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TCC Finalizado_Taynara e Camila_21062020

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1 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
CAMILLA DE OLIVEIRA FERNANDES 
TAYNARA CRISLEY DE OLIVEIRA AGUIAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: estudo de 
revisão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JUIZ DE FORA 
2020 
 
2 
 
 
CAMILLA DE OLIVEIRA FERNANDES 
TAYNARA CRISLEY DE OLIVEIRA AGUIAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: estudo de 
revisão 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Centro Universitário 
Estácio Juiz de Fora como requisito 
parcial para obtenção do título de 
Bacharel em Enfermagem. Orientadora: 
Profa. Mestre Luiza Vieira Ferreira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JUIZ DE FORA 
2020 
 
3 
 
 
CAMILLA DE OLIVEIRA FERNANDES 
TAYNARA CRISLEY DE OLIVEIRA AGUIAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: estudo de 
revisão 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Centro Universitário 
Estácio Juiz de Fora como requisito 
parcial para obtenção do título de 
Bacharel em Enfermagem. Orientadora: 
Profa. Mestre Luiza Vieira Ferreira. 
 
 
 
 
Aprovada em: ______ / _______________ / __________. 
 
 
 
 
__________________________________________ 
Profa. Mestre Luiza Vieira Ferreira (orientadora) 
Centro Universitário Estácio Juiz de Fora 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
A SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: estudo de 
revisão 
 
Camilla de Oliveira Fernandes1 
Taynara Crisley de Oliveira Aguiar2 
Luiza Vieira Ferreira3 
 
RESUMO 
Introdução: Aspectos físicos, mentais, sócio-políticos, econômicos e culturais são 
determinantes para a manutenção de uma população saudável, porém viver uma 
vida com saúde depende da qualidade do vínculo que a pessoa estabelece com o 
meio social, entre outros aspectos, saber administrar a constante tensão entre 
seus desejos, expectativas e as solicitações institucionais de um meio social mais 
abrangente. Objetivo foi compreender os transtornos psicológicos vivenciados 
pelos profissionais de enfermagem. Trata-se de uma revisão da literatura com a 
temática sobre a saúde mental do enfermeiro, através de busca realizada nas 
bases de dado BVS, SciELO. Foram utilizados como critério de inclusão, artigos 
na língua portuguesa, publicado nos últimos 5 anos, artigos disponíveis na íntegra 
de forma gratuita. Desenvolvimento: Podemos perceber os fatores que causam 
prazer, desprazer e sofrimento no trabalho do enfermeiro e, a partir destes 
entender como está a saúde mental deste trabalhador. A qualidade de assistência 
está diretamente ligada à saúde de seus empregados. E como alerta, também, 
aos profissionais de enfermagem, para que repensem as suas maneiras de lidar 
com as dificuldades impostas pela profissão uma vez que acreditamos que a 
enfermagem pode ser também fonte de prazer, portanto fonte de realização 
profissional e pessoal. Considerações finais: O profissional de saúde é 
grandemente afetado, principalmente a Enfermagem, que por ser a linha de frente, 
acaba sendo exposta a situações de estresse e sobrecarga; uma vez que o 
aumento da carga de trabalho consome mais forças físicas e mentais, 
prejudicando a qualidade de vida do trabalhador e o tempo dedicado à família e ao 
lazer. O enfermeiro oferece a promoção de ações terapêuticas voltadas para 
identificar e auxiliar na recuperação do paciente. Em consideração os problemas 
referentes ao ambiente, visando o bem-estar do paciente e dos profissionais em 
geral que ali atuam. O benefício será revertido na qualidade da assistência; em 
contrapartida, o trabalho também se constitui em fonte de prazer e satisfação, que 
são potencializadoras das capacidades humanas, na promoção de saúde e vida. 
 
Descritores: Transtornos psicológicos. Profissionais de enfermagem. Sintomas 
físicos. Estresse ocupacional. Depressão. 
 
 
1Discente em Enfermagem pelo Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. E-
mail:millinha629@gmail.com 
2Discente em Enfermagem pelo Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. E-mail: 
tatacrisley97@gmail.com 
3Docente: Prof. Me. do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
E-mail: luiza.vieira@estacio.br 
 
mailto:tatacrisley97@gmail.com
5 
 
 
 
THE MENTAL HEALTH OF NURSING PROFESSIONALS: a review study 
 
Camilla de Oliveira Fernandes4 
Taynara Crisley de Oliveira Aguiar5 
Luiza Vieira Ferreira6 
 
ABSTRACT 
 
Introduction: Physical, mental, socio-political, economic and cultural aspects are 
crucial for maintaining a healthy population, but living a healthy life depends on the 
quality of the link that the person establishes with the social environment, among 
other aspects, knowing how to manage the constant tension between their desires, 
expectations and the institutional demands of a broader social environment. 
Objective was to understand the psychological disorders experienced by nursing 
professionals. This is a literature review with the theme on the mental health of 
nurses, through a search carried out in the VHL databases, SciELO. The inclusion 
criteria were articles in the Portuguese language, published in the last 5 years, 
articles available in full, free of charge. Development: We can perceive the factors 
that cause pleasure, displeasure and suffering in the nurse's work and, from these 
understand how is the mental health of this worker. The quality of assistance is 
directly linked to the health of its employees. And as a warning, also, to nursing 
professionals, to rethink their ways of dealing with the difficulties imposed by the 
profession since we believe that nursing can also be a source of pleasure, 
therefore a source of professional and personal fulfillment. Final considerations: 
The health professional is greatly affected, especially Nursing, which, being the 
front line, ends up being exposed to situations of stress and overload; since the 
increase in the workload consumes more physical and mental forces, impairing the 
quality of life of the worker and the time devoted to family and leisure. The nurse 
offers the promotion of therapeutic actions aimed at identifying and assisting the 
patient's recovery. Considering the problems related to the environment, aiming at 
the well-being of the patient and the professionals in general who work there. The 
benefit will revert to the quality of care; on the other hand, work is also a source of 
pleasure and satisfaction, which enhance human capacities, in promoting health 
and life. 
 
Descriptors: Psychological disorders. Nursing professionals. Physical symptoms. 
Occupational stress. Depression. 
 
