1-Roda de Conversa - Saúde Mental e Trabalho

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FACULDADE MADRE TERESA
ALUNOS: 	ANA PAULA DIAS SERRÃO
		FRANCI DA SILVA GOMES
SAÚDE MENTAL E TRABALHO
SANTANA – AMAPÁ
2020
ANA PAULA SERRÃO DIAS 
FRANCI DA SILVA GOMES
SAUDE MENTAL E TRABALHO
O assunto abordado serve de tema para a Roda de Conversas e obtenção de nota para o Curso de Graduação de Enfermagem na Universidade Madre Tereza.
Orientador: Professor Dr.º Igor de Souza
SANTANA – AMAPÁ
2020
Introdução
A relação de saúde mental e trabalho e complexa e extremamente difícil de se estabelecer, definir até onde o trabalho foi o fator ou o gatilho que desencadeou o transtorno psíquico e mental do trabalhador, não e tão simples como parece. O transtorno mental de cada indivíduo está ligado a diversos fatores que interagem entre si, tais como; histórico familiar, traumas, fatores socioeconômicos, realização profissional e reconhecimento no ambiente de trabalho, por isso a necessidade de uma anamnese detalhada de cada caso. 
Com o mercado cada vez mais competitivos, os trabalhadores tentam assumir a posição de máquina, cada vez mais focados em produtividade, com excessos de horas de trabalhos, ou com dupla jornada de trabalho. Porém com esses excessos crescem os casos de adoecimento mental no ambiente de trabalho. Conforme estudo feito pela ANAMT- Associação Nacional de Medicina do Trabalho em 2017, o transtorno mental foi o terceiro caso de afastamento do trabalho. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu o dia 10 de outubro como o Dia Mundial da Saúde Mental, reservando esta data para a discursão de forma global a saúde mental no ambiente de trabalho. Um ambiente de trabalho com situações de grande estresse, com carga horária elevada, um ambiente de trabalho que exige do trabalhador um desempenho além do que é possível, situações de assédio moral, de assédio sexual, falta de equipe, ambiente de trabalho competitivo, são situações que comprovadamente estão relacionados com o aumento da prevalência de transtornos mentais”. Tais transtornos são definidos como a síndrome de Burnout, esgotamento mental.
No ambiente de enfermagem conforme estudo elaborado pela Enfermeira Déborah Aldin Fontalvas, a síndrome de Burnout, os enfermeiros sofrem com um processo gradual de desgaste de humor e desmotivação acompanhados de sintomas físicos e psíquicos. A Síndrome pode ser caracterizada por três dimensões sintomatológicas: falta de envolvimento no trabalho, estresse, insensibilidade emocional ou endurecimento afetivo e exaustão emocional podendo haver presença de esgotamento físico.
Também pode ocorrer quando seu atendimento prestado ao paciente não possui a recíproca esperada, assim, o profissional por várias vezes acredita que está fazendo o seu melhor para o atendimento, mas o cliente não concorda com o cuidado prestado, essas situações podem frustrar o profissional, e assim podemos citar este como mais um fator predisponente ao esgotamento emocional. E também pode ocorrer quando seu atendimento prestado ao paciente não possui a recíproca esperada, assim, o profissional por várias vezes acredita que está fazendo o seu melhor para o atendimento, mas o cliente não concorda com o cuidado prestado, essas situações podem frustrar o profissional, e assim podemos citar este como mais um fator predisponente ao esgotamento emocional. E por serem os únicos profissionais a acompanharem seus pacientes em tempo integral, a enfermagem se torna mais vulnerável ao desenvolvimento de estresse relacionado à assistência ao paciente.
E importante que as empresas desenvolvam um ambiente corporativo mais humanizados para que seus funcionários possam expor seus sentimentos, suas frustações, que reconheçam seus funcionários, que elogiem seus profissionais. Dessa forma ira minimizar impactos de absenteísmos causados por transtornos mentais no ambiente de trabalho.
Referencias:
Saúde da Mente
https://www.anamt.org.br/portal/2017/10/26/transtorno-mental-e-a-3a-causa-de-afastamentos-de-trabalho/
https://www.cursosaprendiz.com.br/sindrome-burnout-enfermagem/