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PIM II

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UNIVERSIDADE PAULISTA
 Daniel Ferreira dos Santos RA: F23AFI3
 Danilo Vinicius Oliveira Silva RA: F33BHH0
 Dyllan Cristian castaldi dos Santos RA:F339300
 Tiago Nepomuceno Miguel RA: F32JHF0
 Vinícius de Sá Silva RA: N613378
PROJETO INTEGRADO MULTIDICIPLINAR II
CURSO TECNOLOGO EM REDES DE COMPUTADORES
Projeto de reestruturação da rede de uma empresa de cobrança
SÃO PAULO
2020
 Daniel Ferreira dos Santos RA: F23AFI3
 Danilo Vinicius Oliveira Silva RA: F33BHH0
 Dyllan Cristian castaldi dos Santos RA:F339300
 Tiago Nepomuceno Miguel RA: F32JHF0
 Vinícius de Sá Silva RA: N613378
PROJETO INTEGRADO MULTIDICIPLINAR II
Projeto de reestruturação da rede de uma empresa de cobrança
 Trabalho apresentado junto ao curso de 
Redes de computadores da Universidade
 Paulista como requisito parcial para 
 obtenção de nota.
 Professor: Chen
SÃO PAULO
2020
Resumo
A solução proposta de TI para a empresa ACME, visa a melhoria em seu atendimento com a integração entre call center e a URA (Unidade de Resposta Audível), suporte para a rede que necessita de novos reajustes em relação ao crescimento da demanda de serviços. Toda a parte de cabeamento estruturado será refeito, visto que antes não o apresentava. Serão utilizados diversos tipos de tecnologias, para se criar um ambiente mais seguro em relação a todos os tipos de acidentes. A arquitetura de redes será desenvolvida através de um simulador de redes que nos dará um baseamento concreto de como devemos projetar, equipamentos necessários para o sucesso no projeto e até no auxílio de implementação de hosts futuros sem que esta rede sobrecarregue.
Palavras-chave: integração, cabeamento, hosts.
Abstract
The proposed IT solution for the company ACME, aims to improve its service with the integration between the call center and the IVR (Audible Response Unit), support for the network that needs further adjustments in relation to the growth in service demand. The whole part of structured cabling will be redone, since it did not have it before. Various types of technologies will be used to create a safer environment in relation to all types of accidents. The network architecture will be developed through a network simulator that will give us a concrete basis on how we should design, equipment necessary for the success of the project and even to help implement future hosts without this network overloading.
Keywords: integration, cabling, hosts.
Sumário
Introdução	6
Características da ACME	7
Planta da ACME	7
URA (unidade de resposta audível)	8
Integração com o call center	8
Implementação da rede virtual local	9
Especificação dos Switches	10
CABEAMENTO ESTRUTURADO	11
Normatização	11
Subsistema de distribuição	12
Salas de Telecomunicações	13
Sala de Equipamentos	13
Instalação de Entrada	14
Testes e Certificações	14
Administração do Cabeamento	16
Aterramento e vinculações à terra	17
Rack	18
Patch Cord	18
Comprimento	19
Cabos e Conectores	20
Identificação	21
Tipos de meios para passagem de cabos de Telecomunicações e Elétrica	22
Organização dentro dos racks	22
Formato da documentação	23
Cabeamento e Infraestrutura: Considerações Finais	24
Conclusão	25
Referencias	26
Introdução
A PIM II é uma empresa terceirada que atua como integradora com especialização que atua como integradora com especialização em serviços de redes de computadores. Ao decorrer do projeto será criado um plano de definição da solução de TI para o seu cliente, a empresa chamada ACME, onde o escopo buscado será satisfazer e proporcionar suporte ao ambiente para um melhor tratamento desde o processo de levantamento de requisitos das necessidades da empresa ate a entrega do projeto final.
