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Pesquisa Aplicada à Psicologia 04

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Pesquisa Aplicada à 
Psicologia
Mª Elisa Harumi Musha
 A revisão de literatura como parte integrante 
do processo de formulação do problema
Revisão teórica
Revisão de pesquisa empírica
Revisão histórica
Material para revisão
 A revisão de literatura é parte fundamental
da formulação do problema de pesquisa e
pode, por ela mesma, constituir um trabalho
de pesquisa.
 As possibilidades de realização da revisão de
literatura são várias, o que torna-se mais
uma razão para haver critérios bem
estabelecidos de como realizá-la.
A Revisão de literatura possui como propósitos:
 a construção de uma contextualização para o problema
de pesquisa.
 Apresentar explicitamente as contribuições científicas
de autores sobre um tema específico.
 Apresentar a fundamentação teórica que da base à
pesquisa.
 a análise das possibilidades presentes na literatura
consultada para a concepção do referencial teórico da
pesquisa.
(ALVES-MAZZOTTI, 2002)
 Uma revisão teórica, em geral, tem o objetivo de
circunscrever um dado problema de pesquisa dentro de
um quadro de referência teórico que pretende explicá-
lo.
 O problema em estudo é gerado por uma teoria. Neste
caso específico, o problema tem origem num quadro
teórico que lhe dá, supostamente, coerência,
consistência e validade.
 Além disso, deve especificar condições determinantes
do fenômeno e variáveis com alta probabilidade de
afetá-lo.
 Por todas essas razões, torna-se inadmissível que o
estudo prescinda de uma revisão que circunscreva o
fenômeno no âmbito da teoria.
 Em casos como esse o problema de pesquisa pode
ser a própria teoria. Pesquisas que buscam analisar
propriedades da teoria em que o pesquisador está
interessado.
Ou seja, a teoria pode fornecer uma delimitação,
dentro de um campo muito amplo que estude o mesmo
tema ou atribua diferentes significados para termos
específicos.
 PSICANÁLISE E PSICOSSOMÁTICA –UMA REVISÃO (Vicente,
2015);
O papel da intimidade na relação terapêutica: uma revisão
teórica à luz da análise clínica do comportamento
(Vandenberghe, Pereira, 2005)
Contratransferência: Uma revisão na literatura do
conceito (Leitão, 2003);
Sentido pessoal, significado social e atividade de
estudo: uma revisão teórica (Asbahr, 2014)
Dependência do vínculo: uma releitura do conceito de
co-dependência (Humberg, 2003).
PSICANÁLISE E PSICOSSOMÁTICA –UMA REVISÃO (Vicente,
2015);
Resumo
Com este artigo a autora pretende apresentar uma revisão dos
conceitos atuais da psicossomática levando em conta as
contribuições contemporâneas de investigadores portugueses. A
Psicossomática e a Psicanálise encontram-se interligadas
historicamente desde Sigmund Freud (1856-1939). Ainda que
nunca tenha criado uma teoria psicossomática, Freud fundou
muitos dos modelos psicossomáticos, tornando-se assim um dos
seus mais importantes precursores.
Contudo, a origem e o momento em que se desencadeiam as
perturbações somáticas são ainda controversos. Neste sentido a
autora defende que devemos, por isso, mais corretamente
falar, não em modelo único, mas em vários modelos
psicanalíticos.
Palavras-chave: Psicossomática; Psicanálise.
 Explica como o problema vem sendo pesquisado,
principalmente do ponto de vista metodológico:
quais procedimentos de coleta de dados vem sendo
empregados para este estudo? Quais
procedimentos de análise? Há relatos de
generalização?
 Revisões como essa contribuem não só com a
retomada do que já foi produzido, mas com a
análise sobre o processo de pesquisa e a
possibilidade de sua alteração em uma nova
pesquisa.
 Aprendizagem e competências nas organizações: uma
revisão crítica de pesquisas empíricas (Brandão,
2008);
 Paternidade no Brasil: revisão sistemática de
artigos empíricos (Bossardi, Bolze et al, 2014);
 Esquizofrenia, psicopatologia e crime violento:
uma revisão das evidências empíricas (Teixeira,
Rigacci, Dalgalarrondo, 2007)
 SENTIDOS E SIGNIFICADOS DO TRABALHO:
EXPLORANDO CONCEITOS, VARIÁVEIS E ESTUDOS
EMPÍRICOS BRASILEIROS (Tolfo, Piccinini, 2007)
Paternidade no Brasil: revisão sistemática de artigos empíricos (Bossardi,
Bolze et al, 2014);
Resumo
O objetivo deste estudo foi caracterizar a produção de artigos empíricos
envolvendo o tema paternidade e sua contribuição para o desenvolvimento
infantil e para a família, publicados entre 2000 e 2012 em revistas
brasileiras indexadas nas bases IndexPsi, SciELO e PePSIC.
