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RESENHA CRÍTICA (TÓPICOS INTEGRADORES III)

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS
CURSO DE BACHAREL EM ENFERMAGEM
TÓPICOS INTEGRADORES III
ALINE FABIOLA MIRANDA DOS SANTOS - 26157108
MILENA DA SILVA SOUSA - 26157189
RAFAELA BARROS ARAÚJO - 26151013
THAIS DE JESUS PINHEIRO FIGUEIREDO DO NASCIMENTO - 04074612
WALBERTH ALBUQUERQUE DA SILVA - 26157657
YARA NATÁLIA ALVES COSTA - 26157000
TURMA 9NMA - MANHÃ
Ananindeua – PA
2021
Competência significa que os indivíduos podem optar por disseminar o conhecimento com base no ambiente necessário para seu desempenho. Sendo assim, competência profissional é a capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho. Com isto, entende-se que a competência é a forma que o profissional deve agir de maneira responsável e reconhecida de modo a agregar valor econômico à organização e valor social ao indivíduo. Portanto, no mundo contemporâneo, o conceito de capacidade evoluiu para a capacidade de compreender os resultados obtidos por meio da transformação do conhecimento. Vale ressaltar que o profissional não pode se limitar apenas à graduação, ele deve buscar o aperfeiçoamento destas competências, deve ter um compromisso pessoal e estar presente nas organizações empregadoras por meio da formação de uma rede de conhecimento permanente. Portanto, para dar pleno exercício às competências gerenciais do enfermeiro, é necessário manter a articulação entre suas trajetórias acadêmicas, o mercado de trabalho, a postura dos profissionais ao longo da carreira e os compromissos das instituições de saúde. 
Qualquer profissional tem que estar apto a qualquer situação ocorrida no ambiente de trabalho, principalmente profissionais da área da saúde como o enfermeiro, este profissional deve usar técnicas e formas para solucionar problemas de alguns pacientes. Em caso de falta de material hospitalar, o enfermeiro usa técnicas provisórias para que possa substituir materiais que estejam em falta. Ademais, o enfermeiro além de ser competente nas habilidades do trabalho, deve portar desta mesma conduta no trabalho em geral, tendo uma boa relação com os colegas de trabalho, com os pacientes e demonstrar-se proativo nas atividades a serem realizadas.
A liderança é definida como a habilidade necessária para o enfermeiro exercer a profissão, capacitando-o a direcionar sua equipe para que a mesma esteja apta a suprir as das necessidades de saúde dos usuários do serviço da unidade em questão .Desta forma, torna-se imprescindível enfatizar a importância de estimular a formação de lideranças durante e após a graduação quando os profissionais ingressam no mercado de trabalho. O envolvimento de professores e gestores pode colaborar para fortalecer as habilidades de liderança como habilidade relacional. Quando estimulada no processo de ensino de estudantes de enfermagem, a liderança pode contribuir para a construção de profissionais politizados, criativos, críticos e reflexivos, além de auxiliar na tomada de decisões, resolver situações de conflito e valorizar os usuários de enfermagem dos serviços de saúde. Além disso, destaca-se neste sentido a importância da integração docente assistencial, com o intuito de diminuir os distanciamentos que possam existir entre a academia e os serviços.
Com isso, os enfermeiros acreditam que as habilidades de liderança irão aumentar com o tempo, por isso, no início de suas carreiras, sempre mencionam dificuldades no exercício destas habilidades. Com base nos resultados, algumas pessoas alertaram que reformas acadêmicas são necessárias para permitir que os enfermeiros se auto treinem melhor por meio de treinamento e prática de alta qualidade. Além disso, os processos de trabalho, a familiaridade com os membros da equipe e a proficiência nas habilidades técnicas e de relacionamento proporciona ao enfermeiro maior segurança e conhecimento para o planejamento e intervenção de forma ética e profissional.
Nessa perspectiva, o potencial, incluindo o ensino de liderança horizontal, foi aproveitado e deve ser usado durante a cerimônia de formatura. No entanto, além de investir em estratégias para promover a formação da liderança do enfermeiro, há também a preocupação em formar o profissional e aproximá-lo da realidade do processo de trabalho, o que é útil à situação atual. Destarte, é de grande importância a implementação do debate sobre a reformulação do currículo de enfermagem, pois despertou reflexões sobre como implementar o ensino de liderança contínua de uma forma problemática e provocativa.
Desta maneira, é possível concluir que os artigos analisados buscam mostrar através de dados quantitativos e revisão de literaturas, quais as competências do enfermeiro e a enorme importância de que as mesmas sejam trabalhadas nos estudantes dês de o período da graduação priorizando uma combinação entre os conhecimentos teóricos e práticos para que ao ingressarem no mercado de trabalho estejam aptos ao exercício da profissão com todas as suas competências. 
Além disso é válido mencionar que, tal metodologia influenciará de forma imensurável no bom exercício da função das futuras equipes de enfermagem, haja vista que, como antes mencionado os profissionais enfermeiros possuem como uma das competências de sua profissão, a liderança e condução de sua equipe, tornando-se imprescindível que tais profissionais recebam uma formação acadêmica que o faça sentir-se seguro e apto o suficiente para atuar como tal. 
Outrossim, é indispensável que ao graduar-se, o profissional não acomode-se com sua formação, mas sim busque atualizar-se continuamente priorizando progressos em seu perfil acadêmico e profissional. Assim sendo, o profissional contribuirá para a prestação de um atendimento qualitativo e quantitativo aos usuários dentro do sistema de saúde do qual esteja inserido, e consequentemente contribuirá para o melhoramento da qualidade de vida da população.

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