A proposta inicialmente dada foi comprida com ênfase na reestruturação de redes, o seu cabeamento estruturado foi reformulado, proporcionando uma maior velocidade no trafego de dados, também foram realizadas varias modificações nos sistemas de atendimento e SGBD ( sistema de gerenciamento de banco de dados), para uma melhor agregação de fatores que garantem o sucesso do trabalho pretendido.
Características da ACME 
O cliente ACME, que é uma empresa da área de cobrança, tem suas operações on-line de segunda a sexta das 8:00 às 18:00. Nos últimos 4 anos teve o crescimento de 10%, demandando a contratação de 10 novos funcionários para atuar diretamente no negócio da empresa, cada um já tem sua estação de trabalho e estão devidamente acomodados nas áreas de trabalho. 
 A empresa está com o quadro de funcionários distribuído da seguinte forma:
· 80 - Funcionários atuando diretamente no negócio da empresa que é a parte de cobrança (dois turnos, sendo 40 funcionários em cada turno) 
· 15 - Funcionários para departamentos de Back Office, atuando em atividades internas como RH, recepção e outras (das 8:00 às 18:00). 
· 10 – Profissionais atuando como líderes (Presidente, Diretores e Gerentes)
· A empresa fica localizada no km 12 da Via Anchieta - São Paulo – SP. 
· A ACME está disposta a fazer BPO além do serviço de ITO.
Planta da ACME
· Primeiro piso térreo: Quatro salas de reuniões, um auditório, o back office, recepção e CPD.
· Segundo piso: Fica o BPO com 50 posições de atendimento, 2 salas de gerentes, data center e possui espaço para mais 50 posições de atendimento.
URA (unidade de resposta audível)
As chamadas soluções abertas são aquelas em que os fabricantes desenvolvem o hardware e publicam apps (aplicativos) e documentação de como utilizar. Por serem utilizáveis por programação de alta especialização, linguagens de baixo nível e muitas vezes exigindo programação não convencional como maquinas de estado, estes apps são utilizadas por camadas adicionais de software desenvolvidas por empresas independente.
 Do ponto de vista técnico, isto permite a programação de fluxo de URA em ferramentas de alto nível com interfaces amigáveis e do ponto de vista comercial, permite concorrência entre fornecedores de software já que o mesmo hardware pode ser usado por software de outros desenvolvedores, oferecendo garantia de continuidade e a possibilidade de maior independência em relação ao fornecedor.
Integração com o call center 
Quando a URA é parte de um Call center, e muito importante que os dados que eventualmente o usuário tenha discado na URA seja recebido pela atendente no momento seguinte do atendimento. Isso evita que o usuário tenha que repetir estes dados para a atendente, o que implica em irritação dele e em maior tempo gasto pela atendente, o que significa maiores custos por atendimento. Assim, e necessário que haja uma forma de passar dados entre a URA e a atendente que recebe a chamada transferida ela URA. Este tipo de recurso existe graças a um recurso chamado CTI (computer Telephony Integration) integração em ambiente de informática e o ambiente de telefonia. Este recurso deve ser provido pelo PABX/DAC, e pelas particularidades que envolve, normalmente exige desenvolvimento e customizações específicas para cada cliente, é através desta integração que é possível que a ligação chegue na atendente e automaticamente a aplicação dela exiba os dados daquele cliente, uma função normalmente chamada de "Screen Pop". E também através dessa integração que é possível fazer uma atendente devolver o cliente para URA para que esta "fale" determinada a mensagem o conjunto de informações especificada pela atendente na sua aplicação.O cliente poderá efetivar um determinado pagamento diferente da URA ou voltar para outra atendente (que vai receber todas as informações selecionadas previamente) em fechar a operação. esta seria uma solução apropriada para maximizar o tempo útil do atendimento humano, reduzindo os custos do call center e satisfazendo as necessidades dos clientes, pois essa solução trará uma maior rapidez nos atendimentos e mais credibilidade ACME.
