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Enfermagem 
Carolini Ferreira de Souza
Dafinny Sousa Brito
Jamile Silva Quanz
João Marcos de Sousa Matias
Karina Mendes da Silva
Suynne Mendes Sales
 
PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR:
A IMPORTÂNCIA DA SAÚDE FÍSICA, MENTAL E PSICOLÓGICA DO TRABALHADOR
 
Uruará PA
2021
Carolini Ferreira de Souza
Dafinny Sousa Brito
Jamile Silva Quanz
João Marcos de Sousa Matias
Karina Mendes da Silva
Suynne Mendes Sales
PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR:
A IMPORTÂNCIA DA SAÚDE FÍSICA, MENTAL E PSICOLÓGICA DO TRABALHADOR
Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Pensamento Científico Psicologia Aplicada a Saúde Sociedade Brasileira e Cidadania Gestão, Qualidade e Segurança do Paciente
Tutores (a): Stefany Ferreira Feniman, Mayra Campos Francica dos Santos, Fabiane Tais Muzardo, Ana Paula Agustini.
 
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
3	CONSIDERAÇÕES FINAIS	8
REFERÊNCIAS	9
9
INTRODUÇÃO
O equilíbrio da saúde física, mental e social é fundamental para garantir não só a saúde, mas também o bem-estar e produtividade dos trabalhadores. Com a assistência e cuidados adequados, é possível minimizar e até mesmo mitigar o surgimento de diversas doenças relacionadas ao ambiente de trabalho.
Os profissionais e os trabalhadores de saúde envolvidos direta e indiretamente no enfrentamento da pandemia estão expostos cotidianamente ao risco de adoecer pelo coronavírus, sendo que a heterogeneidade que caracteriza este contingente da força de trabalho determina formas diferentes de exposição, tanto ao risco de contaminação quanto aos fatores associados às condições de trabalho. 
Problemas como cansaço físico e estresse psicológico, insuficiência e/ou negligência com relação às medidas de proteção e cuidado à saúde desses profissionais, ademais, não afetam da mesma maneira as diversas categorias, sendo necessário atentar para as especificidades de cada uma, de modo a evitar a redução da capacidade de trabalho e da qualidade da atenção prestada aos pacientes.
Eles estão na linha de frente do combate à pandemia de Covid-19 e, ao mesmo tempo que são reconhecidos como “heróis” da sociedade, recebem pressão gigantesca em seus trabalhos. Os médicos e enfermeiros que atendem os pacientes com o novo Coronavírus são os responsáveis por tentar conter a doença num cenário em que o contágio não para de subir no Brasil. É um esforço que pode trazer consequências graves para a saúde mental dessas pessoas se não houver o cuidado necessário para preservá-las durante a pandemia e, principalmente, quando ela se normalizar.
DESENVOLVIMENTO
A maneira como foi se constituindo historicamente o desenvolvimento do trabalho dos profissionais de saúde no hospital foi indubitavelmente atravessado pelo modelo biomédico. Modelo este que acabou gerando os corporativismos. Ou seja, as equipes que atuam no hospital contam com um grupo de profissionais que atua de maneira independente e pouco interativa entre si, ainda que estejam atendendo o mesmo caso. Também o psicólogo, ao adentrar o espaço hospitalar, sofreu influências do modelo instituído
A aproximação da psicologia com o hospital se deu de maneira lenta e gradual (Silva, 2006). Romano (1999) afirma ainda que, no início, as práticas desenvolvidas pelos psicólogos eram isoladas e se aproximavam do que se pode chamar “o transporte do consultório para dentro do hospital”. Mas, com o decorrer do tempo as práticas passaram a ser mais contextualizadas. Surgiram outras formas de trabalho psicológico, para além do atendimento clínico individual do paciente e/ou familiar. As práticas grupais são um exemplo disso.
Os profissionais da saúde que trabalham no âmbito da emergência vivem sob constante tensão (Campos, 2006). Em geral atuam diante da intermitência de solicitações críticas, tendo que agir e tomar decisões de maneira rápida e efetiva em curto espaço de tempo. Ao mesmo tempo, é comumente esperado que o profissional esteja sempre bem e disposto, sendo sempre resolutivo (Sebastiani, 2002). Manter o equilíbrio para poder trabalhar diante de condições tão desafiantes demanda algum esforço e pode gerar um significativo desgaste nesse profissional.
