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05 - Recebimento e armazenagem entrada, conferência

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Administração de Recursos Materiais p/ TCM SP – Agente de Fiscalização 
Prof. Ronaldo Fonseca 
Aula 04 
 
 
 
 
 
Aula Almoxarifado/ 
Armazenagem 
Administração de Recursos Materiais 2020 
Prof. Ronaldo Fonseca 
 
 
 
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Aula 04 
 
Sumário 
SUMÁRIO ............................................................................................................................................................. 2 
1. REVISÃO ........................................................................................................................................................... 4 
2.PANORAMA DA AULA ........................................................................................................................................ 4 
3. ALMOXARIFADO ............................................................................................................................................... 4 
3.1 OBJETIVOS DO ALMOXARIFADO ..................................................................................................................... 5 
3.2 EFICIÊNCIA, ORGANIZAÇÃO E CONTROLE DO ALMOXARIFADO ........................................................................ 5 
3.3 PERFIL DO ALMOXARIFE ................................................................................................................................ 6 
3.4 OBJETIVOS DA ARMAZENAGEM ..................................................................................................................... 6 
3.5 FASES DA ARMAZENAGEM .............................................................................................................................. 7 
4. RECEBIMENTO DE MATERIAIS ........................................................................................................................... 7 
4.1 NOTA FISCAL ................................................................................................................................................. 8 
4.2 ENTRADA DA MATERIAIS ............................................................................................................................... 8 
4.3 CONFERÊNCIA DE MATERIAIS ......................................................................................................................... 9 
4.4 REGULARIZAÇÃO DE MATERIAIS ................................................................................................................... 10 
4.4.1 DOCUMENTOS ENVOLVIDOS NA REGULARIZAÇÃO .................................................................................... 10 
4.4.2 PROCESSAMENTO ...................................................................................................................................... 11 
4.4.3 DEVOLUÇÃO AO FORNECEDOR .................................................................................................................. 11 
5. CUSTOS NA FUNÇÃO ARMAZENAGEM ............................................................................................................ 16 
6. CRITÉRIOS DE ARMAZENAGEM ....................................................................................................................... 16 
7. TÉCNICAS DE ARMAZENAGEM ........................................................................................................................ 18 
7.1 CARGA UNITÁRIA OU UNITIZADA .................................................................................................................. 19 
7.2 CAIXAS OU GAVETAS .................................................................................................................................... 20 
7.3 PRATELEIRAS ................................................................................................................................................ 21 
7.4 RAQUES ........................................................................................................................................................ 21 
7.5 EMPILHAMENTO ........................................................................................................................................... 22 
7.6 CONTÊINER FLEXÍVEL ................................................................................................................................... 22 
8. ARRANJO FÍSICO (LEIAUTE) ............................................................................................................................ 27 
8.1 LEIAUTE DE PROCESSO ................................................................................................................................. 28 
8.2 LEIAUTE DE PRODUTO .................................................................................................................................. 28 
8.3 LEIAUTE ESTACIONÁRIO ............................................................................................................................... 28 
8.4 LEIAUTE CELULAR ........................................................................................................................................ 29 
9. LOCALIZAÇÃO DE MATERIAIS ......................................................................................................................... 31 
9.1 SISTEMA DE ESTOCAGEM FIXO ..................................................................................................................... 32 
 
 
 
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Aula 04 
 
9.2 SISTEMA DE ESTOCAGEM LIVRE .................................................................................................................... 32 
10. EMBALAGENS DE PROTEÇÃO ........................................................................................................................ 32 
11. DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS ........................................................................................................................ 35 
12. MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS ................................................................................................................... 35 
13. NORMAS DE ARMAZENAGEM NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ......................................................................... 38 
LISTA DE QUESTÕES .......................................................................................................................................... 42 
 
 
 
 
 
 
 
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1. Revisão 
Bom, antes de mais nada, preciso lembrá-los de que é hora de fazer a revisão da aula anterior (principalmente, se 
você já a estudou há mais de 3 semanas). É o momento de rever as questões que selecionou previamente, medir 
seu índice de acertos (que pode até ter diminuído) e reler os trechos marcados na teoria. Portanto, feche esse PDF 
e siga na revisão da aula anterior). Garanto que será o melhor para sua preparação. 
2.Panorama da Aula 
Olá pessoal, tudo bem? Que bom revê-los novamente! 
Na aula de hoje conversaremos sobre: 
• Recebimento e Armazenagem; 
• Entrada e Conferência; 
• Objetivos da Armazenagem; 
• Critérios e Técnicas de armazenamento; 
• Arranjo Físico (leiaute); 
• Localização de Materiais; 
• Embalagens de Proteção; 
• Movimentação e Distribuição de Materiais 
• Normas de armazenagem na Administração Pública. 
3. Almoxarifado 
Antes de falarmos sobre recebimento e armazenagem, vamos entender um pouco sobre o que é, como funciona 
e quais os objetivos de um almoxarifado. É nele, no almoxarifado, que tudo acontece. 
Almoxarifado é o órgão que recebe e estoca os materiais necessários para as operações da empresa, 
predominantemente as matérias-primasnecessárias para o processo produtivo. O almoxarifado recebe os 
materiais adquiridos dos fornecedores externos por meio de negociação pelo órgão de compras. 
O órgão de compras libera a chegada dos materiais comprados para a entrada no almoxarifado somente após a 
aprovação pelo órgão de Controle de Qualidade. A seguir, os materiais são imediatamente classificados e 
armazenados no almoxarifado, e ficam ali, aguardando serem requisitados pelas diversas seções por requisição de 
materiais. 
A requisição de materiais deve atender a três finalidades: 
1. Autorizar a saída de materiais do almoxarifado; 
2. Proceder ao respectivo lançamento de saída de material na ficha de estoque; 
3. Ajudar no cálculo do custo de produção. 
 
 
 
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3.1 Objetivos do Almoxarifado 
 
Impedir divergências de inventário e perdas de qualquer natureza é o objetivo primordial de qualquer 
almoxarifado, o qual deve possuir condições para assegurar que o material adequado, na quantidade devida, 
estará no local certo, quando necessário, por meio da armazenagem de materiais, de acordo com normas 
adequadas, objetivando resguardar, além da preservação da qualidade, as exatas quantidades. Para cumprir sua 
finalidade, o Almoxarifado deverá possuir instalações adequadas, bem como recursos de movimentação e 
distribuição suficientes a um atendimento rápido e eficiente. 
Rotinas rigorosas para a retirada dos produtos no Almoxarifado preservarão os materiais armazenados, 
protegendo-os contra furtos e desperdícios. A autoridade para a retirada do estoque deve estar definida com 
clareza e somente pessoas autorizadas poderão exercer essa atribuição. Depositar materiais no Almoxarifado é o 
mesmo que depositar dinheiro em banco. Seu objetivo é claro: proteger. 
Almoxarifado e depósito constituem os dois extremos do processo produtivo. O primeiro proporciona os insumos – as 
matérias-primas necessárias à produção -, enquanto o segundo recebe os resultados do processo produtivo – os produtos 
acabados – e os disponibiliza rumo aos clientes. Em outras palavras, o almoxarifado cuida das matérias-primas no início da 
produção, enquanto o depósito cuida dos produtos acabados no final da produção. 
3.2 Eficiência, Organização e Controle do 
Almoxarifado 
ü EFICIÊNCIA DO ALMOXARIFADO 
 
A eficiência de um Almoxarifado depende fundamentalmente: 
a) Da redução das distâncias internas percorridas pela carga e do consequente aumento das viagens de ida e 
volta; 
b) Do aumento do tamanho médio das unidades armazenadas; 
c) Da melhor utilização de sua capacidade volumétrica. 
 
ü ORGANIZAÇÃO DO ALMOXARIFADO 
 
a) Receber para guarda e proteção os materiais adquiridos pela empresa; 
b) Entregar os materiais mediante requisições autorizadas aos usuários da empresa; 
c) Manter atualizados os registros necessários. 
 
ü CONTROLE DO ALMOXARIFADO 
 
 
 
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O controle dos estoques depende de um sistema eficiente, o qual deve fornecer, a qualquer momento, as 
quantidades que se encontram à disposição e onde estão localizadas, as compras em processo de recebimento, as 
devoluções ao fornecedor e as compras recebidas e aceitas. 
Para agilização das atividades, o controle, em particular das funções referentes ao Almoxarifado, deve fazer parte 
do conjunto de atribuições de cada setor envolvido, qual seja, recebimento, armazenagem e distribuição. 
 