Implementação da rede virtual local
Uma VLAN e uma LAN virtual, em termos técnicos, uma VLAN e um domínio de broadcast criado através de suítes. Normalmente, é um roteador que cria o domínio de broadcast. com VLAN's, um switch pode criar esse domingo de broadcast. Uma criação de VLAN's tanto a performance e a segurança dos dados aumentariam significativamente. 
A criação de VLAN'S na empresa ACME se torna necessária pois elas o domínio de broadcast e assim diminuir o tráfego na rede. Ou seja, os pacotes ARP broadcast enviados por um host A que desejam descobrir o endereço físico ou MAC de um host C, ambos da mesma VLAN, não sobrecarregaria o host C que faz parte de outra VLAN com broadcast desnecessário.
Uma VLAN proporciona uma melhor segurança também pois as redes locais virtuais limitam o trafego a domínios específicos proporcionando mais segurança. Para melhoria de performance e segurança das informações da empresa, iremos cinco VLANS:
· VLAN 1: Nestas VLAN estarão os servidores, endereço IP será 192.168.21.0/24.
· VLAN 2: Nesta estarão as estações de BackOffice e o endereço será 192.168.22.0/24.
· VLAN 3: Nesta VLAN estará metade das estações de atendimento, o IP será 192.168.23.0/24.
· VLAN 4: Nesta VLAN estará a outra metade das estações de atendimento, o IP será 192.168.24.0/24.
· VLAN 5: Nesta VLAN estarão as estações da diretoria, o IP será 192.168.25.0/24.
Foram feitas duas VLANS para as estações de atendimento mas toda vez que a empresa presta serviço de cobrança para uma nova empresa essa exige a separação dos agentes em células apartados dos demais que estão prestando serviço muitas vezes até para um concorrente lembrando que se necessário o administrador das redes pode configurar o switch de forma que podem ser criadas mais VLANS se necessário.
Especificação dos Switches
Para viabilizar todas as VLAN'S conexões e a implementação de clãs serão necessário os seguintes switches:
· 3 suítes com 48 portas 10/100/1000, + 4 combos SFP, layer 2, com empilhamento virtual de até 36 suítes, com service que QoS avançado na borda.
· 3 suítes com 24 portas 10/100/1000, + 4 combos SFP, layer 2, com empilhamento virtual de até 36 suítes, com service que QoS avançado na borda.
CABEAMENTO ESTRUTURADO
Vantagens do Sistema de Cabeamento Estruturado
· Suporte a Diversos Padrões de Comunicação através de Meio Físico padronizado;
· Permitir Flexibilidade na Mudança de Layout através de Interface de Conexão Padronizada; 
· Possuir Arquitetura Aberta (Conectividade entre Produtos de Diversos Fabricantes); 
· Aderência às Normas Nacionais e Internacionais; 
· Localização fácil de um cabo no sistema devido a identificação em todo o canal;
· Facilidade na manutenção de uma área de trabalho; 
· Facilidade na substituição de um ativo de rede caso seja necessário, devido a ordenação dos cabos; 
· Documentação técnica que permite que uma nova implantação ou alteração seja realizada por um profissional, que não tenha atuado na implantação inicial.
Normatização
 ABNT/COBEI, Associação Brasileira de Normas Técnicas, através de seus comitês desenvolveu uma normalização de sistemas de cabeamento estruturado para uso em todo o território nacional, baseada em regulamentações Internacionais ABNT NBR 14565
Padrões: O propósito de um padrão é assegurar um nível mínimo de desempenho. Padrões são estabelecidos com o a base para quantificar, comparar, medir ou julgar: Capacidade, quantidade, conteúdo, extensão, valor, qualidade e etc.
As normas de para um sistema de cabeamento de redes, como ANSI/TIA/EIA 
568 B / 569 A / 606 e 607, definem as seguintes premissas:
· Subsistema de distribuição secundária,
· Subsistema de distribuição primária,
· Área de trabalho,
· Salas de telecomunicações,
· Salas de equipamentos,
· Instalação de entrada (Facilidade de entrada),
· Testes e certificações,
· Administração do cabeamento,
· Aterramento.