 
 
 
4Discente em Enfermagem pelo Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. E-
mail:millinha629@gmail.com 
5Discente em Enfermagem pelo Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. E-mail: 
tatacrisley97@gmail.com 
6Docente: Prof. Me. do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
E-mail: luiza.vieira@estacio.br 
 
mailto:tatacrisley97@gmail.com
6 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A definição de saúde pela OMS (Organização Mundial da Saúde) é um 
conceito onde a saúde não é ausência de doença e sim todos os aspectos 
biopsicossociais estão em perfeita situação. Bem-estar físico, mental e social, 
além desses aspectos considera as próprias características da personalidade de 
um indivíduo para a manutenção desta sensação de bem-estar. Para que isso 
ocorra depende muito do lugar, religião, meio social, do momento, conhecimentos 
científicos e filosóficas de cada pessoa (OMS, 1947). 
 Para Dejours (1992), A saúde vai muito além de apenas uma sensação de 
bem estar, e sim um movimento do indivíduo em envolver, se relacionar 
fundamentalmente ao desejo. Quando o desejo do ser humano entra em conflito 
com as demandas institucionais e implica na necessidade de realizar ações que 
fogem ao universo de seus ideais, caracteriza-se como uma situação perigosapara o corpo e para a mente, correndo o risco de adoecimento psíquico e mental.
 Aspectos físicos, mentais, sócio-políticos, econômicos e culturais são 
determinantes para a manutenção de uma população saudável, porém viver uma 
vida com saúde depende da qualidade do vínculo que a pessoa estabelece com o 
meio social, entre outros aspectos, saber administrar a constante tensão entre 
seus desejos, expectativas e as solicitações institucionais de um meio social mais 
abrangente (BERTOLETTI; CABRAL, 2017). 
Entende-se que o processo de trabalho dos indivíduos vem mudando ao 
longo dos anos, principalmente no modelo econômico capitalista que provocou 
mudanças nas condições e nas relações de trabalho, com intensificação laboral, 
que promoveu o desgaste físico e mental dos trabalhadores (BERTOLETTI; 
CABRAL, 2017). 
Na década de 70, o mercado de trabalho na área saúde expandiu, o que 
gerou um aumento da mão-de-obra qualificada, principalmente dos trabalhadores 
de enfermagem, se caracteriza como maior categoria profissional nas instituições 
de saúde (ELIAS; NAVARRO, 2006).Entretanto, esta expansão do mercado não 
resultou em mudanças significativas nas condições e nas relações de trabalho, 
evoluindo para um processo de trabalho estressante, que vem se transformando 
em insatisfação para os trabalhadores (ELIAS; NAVARRO, 2006). 
7 
 
 
 
Nesse sentido, a saúde mental pode ser definida como um equilíbrio 
dinâmico que resulta no desenvolvimento integral das pessoas e da comunidade 
em seu cotidiano, inclusive no ambiente de trabalho. Para Dejours (1992), o 
trabalho não é neutro e favorece tanto a doença quanto a saúde e, por isso, 
deveria aparecer na definição de saúde, pois está presente no bem-estar social. 
Na linha de frente da assistência à saúde, os profissionais de enfermagem 
enfrentam situações de estresse. Apenas 29% dos profissionais se sentem 
seguros em seus ambientes de trabalho. A pressão e a sobrecarga associadas a 
jornada exaustiva, voltaram à discussão nacional com casos recentes de suicídio 
entre os profissionais da área. O cansaço exagerado, pensamentos 
autodestrutivos, tristeza e ansiedade são sinais de alerta para a busca de auxílio. 
Um gesto de cuidado pode fazer a diferença (COFEN, 2019). 
Entrou em vigor a Resolução COFEN 599/2018 que aprova a norma técnica 
para atuação da equipe de Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria. A 
atuação da enfermagem é imprescindível para a promoção, prevenção, 
manutenção e reabilitação em saúde mental. A resolução apresenta parâmetros 
para uma assistência de enfermagem segura e humanizada, proporcionando 
segurança jurídica à categoria (COFEN, 2018). 
Segundo Alonso e Granado (2001), a Síndrome do Burnout foi descrita pela 
primeira vez, em 1974, por Freudenberger e se refere a um estado de 
esgotamento devido a estresse ocupacional prolongado. Tal síndrome afeta 
sobremaneira os profissionais de saúde que, em seu trabalho, lidam com pessoas 
que apresentam um tipo de sofrimento. Ainda segundo, Maslach, em 1976, definiu 
o termo burnout como uma síndrome de esgotamento psíquico e emocional com 
desenvolvimento já de imagens negativa de si mesmo, atitudes negativas face ao 
trabalho e perda de interesse pelos pacientes (MASLACH; SCHAUFELI; 
LEITER, 2001). 
O estudo do estresse entre enfermeiros teve início em meados da década 
de 1960, quando na realidade estrangeira surgiu a preocupação com o profissional 
irritado, desapontado e culpado por não conseguir lidar com esses sentimentos, 
descritos (MENZIES, 1960). 
Há diversos fatores que contribuem para que ocorram transtornos mentais 
relacionados ao trabalho, entre eles: sobrecarga e jornadas excessivas de 
http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-599-2018_67820.html
http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-599-2018_67820.html
8 
 
 
 
trabalho, padrão de sono e vigília comprometidos, baixa remuneração, mais de um 
vínculo e processos de trabalho. Trabalhadores submetidos à alta exigência no 
ambiente de trabalho tendem a desenvolver mais dores musculoesqueléticas do 
que aqueles submetidos a baixas exigências. A aceleração do ritmo laboral por 
conta do aumento da carga de atividades somado ao déficit de pessoal e ao nível 
de dependência dos pacientes corresponde a um fator de risco para dores 
localizadas (MAGNAGO et al., 2015). 
As pressões psicológicas que os trabalhadores são submetidos no 
ambiente laboral podem se originar também da quantidade de trabalho a executar, 
dentro de um período de tempo insuficiente, em descompasso com a habilidade 
do trabalhador. Além disso, quem apresenta distúrbios psíquicos menores 
(sintomas de ansiedade, depressão ou somatização) tem mais chances de reduzir 
sua capacidade para o trabalho. O trabalho é uma atividade que propõe uma 
relação direta entre o físico e o psíquico, podendo representar equilíbrio e 
satisfação ou causar tensão e adoecimento físico e mental do trabalhador, por 
meio do estresse organizacional (MARTINS, 2016). 
A carga física através de grande volume de atividades, déficit de pessoal e 
número elevado de pacientes sob seus cuidados, bem como a pressão psicológica 
para que realize mais rapidamente o trabalho, juntamente com o estresse 
provocado pelas demandas conflitantes do trabalho, a responsabilidade com a 
assistência e segurança do paciente, as relações conflituosas dentro da própria 
equipe ou com outras, a falta de reconhecimento, problemas com equipamentos e 
materiais, postos de trabalho inadequados e a postura inadequada repetida 
durante todo o dia, resultando no aumento da frequência de dores 
musculoesqueléticas, contribuem para o surgimento de distúrbios psíquicos 
menores, que podem levar a um problema mais grave em longo prazo 
(PAPARELLI et al., 2011). 
Os transtornos mentais são sinais e sintomas ligados a uma alteração no 
funcionamento sem origem específica, que ocasiona na perda do equilíbrio 
emocional. Diversas vezes aparece quando o trabalho vai além da capacidade da 
adaptação do trabalhador, tornando amplos os sentimentos de insatisfação, 
inutilidade, adoecimento intelectual, a falta de interação e, consequentemente, 
afetando a produtividade (PAPARELLI et al., 2011). 
9 
 