Atividades básicas na gestão de almoxarifados 
 
3.3 Perfil do Almoxarife 
As atividades de armazenagem exigem muito mais do que o simples manuseio dos materiais. Requerem 
funcionários habilitados. O exame, a identificação, o registro e o armazenamento são processos para os quais é 
necessário o envolvimento de funcionários adequados. 
Podemos comparar os almoxarifados a verdadeiros estabelecimentos bancários onde os materiais ficam em 
custódia, resguardados e a salvo. É necessário que seja dispensada toda atenção na seleção do pessoal auxiliar 
para ali trabalhar, pois o material humano escolhido deve possuir alto grau de sentimento de honestidade, o que 
faz com que os requisitos principais de um bom funcionário sejam lealdade, confiança e disciplina. 
Somente a título de curiosidade, a etimologia da palavra almoxarife é de origem árabe: “al muxarif” (= o ilustre, 
inspetor, nobre, intendente, honrado). 
3.4 Objetivos da Armazenagem 
O objetivo primordial do armazenamento é utilizar o espaço nas três dimensões, da maneira mais eficiente 
possível, assim como manter o ambiente adequado à conservação dos produtos (instalações limpas, longe de 
umidade e na temperatura ideal). As instalações do armazém devem proporcionar a movimentação rápida e fácil 
de suprimentos desde o recebimento até a expedição. As estratégias de utilização dos diferentes tipos de unidades 
de armazenagem dependem dos objetivos organizacionais. Assim, alguns cuidados essenciais devem ser 
observados: 
a) Determinação do local; 
b) Definição adequada do layout; 
c) Definição de uma política de preservação, com embalagens plenamente convenientes aos materiais; 
d) Ordem, arrumação e limpeza, de forma constante; 
e) Segurança patrimonial, contra furtos, incêndio, etc. 
 
 
 
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Ao se otimizar a armazenagem, obtém-se: 
a) Máxima utilização do espaço (ocupação do espaço); 
b) Efetiva utilização dos recursos disponíveis (mão-de-obra e equipamentos); 
c) Pronto acesso a todos os itens (seletividade); 
d) Máxima proteção aos itens estocados; 
e) Boa organização; 
f) Satisfação das necessidades dos clientes. 
3.5 Fases da Armazenagem 
Considerando que a armazenagem dos materiais no Almoxarifado obedece a cuidados especiais, que devem ser 
definidos no sistema de instalação e no layout adotado, proporcionando condições físicas que preservem a 
qualidade dos materiais, objetivando a ocupação plena do edifício e a ordenação da arrumação. Compreende as 
fases da armazenagem dos materiais: 
• Verificação das condições de recebimento do material; 
• Identificação do material; 
• Guarda na localização adotada; 
• Informação da localização física de guarda; 
• Verificação periódica das condições de proteção e armazenamento; 
• Separação para distribuição. 
4. Recebimento de Materiais 
A atividade “Recebimento” é a etapa intermediária entre as tarefas de compra e pagamento ao fornecedor, sendo 
de sua responsabilidade a conferência dos materiais destinados à empresa. Nesse contexto, aparece como fiel 
avaliador de que os materiais desembaraçados correspondam efetivamente às necessidades da empresa. Suas 
atribuições básicas são: 
a. Coordenar e controlar as atividades de Recebimento e devolução de materiais; 
b. Analisar a documentação recebida, verificando se a compra está autorizada; 
c. Confrontar os volumes declarados na Nota Fiscal e no Manifesto de Transporte com os volumes a serem 
efetivamente recebidos; 
d. Proceder a conferência visual, verificando condições de embalagem quanto a possíveis avarias na carga 
transportada e, se for o caso, apontando as ressalvas de praxe nos respectivos documentos; 
e. Proceder a conferência quantitativa e qualitativa dos materiais recebidos; 
f. Decidir pela recusa, aceite ou devolução, conforme o caso; 
g. Providenciar a regularização da recusa, devolução ou da liberação de pagamento ao fornecedor; 
h. Liberar o material desembaraçado para estoque no almoxarifado. 
 
 
 
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A análise do Fluxo de Recebimento de Materiais permite dividir a função em quatrofases: 
1ª fase: entrada de materiais; 
2ª fase: conferência quantitativa; 
3ª fase: conferência qualitativa; 
4ª fase: regularização. 
4.1 Nota Fiscal 
Trata-se de documento, emitido pelo fornecedor quando da aquisição de materiais, para notificação ao fisco dos 
impostos a seguir: (a) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); (b) Imposto sobre Circulação de Mercadorias 
(ICMS); e (c) imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS), a serem recolhidos na venda de mercadorias, 
prestando-se também para seu transporte, durante o trajeto do estabelecimento vendedor até seu destinatário 
comprador. 
A Nota Fiscal não tem valor como instrumento de cobrança, ficando essa função para outros documentos, como 
a Fatura, a Duplicata e a Nota Fiscal Fatura. 
Canhoto da Nota Fiscal: campo destinado ao protocolo de Recebimento das mercadorias pelo destinatário, dele 
fazendo parte a data do Recebimento e identificação e assinatura do recebedor. 
Por meio dessas informações é que se desenvolverá essencialmente o processo de Recebimento, que analisaremos 
a seguir. 
4.2 Entrada da Materiais 
A primeira fase, corresponde à entrada de materiais, representa o início do processo de Recebimento, tendo como 
propósito efetuar a recepção dos veículos transportadores, proceder à triagem da documentação suporte do 
Recebimento, encaminhá-los para descarga e efetuar o cadastramento dos dados pertinentes para o sistema. 
Os materiais adquiridos são passíveis de dupla recepção, diferenciados em momentos ou locais distintos: 
• Na portaria da empresa: a recepção efetuada na portaria da empresa sofre critérios de conferência 
primária de documentação que objetiva identificar, constatar e providenciar, conforme o caso, se a 
compra, objeto da Nota Fiscal em análise, está autorizada pela empresa; se a compra devidamente 
autorizada tem programação prevista, estando no prazo de entrega contratual; se o número do 
documento de compra consta na Nota Fiscal; cadastramento das informações referentes a compras 
autorizadas, para as quais se inicia o processo de Recebimento. 
 
• No almoxarifado: a recepção do material, para efeito de descarga e acesso ao Almoxarifado está voltada 
para conferência de volumes, confrontando-se Nota Fiscal do fornecedor com os respectivos registros e 
controles de compra. Nesse contexto, a aceitação fica condicionada à posterior conferência de 
quantidade e qualidade, condição essa que, implementada pela empresa compradora, deve estar 
explícita nas condições de Licitação e nos termos da Contratação, bem como também adotar-se carimbo 
padronizado para atestar o Recebimento mediante tal critério nos canhotos das Notas Fiscais. 
 
 
 
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4.3 Conferência de Materiais 
Conferência quantitativa é a atividade que verifica se a quantidade declarada pelo fornecedor na Nota Fiscal 
corresponde à efetivamente recebida, portanto, típica de contagem. 
Aqui temos a conferência por acusação, no qual o conferente aponta a quantidade recebida, desconhecendo a 
quantidade faturada pelo fornecedor, conhecido como o princípio da “contagem cega”. Nesse modelo, não há 
ainda a conferência quantitativa propriamente dita, uma vez que não é possível confrontar as informações com a 
nota fiscal (ressalto aqui que esse é um posicionamento do CESPE). As demais bancas consideram a conferência 
por acusação também uma conferência quantitativa). Mas porque estou colocando a posição do CESPE e de outras 
bancas aqui? Porque isso pode mudar, infelizmente, ao bel prazer de nossas queridas bancas examinadoras. 
 
A confrontação do recebido versus faturado (conferência quantitativa, efetivamente) é efetuada posteriormente, 
por meio do Regularizador que analisa as distorções detectadas e providencia recontagem, a fim de se dirimir as 
dúvidas constatadas. 
Resumindo: 
• Conferência por acusação (contagem cega): o conferente conta, mas não sabe a quantidade que está na 
nota fiscal. Logo, não consegue fazer a verificação entre a quantidade de itens declarada pelo fornecedor 
na nota fiscal e a efetivamente recebida. 
• Conferência quantitativa: conferente (ou regularizador) conta, mas sabe a quantidade que está na nota. 
Logo, consegue fazer a verificação entre a quantidade de itens declarada pelo fornecedor na nota fiscal e 
a efetivamente recebida. 
Tem material que não é tão fácil de conferir. Imagine a fábrica da Glock. Ela precisa de três molas para cada pistola 
produzida. Só para o Governo de SP, em 2019, eles venderam 40.000 armas como essa abaixo. Ora, são 120.ooo 
molas. Se somar toda a produção, são milhões de molas 
compradas anualmente pela Glock. 
Onde você quer chegar, Ronaldo? Quero te mostrar que seria 
difícil contar e conferir todas as molas que entram na fábrica 
de armas. Nesse caso, a fábrica da Glock poderia usar balanças 
contadoras e pesadoras. Elas podem ser utilizadas dar mais 
precisão na verificação quantitativa de insumos com alto 
volume de pequenas peças, como pregos, parafusos, molas, 
etc... 
 
Para os procedimentos de Recebimento é importante a metodologia do desconhecimento da quantidade faturada 
pelo funcionário que vai efetuar a contagem. Nesse procedimento, o Conferente aponta a quantidade contada no 
formulário Conferência de Quantidade, documento este preparado pelo Regularizador. 
Não obstante a qualidade sempre ter sido considerada como fator de importância, nem sempre se achou 
importante ter qualidade. Atualmente, qualidade é questão de sobrevivência, pois em face do nível de exigência 
do mercado consumidor, as empresas passaram a melhorar os níveis de qualidade de seus produtos a fim de se 
ajustar à nova realidade conjuntural, visto que o desempenho dos produtos dependerá fundamentalmente da 
qualidade dos materiais comprados. 
 