Subsistema de distribuição 
Esse sistema considera a parte que fornece uma conexão entre as salas de equipamentos / salas de telecomunicações e instalações de entrada. Um sistema primário normalmente fornece:
· Conexões dentro de edifícios, como entre pisos/andares (backbone interedifício);
· Conexões, entre e edifícios, em ambientes parecidos com um campus (backbone interedifícios).
Esse subsistema prevê:
· Caminhos de cabos: Shaft, conduítes, canal de distribuição, penetrações no piso ou fendas.
· Salas de equipamentos: Áreas onde os sistemas de telecomunicações estão armazenados e conectados ao sistema de cabeamento.
· Salas de telecomunicações: Áreas ou localizações que contém equipamentos de telecomunicações para conectar o cabeamento secundário ao sistema primário.
· Instalações de entrada de serviços de telecomunicações: Uma área ou localização onde os cabos da planta externa entram em um edifício.
Salas de Telecomunicações
As salas de telecomunicações são geralmente consideradas espaços 
reservados para atender determinado piso de um edifício, fornecendo o ponto de conexão entre os caminhos de distribuição primários e secundários. Um projeto de uma sala de telecomunicações depende de:
· Tamanho da edificação (considerar uma (1) sala para cada 1000m2 de piso útil atendido).
· Espaço de piso atendido (lembre-se - a malha horizontal não pode passar de 90m).
· Serviço de telecomunicações utilizados.
· Necessidades futuras (expansão).
Sala de Equipamentos
É uma sala que tem a finalidade de fornecer espaço e de manter um ambiente 
operacional adequado para grandes equipamentos de comunicação e/ou 
computadores. Elas devem prover: 
· Contém terminações, interconexões e conexões cruzadas para cabos de distribuição de telecomunicações.
· Incluem o espaço de trabalho para o pessoal de telecomunicações.
· São constituídas e dispostas de acordo com requisitos rigorosos devido a natureza, ao custo, ao tamanho e a complexidade do equipamento envolvido.
· É o ambiente que prove a operação dos equipamentos ativos, tais como: Servidores, Mainframes, PABX, Nobreaks e etc.
OBS.: Sugere-se o seguinte padrão de ambiente para refrigeração para salas de equipamentos: 
· Temperatura = 18º a 24º C.
· Umidade relativa = 30 a 55%.
· Dissipação de cabos = 750 até 5000 BTUs/h/gabinetes.
· Iluminação uniforme = 500 luxes medido a 1m do chão.
Instalação de Entrada
Esse ponto do subsistema deve prover:
· Acesso aos provedores de serviço de telecomunicações
· Distribuição do subsistema (Intra-edifício e inter-edifícios)
· Acesso a sistemas de automação predial
Sugere-se que toda distribuição e acesso a uma facilidade de entrada devem ser dual (duplicadas) para se obter redundância.
Testes e Certificações
O procedimento de teste é fator crítico para assegurar a integridade completa e satisfatória de desempenho do sistema de cabeamento, um teste apropriado prove: 
· Maximizar a longevidade do sistema.
· Minimizar as paradas e manutenções.
· Facilita as atualizações do sistema e reconfigurações.
Os testes requeridos para cabos de cobre são:
· Continuidade: Um teste de continuidade determina se os condutores individuais no cabeamento estão corretamente conectados.
· Loop de resistência em CC: É a resistência do cabo condutor com a extremidade oposta ao cabeamento em teste.
· Comprimento: Determina o comprimento elétrico do cabo, pelo método de reflexão no domínio do tempo (TDR), ou seja, calcula o tempo que um pulso leva para ir até o final e voltar (demora pela ida e volta).
Comprimento = NVP x (atraso pela ida e volta) x C / 2
Onde:
C = Velocidade da luz m/s
NVP = Velocidade nominal de propagação, expressada como umafração da velocidade da luz.
· Propagation delay / delay skew (Atraso na propagação / desvio no atraso): É o atraso necessário para o sinal viajar pelo cabo, considera também a diferença entre o par mais rápido e o mais curto do cabo.