Utilizaram-se os descritores “pai”, “paternidade” e “paterno”. Cem artigos
foram analisados integralmente. Em 70% deles, os autores utilizaram
análise qualitativa dos dados. Constatou-se a preferência pelo método de
levantamento de dados (60%) e pela entrevista como técnica de coleta
(47%). Dentre os temas investigados, destacam-se: gestação, parto e pós-
parto (25%), exercício da paternidade (22%), desenvolvimento infantil
(15%), adolescência (14%) e concepções acerca do comportamento paterno
(13%). Sugere-se que estudos futuros investiguem o pai em diferentes
configurações e cenários e o compartilhamento de funções na família,
integrando as abordagens quantitativa e qualitativa e envolvendo estudos
longitudinais.
 Tem como objetivo a recuperação da evolução
de um conceito, área, tema, etc, e a inserção
dessa evolução dentro de um quadro de
referência que explique os fatores
determinantes e as implicações das mudanças.
 Indica em que períodos de tempo tais conceitos
aparecem, quando capítulos novos são
inseridos, por exemplo.
 A análise detalhada de materiais assim pode
demonstrar sua substituição por outros, e não
necessariamente uma superação em seus
conceitos.
 Pesquisa científica da área de marketing: uma
revisão histórica (Perin, Sampaio, 2006);
Orientação profissional no Brasil: uma revisão
histórica da produção científica (Abade, 2005);
Uma breve revisão histórica sobre a construção
dos conceitos do Autismo Infantil e da síndrome
de Asperger (Chiari, Perissinoto, Tamanaha,
2008);
 Análise do comportamento no Brasil: uma
revisão histórica de 1961 a 2001, a partir de
publicações (Cesar, 2002).
Orientação profissional no Brasil: uma revisão histórica da 
produção científica
RESUMO
O presente artigo consiste em uma revisão bibliográfica das
práticas e modelos teóricos em Orientação Profissional no
Brasil. A revisão histórica foi feita a partir de consulta às
principais bases de dados na área da Psicologia e a estudos
sobre história da Psicologia. Restringimos nosso objeto às
publicações brasileiras, mas algumas referências foram feitas
às produções européias, norte-americanas e latino-
americanas, posto que são importantes influências no
desenvolvimento da Psicologia e, mais especificamente, da
Orientação Profissional no Brasil. A história da Orientação
Profissional reflete as definições que ela pode assumir, bem
como as diferentes teorias e métodos dos quais se utiliza.
Três perspectivas são relevantes na Orientação Profissional
brasileira: a psicométrica, a clínica e a psicossocial.
“A produção de conhecimento não é um empreendimento
isolado. É uma construção coletiva da comunidade científica,
um processo continuado de busca, no qual cada nova
investigação se insere, complementando ou contestando
contribuições anteriormente dadas ao estudo do tema. A
proposição adequada de um problema de pesquisa exige,
portanto, que o pesquisador se situe nesse processo,
analisando criticamente o estado atual do conhecimento em
sua área de interesse, comparando e contrastando
abordagens teórico-metodológicas utilizadas e avaliando o
peso e a confiabilidade de resultados de pesquisa, de modo a
identificar pontos de consenso, bem como controvérsias,
regiões de sombra e lacunas que merecem ser esclarecidas.”
(ALVES, 1992, p.54)
1) O que é a revisão de literatura? É a fundamentação
teórica da pesquisa, feita a partir do que já foi
produzido sobre o assunto que está sendo estudado.
2)Toda pesquisa precisa conter uma revisão de
literatura? Sim, é sempre fundamental conceituaro
tema a ser estudado.
3) Se a pesquisa também for uma pesquisa de campo
(dados coletados na realidade do objeto de estudo)
precisa ter revisão de literatura? Sim, é necessário
fundamentar o conteúdo.
4) Se não for uma pesquisa de campo, mas uma
pesquisa bibliográfica, ela pode ser apenas uma
revisão de literatura? Sim, a revisão pode, por ela
mesma, ser uma pesquisa completa.
Há dois modos possíveis de iniciar uma revisão
bibliográfica:
 Garimpar as referências sobre o assunto,
realizando sua organização;
 Dispor de materiais em que conjuntos de
referências sobre um tema já aparecem
organizados.
Consultar bibliotecas especializadas: aprender a 
explorar o acervo
 Arquivos: nas bibliotecas os materiais encontram-se
organizados segundo critérios que fornecem
diferentes entradas: por autor, assunto, tipo de
publicação – livros, teses de doutorado, dissertações
de mestrado, trabalhos de conclusão de curso e
periódicos.