 
 
Os transtornos mentais apresentam sintomas que variam de pessoa para 
pessoa interagindo de forma individual, não afetam de imediato a vida ou a saúde 
física do trabalhador, os transtornos mentais diversas vezes são confundidos com 
o estresse laboral, por não possuir sintomas evidentes de uma doença. Essas 
doenças não são investigadas de forma adequada no sistema de saúde e ainda é 
um problema que mais geram o fenômeno da medicalização (PAPARELLI et al., 
2011). 
O profissional com transtorno mental apresenta diversos sintomas como: 
irritabilidade, insônia, fadiga, esquecimento, concentração prejudicada, baixo 
desempenho físico e intelectual, queixas álgicas e somáticas, entretanto os fatores 
determinantes para que isso aconteça depende da estrutura ocupacional e 
condições de vida para o adoecimento psíquico. Esses sintomas podem ser 
duradouros ou transitórios, recorrentes ou não, raramente fatais, mas 
incapacitantes (PAPARELLI et al., 2011). 
A insatisfação do trabalhador no trabalho pode produzir um desgaste físico, 
emocional e mental gerando desânimo, raiva, irritabilidade, ansiedade, queda na 
produtividade, despersonalização entre outros. E as condições precárias de 
trabalho e a imposição do cumprimento de tarefas com equipes de trabalho 
reduzidas são fatores determinantes no processo de adoecimento mental, uma 
vez que o aumento da carga de trabalho consome mais forças físicas e mentais, 
reduzindo a qualidade de vida do trabalhador, prejudicando o tempo dedicado à 
família e ao lazer. Os transtornos mentais constituem 12% do total de doenças e 
incapacidades no mundo (PAPARELLI et al., 2011). 
 As doenças relacionadas ao trabalho são consideradas pelaOMS como 
multifatorial e multicausais, incluindo fatores físicos, organizacionais, individuais e 
socioculturais (BARBOSA et al., 2015). 
 Ainda segundo a OMS, os transtornos mentais comuns apresentam 13% do 
total de todas as doenças e atingem cerca de 700 milhões de pessoas no mundo, 
apresentando diversos tipos de sinais e sintomas sendo que os mais prevalentes 
são depressão, ansiedade e estresse, sendo estimado para 2020 que a 
Depressão seja a segunda maior causa de incapacitação da população mundial 
(SANTANA et al., 2016). 
 A área da saúde é uma categoria grandemente afetada, principalmente a 
10 
 
 
 
Enfermagem, que por ser a linha de frente, acaba sendo exposta a situações de 
estresse e sobrecarga (ARAÚJO et al., 2015). 
 Quando um profissional da Enfermagem entra em depressão, causa toda 
uma sorte de problemas à instituição a qual ele presta os serviços, além do 
absenteísmo e de um provável esvaziamento da equipe de trabalho. O trabalho do 
enfermeiro, inserido nas instituições de saúde, é muitas vezes multifacetado, 
dividido e submetido a uma diversidade de cargos que são geradores de 
desgaste. Em contrapartida, o trabalho também se constitui em fonte de prazer e 
satisfação, que são potencializadoras das capacidades humanas, na promoção de 
saúde e vida (TAKAHASHI, 2016). 
 Na maioria das vezes, o enfermeiro é responsável pelo gerenciamento do 
cuidado e da unidade e, os técnicos e auxiliares de enfermagem pelo cuidado 
direto ao cliente. Desta forma, há uma cisão entre os momentos de concepção e 
execução do cuidado (PEDUZZI; ANSELMI, 2002). Outros fatores, próprios da 
tarefa da enfermagem, são considerados fontes de estresse, como as exigências 
em excesso e as diferentes opiniões entre os colegas de trabalho (FIQUEROA, 
2017). Além disso, a enfermagem enfrenta uma sobrecarga tanto quantitativa 
evidenciada pela responsabilidade por mais de um setor hospitalar, quanto 
qualitativa verificada na complexidade das relações humanas, por exemplo, 
enfermeiro/cliente, enfermeiro/profissional de saúde; enfermeiro/familiares. 
 Os enfermeiros cuidam de clientes e familiares e, às vezes, pelas 
contingências do cotidiano, esquecem de se preocupar com sua qualidade de 
vida, em especial com sua saúde. Neste contexto, destaca-se a dupla jornada de 
trabalho, vivenciada por grande parte destes profissionais, que de certa forma, 
acaba por favorecer a diminuição do tempo dedicado ao autocuidado e ao lazer, 
potencializando o cansaço e, consequentemente, gerando o estresse. 
 Os estressores do ambiente de trabalho podem ser categorizados em seis 
grupos: fatores intrínsecos para o trabalho (condições inadequadas de trabalho, 
turno de trabalho, carga horária de trabalho, contribuições no pagamento, viagens, 
riscos, nova tecnologia e quantidade de trabalho), papéis estressores (papel 
ambíguo, papel conflituoso, grau de responsabilidade para com pessoas e coisas), 
relações no trabalho (relações difíceis com o chefe, colegas, subordinados, 
clientes sendo diretamente ou indiretamente associados), estressores na carreira 
11 
 
 
 
(falta de desenvolvimento na carreira, insegurança no trabalho devido a 
reorganizações ou declínio da indústria), estrutura organizacional (estilos de 
gerenciamento, falta de participação, pobre comunicação), interface trabalho-casa 
(dificuldade no manejo desta interface) (COOPER; MITCHEL, 1993). 
 Embora a enfermagem tenha sido classificada pela Health Education 
Authority (COOPER, 1990), como a quarta profissão mais estressante, no setor 
público, são poucas as pesquisas que procuram investigar os problemas 
associados ao exercício da profissão do enfermeiro no Brasil. A atuação da 
enfermagem deve oferecer a promoção de ações terapêuticas voltadas para 
identificar e auxiliar na recuperação do paciente em sofrimento psíquico, visando à 
reabilitação de suas capacidades físicas e mentais, respeitando suas limitações e 
os seus direitos de cidadania. 
 Assim é necessário que se leve em consideração os problemas referentes 
ao ambiente, visando o bem-estar do paciente e dos profissionais em geral que ali 
atuam. O benefício será revertido na qualidade da assistência, pois se a equipe de 
enfermagem estiver constantemente sob estresse, não haverá possibilidade de 
uma boa atuação, levando-a inclusive, à frustração que, de certo modo, é o 
primeiro passo para o desinteresse profissional. 
 Mediante dessa problemática, este estudo traz como questão norteadora: 
quais os fatores que contribuem para o desenvolvimento de transtornos 
psicológicos em profissionais de Enfermagem e quais são suas repercussões? 
O objetivo geral foi o de compreender os transtornos psicológicos 
vivenciados pelos profissionais de enfermagem. E como objetivos específicos: 
identificar a existência de sintomas físicos e psicológicos relacionados ao estresse 
ocupacional nos profissionais de enfermagem; conhecer as formas de 
enfrentamento para lidar com situações estressantes que são mais 
frequentemente adotadas pelos profissionais de enfermagem e as principais 
causas da depressão entre os profissionais da Enfermagem. 
Trata-se de um estudo de revisão da literatura, a partir de artigos científicos 
indexados na Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Conselho Federal de 
Enfermagem (COFEN) e Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde 
(BVSMS).Os trabalhos encontrados foram idos na íntegra a fim de categorizar os 
assuntos em áreas comuns que respondam aos objetivos deste estudos. 
12 
 