 
 
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O recebimento dos materiais, além de sofrer critérios de conferência quantitativa, também sofre os critérios de 
conferência qualitativa, atividade também conhecida como Inspeção Técnica, da mais alta importância no 
contexto de recebimento de materiais, uma vez que visa garantir a adequação do material ao fim a que se destina. 
A inspeção tem como objetivo determinar se um produto deve ser aprovado ou rejeitado, levando-se em 
consideração os padrões de qualidade estabelecidos. Segundo Marco Aurélio P. Dias, em se tratando de matéria-
prima, a inspeção é realizada quando se recebe o material; existem situações em que o inspetor vai à fábrica do 
fornecedor para fazer a liberação, que nesse caso, nem sempre é econômica ou interessante, no sentido de evitar 
refugos ou problemas de produção. De qualquer modo, deve sempre existir inspeção na recepção, por mais 
simples que seja, identificação dos materiais recebidos, condições e quantidade. 
 
A análise de quantidade efetuada pela inspeção técnica, por meio da confrontação das condições contratadas na 
Autorização de Fornecimento com as consignadas na Nota Fiscal pelo fornecedor, visa garantir o recebimento 
adequado do material contratado pelo exame dos seguintes itens: 
a. Características dimensionais; 
b. Características específicas; 
c. Restrições de especificação. 
 
4.4 Regularização de Materiais 
A atividade de regularizar caracteriza-se pelo controle do processo de recebimento, pela confirmação da 
conferência qualitativa e quantitativa, por meio do laudo de Inspeção Técnica e da confrontação quantidades 
conferidas versus faturadas, respectivamente, para decisão de aceitar ou recusar, e, finalmente, pelo 
encerramento do processo. 
Os procedimentos básicos para regularização do recebimento de materiais podem ser sumarizados nas seguintes 
fases: 
1. Documentos envolvidos na Regularização; 
2. Processamento; 
3. Devolução ao Fornecedor. 
4.4.1 DocumentosEnvolvidos na Regularização 
Os procedimentos de Regularização, visando à confrontação de dados e objetivando decisões, como, por 
exemplo, recontagem e aceite ou não de quantidades remetidas em excesso pelo Fornecedor, envolvem os 
seguintes documentos: 
 
a. Nota Fiscal; 
b. Conhecimento de transporte rodoviário de carga; 
c. Documento de contagem efetuada; 
 
 
 
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d. Parecer da Inspeção, contido no Relatório Técnico de Inspeção; 
e. Especificação da compra; 
f. Catálogos técnicos; 
g. Desenhos. 
4.4.2 Processamento 
O material liberado deverá ser processado mediante o documento Comunicação de Recebimento. 
O processamento do documento Comunicação de Recebimento em pauta, conforme o caso, dará origem a uma 
das seguintes situações: 
a. Liberação de pagamento ao fornecedor, em se tratando de material recebido sem ressalvas; 
b. Liberação parcial de pagamento ao fornecedor; 
c. Devolução de material ao fornecedor; 
d. Reclamação de falta ao fornecedor; 
e. Entrada do material no estoque. 
A regularização processar-se-á por meio da documentação nos vários segmentos do Sistema de Recebimento. Se, 
após essa fase, quando da conferência, nenhuma irregularidade se constatar, encaminham-se os materiais ao 
Almoxarifado, os quais são incluídos no estoque contábil e físico, identificados mediante seu código na localização 
conveniente e determinada, sendo armazenados com os cuidados adequados. 
4.4.3 Devolução ao Fornecedor 
Quando constatada irregularidade insanável, providencia-se a devolução de materiais com defeito e/ou em 
excesso ao fornecedor, acompanhados de Nota Fiscal de Devolução, emitida pela empresa compradora. 
Deve-se atentar para o prazo decadencial das devoluções que é de 10 dias, a contar do recebimento. Expirado esse 
prazo e não devolvida a mercadoria, o fornecedor poderá executar a duplicata caso não seja paga em seu 
vencimento. 
Independentemente da devolução por ocasião do recebimento, pode, eventualmente ocorrer devolução ao 
fornecedor mesmo após tal operação e consequente pagamento. Caso seja detectado que a falha ocorreu por 
deficiência da matéria-prima, como não cumprimento à especificação metalúrgica, o fornecedor será acionado 
para, em primeiro plano, repor o material em questão e, em seguida, se for o caso, ressarcir os prejuízos causados. 
As reclamações e/ou devoluções de material, qualquer que seja o motivo, independentemente de providências 
fiscais, deverão ser devidamente esclarecidas ao fornecedor envolvido por meio do documento Comunicação de 
Divergência. 
Os motivos mais frequentes são: 
1. Reclamação, envolvendo casos de quantidade física diferente da faturada, por meio das seguintes 
situações: 
a. Diferença de peso a maior; 
 
 
 
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b. Diferença de quantidade a menor. 
 
2. Devolução ao fornecedor, envolvendo problemas de qualidade ou quantidades maiores que as 
compradas, por meio das seguintes situações: 
a. Embalagem em desacordo com a especificação; 
b. Material recebido com avarias; 
c. Material recebido diferente do solicitado; 
d. Diferença de peso a maior; 
e. Diferença de quantidade a maior; 
f. Material já fornecido anteriormente. 
Questões para treinar! 
1. (CESPE – 2019 – PGE-PE – ASSISTENTE DE PROCURADORIA) 
No que se refere à conferência no recebimento de materiais e armazenagem, julgue o item seguinte. 
Balanças contadoras pesadoras conferem maior precisão à verificação quantitativa de insumos que envolvam 
grande quantidade de pequenas peças como parafusos. 
Comentários: Perfeito. Essa é uma forma de ganhar agilidade e mais precisão para a conferência de grandes 
quantidades de pequenas peças como molas, parafusos, pregos e afins. Imagine uma montadora de automóveis 
tendo que conferir o recebimento de milhões de parafusos que são utilizados para montar seus carros. 
Gabarito: Certa. 
 
2. (CESPE – 2018 – EBSERH – ANALISTA ADMINISTRATIVO) 
A verificação das informações constantes na nota fiscal, também considerada como recebimento provisório, faz 
parte da etapa de entrada de materiais em um setor de armazenagem. 
Comentários: A atividade “Recebimento” intermedeia as tarefas de compra e pagamento ao fornecedor, sendo 
de sua responsabilidade a conferência dos materiais destinados à empresa. Suas atribuições básicas são: 
A. Coordenar e controlar as atividades de Recebimento e devolução de materiais; 
B. Analisar a documentação recebida, verificando se a compra está autorizada; 
C. Confrontar os volumes declarados na Nota Fiscal e no Manifesto de Transporte com os volumes a serem 
efetivamente recebidos; 
D. Proceder a conferência visual, verificando condições de embalagem quanto a possíveis avarias na carga 
transportada e, se for o caso, apontando as ressalvas de praxe nos respectivos documentos; 
E. Proceder a conferência quantitativa e qualitativa dos materiais recebidos; 
F. Decidir pela recusa, aceite ou devolução, conforme o caso; 
G. Providenciar a regularização da recusa, devolução ou da liberação de pagamento ao fornecedor; 
H. Liberar o material desembaraçado para estoque no almoxarifado. 
 
 
 
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Gabarito: Certa. 
3. (CESPE – 2018 – EBSERH – ANALISTA ADMINISTRATIVO) 
A verificação das especificações técnicas de medicamentos entregues em um hospital caracteriza-se como etapa 
de conferência quantitativa de materiais. 
Comentários: O recebimento dos materiais, além de sofrer critérios de conferência quantitativa, também sofre os 
critérios de conferência qualitativa, atividade também conhecida como Inspeção Técnica, da mais alta importância 
no contexto de recebimento de materiais, uma vez que visa garantir a adequação do material ao fim a que se 
destina. A inspeção tem como objetivo determinar se um produto deve ser aprovado ou rejeitado, levando-se em 
consideração os padrões de qualidade estabelecidos. 
Gabarito: Errada. 
4. (CESPE – 2018 – TCE – PB – AGENTE DE DOCUMENTAÇÃO – ADAPTADA) 
Um almoxarife recebeu uma encomenda de parafusos e, tendo detectado avarias na embalagem, teve dúvidas 
sobre a integridade do conteúdo. 
Nessa situação, o material deve ser rejeitado com base na inspeção visual. 
Comentários: conferência visual, consiste em verificar condições de embalagem quanto a possíveis avarias na 
carga transportada e, se for o caso, apontando as ressalvas de praxe nos respectivos documentos. 
Gabarito: Certa. 
5. (CESPE – 2018 – EBSERH – ANALISTA ADMINISTRATIVO) 
Manter estoques de medicamentos em ambientes com temperatura adequada à conservação é um dos objetivos 
da armazenagem. 
Comentários: O objetivo primordial do armazenamento é utilizar o espaço nas três dimensões, da maneira mais 
eficiente possível, assim como manter o ambiente adequado à conservação dos produtos (instalações limpas, 
longe de umidade e na temperatura ideal). 
Gabarito: Certa. 
6. (CESPE – 2017 – TRF 1ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVO) 
Cabe ao almoxarifado receber e abrigar os materiais adquiridos, utilizar a requisição para a entrega de materiais, 
adequar os espaços às especificidades demandadas e ser flexível na rotina de retirada dos produtos. 
Comentários: A questão estava indo bem ao afirmar que “cabe ao almoxarifado receber e abrigar os materiais 
adquiridos, utilizar a requisição para a entrega de materiais e adequar os espaços às especificidades demandadas. 
Contudo, a retirada dos produtos deve ser rígida, controlada. 
Gabarito: Errada. 
7. (CESPE – 2016 – DPU – AGENTE ADMINISTRATIVO) 
O responsável pelo recebimento de mercadorias, no ato da entrega, deverá inspecionar os produtos, verificar se 
as notasfiscais estão de acordo com os pedidos bem como avaliar se os lançamentos contábeis foram feitos 
corretamente. 
 