 Sumários de publicação e fontes de referência:
periódicos (revistas científicas especializadas,
publicadas com regularidade, que contém material
constantemente atualizado). Nessas revistas, boa
parte dos materiais relevantes pode ser encontrado
e é necessário buscá-los no processo de pesquisa.
Alguns exemplos:
 Sumários de Periódicos em Psicologia;
 Psychological Abstracts: publicação da American
Psychological Association (APA), que apresenta
resumos de artigos de revistas psicológicas
internacionais e de livros e capítulos de livros;
 Sumários de Teses e dissertações publicados pelas
universidades onde esses trabalhos foram
produzidos;
 Referências citadas em artigos ou livros já encontrados:
A leitura de trabalhos já publicados nos possibilita
conhecer os conceitos envolvidos e desenvolvidos e as
questões já abordadas, como também localizar artigos e
referências na área, bem como quem a está estudando.
“Cada pesquisador realiza seu próprio levantamento da
literatura e faz referência aos artigos utilizados no
trabalho. Mesmo que um artigo encontrado acabe não sendo
exatamente aquilo que se pensava que ele fosse, vale a
pena consultar suas referências. A melhor fonte desse tipo,
obviamente, são os artigos de revisão”. (LUNA, 2011, p. 95)
 Pessoas que conhecem a área: Uma pessoa que
estude o assunto, professor (a), pesquisador (a)
especialista. O (a) orientador (a) é fundamental
nesse processo.
 Fontes informatizadas: meios informatizados de
consulta estão acessíveis ao pesquisador,
disponibilizando documentos e informações
eletrônicas variadas. É necessário ter cuidado no que
se refere ao rigor na discussão publicada. Pode-se
verificar sua qualidade, observando se a fonte/site
está vinculado a alguma instituição de ensino
superior, se há discriminação de um conselho
Técnico-Científico.
 Fontes informatizadas: alguns exemplos de base de
dados.
Google acadêmico
BVS-psi
Scielo (scientific eletronic library online)
Portais de bibliotecas universitárias.
Como pesquisar:
 Localizar palavras-chave (termos de busca ou
descritores), que são palavras ou frases que descrevem o
conteúdo do trabalho (nome do autor pode ser incluído aí).
 Como ler: a leitura cuidados e sistemática.
 Título do trabalho, palavras-chave e resumo;
Leitura sistematizada: deve seguir critérios, ser
organizada e resultar em um produto confiável e utilizável;
 É fundamental o registro da referência bibliográfica
completa do material;
É fundamental realizar o registro sobre o conteúdo do
trabalho, o fichamento, com: referência completa, resumos
das ideias principais apresentadas pelo autor e os
comentários do leitor sobre o texto.
 Como ler: a leitura cuidadosa e sistemática.
 Na primeira leitura do material, é importante se atentar:
 Qual é a proposta do autor?
Como ele justifica sua proposta?
Como o autor desenvolve o raciocínio que sustenta a sua
proposta?
Cita outros autores? Quais?
Expõe ideias dos autores mencionados? Relaciona essas ideias?
Quais são os conceitos sobre os quais trabalha?
Adota procedimentos de investigação? Quais?
Descrever seus achados? Quais são?
Relaciona seus achados a outros trabalhos?
Conclui o trabalho retomando a proposta inicial?
Entre outras perguntas...
 Como ler: a leitura cuidadosa e sistemática.
“De nada adianta proceder à leitura de várias obras de interesse
sem a anotação sistemática da contribuição de cada uma delas,
para o objetivo a que se propõe o leitor. Para isso, a leitura de
cada obra deve ser acompanhada da elaboração de uma ficha de
leitura. As fichas de leitura constituem uma espécie de ‘banco de
dados’, muito úteis nas várias etapas de um trabalho, bem como
na realização de trabalhos posteriores. Por esta razão devem ser
cuidadosa e organizadamente elaboradas e arquivadas pelo
investigador.” (MOROZ e GIANFALDONI, 2006, p. 45).
 ALVES, Alda Judith. A revisão bibliográfica em teses e
dissertações: meus tipos inesquecíveis. Cadernos der
Pesquisa. São Paulo, n.81, 1992.
 BARBOSA, Deborah Rosária e SOUZA, Marilene Proença
R. História da Psicologia: contribuições da etnografia
e da história oral. Temas em Psicologia. Vol. 17, no 1,
81 – 91, 2009.
 LUNA, Sergio V. Planejamento de pesquisa: uma
introdução. Ed. Educ. são Paulo, 2011

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