 
 
Após a leitura e categorização, foi realizada a análise dos assuntos 
encontrados a fim de elaborar uma discussão que responda aos objetivos 
propostos. Os critérios de inclusão utilizados foram os seguintes: texto disponível 
online e na íntegra, em português e artigos publicados nos últimos cinco anos. 
Foram excluídos os artigos que fogem ao tema, duplicados e os de revisão. Os 
descritores que foram utilizados de acordo com o DECS foram: psicológica, 
depressão, enfermagem. 
Foram usados artigos dos últimos cincos nos com exceção de algumas leis 
federais anteriores a esse prazo, mas que ainda se encontram vigentes. Em 
obediência a essas normas foram utilizadas um total de 10 referências como 
exemplificado no Quadro 1. 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
Podemos perceber que dentre os objetivos dos artigos mencionados no 
Quadro 1 mencionado temos: Perfil dos profissionais e os fatores que levam ao 
adoecimento; Perfil do adoecimento e o Profissional de Enfermagem frente aos 
cuidados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
QUADRO 1 - Quadro de artigos encontrados na revisão. Juiz de Fora/MG. 
 Autores /Ano de 
publicação 
Base de 
dados 
Periódico Título do artigo Objetivos Principais resultados 
1 G. S. Araújo 
A.S. Sampaio 
E.M. Santos 
S.M.G.Barreto 
N.J.V.Almeida 
M.L.D. Santos / 2015 
BVSMS BVSMS Perfil de trabalhadores de 
Enfermagem acompanhados 
por equipe multiprofissional de 
saúde mental. 
Identificar o perfil de trabalhadores de 
enfermagem de uma universidade federal 
acompanhados pela equipe 
multiprofissional de saúde mental. Estudo 
quantitativo. 
Observou-se que trabalhadores de enfermagem 
possuíam em média menor idade, mais 
afastamento e permaneciam mais dias afastados 
em comparação aos de outras categorias. 
2 K.K.S.Barbosa 
K.F.L. Vieira 
E.R.P. Alves 
N.A.Virgínio / 
2015 
BVSMS BVSMS Sintomas depressivos e 
ideação suicida em 
enfermeiros e médicos da 
assistência hospitalar. 
Investigar a presença de sintomas 
depressivos e ideação suicida entre 
enfermeiros e médicos da assistência 
hospitalar. 
 Observou-se a prevalência de sintomas 
depressivos e a ideação suicida entre os 
profissionais de saúde apresentaram-se elevadas. 
Eles atuam contrariamente ao que se espera 
dessa população, tendo em vista sua atuação 
profissional. 
3 J. Bertoletti 
P.M. F. Cabral / 2017 
Scielo Psicologia:Teoria e 
Pesquisa. 
Saúde Mental do Cuidador de 
uma Instituição Hospitalar. 
Verificar as experiências laborais dos 
profissionais de enfermagem e suas 
consequências para a saúde mental 
desses trabalhadores. 
Os resultados mostram que aspectos do trabalho 
contribuíram no processo de adoecer desses 
profissionais, como a natureza das atividades do 
cuidador, sobrecarga de tarefas e dificuldades de 
relacionamento interpessoal. Verificou-se ainda a 
percepção dos indivíduos quanto ao papel da 
organização frente ao seu afastamento, de forma 
a ampliar a discussão sobre gestão de pessoas e 
promoção de saúde no trabalho. 
4 CONSELHO FEDERAL 
DE ENFERMAGEM / 
2019 
COFEN COFEN Saúde Mental dos 
profissionais de Enfermagem 
é destaque de boletim. 
Identificar a sobrecarga e violência que 
afetam a Saúde Mental dos Profissionais 
de Enfermagem. 
Observou-se que a linha de frente do 
atendimento, os profissionais de Enfermagem 
enfrentam situações de estresse. A pressão e a 
sobrecarga, com jornada exaustiva, voltaram à 
discussão nacional com casos recentes de 
suicídio de profissionais. O cansaço exagerado, 
pensamentos autodestrutivos, tristeza e 
ansiedade são sinais de alerta para a busca de 
auxílio. 
5 N.L.Figuerosa 
M. Schunfer 
R. Muiños 
C. Marro 
E.A. Coria / 2017 
 
 
Scielo Psicologia: 
Reflexão e 
Crítica. 
Um Instrumento para a 
Avaliação de Estressores 
Psicossociais no Contexto de 
Emprego 
Apresentar um instrumento (IMPAL) que 
mede o grau de mal-estar (excessivo, 
médio ou escasso) que provoca fatos 
relacionados com: meio ambiente físico e 
organização do tempo de trabalho, fatores 
próprios da tarefa, mudanças tecnológicas, 
é aspectos institucionais e pessoais. 
O instrumento elaborado mostrou sensibilidade na 
avaliação do impacto de estressores no contexto 
de trabalho, permitindo hierarquizar as áreas de 
origem dos acontecimentos estressantes. 
14 
 
 
 
