disponibilizamos para a aprendizagem.
A Pedagogia da Convivência reconhece que são direitos legítimos da criança e do adolescente o direito à liberdade, à dignidade, à integridade física, psicológica e moral, à educação, à saúde, à proteção no trabalho, à assistência social, à cultura, ao lazer, ao desporto, à habitação, a um meio ambiente de qualidade e outros direitos sociais, individuais e coletivos diante do Estado e da sociedade, direitos esses que se encontram no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
O ser humano não gosta de se sentir segregado, solitário, abandonado,
pois essas situações causam medos, angústias, esgotamentos físicos e
emocionais, sentimentos de autodesvalorização, impotência, fragilidade
e desesperança. Somos seres integrais, plenos, que desejamos ser
cuidados e merecemos ser reconhecidos em nossa singularidade,
exclusividade e potencialidade, para participar da construção coletiva de
possibilidades de uma vida comunitária saudável e profícua.
 
O trabalho desenvolvido junto aos educadores foi uma oportunidade impar de demonstrar a importância que eles tem frente a esses espaços não formais eles podem sim aprender e que existem outras maneiras de aprender. Diante destes aspectos, a Psicopedagogia vem como uma grande aliada no processo educativo dos alunos que frequentam a Educação de Jovens e Adultos, ajudando alunos e professores nas suas caminhadas, rumo à dignidade, cidadania e autonomia, motivos fundamentais para o desenvolvimento de um país coerente para todos que dele fazem parte. A pesquisa descrita evidência a contribuição significativa da Psicopedagogia no processo de ensino-aprendizagem, dos alunos que frequentam a Educação de Jovens e Adultos. Os resultados alcançados durante a pesquisa no que tange a atuação do psicopedagogo foram satisfatórios tendo em vista que os mesmos ressaltaram que a continuidade no trabalho se faz necessário e de grande importância para todos que formam a comunidade escolar da Educação de Jovens e Adultos. O trabalho desenvolvido na escola foi de suma importância tendo em vista que nos possibilitou conhecer um pouco mais do aluno que freqüenta esta modalidade de ensino, seu mundo, seus desejos e o que querem para o seu futuro.
uma vez que a autonomia e, ao mesmo tempo, a solidariedade estão entre seus valores essenciais. 
CONCLUSÃO
 Essa pesquisa propicio descobrir a psicopedagogia como instrumento da utopia, para superação dos desníveis sociais a partir da superação dos fracassos escolares, da recuperação da auto-estima no processo de aprendizagem, do resgate da cidadania e da inclusão social, para a resiginificaçao da atuação dos orientadores sócias.
Desafio de orientadores sociais para a paromoçao de uma educação cidadã, participativa e emancipatoria.
Concluímos que a educação não formal é uma ferramenta importante no
processo de formação e construção da cidadania das pessoas, em qualquer nível social ou de escolaridade, destacando, entretanto, sua relevância no campo da juventude. Pelo fato de ser menos estruturada e mais flexível, consegue atingir a atenção e o imaginário dos jovens. Quando é acionada em processos sociais desenvolvidos em comunidades carentes socioeconomicamente, ela possibilita processos de inclusão social via o resgate da riqueza cultural daquelas pessoas, expressa na diversidade de práticas, valores e experiências anteriores. Quando presente na fase de escolarização básica de crianças, jovens/adolescentes ou adultos, como pode ser observado em vários movimentos e projetos sociais citados, ela potencializa o processo de aprendizagem, complementando-o com outras dimensões que não têm espaço nas estruturas curriculares. 
A educação não formal tem seu próprio espaço-formar cidadão, em
qualquer idade, classe socioeconômica, etnia, sexo, nacionalidade, religião etc., para o mundo da vida. Ela tem condições de unir cultura e política (aqui entendidas como modus vivendis, conjunto de valores e formas de representações), dando elementos para uma nova cultura política.
GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: avaliação e Políticas Públicas em Educação., Rio de Janeiro, v. 14, n. 50, p. 27-38, 2006.
OLIVEIRA, Walter Ferreira de. Educação social de rua: bases históricas, políticas e pedagógicas. Rio de Janeiro: História, ciências, saúde, 2007.
|LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos: para que?. São Paulo: Cortez, 2002.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo, Cortez, 1998. 
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo, Cortez, 1998. 
MACHADO. Evelcy Monteiro. A Pedagogia Social: diálogos e fronteiras com a educação não formal e educação sócio comunitária. 2008. Disponível em: http://www.am.unisal.br/pos/stricto-educacao/pdf/mesa_8_texto_evelcy.pdf 
MELO, Maria Lúcia de Almeida. Da prática à fundamenaçao teórica psicopedagógica. Ver. Psicopedagogia. São Paulo. Associação Brasileira de Psicopedagogia, vol. XIX, n. 51, p 46-49, 2000.
PERES, Maria Regina. Psicopedagogia: Aspectos históricos e desafios atuais. Revista de Educação, Campina, PUC – Campinas, vol. III, n. 5, p. 41-45, novembro. 1998. Disponível em: periodicos.puccampinas.edu.br/seer/index.php/reveducacao/article/download/.../415.
BOSSA, Nádia A. A psicopedagogia no Brasil :contribuições a partir da prática .3º Ed. – Porto Alegre :Artmed,2007.
TODOS OS TOPICOS CORRIGIDOS ESTAO COM AS CITACOES OK
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/educacao-em-espacos-nao-escolares-o-cras-como-campo-de-desenvolvimento/21349
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