Fungos, Briófitas e Pteridófitas - Revisado

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Fungos
Aluna: Drielle Rocha Leite
Botânica II
Fungos
Fungos Os fungos são organismos eucariontes e aclorofilados, o que os torna heterotróficos. Podem ser uni ou pluricelulares, aeróbicos ou anaeróbicos facultativo, realizam reprodução sexuada (através de corpos de frutificação) ou assexuada (através de brotamento, fragmentação ou esporulação)
Estrutura Celular
Os fungos são compostos por Hifas, que são filamentos de células que formam uma rede, chamada de micélio. 
Este se estende até o alimento, e realiza a absorção de seus nutrientes.
Estrutura Celular
Fungos geralmente possuem paredes celulares feitas com quitina e outros materiais. E as hifas podem ser modificadas para produzir estruturas celulares altamente especializadas. 
Por exemplo, fungos que parasitam plantas
possuem haustórios que perfuram as células da planta e digerem as substâncias no seu interior, e alguns fungos que vivem no interior do solo capturam vermes e outros pequenos animais. 
Estrutura Celular
As hifas podem ser:
 
- Hifas cenocíticas: vários núcleos dispersos numa mesma massa citoplasmática
- Hifas septadas: Possuem septos que dividem a massa citoplasmática.
O micélio pode ter duas classificações em um fungo pluricelular:
- Micélio vegetativo: é composto por hifas que retiram do meio o alimento necessário para a sobrevivência do fungo
- Micélio reprodutor: é composto por hifas responsáveis pela formação de esporos
 
Alimentação
Os fungos não possuem clorofila, como as plantas, por isso não podem realizar fotossíntese e, consequentemente, não produzem seu próprio alimento. Eles liberam ao seu redor enzimas. Essas enzimas digerem moléculas orgânicas do ambiente, degradando-a a moléculas simples, e então o fungo absorve o seu alimento.
 
Características gerais
- Os fungos são organismos heterótrofos que se alimentam por absorção
- Apresentam presença de parede celular rígida formada por quitina
Imagem microscópica de fungos encontrados no tronco 
de uma árvore
Classificação dos Fungos
Chytridiomycota
As espécies pertencentes a esse grupos são de vida aquática e apresentam flagelos herdados do ancestral comum (reino protista). Os fungos com flagelos são chamados de mastigomicetos.
A maioria dos representantes possuem hifas cenocíticas, porém algumas espécies são unicelulares. 
 
Inclui fungos de micélio cenocítico, ainda que septos podem separar estruturas como os esporângios. 
A reprodução pode ser sexuada, pela formação de zigósporos e assexuada com a produção de esporos, os esporangiosporos, no interior dos esporângios. As espécies pertencentes a esse grupo são de vida terrestre e atuam como decompositores.
Zygomycota
Ascomycota
As espécies pertencentes a esse grupo possuem hifas septadas, mas há espécies unicelulares. As leveduras são representantes deste grupo e muitas delas formam micorrizas. Este é o filo que possui o maior número de espécies de fungos, sendo estas tanto uni quanto multicelulares.
 
 
 
Basidiomycota
 
 
Compreende fungos de hifas septadas, que se caracterizam pela produção de esporos sexuados, os basidiósporos, típicos de cada espécie. Conídios ou propágulos assexuados podem ser encontrados. Muitos basidiomicetos são utilizados na alimentação humana. A parte consumidora é o basidiocarpo.
 
 
Briófitas e Pteridófitas
Aluna: Drielle Rocha Leite
Botânica II
Briófitas e Pteridófitas
De uma maneira geral, podemos dizer que os dois grupos de vegetais são formados por plantas que não têm flor. 
Briófitas
São plantas pequenas, geralmente com alguns poucos centímetros de altura, que vivem em lugares úmidos. Uma das características mais marcantes das briófitas é a ausência de vasos para a condução de nutrientes e seu ciclo de vida haplodiplobionte. 
Imagem microscópica dos gametófitos de uma briófita
Briófitas
Os nutrientes são transportados de célula a célula por todo o vegetal. Por essa razão não são encontradas plantas deste grupo muito grandes.
 
O transporte de água de célula a célula é muito lento. Os musgos e as hepáticas são os principais representantes das briófitas. As briófitas não têm raízes. Fixam-se ao solo por meio de filamentos chamados rizóides, que absorvem a água e os sais minerais de que o vegetal necessita.
 
Briófitas
A reprodução das briófitas apresenta duas fases: uma assexuada e outra sexuada.
Os musgos verdes que podemos ver num muro, por exemplo, são plantas sexuadas que representam a fase chamada de gametófito, isto é, fase produtora de gametas.
Imagem microscópica dos esporófitos de uma briófita
Briófitas
O gametófito masculino produz gametas móveis, com flagelos, chamados de anterozóides. Já o feminino produz gametas imóveis, chamados de oosferas. Levados pelas gotas de chuva, os anterozóides alcançam a planta feminina e nadam em direção à oosfera. Da união de um anterozóide com uma oosfera, surge o zigoto, que que se desenvolve em embrião e completa seu desenvolvimento como esporófito maduro
 As briófitas são plantas que apresentam ciclo haplodiplobionte,
 porém sua fase dominante é a esporofítica. 
O embrião se desenvolve originando a fase assexuada chamada de esporófito, isto é, fase produtora de esporos. O esporófito possui uma haste e uma cápsula, no interior da qual formam-se os esporos. Quando maduros, os esporos são liberados e podem germinar no solo úmido. Cada esporo, então, pode formar uma espécie de “broto” chamado de protonema. Cada protonema, por sua vez, desenvolve-se e origina um gametófito feminino ou masculino. 
 
Pteridófitas
As pteridófitas foram os primeiros vegetais a apresentar um sistema de vasos para conduzir nutrientes. Assim, possuem raiz, caule e folha verdadeiros.
Pteridófitas
 
 
São traqueófitas, o que as diferencia das algas e dos musgos. A água das raízes é transportada para as folhas por meio dos condutores, constituídos por células modificadas.
A maioria das Pteridófitas é terrestre e habita, de preferência, lugares úmidos e sombrios. A samambaia e a avenca podem viver sobre outras plantas, mas sem prejudicá-las. São plantas sem sementes
Pteridófitas
As pteridófitas, como as briófitas, se reproduzem por meio de um ciclo que apresenta uma fase assexuada e outra sexuada. O esporófito é a planta propriamente dita. Possui folhas separadas em folíolos na forma de penas. 
Reprodução
Em certas épocas, na superfície inferior das folhas da samambaia, formam-se pontos escuros chamados de soros, onde se encontram os esporângios, e produzem os esporos. Quando os esporos amadurecem, os soros abrem-se, deixando-os cair no solo úmido. Cada esporo, então, pode germinar e originar um protalo, uma plantinha bem pequena em forma de coração. O protalo é uma planta sexuada, produtora de gametas; por isso, ele representa a fase chamada de gametófito. 
Pteridófitas
No protalo, formam-se os anterozóides e as oosferas. O anterozóides, deslocando-se em água, nada em direção à oosfera, fecundando-a. Surge, então, o zigoto. O Zigoto se desenvolve, transformando-se em um novo esporófito. Quando adulta, esta planta forma soros, iniciando novo ciclo de reprodução.
Reprodução
Pteridófitas