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ARM AULA 05 FLÁVIO ASSIS 1 AULA 05 - GESTÃO DE ALMOXARIFADOS Para dar início ao estudo, nada melhor do que entender o que são os almoxarifados. Vamos ao que interessa: Almoxarifados são locais destinados à guarda e à conservação dos itens de material em estoque de uma determinada organização. É essencial que a gestão dos almoxarifados seja eficiente, visando a minimizar os custos de armazenamento de estoques, bem como maximizando a qualidade de atendimento aos seus clientes internos à empresa. Outra dúvida a ser respondida é: quais são os objetivos da Gestão de Almoxarifados? Considerando que uma boa gestão de almoxarifados forma um processo, torna-se fundamental identificar as atividades básicas que compõem esse processo. FONTE DE CONSULTA: PROF RENATO FENILLI- MATERIAL DE AULAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS 1.DETALHANDO O RECEBIMENTO DE MATERIAIS O recebimento do item de material é a etapa intermediária entre a compra e o pagamento ao fornecedor. Somente após o recebimento (etapa que, nos órgãos públicos, refere-se à etapa de liquidação da despesa), é que o pagamento é autorizado. Desta forma, a atividade de recebimento mantém estreito relacionamento com as áreas contábeis e de compras da organização, além de contar, por vezes, com a necessidade do suporte provido pelo setor de transportes. O recebimento é usualmente dividido nas seguintes etapas: 2 2. ARMAZENAGEM DE MATERIAIS Segundo Viana (2000) a armazenagem de materiais pode ser entendida como a atividade de planejamento e organização das operações destinadas a manter e a abrigar adequadamente os itens de material, mantendo-os em condições de uso até o momento de sua demanda efetiva pela organização. Uma armazenagem racional tem por objetivo principal a minimização dos custos a ela inerentes. De forma não exaustiva, podemos relacionar da seguinte forma os objetivos da armazenagem: Maximizar a utilização dos espaços, ou, conforme Viana (2000), utilizar o espaço nas três dimensões, da maneira mais eficiente possível; Prover acesso facilitado a todos os itens de material; Prover proteção aos itens estocados, de forma que sua manipulação não incorra em danos; Prover um ambiente cujas características não afetem a qualidade e a integridade dos itens estocados; Apresentar um arranjo físico que possibilite o uso eficiente de mão de obra e de equipamentos. 2.1. Critérios e Técnicas de Armazenagem Segundo Viana (2000), a armazenagem pode ser categorizada em dois grupos, a saber: simples e complexa. A armazenagem simples envolve materiais que, por suas características físicas ou químicas, não demandam cuidados adicionais do gestor de almoxarifados. Em contrapartida, a armazenagem complexa é inerente a materiais que carecem de medidas especiais em sua guarda. 3 Os aspectos físicos ou químicos dos materiais que justificam uma armazenagem complexa podem ser assim listados: Armazenagem por Agrupamento (ou compatibilidade): Materiais associados são alocados próximos uns dos outros. É o caso de se armazenarem sobressalentes variados de um motor de automóvel, por exemplo, em uma mesma estante. Esse critério facilita as tarefas de arrumação e busca, mas nem sempre permite o melhor aproveitamento do espaço. Armazenagem por tamanho, peso ou forma (acomodabilidade) : Materiais de características físicas semelhantes são armazenados mais próximos. Esse critério possibilita um maior aproveitamento do espaço físico, e demanda maior necessidade de controle por parte do gestor de almoxarifado. Armazenagem por frequência : Os materiais com maior frequência de entrada e saída do almoxarifado são armazenados próximos à sua entrada/saída; Armazenagem especial É a típica armazenagem complexa, destinada a materiais inflamáveis, perecíveis, explosivos etc. Note que este critério de armazenagem pode ser “acumulado” com um dos anteriores (por exemplo: carnes são armazenadas em câmaras frigoríficas – armazenagem especial, e pode ser empregado em conjunto o critério de armazenagem por frequência). Importante: produtos perecíveis devem