· Atenuação: É a perda na potência / energia do sinal, enquanto o sinal viaja no cabo. Para a atenuação, quanto menor a per da em dB, melhor o desempenho do cabo.
· Perda de retorno: É a relação da tensão refletida e a tensão incidente. E esse resultado é usado como indicador da uniformidade da impediência do cabo. 
· NEXT (Near end crosstalk): A perda NEXT é uma medida de um acoplamento de sinal entre quaisquer dois (2) pares a o longo do comprimento de um cabo, medida na extremidade próxima.
· ELFEXT (Equal level far-end crosstalk): É a relação expressa em dB, de um sinal atenuado sobre um par medido na extremidade mais distante.
· ACR (Attenuation to crosstalk ratio): É a diferença calculada entre a atenuação e as medidas de crosstalk para o cabo de par trançado.
· Testes de ruído: Ruído externo pode contribuir para a degradação do desempenho sobre qualquer sistema de transmissão (com a exceção da F.O).
Administração do Cabeamento
Um sistema de administração efetivo em telecomunicações e TI é crucial para uma operação eficiente e manutenção da infraestrutura e equipamentos em uma rede. Porém é um processo muito complexo, desta forma, vamos nos ater somente ao código de cores para identificação da infraestrutura e algumas sugestões dobre controle.
 
Aterramento e vinculações à terra 
A parte de Aterramento e vinculação à terra deve ser realizada por 
profissionais capacitados tecnicamente no segmento eletrotécnico, pois qualquer distúrbio nesses tipos de instalação além de danificar equipamentos e instalações, colocam em risco a vida dos ocupantes da instalação. A norma ANSI/TIA/EIA 607 sugere alguns segmentos que devem ser descritos em uma infraestrutura, tais como:
· Terra para equipamentos de CA
· Condutor de vinculação
· Condutor de eletrodo de aterramento
· Sistema primário de vinculação para telecomunicações
· Condutor de vinculação interconectando o sistema primário de vinculação para telecomunicações
· Barramento de aterramento para telecomunicações
· Barramento principal de aterramento de telecomunicações
Obs.: Não se esquecendo que todo esse aterramento de telecomunicações deve ser vinculado ao aterramento do edifico para não dar diferença de potencial.
Outro detalhe importante que deve ser lembrado no projeto, é em relação a tubulações metálicas de descida de cabeamento de antenas por exemplo, que devem ser aterrados sempre, assim como eletrocalhas em ambientes de distribuição de malha de piso.
	
Rack
O rack de rede corporativa deve ser instalado, com a finalidade de concentrar os diversos equipamentos e cabos que possuem ligação entre si. Este rack deve ter as seguintes especificações, quando utilizados em escritórios de pequeno porte. 
Para escritórios de grande porte, com distribuição de pessoas e estações de trabalho em diversos andares, deve ser utilizado rack estrutural padrão de 19" instalados em cada andar. Nestes racks devem ser instalados os Patch panelas e os SW ITCHS/ROTEADORES, onde serão realizadas as terminações de cabos LAN vindos das estações de trabalho, cabos de pares de telefonia e cordões ópticos para conexão SERVIDOR/SWITCH.
Nestes racks deverão conter organizadores horizontais, sendo um (1) para cada Patch panel ou equipamento ativo da rede e organizadores verticais (ARGOLAS), sendo um (1) a cada 30 cm distribuídas pelo perfilado do rack em ambos os lados.
Patch Cord
Usados tanto para a área do TR “Telecommunication Room” (Sala de telecomunicações) como para área de trabalho “W A” - Patch cores são os cabos de cross-connect utilizados para a interligação entre os diversos equipamentos do sistema de uma rede estruturada. São utilizados para facilitar as manobras necessárias tanto na instalação de novos pontos na rede, como para substituição de pontos já existentes.