 
 
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Comentários: Inspecionar os produtos recebidos, verificar se as notas fiscais estão de acordo com os pedidos 
feitos, ok. Já avaliar se os lançamentos contábeis foram feitos corretamente cabe ao setor de contabilidade e não 
ao responsável pelo recebimento. 
Gabarito: Errada. 
8. (CESPE – 2015 – TRE/GO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) 
Com relação a controle de estoques, de recebimento e armazenagem de materiais, julgue o item subsequente. 
O procedimento sequencial correto de um almoxarifado consiste em: armazenagem, distribuição e recebimento. 
Comentários: Essa foi fácil, não é mesmo? 
A sequência correta é: recebimento, armazenagem e distribuição. 
Gabarito: Errada 
9. (CESPE – 2014 – ICMBIO – ANALISTA ADMINISTRATIVO) 
O recebimento de materiais deve ser dividido nas seguintes etapas: entrada de materiais, conferência 
quantitativa, conferência qualitativa e regularização. 
Comentários: A análise do Fluxo de Recebimento de Materiais permite dividir a função em quatro fases: 
1ª fase: entrada de materiais; 
2ª fase: conferência quantitativa; 
3ª fase: conferência qualitativa; 
4ª fase: regularização. 
Gabarito: Certa 
10. (CESPE – 2014 – CADE – AGENTE ADMINISTRATIVO) 
A efetividade da atividade de recebimento, intermediária às atividades de compra e de pagamento aos 
fornecedores, implica a realização de adequados procedimentos de conferência da quantidade de bens recebidos, 
entre os quais se inclui a conferência por acusação, técnica que permite ao conferente efetuar a contagem dos 
bens recebidos com base nas quantidades informadas pelo fornecedor na nota fiscal. 
Comentários: A conferência quantitativa é a atividade que verifica se a quantidade declarada pelo fornecedor na 
Nota Fiscal corresponde à efetivamente recebida, portanto, típica de contagem, devendo-se optar por um modelo 
de conferência por acusação, no qual o conferente aponta a quantidade recebida, desconhecendo a quantidade 
faturada pelo fornecedor, conhecido como o princípio da “contagem cega”. A confrontação do recebido versus 
faturado é efetuada posteriormente, por meio do Regularizador que analisa as distorções detectadas e providencia 
recontagem, a fim de se dirimir as dúvidas constatadas. 
Gabarito: Errada 
11. (CESPE – 2014 – CADE – AGENTE ADMINISTRATIVO) 
A avaliação da qualidade dos materiais recebidos é fundamental para a garantia de fornecimento de serviços e 
produtos adequados. Um dos procedimentos empregados para a avaliação da qualidade dos materiais é a 
inspeção, realizada tanto no ambiente do fornecedor quanto no do comprador. 
 
 
 
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Comentários: O recebimento dos materiais, além de sofrer critérios de conferência quantitativa, também sofre os 
critérios de conferência qualitativa, atividade também conhecida como Inspeção Técnica, da mais alta importância 
no contexto de recebimento de materiais, uma vez que visa garantir a adequação do material ao fim a que se 
destina. 
Gabarito: Certa 
12. (CESPE – 2014 – POLÍCIA FEDERAL – ADMINISTRADOR) 
Além de ser um documento de auxílio à conferência de materiais, a nota fiscal também é válida como instrumento 
de cobrança. 
Comentários: Equivocada a afirmação da banca, não é mesmo? Como vimos acima, a Nota Fiscal não tem valor 
como instrumento de cobrança, ficando essa função para outros documentos, como a Fatura, a Duplicata e a Nota 
Fiscal Fatura. 
Gabarito: Errada 
13. (CESPE – 2013 – MPU – TÉCNICO – ESPECIALIDADE ADMINISTRAÇÃO) 
A inspeção deverá ocorrer na fábrica do fornecedor, e não no ato da recepção da mercadoria, se o item em questão 
for matéria-prima. 
Comentários: A inspeção tem como objetivo determinar se um produto deve ser aprovado ou rejeitado, levando-
se em consideração os padrões de qualidade estabelecidos. Segundo Marco Aurélio P. Dias, em se tratando de 
matéria-prima, a inspeção é realizada quando se recebe o material; existem situações em que o inspetor vai à 
fábrica do fornecedor para fazer a liberação, que nesse caso, nem sempre é econômica ou interessante, no sentido 
de evitar refugos ou problemas de produção. De qualquer modo, deve sempre existir inspeção na recepção, por 
mais simples que seja, identificação dos materiais recebidos, condições e quantidade. 
O erro da questão está em afirmar que a inspeção deverá ocorrer na fábrica do fornecedor. 
Gabarito: Errada. 
14. (CESPE – 2012 – CÂMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA LEGISLATIVO) 
Com relação a recebimento e armazenagem, julgue o próximo item. 
A conferência por acusação, também conhecida como contagem cega, não possibilita a verificação, preconizada 
na conferência quantitativa, da correspondência entre a quantidade de objetos declarada pelo fornecedor na nota 
fiscal e a efetivamente recebida. 
Comentários: Na conferência por acusação (contagem cega): o conferente conta mas não sabe a quantidade que 
está na nota fiscal. Logo, não consegue fazer a verificação entre a quantidade de itens declarada pelo fornecedor 
na nota fiscal e a efetivamente recebida. 
Gabarito: Certa 
15. (CESPE – 2010 – MPU – ANALISTA ADMINISTRATIVO) 
As estratégias de utilização dos diferentes tipos de unidades de armazenagem independem dos objetivos 
organizacionais. 
 
 
 
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Comentários: As estratégias de utilização dos diferentes tipos de unidades de armazenagem independem dos 
objetivos organizacionais. 
Gabarito: Errada 
5. Custos na Função Armazenagem 
Entre os tipos de custos que afetam de perto a rentabilidade, é o custo decorrente da estocagem e 
armazenamento dos materiais que, sem dúvida nenhuma, merece muita atenção. 
Esses custos incluem todas as despesas que a empresa incorre em função do volume de estoque mantido. À 
medida que o estoque aumenta, aumentam também esses custos, que dependem de variáveis como: 
 
a) Quantidade em estoque; 
b) Tempo de permanência no estoque; 
c) Mão-de-obra utilizada; 
d) Encargos sociais; 
e) Custos indiretos (luz, força, seguro e outras despesas); 
f) Depreciação; 
g) Seguros, entre outros. 
 
Todos esses custos podem ser agrupados nas seguintes modalidades: 
1. Custos de Capital: englobam por exemplo juros e depreciação; 
2. Custos com Pessoal: salários e encargos sociais; 
3. Custos com Edificação: aluguel, impostos, luz, água e seguros; 
4. Custos de Manutenção: obsolescência, equipamentos. 
 
Podemos concluir então que o custo de armazenagem é composto de uma parte fixa, isto é, independentemente 
da quantidade de material em estoque (o aluguel por exemplo), e de outra variável (luz, custos com pessoal). Vários 
são os fatores que influem no custo de armazenagem e não apenas a otimização do aproveitamento da área 
ocupada pelos estoques. Eventualmente, essa poderá não ser nem mesmo a parcela que mais pesa sobre o custo 
de armazenagem. 
A preocupação com a melhoria de aproveitamento de áreas ocupadas justifica-se não apenas pelo crescente 
aumento do valor do metro quadrado nos principais centros industriais do país, como também por dois fatores de 
fundamental importância: tempo gasto em movimentação e obsolescência dos materiais. 
6. Critérios de Armazenagem 
Segundo Viana (2015), a armazenagem pode ser simples ou complexa. 
 
 
 
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A armazenagem simples envolve materiais que, por suas características físicas ou 
químicas, não demandam cuidados adicionaisdo gestor de almoxarifados. 
Dependendo de algumas características intrínsecas dos materiais, a armazenagem torna-se complexa em virtude 
de: 
a) Fragilidade; 
b) Combustibilidade; 
c) Volatização; 
d) Oxidação; 
e) Explosividade; 
f) Intoxicação; 
g) Radiação; 
h) Corrosão; 
i) Inflamabilidade; 
j) Volume; 
k) Peso; 
l) Forma 
Os materiais sujeitos à armazenagem complexa demandam, entre outras, as seguintes necessidades básicas: 
a) Preservação especial; 
b) Equipamentos especiais de prevenção de incêndios; 
c) Equipamentos de movimentação especiais; 
d) Meio ambiente especial; 
e) Manuseio especial, por intermédio de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) adequados. 
Além de considerar esses itens, o esquema de armazenagem escolhido por uma empresa depende 
primordialmente da situação geográfica de suas instalações, da natureza de seus estoques, tamanho e respectivo 
valor. 
Não existem regras taxativas que regulem o modo como os materiais devem ser dispostos no Almoxarifado, 
motivo pelo qual se deve analisar, em conjunto, os aspectos analisados anteriormente, para então, decidir pelo 
tipo de arranjo físico mais conveniente, selecionando qual das alternativas melhor atende a seu fluxo de materiais: 
1) Armazenagem por agrupamento: esse critério facilita as tarefas de arrumação e busca, mas nem sempre 
permite o melhor aproveitamento do espaço. 
 
2) Armazenagem por tamanhos (acomodabilidade): esse critério permite bom aproveitamento do espaço. 
 