Além das condições e do tenso ambiente de trabalho a que ficam submetidos os profissionais de saúde no hospital, também as relações no local de trabalho podem ser bastante complexas. Principalmente num espaço como o Pronto Socorro onde as ações dos profissionais requerem habilidade e rapidez de decisões junto a uma equipe multidisciplinar hierarquizada. Entretanto, Simionato (2006) nos lembra que o trabalho em equipe é muito relevante. A autora afirma que trabalhar em equipe requer atenção especial dos integrantes. Ela cita alguns fatores que podem ser obstáculo no desenvolvimento relacional da equipe, bem como inibi-la para o desempenho positivo: competitividade excessiva, hábito de dizer “não vai dar certo”, boicotar inconscientemente o líder da equipe, acomodação pessoal e profissional, entre outros. Conclui que é fundamental o desejo de mudança de posturas, para que haja mais sintonia entre os componentes do grupo.
Por fim, em muitos casos as defesas das quais os profissionais se utilizam acabam produzindo uma certa “dessensibilização” dos mesmos frente à dor do outro, o que gera no paciente uma sensação de falta de cuidado e/ou de cuidado insatisfatório. Essas vivências produzem certo tensionamento na relação e geram desgaste no profissional. Enfim, o modo como os ambientes de trabalho estão estruturados atualmente potencializam a vivência de sentimentos, estresse e emoções e a inexistência de espaços de cuidado ao cuidador acaba intensificando ainda mais essa experiência.
Para profissionais de saúde diretamente ligados ao atendimento de casos de COVID-19, existem alguns fatores estressores além dos que já ocorrem nos serviços de saúde em geral. Cuidar de pacientes que sofrem de COVID-19 pode ter um efeito emocional importante. É comum se sentir sobrecarregado e sob pressão, mas é importante lembrar que o estresse deste momento não significa fraqueza ou incompetência profissional. É tão necessário cuidar da saúde mental quanto da física. Alguns dos fatores de risco relacionados ao sofrimento psíquico dos profissionais de saúde são: 
 Estigmatizarão por trabalhar com pacientes com COVID-19 e com medidas de biossegurança estritas; alguns profissionais podem sofrer hostilidade ou serem evitados por familiares ou pessoas da comunidade; 
 Restrição física de movimentação pelo equipamento; 
 Isolamento físico, dificultando oferecer conforto a alguém que esteja doente; 
 Estado de alerta e hipervigilância constante; 
 Perda de autonomia e espontaneidade; 
 Necessidade de adaptação a novas formas de trabalho; 
 Frustração por não conseguir atender e resolver todos os problemas dos pacientes e do próprio sistema de saúde; 
 Aumento de demanda de trabalho, com maior número de pacientes, de horas em serviço, e a necessidade de atualização constante quanto às melhores práticas no tratamento da doença; 
 Redução da capacidade de obter suporte social, pela carga de trabalho pesada; 
 Dificuldade ou falta de energia para manter o autocuidado; 
 Informação insuficiente sobre exposição por longo prazo a indivíduos com COVID-19; 
 Necessidade de orientar amigos e familiares e desmentir boatos e notícias falsas frequentemente; 
 Luto pela perda de colegas de trabalho e pessoas conhecidas; 
 Medo de transmitir a doença a familiares em consequência do trabalho executado. 
 Além dos riscos de desenvolvimento de reações e transtornos da população geral, já citados anteriormente, existe ainda a possibilidade de Síndrome de Burnout, que engloba a sensação de esgotamento, distanciamento emocional e perda de sentido de realização profissional. Esta síndrome está relacionada a diversos fatores internos e externos na relação da pessoa com o trabalho. Outra possibilidade é o Estressetraumático secundário, em que a pessoa apresenta os sintomas de Estresse pós-traumático ao entrar em contato com traumas vivenciados por outras pessoas. Algumas dicas podem ajudar a lidar melhor com este momento:
 Reserve um tempo para reflexão e descanso; 
 Permaneça conectado com pessoas queridas, mesmo por meio d
Os transtornos mais frequentemente identificados em momentos de estresse coletivo intenso são as Reações Agudas ao Estresse e os Transtornos de Ajustamento. Na maioria dos casos, em curto prazo, é necessária uma escuta acolhedora dos sentimentos e preocupações da pessoa. 
