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Atividade Contextualizada - LIBRAS (1)

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UNINASSAU 
LETRAS - PORTUGUÊS 
LIBRAS 
PROFESSOR EXECUTOR: ​DANIELE SIQUEIRA 
TUTOR​: IRENE KESSIA DO NASCIMENTO 
ALUNA​: EDUARDA BELLA L. DOS SANTOS 
 
 
Olá meu caro(a) estudante. 
Chegamos a sua última atividade avaliativa da disciplina de Libras. 
Espero que tenha aproveitado cada momento de nossos encontros, vamos agora 
colocar em prática tudo que aprendemos? 
Então, a partir de algumas questões abordadas e que são expostas no material de 
estudos, gostaria de conhecer um pouco de sua opinião e saber qual o 
conhecimento referente a Libras, a comunidade surda, e quais as curiosidades e 
expectativas em relação a disciplina. 
Podemos continuar? 
 Mediante o material de estudos, me responda: 
Somente surdos podem pertencer a comunidade surda e fazer aquisição da Língua? 
Justifique a resposta. 
 Gostaria de agradecer a sua atenção e quem sabe nos encontraremos em outro 
momento em sua caminhada acadêmica.   
 
Resposta: 
A resposta à pergunta “Somente surdos podem pertencer a comunidade surda e 
fazer aquisição da Língua?” com certeza é não! A comunidade surda pode ser 
definida como um espaço onde a Libras é usada primordialmente, onde as 
experiências visuais e os artefatos culturais surdos são compartilhados entre os 
indivíduos. 
“Para que um grupo se constitua e se configure 
como uma comunidade, algumas condições são necessárias. Temos como 
exemplos: afinidades entre os diferentes indivíduos que constituem o grupo, 
interesses comuns que possam conduzir as ações do grupo por caminhos 
comuns, continuidade das relações estabelecidas, bem como tempo e 
espaço comuns, em que os encontros do grupo possam acontecer” 
(LOPES; VEIGA-NETO, 2006, p. 82). 
 
 
Dessa forma, é importante compreender que as comunidades surdas se unem para 
que seja possível o reconhecimento e a valorização do ser surdo. Além disso, elas 
possibilitam que os adultos e principalmente as crianças tenham contato com a 
cultura surda, construindo uma identidade sob uma concepção positiva da surdez, 
aprendendo a lidar com ela enquanto diferença e não como uma “desvantagem”. 
Conforme Strobel (2007, p. 33), que é uma autora surda, quando próximos à 
comunidade surda, eles “respiram com mais orgulho a riqueza de suas condições 
culturais”. 
Assim, diferente da cultura surda que é feita para e por surdos, a comunidade surda 
pode abranger também ouvintes que tenham o mesmo propósito! Podendo ser 
amigos e familiares dos surdos, intérpretes, entre outros… 
Da mesma maneira, a aquisição da Libras, que exige esforço e tempo como em 
qualquer outra língua, porém, tendo características e complexidades próprias, 
podendo ser aprendida também por ouvintes. Amostra disso, são os muitos 
intérpretes ouvintes proficientes em Libras e em língua portuguesa que interpretam 
de um idioma para outro, na maioria das vezes, simultaneamente. 
Logo, se torna evidente que, esse aprendizado não só é possível, como também 
deve ser adquirido por ouvintes pois existem muitos espaços (como, hospitais, 
delegacias, instituições governamentais, estabelecimentos e assim por diante…) 
onde o acesso de pessoas surdas ainda é dificultoso porque não tem ninguém que 
possa se comunicar efetivamente com eles. 
 
Referências Bibliográficas 
LOPES, Maura C.; VEIGA-NETO, Alfredo. ​Marcadores culturais surdos: quando 
eles se constituem no espaço escolar.​ Perspectiva, Florianópolis, v.24, n.3, 2006. 
p. 81-100. 
 
FENEIS - Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos.​ A educação 
que nós surdos queremos.​ Porto Alegre, RS: UFRGS, 1999 
 
STROBEL, K. L. História dos surdos: representações “mascaradas” das identidades 
surdas. In: QUADROS, R. M.; PERLIN, G. (Orgs.). ​Estudos Surdos II​. 
 
Petrópolis/RJ: Editora Arara Azul, 2007. Disponível em: 
<http://editora-arara-azul.com.br/site/ebook/detalhes/16>. Acesso em: 17/03/2021 
 
CHOI, D. et al.​ Libras: conhecimento além dos sinais​: São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2011.

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