E deverão seguir as seguintes especificações - Patch Cord flexível Cat5e ou Cat6, 24 AW G 8P8C macho/macho confeccionado em fábrica e testado/certificado conforme norma ANSI/ TIA/EIA 568B (Obs.: Devem ser manufaturados, devido a características elétricas do meio, já que o método de teste é reflexão do sinal e desta forma, qualquer segmento superior a 12 m causará erro e valores de medição distorcidos).
Características técnicas obrigatórias:
· Conectores modulares de 8 posições do tipo 8P8C (RJ45) em ambas as extremidades° Condutores de cobre multifilares de 24 AWG, com características elétricas e mecânicas mínimas compatíveis com os padrões Cat5e ou Cat6 (dependendo do padrão adotado)
· Capa de PVC com marcação de comprimento indelével
· Deverá necessariamente ser conecto rizado, testado e certificado em fábrica
· Deverá possuir capa para o conector 8P8C (RJ45) para evitar que o cabo UTP faça curva irregular, com proteção de trava do conector (As capas devem ser removíveis e em cores variáveis)
· Possibilitar a identificação alfanumérica através de etiqueta acoplada a capa do conector 8P8C (RJ45).
Obs.: Não são admitidos Patch cords confeccionados em campo devido à falta 
de certificação do produto.
Comprimento
O comprimento dos Patch cores podem variar de 1m a 6m dependendo da conexão que irão atender, e deverão ser utilizados de forma a garantir além da performance de funcionamento, garantir a arrumação do rack.
Outlet conector ("tomadinha") - Tomada modular de 8 posições, com contatos 
do tipo IDC na parte traseira e conector 8P8C (RJ45) fêmea n a parte frontal para conexão de conectores RJ45 e/ou RJ11 machos.
Características técnicas obrigatórias:
· Conectores IDC com características elétricas e mecânicas mínimas compatíveis com os padrões para Cat5e e Cat6 (testados até 500 Mhz)
· Um mesmo módulo deverá permitir sua utilização em espelhos (facepl ates), caixas de piso aparentes (surface mount box), caixas de piso metálicas embutidas ou Patch panels modulares.
· Testado pelo método Power um até 500 Mhz
· O módulo deverá possuir opções variadas de cores para escolha da mais adequada° Deverá possuir janela auto retrátil com um ícone de identificação (Voz ou Dados), manufaturados em material plástico colorido, para proteção contra poeira. A janela deverá ser um acessório separado fisicamente do corpo do conector fêmea, evitando que qualquer dano na janela auto retrátil inutilize o conector 8P8C (RJ45).
Número ímpar: O número ímpar deve ser da tomada com previsão para ser usada em Voz (ramal, modem, fax, CFTV, alarmes e etc.) 
Número par: O número par deve ser da tomada com previsão para ser usada em Dados (Rede ethernet, ATM, token ring e etc.) 
 
EXCESSÕES I: Caso seja necessário, nada impedirá que um determinado ponto, as duas tomadas 8P8C (RJ45) sejam de Dados ou de Voz (P.e.), bastando pata tanto que seja manobrado no rack o correspondente Patch cord.
Cabos e Conectores
Cabo UTP - Deverão ser empregados 04 (quatro) cabos UTP para d ada 
Outlet/Conector, ou seja, 01 para Dados, 01 para Voz e 02 para reserva. 
OBS.: Para a Rede Corporativa, os cabos da malha horizontal serão na COR AZUL e os Patch cords, serão BRANCOS para Dados e VERDES para Voz.
Tipos de cabos: Os cabos UTP devem ser Cat5e ou Cat6, 4 pares, 8 vias, 250 - 500 Mhz, em conformidade com a norma ANSI/TIA/EIA 568B, com resistência de 100 ohms, bitola de 24 AWG e com taxas de transmissão de até 1 Gbit/s ou superior.
Identificação
Como padrão de identificação para os componentes da rede de cabeamento estruturado devem ser utilizadas as seguintes especificações, sendo que essas identificações não podem ser feitas à mão, somente com etiquetadoras digitais e o conjunto deve oferecer boa estática/acabamento.