3) Armazenagem por frequência: esse critério implica armazenar tão próximo quanto possível da saída os 
materiais que tenham maior frequência de movimento. 
 
 
 
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4) Armazenagem especial: por meio desse critério, destacam-se: 
 
a) Ambiente climatizado: destina-se a materiais cujas propriedades físicas exigem tratamento 
especial; 
b) Inflamáveis: os produtos inflamáveis devem ser armazenados em ambientes próprios e isolados, 
projetados sob rígidas normas de segurança; 
c) Perecíveis: os produtos perecíveis devem ser armazenados segundo o método FIFO (First In First 
Out), ou seja, primeiro que entra primeiro que sai). 
 
5) Armazenagem em área externa: devido a sua natureza, muitos materiais podem ser armazenados em 
áreas externas, contíguas ao Almoxarifado, o que diminui os custos e, em paralelo, amplia o espaço interno 
para materiais que necessitam de proteção em área coberta. 
7. Técnicas de Armazenagem 
O armazenamento de materiais depende da dimensão e das características dos materiais. Esses podem exigir 
desde uma simples prateleira até sistemas complicados, que envolvem grandes investimentos e tecnologias 
sofisticadas. 
A escolha do sistema de estocagem de materiais depende dos seguintes fatores: 
1. Espaço disponível para a estocagem dos materiais. 
2. Tipos de materiais a serem estocados. 
3. Número de itens estocados. 
4. Velocidade de atendimento necessária. 
5. Tipos de embalagem. 
O sistema de estocagem escolhido deve seguir algumas técnicas imprescindíveis na gestão de materiais. As 
principais técnicas de estocagem de materiais são: 
1. Carga unitária. 
2. Caixas ou gavetas. 
3. Prateleiras. 
4. Raques. 
5. Empilhamento. 
6. Contêiner flexível. 
Cada material requer uma técnica de estocagem própria, o que complica enormemente a gestão de materiais. 
Alguns materiais estocados são perigosos – como a maioria dos produtos químicos -, e exigem cuidados especiais, 
seguro adequado e locais afastados. Outros são altamente perecíveis ou sujeitos a contaminação. Alguns são 
 
 
 
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fluidos e podem evaporar rapidamente. Outros são líquidos e podem vazar com facilidade. Cada material tem suas 
peculiaridades. Veja alguns exemplos de como armazenar com segurança alguns dos diferentes tipos de materiais: 
a) Sacaria: As camadas da pilha devem ser desencontradas, e as pilhas de sacos terão altura máxima de: 30 
fiadas: quando colocadas por processo mecanizado em empilhamento; 20 fiadas: quando colocadas por 
processo manual. 
b) Tambores e latões: Podem ser armazenados deitados ou em pé. A camada de baixo deve ter as laterais 
presas com calços, para evitar deslizamento. Tambores vazios: a forma “pirâmide” é muito utilizada 
quando se deve estocar grandes quantidades. As extremidades de base devem ser escoradas por caibros 
pregados ou aparafusados às pranchas que receberão as primeiras fileiras; os caibros laterais deverão ter 
a mesma altura dos tambores e a pilha não deve ser superior a cinco fileiras. Tambores cheios exigem 
cuidados especiais para a sua perfeita estocagem, pois as pilhas devem ser feitas de modo a que não 
ocorram desastres, os quais poderão danificar o material e causar acidentes pessoais. 
 
c) Cilindros de oxigênio: não deixar os cilindros ao relento: recebendo sol pode explodir e se recebe orvalho, 
enferruja diminuindo a resistência a pressão; não deixar em locais em que podem ser danificados, nem 
perto de óleo, graxa, palha ou outros inflamáveis nem combustíveis bem como não deixar perto de fonte 
de calor; não estocar junto a acetileno ou outro gás combustível; utilizar para o transporte carrinhos 
adequados; fechar sempre as válvulas antes de movimentar; distribuir os cilindros pela ordem de chegada, 
entre outras; 
 
d) Tubos e vergalhões: Podem ser armazenados em cavaletes ou prateleiras. 
 
e) Chapas: As chapas podem ser apoiadas em cavaletes, presas com calços, para evitar escorregamento ou 
queda. Os cavaletes deverão ser em tamanho e material compatíveis com as chapas ou podem ser 
armazenados sobre estrados. 
 
f) Combustíveis e lubrificantes: Nos estabelecimentos onde haja depósitos de combustíveis líquidos, 
deverão estar os mesmos situados em locais apropriados, protegidos e assinalados, de modo que os 
empregados que dele se aproximem o façam com as necessárias precauções, - observando-se, entre 
outras, a proibição de fumar. Convém destinar para a armazenagem de lubrificantes uma dependência 
separada, anexa ao almoxarifado central e que, sobretudo, seja um lugar bem ventilado e fresco. 
7.1 Carga Unitária ou Unitizada 
Dá-se o nome de carga unitária ou unitizada à carga constituída de embalagens de transporte que arranjam ou 
acondicionam certa quantidade de material para possibilitar seu manuseio, seu transporte e sua armazenagem, 
como se fosse uma unidade. A carga unitária é um conjunto de cargas contidas em um recipiente, formando um 
todo único quanto à manipulação, ao armazenamento ou ao transporte. Uma espécie de rótulo. 
 
 
 
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 A formação de carga unitária se faz por um dispositivo chamado 
pallet. 
Pallet é um estrado de madeira padronizado, que pode ter 
diversas dimensões. Suas medidas convencionais básicas são 
1.100 x 1.100 mm, como padrão internacional, para se adequar 
aos diversos meios de transporte e de armazenagem. 
Os pallets podem ser classificados da seguinte maneira: 
1. Quanto ao número de entradas: 
• Pallets de 2 entradas: são usados quando o sistema de movimentação de materiais não requer 
cruzamento de equipamentos de manuseio. 
• Pallets de 4 entradas: são usados quando o sistema de movimentação de materiais requer 
cruzamento de equipamentos de manuseio. 
 
2. Quanto ao número de faces: 
• Pallets de uma face: são usados quando a operação não requer estocagem, ou quando o pallet 
não requer reforço, pois o material é relativamente leve. 
• Pallets de duas faces: são usados quando se requer uma unidade mais reforçada, ou quando 
se pretende utilizar o pallet por duas vidas úteis. São pallets de armação, com travessas na parte 
inferior,formando um conjunto mais reforçado. Utiliza-se a parte superior inicialmente e, 
quando estragada, passa-se a utilizar a parte inferior. Daí o nome de duas vidas. Muito útil 
quando os materiais atacam a madeira por atrito, abrasão, corrosão, etc. 
 
A “paletização” permite que as cargas sejam manipuladas, transportadas e estocadas como 
uma só unidade. As vantagens principais da paletização são: 
Economia de tempo e de esforço, mão de obra e área de armazenagem menores, e economia de tempo na carga 
e na descarga dos equipamentos de movimentação de materiais. 
Se você já entrou em um grande estoque, certamente já viu caixas cúbicas em cima de paletes. Porém, as bancas 
tendem a dizer, fundadas na teoria e não na prática, que embalagens em forma de cubo não devem ser paletizadas. 
Guarda isso, beleza? Caixas cúbicas não devem ser paletizadas. 
 
7.2 Caixas ou Gavetas 
É a técnica de estocagem ideal para materiais de pequenas dimensões, como parafusos, arruelas e alguns 
materiais de escritório, como lápis, canetas, etc. Alguns materiais em processamento, semiacabados ou acabados 
podem ser estocados em caixas nas próprias seções produtivas. As caixas ou gavetas podem ser metálicas, de 
madeira ou de plástico. As dimensões devem ser padronizadas, e seu tamanho pode variar enormemente. Podem 
ser construídas pela própria empresa ou adquiridas no mercado fornecedor. 
 
 
 
 
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As caixas de papelão embalam e protegem os objetos que ficam dentro delas. 
 
 
As caixas costumam conter símbolos que demonstram os cuidados que devem ser 
tomados com elas no manuseio, na estocagem e transporte dos produtos acabados. 
 
Por exemplo, este símbolo significa que a caixa deve ficar protegida de qualquer tipo de umidade. 
 
 
 
Este indica o empilhamento máximo permitido 
 
 
 
Gavetas: 
 
7.3 Prateleiras 
É uma técnica de estocagem destinada a materiais de tamanhos diversos e para o apoio de gavetas ou caixas 
padronizadas. As prateleiras podem ser de madeira ou de perfis metálicos, de 
vários tamanhos e dimensões. Os materiais estocados nos nichos devem ficar 
identificados e visíveis. A altura depende do tamanho e do peso dos materiais 
estocados. A prateleira constitui o meio de estocagem mais simples e 
econômico. É a técnica adotada para peças pequenas e leves, quando o estoque 
não é muito grande. 
7.4 Raques 
O raque (do inglês rack) é construído para acomodar peças longas e estreitas, como tubos, barras, tiras, 
vergalhões, feixes, etc. Pode ser montado em rodízios para facilitar o deslocamento. Sua estrutura pode ser de 
madeira ou de aço. 
 
 
 
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7.5 Empilhamento 
Trata-se de uma variante da estocagem de caixas para aproveitar ao máximo o espaço vertical. As caixas ou pallets 
são empilhados uns sobre os outros, obedecendo a uma distribuição equitativas de cargas. É uma técnica de 
estocagem que reduz a necessidade de divisões nas prateleiras, já que, na prática, forma uma grande e única 
prateleira. O empilhamento favorece a utilização dos pallets e, em decorrência, das empilhadeiras, que constituem 
o equipamento ideal de movimentação para lidar com eles. A configuração do empilhamento é que define o 
número de entradas necessárias aos pallets. 
 