ser armazenados segundo o método FIFO. Armazenagem em área externa Este critério é aplicável a materiais que podem ser armazenados em áreas externas (por exemplo, automóveis acabados, armazenados em pátios), reduzindo custos e ampliando o espaço interno do almoxarifado 2.2 PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA ARMAZENAGEM Conforme nos ensina Marco Aurélio Dias (2007), é possível utilizar os seguintes equipamentos para armazenagem: Prateleiras: Podem ser de aço ou madeira. As de aço, apesar de mais caras, possuem maior durabilidade, e não são atacadas por insetos. De forma geral, as prateleiras têm a propriedade de alocarem materiais de dimensões variadas. Contenedores (containers): Caixas metálicas retangulares, hermeticamente fechadas e seladas, destinadas ao transporte intermodal de mercadorias (ferroviário, rodoviário, marítimo ou aéreo). Pallets (paletes): Paletes são estrados que possibilitam o empilhamento das cargas, maximizando a utilização do espaço cúbico do almoxarifado. Podem ser de madeira, metal, papelão ou plástico. A paletização (possibilidade de empilhamento dos paletes e de manipulação de uma carga unitizada) possibilita o aproveitamento eficiente do espaço vertical dos armazéns. Engradados: São destinados à guarda e transporte de materiais frágeis ou irregulares, que não admitem o uso de simples estrados, carecendo de uma estrutura que ofereça proteção lateral. Caixas ou gavetas: São ideais para a armazenagem de materiais de pequenas dimensões, como pregos, porcas, parafusos e sobressalentes pequenos em geral. 2.3 O PAPEL DO LAYOUT NO PROCESSO DE ARMAZENAGEM Com o desenvolvimento geral do sistema produtivo, observado na última década, a disposição física das áreas de armazenagem foi merecedora de maior atenção. Nesse sentido, a definição do layout (ou leiaute) deixou de ser meramente intuitiva, e passou a ser estabelecida a partir de técnicas de visualização da dinâmica de movimentação dos materiais no armazém. Dessa forma, hoje é considerado como layout de um almoxarifado o arranjo de homens, máquinas e materiais, dispostos de modo que sua dinâmica possa se dar dentro do padrão máximo de economia (VIANA, 2000). 4 3. DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS Distribuição de materiais é a última atividade da gestão de almoxarifados, cuja finalidade é fazer chegar o material em perfeitas condições ao usuário. Há autores que fazem a seguinte divisão: Distribuição interna = diz respeito à distribuição de materiais internamente à organização, para a continuidade de seu processo de trabalho. Distribuição externa = trata da entrega dos produtos acabados a seus clientes, o que pode envolver mais de um meio de transporte. No âmbito dos órgãos públicos brasileiros, a distribuição interna pode se dar por dois processos de fornecimento: por pressão ou por requisição, conforme IN 205/88 EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO X ARMAZENAGEM DE MATERIAIS Para Gonçalves (2007), há uma estreita relação entre os equipamentos de movimentação e os de armazenagem dos materiais. Segundo este autor, os “equipamentos de movimentação devem ser escolhidos dentro de um planejamento global que envolve as características dos materiais, suas formas de acondicionamento e embalagens e o fluxo geral dos materiais” no almoxarifado. Conseguir harmonizar estas variáveis implica a redução de custos operacionais e o aumento da produtividade. Com relação à movimentação de materiais, devem-se perseguir os seguintes objetivos: • obter um fluxo eficiente de materiais nos almoxarifados; • utilizar critérios ergonômicos, visando a evitar fadiga e lesões dos colaboradores. PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO INTERNA DE MATERIAIS Empilhadeira: Equipamento cujo emprego principal é o transporte de mercadorias em paletes, otimizando, assim, ouso do espaço vertical em almoxarifados. Há vários tipos (elétricas, manuais, a combustão etc.) e modelos (frontais, laterais, trilaterais etc.). Necessita de operador especializado. Talha: Equipamento baseado no uso de polias em série, é indicado para o