6 A.B. Ludemir 
D.A.M.Filho / 2016 
BVSMS BVSMS Condições de vida e estrutura 
ocupacional associadas a 
transtornos mentais. 
Determinar a prevalência de transtornos 
mentais comuns e analisar sua associação 
a condições de vida e inserção na 
estrutura ocupacional. 
Conclui-se que a baixa escolaridade, baixa renda 
e exclusão do mercado formal de trabalho, 
expressões da estrutura das classes sociais, 
proporcionam situações de estresse contribuindo 
para a produção dos TMC. 
7 T.S.B.S.Magnago 
A. Prochanow 
J.S. Urbanetto 
P.B.T. Greco 
M. Beltrame 
E.M.F. Luz / 2015 
Scielo Psicologia: 
Teoria e 
Pesquisa. 
Relação entre capacidade 
para o trabalho na 
Enfermagem e distúrbios 
psíquicos menores. 
Avaliar a associação entre distúrbios 
psíquicos menores e a redução da 
capacidade de trabalho em trabalhadores 
de enfermagem. 
Conclui-se que há associação positiva entre 
distúrbios psíquicos menores e redução da 
capacidade para o trabalho nos trabalhadores 
pesquisados. São necessárias medidas que 
minimizem as exigências mentais e que 
potencializem a capacidade para o trabalho. 
8 L.L. Santana 
L.M.M Sarquin 
C. Brey 
F.M.D.A.Miranda 
V.E.A.Felli / 2016 
Scielo Psicologia: 
Teoria e 
Pesquisa. 
Absenteísmo por transtornos 
mentais em trabalhadores de 
saúde em um Hospital no Sul 
do Brasil. 
Descrever o perfil de adoecimento por 
transtornos mentais e comportamentais em 
trabalhadores de saúde de um hospital de 
ensino no sul do Brasil. 
Os resultados evidenciaram que os transtornos 
mentais em trabalhadores de saúde constituem 
uma realidade preocupante que necessitam 
urgentemente de intervenções. 
9 E.I.U. Takahashi / 2016 BVSMS BVSMS A emoção na prática de 
enfermagem: relatos de 
enfermeiros de UTI e UI Tese. 
Refletir diante de uma prática assistencial 
junto a cliente das saúdes criticamente 
enfermas permitiram vislumbrar a 
complexidade da vivência das emoções na 
realidade de trabalho do enfermeiro 
hospitalar. O interesse em desvendar os 
problemas relativos à prática de 
enfermagem vem conduzindo, na 
atualidade, inúmeros estudos sobre 
estresse de enfermeiros de UTI e UI, cujos 
resultados têm apontado aspectos 
bastante diversificados. 
Os resultados evidenciaram que o contexto de 
fragmentação da identidade profissional, que se 
desvelou através do presente estudo, mais do que 
uma proposta de intervenção exclusivamente no 
âmbito da formação e da prática, pressupõe a 
reconquista social da esfera da subjetividade que, 
dialeticamente compreendida, possibilita a 
existência de novos comportamentos humanos, 
ainda que dentro de limites socialmente 
determinados, como uma prerrogativa 
indispensável à qualificação do viver e do interagir 
no mundo da assistência à saúde. 
10 L.A.N. Martins / 2015 BVSMS BVMS Saúde mental dos 
profissionais de saúde. 
Abordar questão da saúde mental dos 
profissionais de saúde, considerando o 
exercício profissional da Medicina como 
modelo ilustrativo das outras áreas. 
Observou-se que são tratadas as características 
psicológicas da tarefa médica e sua adaptação ao 
estresse, a vulnerabilidade psicológica do médico 
e as propostas de medidas preventivas. 
11 M.A. ELIAS/ 
V. L. NAVARRO / 
2016 
BVSMS BVMS A relação entre o trabalho, a 
saúde e as condições de vida: 
negatividade e positividade no 
trabalho dos profissionais de 
enfermagem de um hospital 
escola. 
Conhecer as características pessoais e 
profissionais dos enfermeiros que atuam 
nos hospitais particulares e identificar a 
Qualidade de Vida no Trabalho desses 
enfermeiros. 
Observou-se que se reduzirem rndo desta o 
estresse e as pressões decorrentes do trabalho, 
melhorando a integração entre os membros da 
equipe, a identidade e a linguagem próprias da 
profissão, bem como as condições de trabalho, 
gerando desta forma satisfação profissional e o 
envolvimento dos mesmos com o serviço, tendo 
por consequência uma assistência de qualidade 
prestada aos cliente da saúdes. 
Fonte: As autoras, 2020. 
15 
 
 
 
2.1 PERFIL DOS PROFISSIONAIS E OS FATORES QUE LEVAM AO 
ADOECIMENTO 
 
A capacidade mental e física é essencial para a realização do trabalho, 
mesmo tendo que ceder às exigências do cotidiano. No ambiente hospitalar, as 
exigências da instituição expõem o trabalhador a situações de riscos e o levam a 
cumprir sobrecargas de trabalho. Essas situações podem repercutir muito na 
saúde física e mental do trabalhador, levando a redução do desenvolvimento de 
suas atividades, além do desenvolvimento de Distúrbios Psíquicos Menores 
(DPMs). Os DPMs analisam o trabalhador com sintomas de ansiedade e 
depressão ou isolam os sintomas não satisfatórios aos critérios de doenças 
mentais, baseando-se na Classificação Internacional das Doenças (MAGNAGO et 
al., 2015). 
Existem várias características essenciais ao profissional de enfermagem, 
como por exemplo, ter compromisso com a instrução e pessoas, liderar com 
sabedoria, agir com empatia, trabalhar bem em equipe, dentre outras. Todas elas 
são cruciais para desenvolver um trabalho humanizado, íntegro e ético. Devido à 
complexidade dessas características, o enfermeiro pode desenvolver o 
adoecimento psíquico, devido não saber lidar com o trabalho. Nas faculdades de 
enfermagem, frequentemente o foco é direcionado para a cura da patologia, para 
o alívio da dor, para a prevenção e para a promoção de saúde. Assim, o 
enfermeiro deve atuar em diversas áreas, agindo através da empatia e 
profissionalismo com o sentimento de que fez tudo que estava ao seu alcance. O 
enfermeiro ajuda os clientes das saúdes e seus familiares; faz parte do 
acolhimento, passa confiança e segurança, porém, se não souber separar os 
sentimentos, ocasionalmente pode desenvolver o adoecimento devido sua 
incapacidade de lidar com sentimentos no trabalho (BARBOSA et al., 2015). 
Estudos internacionais e nacionais voltados a investigar a verdadeira 
causa da capacidade para o trabalho dos profissionais de enfermagem, os quais 
buscam entender os fatores que afetam a saúde dos enfermeiros, com o objetivo 
de uma açãode busca pelo primeiro lugar na saúde (BARBOSA et al., 2015). 
A síndrome de burnout, constituída por sintomas comuns, psicológicos e 
comportamentais (NOGUEIRA-MARTINS, 2015), vem sendo reconhecida ainda 
16 
 
 
 
mais pelos os profissionais que levam ao máximo os seus limites físicos e 
mentais. O profissional diagnosticado tende a apresentar inúmeros sentimentos e 
atitudes conflituosas como: críticas às pessoas, indisposição para atividades de 
trabalho, desenvolvimento de frieza ao sofrimento alheio, indiferença com o outro, 
sentimento de frustração e decepção (NOGUEIRA-MARTINS, 2015). 
Alguns sintomas comuns da síndrome são: falta de apetite, irritabilidade, 
mudança de humor, cefaleia, ansiedade, entre outros. Alguns comportamentos 
como não olhar nos olhos, evitar cliente das saúdes são exemplos ilustrativos 
(NOGUEIRA- MARTINS, 2015). 
Deparar-se com a vivência e a angústia de não poder fazer nada em 
relação à morte, leva o indivíduo a uma série de comportamentos ligados a 
mecanismos de defesa, ou seja, fazer-se forte (NOGUEIRA-MARTINS, 2015). 
 
