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narcisismo segundo Sigmund Freud

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1. Defina o conceito de narcisismo segundo Sigmund Freud
O conceito de narcisismo foi desenvolvido por Sigmund Freud, a partir de suas observações sobre indivíduos demasiadamente vaidosos e identificados com o seu ego, que tinham problemas de convívio e de desenvolvimento dentro da sociedade.
A partir de então, Freud e vários outros estudiosos da psicanálise identificaram o narcisismo como um transtorno emocional que ficou conhecido como Transtorno Narcisista da Personalidade.
De acordo com a psicanálise quem sofre do Transtorno Narcisista da Personalidade irá se identificar com as suas fantasias, estando sempre focado em questões relativas ao poder e ao êxito, necessitando o tempo todo sentir-se que é admirado ou muito admirado. O narcisista é uma pessoa invejosa, que procura prejudicar aqueles que ameaçam a sua pretensa superioridade. No narcisismo a pessoa busca sempre um ar de superioridade, acreditando ter mais direitos e privilégios que os demais, jugando-se acima de todos.
Para a psicologia o narcisismo estará presente de distintas maneiras nas etapas do desenvolvimento humano. Durante os primeiros meses de vida a criança experimentará o chamado narcisismo primário, quando o bebê não possui a capacidade de distinguir um mundo exterior e todas as suas energias trabalham em prol de satisfazer suas necessidades.
Depois temos o narcisismo secundário, quando a criança começa a compreender a existência de um mundo exterior, identificando aquilo que causa prazer e o que causa dor. Se a criança tem um desenvolvimento sadio, ela supera o narcisismo e na vida adulta se ajusta a vida em sociedade sem maiores dificuldades, contudo, se não o supera será uma pessoa com uma vulnerável autoestima, tornando-se muito sensível a críticas e a opiniões contrárias as suas.
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2. Disserte sobre o conteúdo do filme e sua correlação com o conceito de narcisismo.
O filme versa sobre “narcisismo das pequenas diferenças’’, durante todo o filme acompanharemos um diálogo rápido, inteligente e sarcástico, humor, uma batalha de sagacidade, palavras que ferem , incisivas, penetrantes, palavras que são como navalha na carne, palavras que irrompem descontroladamente descortinando a verdade por trás da cena. 
Com as frentes de batalha traçadas sobre a mesa de centro rapidamente percebemos que não haverá heróis nesta guerra. Não a Penélope, passiva agressiva, ou o Michael insensível, que alegremente admite ter jogado o hamster amado da sua filha para fora na rua "como se fosse um rato de esgoto". E certamente não a Nancy frágil, ou Alan, um advogado frio a quem o filme prodigaliza todas as melhores linhas.
Uma das saídas do impasse que originou o encontro e a discussão seria a aposta na passagem de uma posição irresponsável e inconsequente para a posição de decisão e implicação nos diferentes aspectos da vida, da reinvenção dos laços familiares, deixando para trás a busca por um culpado, mostrando aos filhos que atos inconsequentes não existem.
A aposta é no não sentido, no limite do saber e da presença do incompleto. A inserção na cultura é feita pela via do desejo e para se construir laços satisfatórios é necessária uma grande dose de renúncia na sua satisfação e narcisismo e , finalmente, parafraseando Jorge Forbes: o estabelecimento de uma ética que ultrapasse as leis morais, responsabilizando-se não só pelo que é compreensível, mas também pelo contingente e pelo desconhecido, através da análise estabelecer uma ética para além das leis morais, "uma fantasia que sustente um semblante atrás do qual ela se satisfaça e satisfaça ao outro’’.

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