As prioridades se focam em estabelecer um vínculo respeitoso de suporte, identificar necessidades urgentes, normalizar reações de estresse e luto, reforçar pensamentos de esperança para o futuro e orientar técnicas que podem reduzir o estresse, além de auxílio com questões práticas.
 Tanto os casos com maior impacto no funcionamento geral e maior gravidade de sintomas quanto os de evolução mais prolongada podem precisar de intervenções mais específicas voltadas ao diagnóstico e tratamento específico (transtorno depressivo, transtorno de estresse pós-traumático, entre outros).
É preciso reconhecer que a pandemia é uma situação inédita para todos os profissionais de saúde no Brasil. Ainda que o país tenha pesquisas e trabalhos científicos de qualidade na área, o avanço rápido da doença evidenciou os desafios que o sistema de saúde nacional enfrenta atualmente. Enquanto a pandemia avançava rapidamente, médicos e enfermeiras foram obrigados a trabalharem nos limites físicos e psicológicos, com plantões exaustivos e carga de trabalho elevada. Além disso, estão se deparando com situações de morte de pacientes em uma escala jamais vivenciada em outros tempos.
O cenário desolador pode provocar quadros de burnout (estresse relacionado ao trabalho), depressão, ansiedade, entre outros, prejudicando ainda mais o tratamento da doença no país. Assim, a prevenção é o melhor caminho nesse momento, com a presença de psicólogos, psicoterapeutas e psiquiatras nos centros hospitalares para prestarem esse atendimento aos profissionais. Esses especialistas precisam ter formações e especializações específicas para lidar com o tipo de demanda, sabendo manejar os casos corretamente e lidando com as necessidades de saúde mental dos profissionais de saúde.
Atender médicos, enfermeiros e demais profissionais que estão na linha de frente do combate a uma pandemia global é algo complexo até para psicólogos mais experientes. A atualização de conhecimentos é imprescindível, uma vez que o desafio de lidar com as emoções e os sentimentos dos outros, suportar suas angústias e seus conflitos bem como cuidar da melhor forma traz cada vez mais responsabilidades. A boa notícia é que já há instituições de ensino superior que oferecem cursos de especialização que contribuem para a melhoria da saúde mental dos profissionais de saúde, tanto na área clínica como em hospitais.
Médicos e enfermeiros são os principais personagens no combate à pandemia de Covid-19. O sucesso desta empreitada, portanto, depende não apenas da estrutura hospitalar, mas da própria condição física e mental desses profissionais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os profissionais de saúde constituem um grupo de risco para a Covid-19 por estarem expostos diretamente aos pacientes infectados, o que faz com que recebam uma alta carga viral (milhões de partículas de vírus).
A saúde mental tem sido um tópico cada vez mais relevante nas discussões que se relacionam ao ambiente de trabalho e à qualidade de vida do empregado. Ela é relevante na medida em que é essencial ao bem-estar dele. Reflete diretamente nas atividades realizadas pelos colaboradores e no seu dia a dia laboral.
A importância da saúde intelectual é mais ressaltada em tempos diferenciados como os que vivemos. O momento delicado se deve à pandemia de Covid-19, doença respiratória causada pelo Coronavírus e que já levou mais de 40 mil pessoas a óbito somente no Brasil.
Inegavelmente houveram diversas mudanças causadas pelo Coronavírus, o que afeta o trabalhador de inúmeras formas. De um lado, há a preocupação com sua saúde, de seus familiares e entes queridos. De outro, a impossibilidade de circulação e a necessidade de adaptação diante dos novos tempos.
Não só as atividades laborais foram afetadas e sofreram alterações por causa do vírus, mas o dia a dia pessoal do colaborador. As consequências não se limitam à necessidade de trabalho em home Office, mas extrapolam para invadir espaços concernentes à segurança financeira e pessoal e à vida social do trabalhador. Esse cenário exige muita atenção e cuidado por parte das empresas, que devem traçar planos que lhe permitam auxiliar na manutenção e proteção da saúde psicológica dos empregados.
REFERÊNCIAS
AMARAL, R. A. MORAES, C. W. OSTERMANN, G. T. “Cuidando do cuidador: grupo de funcionários no Hospital Geral”. In: Rev. SBPH. Rio de Janeiro, v. 13, n. 2, dez. 2010. p. 270- 281. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rsbph/v13n2/v13n2a09.pdf.

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