Caracterização da população: o perfil sócio demográfico dos 
trabalhadores de enfermagem aponta para predominância do sexo 
feminino (87,8%; n=437), faixa etária de 47 a 69 anos (32,7%; 
n=163), média de 41,3 anos (±8,9 anos; idade mínima 24 e 
máxima 69 anos), curso técnico em enfermagem completo (36,1%; 
n=180), casados ou que viviam em união (69,3%; n=345). 
Possuíam curso de graduação 129 (36,5%) técnicos/auxiliares de 
enfermagem e 32 (9,1%) possuíam pós-graduação. As variáveis 
laborais apontam para predomínio de técnicos de enfermagem 
(44,6%; n=222), seguidos pelos enfermeiros (28,9%; n=144) e 
auxiliares de enfermagem (26,5%; n=132), e daqueles que 
desempenhavam suas atividades no noturno (40%; n=199) e que 
não possuíam outro vínculo empregatício (82,1%; n=409). A 
prevalência de suspeição para DPM foi de 33,7% (MAGNAGO et 
al., 2015, p. 364). 
 
Os profissionais de enfermagem estão expostos às situações conflitantes 
como sobrecarga, estresse e pressões vivenciadas no exercício da profissão. 
Diversos estudos vêm apontando a falta de pesquisas para esclarecer o 
adoecimento psíquico dos profissionais de saúde e os inúmero fatores associados. 
Ele está sempre em contato direto com o cliente da saúde e seus familiares, 
criando uma ligação forte com essas pessoas. 
Além disso, há uma equipe para orientar e administrar. Baseado na 
quantidade de atividades, o enfermeiro é capaz de administrar mais de um setor, 
realizar plantões extras, cobrir férias e folgas, com isso, há uma sobrecarga muito 
17 
 
 
 
grande deixando-o sem tempo para descansar, relaxar e se divertir (LUDEMIR, et 
al., 2016). 
Assim, ele atua cuidando do cliente da saúde e vendo sua dor e aflição no 
leito de morte. Tal tarefa não é fácil, sobretudo após ter envolvimento com o 
cliente da saúde e seus familiares. O fato de não concluir o que foi designado, e o 
que aprendeu após anos de estudos, deixa o enfermeiro frustrado (ARAÚJO, 
2015). 
Desta forma, deverá ter sua vida pessoal desvinculada com o trabalho, 
possuindo lazeres para aliviar o estresse, ocasionado após muitas horas de 
trabalho e a falta de funcionários. Há uma pressão muito grande em atuar 
possuindo muitas responsabilidades, sobrecargas e lidar com doenças e 
sofrimento de outras pessoas (FIGUEIROA, 2017). 
O motivo de formar-se em enfermagem não significa que o profissional está 
preparado para tudo, não existe uma matéria específica ensinando a vivência 
cotidiana. Muitos acontecimentos servem somente para aderir como aprendizado 
na vida e na carreira profissional (BERTOLETTI, 2017). 
Não saber desvincular a vida pessoal do trabalho dificulta muito o 
desenvolvimento que será realizado no plantão, assim como não conseguir lidar 
com a morte. Esse ponto, em especial, gera no profissional a perda da vontade de 
ir trabalhar, de sair de casa, de interagir com colegas de trabalho, ocasionando, 
então o isolamento, a tristeza, a agressividade, a irritabilidade e o sofrimento. O 
adoecimento psíquico é assunto importante devido ao crescimento do índice de 
suicídio durante os anos entre os profissionais de saúde (FIGUEIROA, 2017). 
Sintomas como cansaço exagerado, pensamentos autodestrutivos, tristeza 
e ansiedade são sinais de alerta para a busca ajuda de um profissional. 
 
2.2 PERFIL DE ADOECIMENTO E O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM 
FRENTE AOS CUIDADOS 
 
O adoecimento do profissional de enfermagem há muito tempo vem sendo 
avaliado; devido ao seu ritmo intenso em várias atividades no trabalho. A atuação 
é composta por exercer inúmeras atividades, com isso, gerando uma pressão no 
trabalho. O enfermeiro além de cuidar do cliente da saúde, tem como papel 
18 
 
 
 
principal a gerência do setor que lhe foi designado a atuar, administrando técnicos 
e orientando médicos. 
Além disso, as duplas ou triplas jornadas de trabalho e a frustração de 
baixos salários levam esses profissionais a ter mais de um emprego. O 
profissional fica na linha de frente, pois, além de gerenciar e administrar tem a sua 
atuação com pessoas doentes, entres elas aquelas em fase terminal, gerando um 
desgaste grande ao profissional (SANTANA et al., 2016): 
 
[...] os TMC representam 13% do total de todas as doenças e 
atingem cerca de 700 milhões de pessoas no mundo. A 
depressão, a ansiedade e o estresse estão no topo da lista dos 
TMC mais comuns na população. Atualmente cerca de 350 
milhões de pessoas, 5% da população mundial, principalmente aos 
profissionais da Enfermagem, sofrem de depressão e estima-se 
que em 2020 seja a segunda maior causa de incapacitações no 
planeta. No Brasil a depressão atinge 10% da população 
(SANTANA et al., 2016, p. 37). 
 
 
Os transtornos mentais comportamentais (TMC), também estão incluídos 
entre as doenças relacionadas ao trabalho, ocasionando afastamentos longos das 
atividades de trabalho (ARAÚJO, 2015). 
Os danos aos profissionais que sofrem de Transtornos mentais 
comportamentais são indiscutíveis no que tange a vida pessoal, a saúde e a vida 
social. Sintomas como dispneia, déficit de atenção, esquecimento, dentre outros, 
são frequentes e problemáticos. O TMC em profissionais de enfermagem é o 
responsável pelos afastamentos do ambiente de trabalho em longo prazo 
(SANTANA et al., 2016). 
 
[...] para o ano 2020 ocorrerão, aproximadamente, um milhão e 
meio de suicídios em todo o mundo, ou seja, uma morte a cada 
vinte segundos. Assim, percebe-se que a depressão é uma 
doença mental incapacitante, pois leva ao surgimento de várias 
comorbidades e é um dos principais fatores de risco para o 
suicídio. A ansiedade afeta cerca de 10 milhões de pessoas em 
todo o planeta e o estresse já é considerada uma epidemia global, 
está presente na vida da grande maioria da população e exerce 
forte relação com o elevado índice de suicídios no planeta, cuja 
associação alcança o preocupante índice de 90% (BARBOSA et 
al., 2019, p. 515). 
 
19 
 
 
 
Alguns profissionais são mais sensíveis em trabalhar na maior parte do 
tempo com pessoas enfermas que necessitam de ajuda constante, realizar 
diversas atividades, dificuldades de relacionar, clima ruim no trabalho, falta de 
comunicação; já que são fatores que causando efeitos adversos ao profissional de 
enfermagem, abalando sua saúde mental (BARBOSA et al., 2015). 
Nesse mesmo direcionamento, excessivas jornadas de trabalho, acrescidas 
do estresse pela instabilidade do emprego, salários insatisfatórios e o fato de se 
deparar rotineiramente com a morte, com a dor e com o sofrimento também são 
fatores responsáveis por danos à saúde mental do profissional de saúde 
(BARBOSA et al., 2015). 
 O profissional estressado afeta o desenvolvendo do trabalho, tendo como 
consequência a falta de interesse pelo trabalho fazendo o profissional agir de 
modo que não tem importância para sua vida profissional, fazendo pensar ser um 
inútilem sua carreira profissional. Isso ocorre pois o enfermeiro possui muitas 
atividades a serem realizadas com muita atenção, capacidade de compreender 
situações e responsabilidade; esse são fatores que influenciam o profissional de 
enfermagem diretamente na sua saúde física e mental, gerando estresse no 
ambiente de trabalho (BARBOSA et al., 2015). 
 