OBS.: Os cabos deverão ser amarrados nos racks com VELCRO e em hipótese nenhuma com abraçadeiras plásticas (tensores).
Identificação de Patch painel - A identificação das saídas de telecomunicações(outlet/connector)que constituem o Patch panel deverão ser cabo/tomada conectada em suas extremidades, de tal forma que essa numeração seja sequencial - como: 001, 002, ..., 00n e etc. até a última conexão do último Patch panel. Identificação do Patch cord - Não é obrigatório a numeração de Patch cords.
Identificação de outlet/connector - Cada outlet/connector deverá ser numerada 
sequencialmente, como: 001, 002, ..., 00n até a última outlet/connector. Devem ser identificados através de etiquetas adesivas.
Identificação de cabos - Cada c abo deve possuir identificação por etiquetas plásticas, empregando pelo menos 3 dígitos, em cada uma de suas extremidades.
Devendo corresponder a respectiva numeração das outlet/connector (tomadas de telecomunicações).
Identificação de cabos - Cada c abo deve possuir identificação por etiqueta plástica, empregando pelo menos 3 dígitos, em cada uma de suas extremidades devendo corresponder a respectiva numeração das outlet/connector. 
Tipos de meios para passagem de cabos de Telecomunicações e Elétrica
Deverão ser utilizados para o encaminhamento de cabos de Telecomunicações (metálico e ótico) e elétricos, eletrocalhas, dutos d e PVC, sealtube e canaletas aparentes. As eletrocalhas deverão ser implantadas sem tampo, para evitar acidentes e facilitar a operação da manutenção de redes e devem ser distribuídas da seguinte forma:
· Cabos ópticos: As eletrocalhas serão colocadas no teto (estiramento superior)
· Cabos metálicos (telecomunicações): As eletrocalhas serão colocadas no piso (sob o piso elevado - quando for aplicável)
· Cabo elétricos: As eletrocalhas serão colocadas no piso (sob o piso elevado) - porém sem formar linhas paralelas com as eletrocalhas de cabos de Telecomunicações para evitar EMI.
OBS.: Todas as calhas, canaletas e tubos metálicos deverão ser devidamente ATERRADOS.
Organização dentro dos racks
Dentro de racks, sejam eles abertos ou fechados, algumas considerações se fazem necessárias, baseadas nas premissas de que devemos facilitar ou operacionalizar os eventos de manutenção, tais como:
· Subida dos cabos na vertical: Elétrica devem subir pelo lado ESQUERDO e lógica pelo lado DIREITO (Obedecendo a fonte de alimentação dos equipamentos) sempre que possível padronizar desta forma.
· Subida dos cabos deve ser feita pelo GERENCIADOR de cabos em ARGOLA pelas laterais dos racks, com amarração a cada 15 cm c om VELCRO para cabos UTP, FTP e cordões ópticos, podendo ser utilizada abraçadeiras plástica somente para amarração de cabos rígidos de energia elétrica e cabos coaxiais (quando utilizados).
· Distribuição dos cabos na horizontal: Os cabos devem ser distribuídos horizontalmente pelos equipamentos dentro de GERENCIADORES horizontais, sendo que deverá ser contemplado um (01) ORGANIZADOR de cabos para cada passivo do rack (Patch panel).
· Dentro dos ORGANIZA DORES horizontais poderão ser utilizadas abraçadeiras plásticas, observando sempre a curvatura dos cabos e tração imposta nas abraçadeiras para não danificar o encanamento do cabo.
· Patch cores: Sempre Patch cords flexíveis, manufaturados (Não é permitido o uso de Patch cords em cabos rígidos e feitos em campo -para cabos UTP e FTP)
· Amarração dos cabos dentro das Eletrocalhas: Cabos UTP e FTP lançados na forma de chicote com no máximo 15 cabos juntos, amarrados por abraçadeiras de VELCRO com espaçamento de no máximo 30 cm por lance, utilizando-se ESTEIRA pode-se realizar a amarração dos cabos com barbante encerado.