7.6 Contêiner Flexível 
É uma das técnicas mais recentes de estocagem. O contêiner flexível é uma espécie de saco feito com tecido 
resistente e borracha vulcanizada, com um revestimento interno que varia conforme o seu uso. É utilizado para 
estocagem e movimentação de sólidos a granel e de líquidos, 
com capacidade que pode variar entre 500 e 1.000 quilos. Sua 
movimentação pode ser feita por empilhadeiras ou guinchos. 
É muito comum a utilização de técnicas de estocagem 
associando o sistema de empilhamento de caixas ou pallets 
com as prateleiras, como é o caso das prateleiras porta-pallets, 
que proporcionam flexibilidade e melhor aproveitamento 
vertical dos armazéns. 
 
Questões para treinar! 
 
 
 
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16. (CESPE – 2019 – PGE – PE – ASSISTENTE DE PROCURADORIA) 
Com relação a critérios e técnicas de armazenagem, julgue o item subsequente. 
No caso de as caixas dos produtos acabados serem cúbicas, o dispositivo mais indicado para a formação da 
carga unitária é o palete. 
Comentários: Aqui você precisa ter cuidado com a vida real. Na teoria, caixas cúbicas não devem ser 
armazenadas em paletes. 
Gabarito: Errada. 
 
17. (CESPE – 2019 – PGE-PE – ASSISTENTE DE PROCURADORIA) 
Com relação a critérios e técnicas de armazenagem, julgue o item subsequente. 
A finalidade da marcação dos símbolos de segurança em caixas é indicar cuidados a serem tomados 
exclusivamente quando da estocagem de produtos acabados. 
Os símbolos de segurança servem para que você saiba os cuidados necessários que devem ser tomados. A 
caixa pode conter material frágil, ou que não pode ser exposto ao sol ou umidade. Os símbolos de segurança 
são necessários para o manuseio, transporte e estocagem. A assertiva fica errada com “exclusivamente 
quando da estocagem”. 
Gabarito: Errada. 
 
18. (CESPE – 2018 – EBSERH – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) 
A manutenção de grandes quantidades de materiais em depósito é vantajosa devido ao fato de reduzir os custos 
de armazenagem. 
Comentários: Os custos de armazenamento incluem todas as despesas que a empresa incorre em função do 
volume de estoque mantido. À medida que o estoque aumenta, aumentam também esses custos, que dependem 
de variáveis como: 
 
a) Quantidade em estoque; 
b) Tempo de permanência no estoque; 
c) Mão-de-obra utilizada; 
d) Encargos sociais; 
e) Custos indiretos (luz, força, seguro e outras despesas); 
f) Depreciação; 
g) Seguros, entre outros. 
 
Gabarito: Errada. 
 
 
 
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19. (CESPE – 2018 – EBSERH – ANALISTA ADMINISTRATIVO) 
A guarda de materiais hospitalares com tendência à volatização requer uma estrutura de armazenagem simples. 
Comentários: A armazenagem simples envolve materiais que, por suas características físicas ou químicas, não 
demandam cuidados adicionais do gestor de almoxarifados. 
Materiais com tendência a volatização (tendência a passar para o estado gasoso) precisam de medidas especiais 
para a sua armazenagem. Requerem uma estrutura de armazenagem complexa. 
Gabarito: Errada. 
20. (CESPE – 2016 – DPU – AGENTE ADMINISTRATIVO) 
A escolha do melhor sistema de estocagem de mercadorias depende da disponibilidade de equipamentos para 
movimentação dessas mercadorias. 
 
Comentários: A escolha do sistema de estocagem de materiais depende dos seguintes fatores: 
Espaço disponível para a estocagem dos materiais. 
Tipos de materiais a serem estocados. 
Número de itens estocados. 
Velocidade de atendimento necessária. 
Tipos de embalagem. 
Gabarito: Errada 
21. (CESPE – 2016 – DPU – AGENTE ADMINISTRATIVO) 
Características do produto, como dimensões, peso e fragilidade, determinam a complexidade do sistema de 
armazenagem a ser empregado. 
Comentários: Cada material requer uma técnica de estocagem própria, a depender de suas peculiaridades: 
dimensões, peso e fragilidade, volume, oxidação, radiação, etc. 
Gabarito: Certa 
22. (CESPE – 2015 – TRE/GO – TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
Com relação a controle de estoques, de recebimento e armazenagem de materiais, julgue o item subsequente. 
Os requisitos para que um material seja classificado como material de armazenagem complexa restringem-se às 
características de oxidação, volatização e combustibilidade; são classificadoscomo de armazenagem simples os 
materiais caracterizados pela fragilidade intrínseca. 
Comentários: De acordo com os critérios, a armazenagem pode ser simples ou complexa. Dependendo de 
algumas características intrínsecas dos materiais, a armazenagem torna-se complexa em virtude de: 
a) Fragilidade; 
b) Combustibilidade; 
c) Volatização; 
 
 
 
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d) Oxidação; 
e) Explosividade; 
f) Intoxicação; 
g) Radiação; 
h) Corrosão; 
i) Inflamabilidade; 
j) Volume; 
k) Peso; 
l) Forma 
Os materiais sujeitos à armazenagem complexa demandam, entre outras, as seguintes necessidades básicas: 
a) Preservação especial; 
b) Equipamentos especiais de prevenção de incêndios; 
c) Equipamentos de movimentação especiais; 
d) Meio ambiente especial; 
e) Manuseio especial, por intermédio de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) adequados. 
Gabarito: Errada 
23. (CESPE – 2014 – ANATEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO) 
Para a movimentação física do estoque de produtos de alta perecibilidade deve-se seguir o método UEPS. 
Comentários: Os produtos perecíveis devem ser armazenados segundo o método FIFO (First In First Out), ou seja, 
primeiro que entra primeiro que sai) e não pelo método UEPS (último que entra, primeiro que sai). 
Gabarito: Errada 
24. (CESPE – 2014 – MTE – AGENTE ADMINISTRATIVO) 
As empilhadeiras além de aumentar a capacidade de estocagem nos armazéns, permitem também um melhor 
acondicionamento, contribuindo para o aumento do espaço. 
Comentários: O empilhamento trata-se de uma variante da estocagem de caixas para aproveitar ao máximo o 
espaço vertical. As caixas ou pallets são empilhados uns sobre os outros, obedecendo a uma distribuição 
equitativas de cargas. É uma técnica de estocagem que reduz a necessidade de divisões nas prateleiras, já que, na 
prática, forma uma grande e única prateleira. O empilhamento favorece a utilização dos pallets e, em decorrência, 
das empilhadeiras, que constituem o equipamento ideal de movimentação para lidar com eles. 
Gabarito: Certa 
25. (CESPE – 2013 – BACEN – TÉCNICO – SUPORTE ADMINISTRATIVO) 
Acerca da função armazenagem, julgue os itens subsecutivos. 
A utilização de caixas ou gavetas é uma técnica de estocagem adequada para materiais de pequenas dimensões, 
como parafusos, arruelas e materiais de escritório. 
Comentários: É a técnica de estocagem ideal para materiais de pequenas dimensões, como parafusos, arruelas e 
alguns materiais de escritório, como lápis, canetas, etc. 
Gabarito: Certa 
 
 
 
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26. (CESPE – 2013 – MJ – ADMINISTRADOR) 
Julgue os itens a seguir acerca de administração de recursos materiais. 
Contêineres flexíveis são utilizados para estocagem e movimentação de sólidos a granel e líquidos. 
Comentários: Exatamente isso. Como vimos acima os contêineres flexíveis são utilizados para estocagem e 
movimentação de sólidos a granel e de líquidos, com capacidade que pode variar entre 500 e 1.000 quilos. 
Gabarito: Certa 
27. (CESPE – 2011 – IFB – PROFESSOR – LOGÍSTICA) 
Julgue os itens que seguem, a respeito de armazenagem e movimentação. 
A carga unitária é a embalagem que contém diretamente o produto. 
Comentários: Dá-se o nome de carga unitária à carga constituída de embalagens de transporte que arranjam ou 
acondicionam certa quantidade de material para possibilitar seu manuseio, seu transporte e sua armazenagem, 
como se fosse uma unidade. A carga unitária é um conjunto de cargas contidas em um recipiente, formando 
um todo único quanto à manipulação, ao armazenamento ou ao transporte. Uma espécie de rótulo. 
Gabarito: Errada 
28. (CESPE – MPU – 2010 – TÉCNICO ADMINISTRATIVO) 
No que se refere à armazenagem de recursos materiais, o uso de prateleiras é adequado à estocagem de materiais 
de dimensões variadas. 
Comentários: Prateleiras: é uma técnica de estocagem destinada a materiais de tamanhos diversos e para o apoio 
de gavetas ou caixas padronizadas. As prateleiras podem ser de madeira ou de perfis metálicos, de vários 
tamanhos e dimensões. Os materiais estocados nos nichos devem ficar identificados e visíveis. A altura depende 
do tamanho e do peso dos materiais estocados. A prateleira constitui o meio de estocagem mais simples e 
econômico. É a técnica adotada para peças pequenas e leves, quando o estoque não é muito grande. 
Gabarito: Certa 
29. (CESPE – 2010 – ABIN – AGENTE TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA) 
A paletização impede a utilização do espaço aéreo do almoxarifado. 
Comentários: A “paletização” permite que as cargas sejam manipuladas, transportadas e estocadas como uma só 
unidade. As vantagens principais da paletização são: 
Economia de tempo e de esforço, mão de obra e área de armazenagem menores, e economia de tempo na carga 
e na descarga dos equipamentos de movimentação de materiais. 
Gabarito: Errada 
30. (CESPE – 2009 – ANATEL) 
Há relação diretamente proporcional entre o custo de armazenagem e a quantidade de produtos existente em 
estoque. No entanto, quando o estoque estiver zerado, ainda assim haverá um mínimo de custo de armazenagem. 
 