deslocamento de cargas pesadas (motores, por exemplo). Pode ser manual, elétrica ou pneumática. Ponte / Pórtico Rolante: Constitui-se de uma ou mais vigas que correm sobre trilhos, sendo capaz de transportar cargas com pesos muito significativos. Dentre as vantagens deste equipamento, destaca-se a não interferência com o trabalho a nível do solo, visto que sua ocupação física não concorre com outros equipamentos ou com trabalhadores que situam-se no piso. Desta forma, similarmente aos guindastes, é indicado para uso em áreas com restrição de espaço. Elevadores: São empregados na movimentação de cargas entre níveis (andares) distintos. Ocupam menos espaço do que outros equipamentos, mas carecem, geralmente, de rígida manutenção preventiva e de cuidados na operação. Carrinho de carga: De uso extremamente comum em almoxarifados, é utilizado para movimentação de cargas a curtas distâncias, inclusive na formação de lotes para a distribuição aos clientes internos. É prático, de baixo custo e não carece de mão de obra especializada. Há carrinhos que transportam de 50 até 600 kg. 4. INVENTÁRIOS Inventário físico é o instrumento de controle para a verificação dos saldos de estoques nos almoxarifados e depósitos, e dos equipamentos e materiais permanentes, em uso no órgão ou entidade (...). Um aspecto essencial que devemos nos ater é que os inventários destinam-se não só ao controle dos materiais permanentes (bens patrimoniais), mas também ao controle dos estoques de uma organização, ok? Há dois modos de se efetuar o inventário físico: 5 No inventário rotativo, estamos permanentemente contando os itens. O método consiste no levantamento rotativo, contínuo e seletivo dos materiais existentes em estoque ou daqueles permanentes distribuídos para uso. Sua vantagem é que não implica a necessidade de paralisação das atividades da organização, elaborando-se um cronograma de trabalho (de acordo com os interesses da empresa) que abranja todos os itens dentro de um período fiscal. No inventário periódico (ou geral / anual), efetua-se a contagem de todos os itens em determinados períodos. Quando esta rotina é realizada no encerramento do exercício fiscal (o que é comum), o inventário é também chamado de geral. Neste caso, geralmente todo o processo operacional da empresa é paralisado – é o famoso “FECHADO PARA BALANÇO”. As informações coletadas no inventário físico são compiladas no inventário analítico, figurando a perfeita caracterização do material, através de dados como descrição padronizada, número de registro patrimonial, valor, estado, local de uso etc CAIU EM PROVA COM RELAÇÃO À ARMAZENAGEM JULGUE OS ITENS QUE SE SEGUEM 01) A armazenagem compreende a guarda, localização, segurança e preservação do material adquirido, a fim de suprir adequadamente as necessidades operacionais das unidades integrantes da estrutura do órgão ou entidade. 02) Os materiais jamais devem ser estocados em contato direto com o piso. 03) Quando o material tiver que ser empilhado, deve-se atentar para a segurança e altura das pilhas, de modo a não afetar sua qualidade pelo efeito da pressão decorrente, o arejamento (distância de 70 cm aproximadamente do teto e de 150 cm aproximadamente das paredes). 04) No que se refere à armazenagem de recursos materiais, o uso de prateleiras é adequado à estocagem de materiais de dimensões variadas. 05) Considere que o responsável pelo setor de estoque de certa organização pretenda adotar um método de inventário físico que permita que os artigos de alta rotatividade sejam contados com mais frequência que os de baixa rotatividade. Nessa situação, o responsável pelo referido setor deve adotar o método de inventário periódico. 06). (CESPE / SEAD FUNESA SE) O inventário rotativo ou periódico, é realizado em períodos determinados, normalmente no encerramento dos exercícios fiscais. 07). (CESPE / STF ) Caso, durante a realização do inventário, a comissão designada para o trabalho identifique e localize bens sem valor conhecido, o procedimento recomendado é atribuir-se um valor simbólico aos bens encontrados. 