Formato da documentação
O As-build deverá conter o diagrama do local (ou planta em CAD), com a posição dos racks envolvidos, sal a de telecomunicações, sala de equipamentos, calhas, caminhos e todas as suas interseções.
Além da planta em mídia magnética e papel, devem ser entregues planilhas com informações detalhadas sobra a instalação, conforme sugestão abaixo:
· Documentação de cada rack - Informando qual equipamento está no rack e onde e como ele está conectado
· Documentação de portas - Informando sobre o que está conectado em cada porta de um determinado equipamento (por rack)
· Documentação das eletrocalhas e outros caminhos - Informando o caminho que o cabo está percorrendo e suas interseções
· Relatório de testes e certificações
· Identificação (espelhamento) de DG's e Racks no local.
Cabeamento e Infraestrutura: Considerações Finais
Podemos observar que para se ter uma infraestrutura sólida e com um nível muito baixo de defeitos, temos que atentar para padrões, que ora simples de serem aplicados, são de muita importância para o bom funcionamento da Rede. 
Repare, que temos que considerar que um Enlace de Rede nada mais é do que um circuito elétrico ou óptico que considerando as características dos meios de transmissão, são imunes a ruídos e distorções ou interrupções caso não estejam instalados de forma segura e se considerando fatores externos.
Conclusão
A estruturação das redes de computadores é um passo importante para que as empresas possam responder de forma rápida e eficaz às solicitações cada vez maiores de recursos de comunicação e, dentro dessa realidade, os sistemas estruturados destacam-se como uma solução economicamente viável e tecnicamente eficaz. Pode-se destacar que as estruturas de rede são essenciais para as empresas, considerando que através das mesmas a empresa pode agilizar o acesso as informações e ter um aproveitamento dinâmico dos recursos disponíveis, planejando e decidindo ações para seu futuro.
Um dos principais benefícios de um SCE (Sistema de Cabeamento Estruturado) é a integração, um SCE bem planejado, instalado e administrado de forma padronizada, reduz custos com novas instalações, facilita mudanças, manutenções mais rápidas e seguras permitindo ainda que o sistema esteja disponível para novas aplicações envolvendo voz, dados e imagens. Garantia de desempenho do sistema pela confiabilidade no cabeamento, diminuição de custos de mão de obra e de montagem da infraestrutura, possibilidade de ampliações e alterações para implementações futuras sem perda de flexibilidade, novos serviços para cada usuário, integração de diversas aplicações em um único cabo.
Conclui-se então, que um dos maiores benefícios de um Sistema de Cabeamento Estruturado encontra-se na flexibilização dos recursos de conexão oferecidos, como a adequação às novas tecnologias emergentes e também a de ser a solução que oferece uma excelente relação custo/benefício, apesar do valor do projeto e de instalação inicial ser maior, apresenta uma economia a longo prazo se comparada ao cabeamento não estruturado
Referencias
° Conteúdo Acadêmico: Ambiente Virtual de Aprendizagem nos módulos: Redes de Computadores e Telecomunicações, Metodologia Cientifica e 
Modelagem de Processos, Disponível em: 
http://ead.unipinterativa.edu.br/webapps/portal/frameset.jsp?tab_tab_group_id
=_80_1
° Fundamentos Teóricos. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
° Guia de normalização para apresentação de trabalhos acadêmicos. Disponível em:http:/www2.unip.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao.pdf 
° Disponível Distribuem Method Manual 9 a Edition da BICSI (Relativo aos documentos da ANSI/TIA/EIA 568 B / 569 A / 606 e 607);
° Telecommunication Cabling Installation Manual 2 a Edition da BICSI;
° Manual de procedimentos AT&T GRL-NT-10749 Ver. A.
° Projeto de Redes. Disponível em:
http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_mpls_em_redes.php
ça de porta do nível de acesso e 
 
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