 
 
 
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Comentários: Quanto maior o número de produtos existentes em estoque, maior o custo de armazenagem, ou 
seja, há sim uma relação diretamente proporcional entre custo de armazenagem e a quantidade de produtos 
existentes em estoque. 
Todavia, ainda que o estoque esteja zerado, ainda assim haverá um mínimo de custos de armazenagem (o aluguel 
por exemplo). 
Gabarito: Certa. 
8. Arranjo Físico (Leiaute) 
O arranjo físico ou leiaute (do inglês layout = colocar, dispor, ocupar, localizar, assentar) é o esquema de disposição 
física dos equipamentos, das pessoas e dos materiais, da maneira mais adequada ao processo produtivo. Significa 
a colocação racional dos diversos elementos – máquinas, equipamentos, instalações, materiais e pessoas -, 
combinados para proporcionar a produção de produtos ou serviços de maneira eficiente e eficaz, em função do 
espaço físico disponível. Quando se fala em arranjo físico, pressupõe-se o planejamento do espaço físico a ser 
ocupado e utilizado para garantir eficiência e eficácia no processo produtivo. Também pode ser explicado por meio 
das palavras desenho, plano, esquema, ou seja, é o modo pelo qual ao se inserirem figuras e gravuras surge uma 
planta, podendo-se, por conseguinte, afirmar que o layout é uma maquete no papel. 
Portanto, para que haja um projeto perfeito, há que se ter um planejamento, tem que existir o layout. 
O arranjo físico tem os seguintes objetivos: 
a. Integrar máquinas, pessoas e materiais para possibilitar uma produção eficiente. 
b. Garantir a utilização máxima do espaço (quando se tratar de armazéns). 
c. Reduzir transportes e movimentos de materiais. 
d. Permitir um fluxo regular de materiais e produtos ao longo do processo produtivo, evitando 
gargalos de produção. 
e. Proporcionar utilização eficiente do espaço adequado. 
f. Facilitar e melhorar as condições de trabalho. 
g. Permitir flexibilidade, a fim de atender a possíveis mudanças imprevistas. 
O arranjo físico pode também se referir à localização física dos diversos órgãos ligados direta ou indiretamente à 
produção. Da mesma maneira que as máquinas, os equipamentos e os materiais devem estar adequadamente 
colocados e dispostos fisicamente para facilitar o processo produtivo, também os órgãos da empresa precisam 
ocupar espaços que facilitem as operações e a sua interdependência. Isso significa planejar e organizar espaço para 
escritórios, mesas, instalações, pessoas, etc. 
O arranjo físico é representado pelo leiaute, um gráfico que representa a disposiçãoespacial, a área ocupada e a 
localização das máquinas, das pessoas e dos materiais. Pode representar também a disposição das seções 
envolvidas no processo produtivo. 
Os elementos a serem considerados na definição do layout na armazenagem: 
ü Definição dos materiais a serem armazenados; 
ü Volume de material; 
 
 
 
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ü Tempo durante o qual será feita a armazenagem; 
ü Equipamentos e instrumentos que serão empregados na movimentação dos materiais; 
ü Tipos de embalagens utilizadas no armazenamento; 
ü Possibilidade de se fazerem inspeções nos materiais armazenados (há de se considerar a facilidade de 
acesso); 
ü Versatilidade, flexibilidade e possibilidade de futura expansão da área de armazenagem. 
Existem quatro tipos principais de leiaute: de processo, de produto celular e estacionário. 
 
8.1 Leiaute de Processo 
O leiaute de processo é utilizado quando as máquinas e as pessoas são dispostas por especialidade, e os materiais 
se deslocam ao longo das seções, até o seu acabamento. É o leiaute utilizado quando o produto sofre frequentes 
modificações e o volume de produção é relativamente baixo. Sua principal vantagem é a flexibilidade. As 
desvantagens são os custos elevados de produção e de movimentação de materiais. O leiaute de processo é 
também denominado leiaute funcional. Ele é muito utilizado no sistema de produção em lotes, que provoca 
paralizações intermitentes quando um lote termina e outro é iniciado. Nesses intervalos de mudança de lote, 
podem ocorrer ociosidade e ritmo irregular de produção. Quase sempre, uma área maior de espaço útil é 
necessária é necessária para o armazenamento temporário de materiais em processamento. 
8.2 Leiaute de Produto 
O leiaute de produto é utilizado quando os equipamentos e os materiais são dispostos em uma mesma seção, 
conforme a sequência das operações. Os materiais movem-se linearmente. É o leiaute utilizado quando o produto 
é padronizado e não sofre modificações. Suas principais vantagens são os custos reduzidos de produção e de 
movimentação de materiais, bem como a facilidade de planejamento e de controle da produção. As desvantagens 
estão na falta de flexibilidade e nos elevados investimentos em equipamentos. O leiaute de produto é também 
denominado leiaute linear. É muito utilizado no sistema de produção contínua. 
8.3 Leiaute Estacionário 
O leiaute estacionário é utilizado quando o produto é de grande porte e não se movimenta. As máquinas, as 
pessoas e os materiais deslocam-se incessantemente para as operações sucessivas. É o leiaute utilizado na 
produção de navios, maquinários pesados e de grande porte, grandes estruturas, aviões, material ferroviário, etc., 
nos quais o ciclo de fabricação é longo e envolve muitas áreas diferentes. A sua vantagem está na enorme 
flexibilidade, que permite modificações no projeto e no planejamento da produção. O leiaute estacionário é 
também denominado leiaute de posição, e é muito utilizado no sistema de produção sob encomenda. Porém, o 
sistema de produção sob encomenda traz complexidades à gestão de materiais. A produção é diversificada e com 
ritmo muito irregular, provocando ocasiões de alta ociosidade. 
 
 
 
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8.4 Leiaute Celular 
O leiaute celular mescla características do arranjo de processos com arranjo por produtos. Cada unidade produtiva 
é uma célula com todos os recursos necessários ao processamento. Os materiais transformados são 
movimentados para esta parte específica. 
 
 
 
Leiaute de Processo Leiaute de Produto Leiaute Estacionário Leiaute Celular 
Arranjo fixo de máquinas e 
pessoas por especialidade. 
Arranjo fixo de máquinas 
e pessoas pela sequência 
das operações. 
Máquinas e pessoas se 
deslocam ao redor do 
produto. 
Mescla 
características do 
arranho de processo 
com arranjo de 
produto 
Os materiais se deslocam 
ao longo das seções, até o 
seu acabamento. 
Os materiais se movem 
linearmente ao longo das 
máquinas. 
Os materiais se movem 
incessante- mente para 
as operações ao redor 
do produto, que é fixo. 
Cada unidade 
produtiva é 
uma célula com 
todos os recursos 
necessários ao 
processamento. 
Flexibilidade 
Baixos custos de 
movimentação de 
materiais. 
Flexibilidade 
 
Custos elevados de 
movimentação de 
materiais 
Elevados investimentos 
em equipamentos. 
Ritmo irregular e 
ociosidade. 
 
Questões para treinar! 
31. (CESPE – 2018 – EBSERH – ANALISTA ADMINISTRATIVO) 
O tempo em que um produto será mantido em armazenagem e as embalagens utilizadas são fundamentais para 
a definição do leiaute de armazenagem. 
Comentários: Os elementos a serem considerados na definição do layout na armazenagem: 
ü Definição dos materiais a serem armazenados; 
ü Volume de material; 
ü Tempo durante o qual será feita a armazenagem; 
ü Equipamentos e instrumentos que serão empregados na movimentação dos materiais; 
ü Tipos de embalagens utilizadas no armazenamento; 
 
 
 