08). (CESPE / AGU) Os inventários rotativos são efetuados no final de cada exercício fiscal da empresa e incluem a totalidade dos itens de estoque de uma só vez. 09) (CESPE / TJ ES ) Caso determinado item apresente duas contagens divergentes em um mesmo inventário, deve-se adotar como estoque físico a média aritmética entre os resultados das duas contagens, assumindo-se o número inteiro imediatamente inferior. 10). (CESPE / SESA ES ) No recebimento de materiais, a conferência consiste no batimento entre a nota fiscal e o pedido de compra. 11). (CESPE / Câmara dos Deputados / 2012) A conferência por acusação, também conhecida por contagem cega, não possibilita a verificação, preconizada na conferência quantitativa, da correspondência entre a quantidade de objetos declarada pelo fornecedor na nota fiscal e a efetivamente recebida. 12) (CESPE / Câmara dos Deputados / 2012) A armazenagem por frequência é o critério mais indicado para se obter o aproveitamento mais eficiente do espaço. 13). (CESPE / SEAD FUNESA SE) Considere um determinado material que deve ser estocado em paletes. Considere ainda que cada palete pode conter, no máximo, 50 caixas desse material, que o estoque máximo é de 5.000 caixas e que o empilhamento máximo é de 3 paletes. Nessa situação, serão necessárias, no mínimo, 34 posições de paletes para o armazenamento do material em apreço. 6 14). (CESPE / INCA ) Se o gestor de material de determinado órgão identificar a entrada de uma carga unitizada composta por resma de papel de formato A4, é correto afirmar que esse órgão recebeu apenas uma unidade de resma de papel A4. 15). (CESPE / MPU / 2010) Os equipamentos e instrumentos utilizados na movimentação de materiais em estoques independem da estrutura física e do leiaute da unidade. 16) (CESPE / TJ ES / 2011) O endereçamento é imprescindível tanto ao sistema de estocagem fixa quanto ao sistema de estocagem livre. 17) (CESPE / SEAD FUNESA SE ) No sistema de estocagem livre, não existe local fixo de armazenagem, com exceção de materiais que requerem estocagem especial. Nesse sistema, os materiais vão ocupar os espaços vazios dentro do depósito. 18). (CESPE / IFB ) A carga unitária é a embalagem que contém diretamente o produto. 19) (CESPE MPU 2013) O arranjo físico ou leiaute refere-se à melhor disposição de equipamentos, pessoas e materiais para o processo produtivo. 20) O encarregado do recebimento de material é responsável pela recepção do material, no ato da entrega pelo fornecedor, até a sua entrada nos estoques da organização, estando sob a sua responsabilidade, ainda, a regularização do material. 21) (CESPE SEPRO 2013) Inventário é a verificação da existência dos materiais da empresa, que consiste na contagem dos materiais existentes, comparada com os estoques anotados no banco de dados. COM RELAÇÃO AOS PROCESSOS DE FORNECIMENTO É CORRETO AFIRMAR QUE: 22) O fornecimento por requisição é o processo de uso facultativo, pelo qual se entrega material ao usuário mediante tabelas de provisão previamente estabelecidas pelo setor competente, e nas épocas fixadas, independentemente de qualquer solicitação posterior do usuário. 23) O fornecimento por pressão é o processo mais comum, pelo qual se entrega o material ao usuário mediante apresentação de uma requisição (pedido de material) de uso interno no órgão ou entidade. NO QUE SE REFERE AOS INVENTÁRIOS, CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE BENS MÓVEIS E IMÓVEIS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, JULGUE OS ITENS ABAIXO: 24) Inventário físico é o instrumento de controle para a verificaçãodos saldos de estoques nos almoxarifados e depósitos, e dos equipamentos e materiais permanentes, em uso no órgão ou entidade. 25) Os tipos de Inventários Físicos são: anual, inicial, de transferência de responsabilidade, de extinção ou transformação e eventual. 