No ano de 2011 foram identificados no HT 55 registros por TMC 
entre os trabalhadores de saúde os quais geraram 317 dias de 
absenteísmo. Do total de dias de afastamentos, 18% foram entre 
profissionais de enfermagem, cuja prevalência ocorreu entre 
trabalhadores do sexo feminino, correspondente a 76,36%. A faixa 
etária predominante foi entre 21 a 30 anos, totalizando 34,54%, 
sendo que na população masculina a mesma correspondeu a 
53,84% (SANTANA et al., 2016, p. 37). 
 
Estudos originados na Irlanda dizem que profissionais de saúde com 
nenhuma ou pouca experiência na área sofrem muito com o estresse quando 
ficam frente ao cliente da saúde crítico ou com a finitude do mesmo; os 
profissionais já experientes não sofrem tanta pressão por possuírem atitudes com 
mais segurança em relação a tomada de decisões, o conhecimento obtido durante 
o trabalho, que proporciona ao profissional, mais facilidade de controlar suas 
emoções com o intuito de estabilizar frente às demandas de trabalho. 
Pesquisadores da Irlanda, chegaram à conclusão que os transtornos mentais são 
20 
 
 
 
causados pelo estresse, a ansiedade entre outros sintomas psíquicos (SANTANA 
et al., 2016). 
 
No que se refere ao coeficiente de risco (CR) de adoecimento 
observou-se maior risco de adoecimento por episódios 
depressivos (CR: 52,72), ansiedade (CR: 18,18) e estresse (CR: 
16,36), resultados que se assemelham ao encontrado na literatura. 
Estudos nacionais e internacionais evidenciam os transtornos 
mentais, principalmente a depressão, o estresse e os transtornos 
ansiosos como as principais causas de absenteísmo por CID F 
(transtornos mentais) em trabalhadores de saúde (SANTANA et 
al., 2016, p. 37). 
 
 Esse cenário de adormecimento mental dos profissionais de saúde, levou a 
realização de estratégias positivas com o objetivo de reduzir os adoecimentos, 
buscando transformação no trabalho e na saúde; de forma individual quanto 
coletiva. A enfermagem tem a importância de constituir a equipe de saúde; sendo 
ela responsável pela a assistência ao cliente da saúde internado ou não em um 
período de 24h do dia, obtendo assim, um contato contínuo com o cliente da 
saúde, proporcionando uma relação necessária para conceder o cuidado 
adequado. O enfermeiro tem um relacionamento terapêutico com o cliente da 
saúde com o intuito de ajudar (TAKAHASHI, 2016). 
Os profissionais da enfermagem de UTI e UI apresentam uma expressiva 
presença de respostas emocionais, como por exemplo: emoções de alegria, 
tristeza e raiva. Ressaltando que a raiva se destacou como a emoção mais 
marcante (TAKAHASHI, 2016). “[...] o envolvimento emocional é a capacidade de 
transcender-se a si mesmo e interessar-se por outra pessoa sem que este 
interesse nos inabilite” (TAKAHASHI, 2016). 
O envolvimento entre o profissional de saúde e cliente da saúde deve ser o 
máximo possível profissional, porque pode ser muito doloroso para ambas as 
partes, sem que haja a colocação do cliente da saúde como prioridade em sua 
vida, deixando sua vida pessoal em segundo plano. Essa situação emocional faz 
seu julgamento diante do cliente da saúde ser prejudicado, deixando suas 
emoções atrapalharem seu desenvolvendo diante do trabalho, passando a viver 
em prol do cliente da saúde (TAKAHASHI, 2016). 
 
21 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Considera-se que o contexto de fragmentação da identidade profissional 
que se desvelou através do presente estudo, está correlacionado às principais 
causas, de adoecimento dos profissionais de Enfermagem: pressão no trabalho, 
falta de condições para o mesmo, déficit de funcionários, falta de reconhecimento, 
desvalorização da profissão, sobrecarga, problemas de relacionamentos no 
trabalho, baixos salários, mais de um vínculo empregatício. Assim, o estudo 
levantado ficou evidenciado que os trabalhadores de Enfermagem estão sempre 
sujeitos a variados riscos ocupacionais. 
Espera-se com o estudo ampliar o conhecimento na área da Enfermagem, 
melhorar o cuidado voltado ao profissional. Podemos perceber quais os fatores 
que causam prazer, desprazer e sofrimento no trabalho e, a partir desses, 
entender como está à saúde mental desse trabalhador. 
 A qualidade de assistência está diretamente ligada à saúde de seus 
empregados. Há o alerta, também, aos enfermeiros, para que repensem as suas 
maneiras de lidar com as dificuldades impostas pela profissão, uma vez que 
acreditamos que a enfermagem pode ser também fonte de prazer, portanto fonte 
de realização profissional e pessoal. 
 
Referências 
 
ARAÚJO, G. S. et al. Perfil de trabalhadores de Enfermagem acompanhados por 
equipe multiprofissional de saúde mental. Revista Rene, v. 15, n. 2, p. 257-63, 
2015. 
 
BARBOSA, K. V. S. et al., Sintomas depressivos e ideação suicida em enfermeiros 
e médicos da assistência hospitalar. Revista de Enfermagem UFMS, v. 2, n. 3, p. 
515- 522, 2019. 
 
BERTOLETTI, J. et al., Saúde Mental do Cuidador de uma Instituição Hospitalar. 
Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 23, n.1, 2017, p. 103-110. 
 
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM, (Brasil). SAÚDE MENTAL DOS 
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM É DESTAQUE DE BOLETIM, 2019. 
 
FIGUEIROA, N.L. et al., Um instrumento para a avaliação de estressores 
psicossociais no contexto de emprego. Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto 
Alegre v.14, n.3 p. 653-659, 2017. 
22 
 
 
 
 
LUDEMIR, A. B. et al., Condições de vida e estrutura ocupacional associadas a 
transtornos mentais, 2016. 
 
MAGNAG, T. S. B. S. et al., Relação entre capacidade para o trabalho na 
Enfermagem e distúrbios psíquicos menores. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 
24, n. 2, p. 362-70, 2015. 
 
NAVARRO. V. L. et al., A relação entre o trabalho, a saúde e as condições de 
vida: negatividade e positividade no trabalho dos profissionais de enfermagem de 
um hospital escola. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, 
v.14, n.4, p. 517-525, julho\agosto 2016. 
 