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ü Possibilidade de se fazerem inspeções nos materiais armazenados (há de se considerar a facilidade de 
acesso); 
ü Versatilidade, flexibilidade e possibilidade de futura expansão da área de armazenagem. 
Gabarito: Certa. 
32. (CESPE – 2017 – TRF 1ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) 
Um dos objetivos do leiaute de um armazém é garantir a utilização máxima do espaço. 
Comentários: O arranjo físico tem os seguintes objetivos: 
ü Integrar máquinas, pessoas e materiais para possibilitar uma produção eficiente. 
ü Garantir a utilização máxima do espaço (quando se tratar de armazéns). 
ü Reduzir transportes e movimentos de materiais. 
ü Permitir um fluxo regular de materiais e produtos ao longo do processo produtivo, evitando gargalos de 
produção. 
ü Proporcionar utilização eficiente do espaço adequado. 
ü Facilitar e melhorar as condições de trabalho. 
ü Permitir flexibilidade, a fim de atender a possíveis mudanças imprevistas. 
Gabarito: Certa. 
33. (CESPE – 2015 – MPOG – ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO) 
O arranjo físico da área de armazenagem consiste em um controle do ambiente que equaliza a ocupação 
volumétrica da área, o acesso e manuseio dos materiais, bem como a segurança dos materiais e das pessoas 
envolvidas no processo de armazenagem. Acerca de armazenagem de materiais, julgue o item a seguir. 
Arranjo físico tem o mesmo significado de leiaute e pode ser descrito pelas palavras desenho, plano de ocupação 
e esquema de funcionamento do armazém. 
Comentários: Perfeita a assertiva da banca. Conforme estudamos acima, o arranjo físico pode ser explicado por 
meio das palavras desenho, plano, esquema, ou seja, é o modo pelo qual ao se inserirem figuras e gravuras surge 
uma planta, podendo-se, por conseguinte, afirmar que o layout é uma maquete no papel. 
Gabarito: Certa 
34. (CESPE – 2014 – ANATEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO) 
Na definição do arranjo físico de um armazém, deve-se priorizar a utilização horizontal do espaço, dado o risco de 
manuseio de mercadorias em prateleiras muito altas. 
Comentários: Pessoal, não podemos negar que esse risco existe, não é mesmo? Porém a recomendação é 
exatamente o contrário: deve se dar preferência para a utilização do espaço vertical da área de armazenagem, 
permitindo assim a melhor utilização do espaço disponível. 
Gabarito: Errada 
35. (CESPE – MPU – 2013 – TÉCNICO ADMINISTRATIVO 
O arranjo físico ou leiaute refere-se à melhor disposição de equipamentos, pessoas e materiais para o processo 
produtivo. 
 
 
 
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Comentários: Perfeita a assertiva da banca! 
O arranjo físico ou leiaute (do inglês layout = colocar, dispor, ocupar, localizar, assentar) é o esquema de disposição 
física dos equipamentos, das pessoas e dos materiais, da maneira mais adequada ao processo produtivo. Significa 
a colocação racional dos diversos elementos – máquinas, equipamentos, instalações, materiais e pessoas -, 
combinados para proporcionar a produção de produtos ou serviços de maneira eficiente e eficaz, em função do 
espaço físico disponível. 
Gabarito: Certa 
36. (CESPE – 2013 – TRT 17ª REGIÃO – TÉCNICO ADMINISTRATIVO) 
Com relação à administração de recursos materiais, julgue os itens a seguir. 
O leiaute de depósitos independe do sistema de manuseio de materiais. 
Comentários: É justamente o contrário não é mesmo? O leiaute de depósitos depende do sistema de manuseio 
de materiais. É para isso que ele existe. Vamos relembrar os objetivos do leiaute? 
O arranjo físico tem os seguintes objetivos: 
• Integrar máquinas, pessoas e materiais para possibilitar uma produção eficiente. 
• Reduzir transportes e movimentos de materiais. 
• Permitir um fluxo regular de materiais e produtos ao longo do processo produtivo, evitando 
gargalos de produção. 
• Proporcionar utilização eficiente do espaço adequado. 
• Facilitar e melhorar as condições de trabalho. 
• Permitir flexibilidade, a fim de atender a possíveis mudanças imprevistas. 
Gabarito: Errada 
37. (CESPE – 2013 – SERPRO – TÉCNICO SUPORTE ADMINISTRATIVO) 
No armazém em que se estocam produtos maquinários pesados e de grande porte, deve-se utilizar o layout 
estacionário para um melhor aproveitamento do espaço disponível. 
Comentários: O leiaute estacionário é utilizado quando o produto é de grande porte e não se movimenta. As 
máquinas, as pessoas e os materiais deslocam-se incessantemente para as operações sucessivas. É o leiaute 
utilizado na produção de navios, maquinários pesados e de grande porte, grandes estruturas, aviões, material 
ferroviário, etc. Ou seja, no leiaute estacionário quem se move são as pessoas e os materiais, permitindo assim um 
melhor aproveitamento do espaço disponível. 
Gabarito: Certa 
9. Localização de Materiais 
O objetivo de um sistema de localização de materiais é estabelecer os meios necessários à perfeita identificação 
da localização dos materiais estocados sob a responsabilidade do almoxarifado. Deverá ser utilizado uma 
simbologia (codificação) representativa de cada local de estocagem, abrangendo até o menor espaço de uma 
unidade de estocagem. 
 
 
 
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Cada conjunto de códigos deve indicar, precisamente, o posicionamento de cada material estocado, facilitando as 
operações de movimentação, inventário, etc. 
O chefe do almoxarifado deverá ser o responsável pela manutenção do sistema de localização, e para isso deverá 
possuir um esquema de identificação que defina detalhadamente a posição e a situação dos espaços das 
respectivas áreas de estocagem. 
As estantes podem ser identificadas por letras, cuja sequência deverá ser da esquerda para a direita em relação à 
entrada principal. No caso de existência de piso superior e inferior, as estantes devem ser identificadas com um 
código do seu respectivo piso. Quando duas estantes forem associadas pela parte de trás, defrontando corredores 
de acesso diferentes, cada uma delas deve ser identificada como unidade isolada. O símbolo da estante deverá ser 
colocado no primeiro montante da unidade, com projeção para o corredor principal. 
As prateleiras devem ser identificadas por letras, cuja sequência deve ser iniciada em A no sentido de baixo para 
cima da estante e o escaninho por números no sentido do corredor principal para a parede lateral. Normalmente 
são usados dois critérios de localização de material: 
a) Sistema de estocagem fixo; 
b) Sistema de estocagem livre. 
9.1 Sistema de Estocagem Fixo 
Como o próprio nome diz, neste sistema é determinado um número de áreas de estocagem para um tipo de 
material, definindo-se, assim, que somente material desse tipo poderá ser estocado nos locais marcados. Com 
esse sistema corre-se um risco muito grande de desperdício de áreas de armazenagem. Em virtude do fluxo 
intenso de entrada e saída de materiais, pode ocorrer falta de determinado material, assim como excesso de outro. 
9.2 Sistema de Estocagem Livre 
Neste sistema não existem locais fixos de armazenagem, a não ser para materiais de estocagens especiais. Os 
materiais vão ocupar os espaços vazios disponíveis dentro do depósito. O único inconveniente desse sistema é o 
perfeito método de controle que deve existir sobre o endereçamento, sob o risco de possuir material em estoque 
perdido que somente será descoberto ao acaso ou na execução do inventário. 
Esse controle deverá ser feito por duas fichas, uma ficha mestra de controle do saldo total por item e outra de 
controle do saldo por local de estoque. 
10. Embalagens de Proteção 
As embalagens têm como principal objetivo a proteção dos materiais seja durante a sua guarda, seja durante a sua 
movimentação e o seu transporte. 
Para projetar uma embalagem, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) verifica inicialmente a fragilidade do 
produto através de equipamentos especiais, calculando seus pontos críticos para determinação do material de 
acolchoamento. Outro ponto considerado é a finalidade da mercadoria (exportação, meios de transporte) ou os 
caminhos do produto. Só depois começa o projeto, onde se verifica se o produto já tem uma embalagem primária, 
volume, peso e qual o material mais indicado para a embalagem, com a simulação de testes (vibração, 
 
 
 
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compressão, altura de empilhamento em função da carga). Faz-se o cálculo do custo e escolhe-se o material de 
acolchoamento (melhor relação custo x benefício). 
O uso de uma embalagem adequada, embora necessário, muitas vezes tem um reflexo significativo no aumento 
dos custos. 
Os tipos mais comuns de embalagens são: 
• Caixa de papelão; 
• Tambores; 
• Fardos; 
• Recipientes plásticos. 
 
ü Caixa de papelão ondulado: traz grande economia à empresa ao utilizá-la em suas embalagens em 
substituição às caixas de madeira, porém precisa ser resistente ao arrebentamento, ao esmagamento, à 
compressão, aos impactos, entre outros. 
 Vantagens: 
• Podem ser armazenadas abertas, ocupando pouco espaço; 
• Rápida selagem; 
• Mais leve que a caixa de madeira (reduz acidentes e diminui o frete); 
• Sua violação é facilmente percebida; 
• Não estraga as demais caixas do mesmo carregamento; 
• Protege a mercadoria contra o pó; 
• É mais limpa do que a madeira; 
• Permite imprimir instruções, etc. 
 
ü Tambores metálicos: sua utilização alcança um número considerável de produtos. Líquidos de todo tipo, 
sólidos, pastosos, fluidos, semifluidos, em pó, granulados, etc. 
 
Vantagens: 
• Facilidade de manipulação, armazenagem e transporte; 
• Absoluta proteção que oferece à mercadoria; 
• Resistência; 
• Fácil processo de recuperação; 
• De fácil limpeza, etc. 
 
 
 
 
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ü Fardos: o excessivo volume de certas mercadorias fez que um grande número de empresas adotasse o 
enfardamento como sistema de embalagem. Quando enfardado, o algodão, por exemplo, ocupa um 
espaço várias vezes menor que em pluma. Essa redução de volume é conseguida com a utilização de 
prensas, que comprimem a mercadoria – presa com fitas metálicas, geralmente de aço, colocadas ao redor 
do fardo e amarradas com fivelas. Mediante esse processo são enfardados, alfafa, algodão, sisal,

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