26). (CESPE / SEAD FHS SE ) São objetivos de todo inventário: verificar discrepâncias em valor e quantidade entre os estoques físico e contábil e apurar o valor total dos estoques para efeito de balanço fiscal 27) (CESPE / CNPQ / 2011) O controle do recebimento do objeto contratado é realizado durante o recebimento provisório, produzindo o efeito de liberar o vendedor do ônus da prova de qualquer defeito ou impropriedade que venha a ser verificada na coisa comprada. CAIU EM PROVA – GESTÃO DE COMPRAS – COMPLEMENTO DA AULA 04 01) (CESPE / TJ ES ) As etapas do ciclo de compras incluem o acompanhamento do pedido de compra e o controle do recebimento do material comprado. 02). O procedimento de acompanhamento de pedidos realizado pelo setor de compras, também chamado follow up, pode ser realizado por contatos pessoais ou telefônicos com o fornecedor, mesmo após efetuado o pedido de compras e, visa localizar problemas antecipadamente e evitar surpresas desagradáveis. 03). (CESPE / MPE – PI / 2012) O processo de compras encerra-se na emissão da ordem de compra, uma vez que o acompanhamento do prazo de entrega, a recepção e a aceitação das mercadorias são realizados pela equipe responsável pela guarda dos insumos. 7 04). (CESPE / ANCINE) Em grandes organizações, um aspecto importante a ser considerado se refere à centralização ou descentralização das compras. A centralização apresenta como vantagens a oportunidade de serem negociadas grandes quantidades de materiais por menores preços, a homogeneização desses materiais, o menor tempo na sua aquisição e melhor controle dos estoques. 05). (CESPE / MPE-PI / 2012) No caso de um item adquirido de forma recorrente por uma organização sofrer alguma variação que modifique os procedimentos normais de suprimentos, a modalidade de compra indicada é a de recompra modificada. 06. (CESPE / IFB ) Um dos objetivos do setor de compras é desenvolver e manter boas relações com os fornecedores. 07. (CESPE / ANCINE ) Atualmente, o responsável pelas compras deve buscar, nas negociações com fornecedores tradicionais, obter o máximo de vantagens para sua organização, estabelecendo uma disputa na qual ele saia vencedor e a outra parte, perdedora. 08. (CESPE / EBC ) De modo geral, o processo de aquisição de materiais deve fundamentar-se em uma relação do tipo ganha-perde, na qual a empresa ganha descontos e o fornecedor perde lucratividade. QUESTÕES CESPE/SIMULADO Julgue os itens a seguir, acerca de administração de recursos materiais. 141) As estratégias de utilização dos diferentes tipos de unidades de armazenagem independem dos objetivos organizacionais. 142)Os equipamentos e instrumentos utilizados na movimentação de materiais em estoques independem da estrutura física e do leiaute da unidade. 143)A rotatividade de um estoque é determinada pelo número de vezes que os itens armazenados são renovados em determinado período de tempo. 144)Os materiais disponíveis para armazenamento e estoque devem ser classificados, de modo a se estabelecer um processo de identificação, codificação, cadastramento e catalogação. 145)A classificação ABC, fundamentada nos estudos de Vilfrido Pareto, tem o objetivo de definir os itens de maior valor de demanda. 146)O método FIFO (ou PEPS) prioriza a ordem cronológica da entrada dos itens em estoque, ou seja, o último item a entrar é o primeiro a ser considerado para efeito de cálculo de custo. 147)O custo do estoque de segurança deve ser calculado usando-se os juros correspondentes à imobilização de capital necessário para mantê-lo, sendo, nesse caso, desnecessário considerar custos de armazenagem, seguro, depreciação. 148)Para otimizar o uso dos recursos financeiros e orçamentários, é possível desenvolver e usar modelos matemáticos ou estatísticos que reduzam a necessidade de estoque, preservando-se, contudo, os interesses e as capacidades operativas. 149)Métodos de previsão de estoque, embasados em média móvel, além de apresentarem formulação excessivamente complexa, constituem procedimento que prioriza os dados mais recentes em detrimento dos mais antigos. 150)O fluxo de informações é o sustentáculo do processo de abastecimento da cadeia de suprimentos e, caso essa comunicação não flua de forma eficiente, é possível que ocorra excesso de estoque ao longo dessa cadeia — o chamado efeito Forrester.
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