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Resumo crítico Narradores de Javé

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FACULDADE SANTA FÉ/ IDESP
COORDENAÇÃO DE PEDAGOGIA
CURSO PEDAGOGIA
RESUMO CRÍTICO DO FILME “NARRADORES DE JAVÉ”
São Luís
2019
ISANEIDE DIAS DE OLIVEIRA
RESUMO CRÍTICO DO FILME “NARRADORES DE JAVÉ”
Trabalho apresentado ao curso de Pedagogia da Faculdade Santa Fé/IDESP como requisito para obtenção de nota da disciplina Teoria e prática de História.
.
Profª Yara Santos
São Luís
2019
O filme “Narradores de Javé” dirigido por Vania Caffé, conta a história de uma cidadezinha chamada Javé que está na iminência de desparecer para dar lugar a uma represa. Os habitantes de Javé entram em desespero porque as autoridades falaram que para evitar tal ato, a cidade precisava ter a história da sua fundação, precisava ser tombada.
Começa então o alvoroço para construírem e escreverem no papel a Fundação de Javé, cidade em que grande parte da população é analfabeta. Então eles recorrem a Antônio Biá, ex-carteiro que outrora escrevera várias cartas para conhecidos seus de outras cidades contando mentiras sobre os habitantes de Javé, a fim de evitar o fechamento da agência dos Correios e garantir o seu emprego.
Diante de tal responsabilidade, Biá encontra dificuldades para escrever a história, pois os narradores contavam várias versões a respeito da fundação da cidade, mas sempre há um destaque para o fundador Indalécio com a participação de Mariadina, tudo muito confuso e contraditório, não estava nada fácil escrever a história que salvaria a cidade da inundação.
Assim, diversos temas são abordados tais como a formação cultural de um povo, suas heranças históricas, as crenças, os valores, a oposição entre memória, história, verdade e invenção, o confronto entre o progresso e as tradições do vilarejo. Porém, depois de tanto esforço e rebuliço, a história não saiu, não conseguiram evitar a inundação e os moradores foram desterrados, deixando debaixo d’água não somente as suas terras, mas as suas memórias.
Antigamente se fazia história assim, pela oralidade, valores, crenças, culturas eram passadas de pai para filho durante gerações. Toda informação que hoje temos nasceu da história contada, até que começaram a registrar em papel para ciência da posteridade. No texto “A história, os homens e o tempo”, Marc Bloch critica o fato da história ser denominada ciência do passado (Cap.2 pg.50).
Quando o autor aborda a veracidade do tal Novo Testamento, com suas muitas histórias e contradições, leva-nos realmente a pensar e questionar tais escritos, aproveitando o momento, é pertinente perguntar: Quem pode dar crédito aos manuscritos gregos tidos como verdade? Por que a Bíblia e mais precisamente esse Novo Testamento vive sendo atualizado e corrigido? 
Por que o nome do suposto salvador aqui é Jesus (do grego Iesus) e em Israel é Yeshua? Certamente deveremos questionar certas histórias que são tidas como verdadeiras, uma pesquisa minuciosa, irá responder aos questionamentos. Algumas coisas são passadas pelos antigos, a história oral, outras são impostas para que tenham crédito e ninguém pode contestar ou será chamado de louco.
“[...] a educação da sensibilidade histórica nem sempre está sozinha em questão. Ocorre de, em uma linha dada, o conhecimento do presente ser diretamente ainda mais importante para a compreensão do passado”. (pg 65). Esse trecho chama a atenção porque aquele que conta a história sempre tem uma linha de pensamento que irá apresentar ao repassar o conhecimento e essa corrente que surge pode ser perigosa. 
Por exemplo: atualmente só se fala em “Golpe militar de 64”, ninguém se preocupa em pesquisar o que estava ocorrendo em nosso país antes que os militares fossem escolhidos para assumir o poder. A sociedade, incluindo mulheres, mídia, a Igreja Católica, os empresários que temiam ver suas empresas estatizadas pelo golpe de esquerda, todos clamaram para que os militares assumissem.
O Congresso Nacional cassou o mandato de João Goulart e elegeu Castello Branco para presidir o Brasil, mas ninguém conta assim, ninguém conta que foram 20 anos de Ordem e Progresso em nosso país e que o movimento das Diretas Já em 1983 e 1984 era apenas porque o povo gostaria de escolher o Presidente da República, não era por desordem, corrupção ou falta de emprego.
O pesquisador que busca por conhecimento deve ter um pensamento crítico (não inverso), mas um questionamento que seja o ponto de partida para uma investigação mais profunda, não se pode deixar levar por todas as fontes ofertadas pois corre o risco de defender uma mentira. Vejamos os seguintes questionamentos que serão deixados para reflexão: Se a Terra é um globo, como foi que o dilúvio o encheu? E porque os oceanos não escorrem pelas laterais? É esse o pensamento crítico de quem quer saber a verdadeira história da humanidade.
REFERÊNCIAS
https://youtu.be/Trm-CyihYs8
Bloch, Marc Leopold Benjamin, 1886-1944 B611a Apologia da história, ou, O ofício de historiador / Marc Bloch; prefácio, Jacques Le Goff; apresentação à edição brasileira, Lilia Moritz Schwarcz; tradução, André Telles. — Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.

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