NOGUEIRA-MARTINS, L. A. - Saúde Mental dos Profissionais de Saúde. In: 
BOTEGA, N.J. (org.) Prática Psiquiátrica no Hospital Geral: Interconsulta e 
Emergência. Porto Alegre, Artmed Editora, 2015, p.130-144. 
 
SANTANA, Leni de Lima et al., Absenteísmo por transtornos mentais em 
trabalhadores de saúde em um hospital no Sul do Brasil. Psicologia: Teoria e 
Pesquisa, Revista Gaúcha de Enfermagem, v.37, n.1, e 53485, 2016. 
 
TAKAHASHI, E. A emoção na prática de enfermagem: relatos de enfermeiros de 
UTI e UI Tese (Doutorado) - Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, 
São Paulo, 2016. 
DECLARAÇÃO DE AUTENTICIDADE DE AUTORIA
Declaro, sob as penas da lei e para os devidos fins, junto ao Centro Universitário Estácio de Juiz de
Fora, que meu trabalho de artigo é original, de minha única e exclusiva autoria, e não se trata de
qualquer espécie de cópia integral ou parcial de trabalhos ou textos, seja da Internet, de livros ou
qualquer outra fonte. Outrossim, declaro que tenho total conhecimento e compreensão de que é
considerado plágio, não apenas a cópia integral do trabalho, mas também de parte dele, inclusive de
artigos e/ou parágrafos, sem citação do autor ou de sua fonte. Declaro também que tenho total
conhecimento e compreensão de que a prática de plágio é punida com as sanções civis previstas na
lei do direito autoral1 e criminais previstas no Código Penal2, além das cominações administrativas e
acadêmicas que poderão resultar em reprovação na disciplina, em conformidade com o Regimento da
instituição. Tenho ciência de quedevo seguir as normas que regem a elaboração de artigo, assim
como declaro que as conheço, conforme orientações do(a) professor(a) orientador(a), declarando
estar essa instituição de ensino autorizada a divulgá-lo e a manter cópia em biblioteca, inclusive por
meio de arquivo eletrônico, sem ônus referentes a direitos autorais, por se tratar de exigência final
para conclusão do curso de Enfermagem.
Título: A SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: estudo de revisão
Nome legível do aluno (a): Taynara Crisley de Oliveira Aguiar
Número de matrícula: 201512513831 CPF: 124.173.056-31
Carteira de Identidade: MG-18.717.896 Órgão: SSP Data Expedição02\08\2010
Endereço completo: Rua da Laguna, nº:55\ Bairro Jardim Glória
Cidade: Juiz de Fora CEP: 36015-230
Estado: Minas Gerais
Juiz de Fora, 16 de Junho de 2020.
Declaro que li e entendi o teor desta declaração
_________________________________________
ASSINATURA DO ALUNO
1 LEI N° 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre
direitos autorais e dá outras providências.
2Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 
(um) ano, ou multa.
TERMO DE DECLARAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PARA PUBLICAÇÃO
Eu, Taynara Crisley de Oliveira Aguiar autorizo a publicação do artigo de Trabalho de
Conclusão de Curso intitulado: A SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM: estudo de revisão.
 
Declaro estar ciente dos itens presentes na LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998
(DIREITOS AUTORAIS), responsabilizando-me por quaisquer problemas relacionados a
questões de PLÁGIO. Autorizo, ainda, a revisão do texto, conforme os padrões ortográficos
e editoriais adotados pelo Centro Universitário Estácio Juiz de Fora, além da aplicação de
sua padronização e identidade visual. Declaro que o trabalho supra é de minha autoria,
assumindo publicamente a responsabilidade pelo seu conteúdo. Estou ciente de que não
obterei nenhuma remuneração ou lucro de nenhuma espécie com esta publicação, bem
como, de que não me serão devidos direitos autorais decorrentes da dela.
Por ser verdade, firmo o presente e dou fé.
Juiz de Fora, 16 de Junho de 2020.
Taynara Crisley de Oliveira Aguiar
__________________________________________________________________________
NOME LEGÍVEL DO ALUNO (A)
 201512513831 124.173.056-31
__________________________________ / _____________________________________
MATRÍCULA CPF
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ASSINATURA DO ALUNO (A)
 
 
DECLARAÇÃO DE AUTENTICIDADE DE AUTORIA 
 
Declaro, sob as penas da lei e para os devidos fins, junto ao Centro Universitário Estácio de Juiz de 
Fora, que meu trabalho de artigo é original, de minha única e exclusiva autoria, e não se trata de 
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meio de arquivo eletrônico, sem ônus referentes a direitos autorais, por se tratar de exigência final 
para conclusão do curso de Enfermagem. 
 
Título:_____________________________________________________________________
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Nome legível do aluno (a): ____________________________________________________ 
 
Número de matrícula: ____________________ CPF:______________________________ 
 
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Juiz de Fora, _______de __________________de____________. 
 
 
 
Declaro que li e entendi o teor desta declaração 
 
 
_________________________________________ 
ASSINATURA DO ALUNO 
 
1 LEI N° 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre 
direitos autorais e dá outras providências. 
2 Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 
(um) ano, ou multa. 
Camilla de Oliveira Fernandes
201512482463
111.386.546-63
17.637.178
SSP
13/09/2018
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Juiz de Fora 
Minas Gerais 
36038-030
A SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: estudo de revisão 
16 Junho 2020
 
 
 
TERMO DE DECLARAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PARA PUBLICAÇÃO 
 
 
Eu, _____________________________________________________________autorizo a 
publicação do artigo de Trabalho de Conclusão de Curso intitulado: 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
 
Declaro estar ciente dos itens presentes na LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 
(DIREITOS AUTORAIS), responsabilizando-me por quaisquer problemas relacionados a 
questões de PLÁGIO. Autorizo, ainda, a revisão do texto, conforme os padrões ortográficos e 
editoriais adotados pelo Centro Universitário Estácio Juiz de Fora, além da aplicação de sua 
padronização e identidade visual. Declaro que o trabalho supra é de minha autoria, assumindo 
publicamente a responsabilidade pelo seu conteúdo. Estou ciente de que não obterei 
nenhuma remuneração ou lucro de nenhuma espécie com esta publicação, bem como, de 
que não me serão devidos direitos autorais decorrentes da dela. 
 
Por ser verdade, firmo o presente e dou fé. 
 
 
Juiz de Fora, _______de __________________de____________. 
 
 
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NOME LEGÍVEL DO ALUNO (A) 
 
 
 
 
__________________________________ / _____________________________________ 
 MATRÍCULA CPF 
 
 
__________________________________________________________________________ 
ASSINATURA DO ALUNO (A) 
 
201512482463
111.386.546-63
16 Junho 2020
A SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: estudo de revisão
Camilla de Oliveira Fernandes 
Camilla de Oliveira Fernandes

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