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Estágio Supervisionado III - Relatório Clínica Cirúrgica

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0 
 
 
FACULDADE CARAJÁS 
BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
DAVIDD DE BRITO PISSINATTI 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARABÁ – PA 
2021 
1 
 
DAVIDD DE BRITO PISSINATTI 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR 
 
 
 
Relatório de estágio apresentado à Faculdade 
Carajás como requisito para obtenção de nota 
no Estágio Supervisionado III. 
Enfº Supervisor: Raidanes Barros Barroso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARABÁ – PA 
2021 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4 
 
2. DESENVOLVIMENTO ................................................................................................... 5 
2.1. Hospital Municipal de Marabá..................................................................................... 5 
2.1.1. Estrutura, Equipe e Rotina da Clínica Cirúrgica .................................................. 5 
2.2. Atividades Desenvolvidas ............................................................................................ 6 
2.2.1. Sistematização da assistência de Enfermagem ..................................................... 6 
2.2.2. Escala de Braden e escala de Morse ..................................................................... 7 
2.2.3. Demais atividades ................................................................................................. 7 
2.3. Relacionamento com os gestores e equipe .................................................................. 8 
 
3. CONCLUSÃO ................................................................................................................... 9 
 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
Estagiário: Davidd de Brito Pissinatti 
Enfermeiro Supervisor: Raidanes Barros Barroso 
Instituição: Hospital Municipal de Marabá 
Local de estágio: Clínica Cirúrgica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
O Estágio Supervisionado III é dividido em diferentes setores na alta complexidade da 
saúde, neste primeiro momento desenvolveu-se na Clínica Cirúrgica do Hospital Municipal de 
Marabá localizado na folha 17, quadra especial, lote 17, no bairro Nova Marabá. 
O componente curricular que engloba o estágio na Clínica Cirúrgica, em síntese, 
focaliza o processo de cuidar em Enfermagem, tendo como base as reações humanas dos 
portadores de afecções orgânicas nos diversos sistemas do organismo. Proporciona aos 
discentes de Enfermagem situações concretas de ensino aprendizagem, que possibilita a troca 
de conhecimentos e desenvolvimento de habilidades para assistir ao indivíduo, família e 
comunidade em situações em que estejam presentes alterações orgânicas (OLIVEIRA et al, 
2020). 
O Estágio Supervisionado III tem como objetivo fazer relação entre o conhecimento 
teórico com a prática no cotidiano das unidades de alta complexidade como forma de capacitar 
o acadêmico estagiário no desenvolvimento das atividades de cuidados a pacientes que 
necessitam de cuidados especializados, como procedimentos cirúrgicos, tratamento de doenças 
ou lesões e atendimento de urgência e emergência. 
Os objetivos foram alcançados por meio do desenvolvimento supervisionado das 
atividades diárias na unidade. 
As atividades na Clínica Cirúrgica transcorreram em uma carga horária de 36 horas, 
de segunda à sexta-feira das 18:00 às 22:40 horas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1. Hospital Municipal de Marabá 
Figura 01: Hospital Municipal de Marabá 
Fonte: Google Imagens 
O Hospital Municipal de Marabá é uma unidade de saúde pública, referência de 
urgência e emergência para alguns municípios circunvizinhos. Tem uma grande demanda, tanto 
espontânea e referenciada considerada (SOUSA, 2012). 
Em 2018 implantou o Protocolo de Manchester e também passou a ser desenvolvida a 
política de humanização, um serviço realizado por uma equipe multidisciplinar composta por 
psicóloga, assistente social, médicos das mais variadas especialidades, equipe de enfermagem, 
nutricionista e os demais profissionais que contribuem com a assistência ao paciente. Ao todo, 
são cerca de 600 servidores entre lotados e plantonistas na unidade (HAÔR, 2019). 
Funciona 24 horas, em regime de turnos, sendo dois turnos de 6 horas e um turno de 
12 horas (SOUSA, 2012). 
2.1.1. Estrutura, Equipe e Rotina da Clínica Cirúrgica 
Parte da clínica foi cedida para serviço de atendimento aos pacientes com COVID-19, 
assim, atualmente conta com 18 leitos distribuídos em 05 enfermarias, 01 expurgo e 01 posto 
de enfermagem. 
A equipe fixa é composta por 20 Técnicos de Enfermagem e 06 Enfermeiros que se 
dividem em plantões de 12 horas diárias durante toda a semana. 
A equipe de enfermagem segue a seguinte rotina: Coleta de sinais vitais de 06/06 
horas, banho e troca de curativos são feitos pela parte da manhã, a medicação segue os horários 
6 
 
aprazados pela enfermagem e durante todo o plantão é ofertada assistência sempre que o 
paciente ou o acompanhante solicitam. 
Também faz parte da rotina de atividades da enfermagem na Clínica Cirúrgica a 
admissão de pacientes, a alta quando liberada pelo médico, o encaminhamento para o Centro 
Cirúrgico e o auxílio quando este retorna do procedimento. 
2.2. Atividades Desenvolvidas 
Durante os dias de estágio foi possível desenvolver algumas das atividades que são de 
responsabilidade do Enfermeiro dentro da Clínica Cirúrgica, como a assistência ao paciente, 
avaliação, anamnese e exame físico, sistematização da assistência de enfermagem, evolução e 
aplicação das escalas Braden e Morse. 
2.2.1. Sistematização da assistência de Enfermagem 
A sistematização tem início com uma investigação, a anamnese e com o exame físico. 
Normalmente, o exame físico na clínica cirúrgica é realizado para avaliar como o paciente tem 
reagido ao procedimento cirúrgico, portanto o exame é mais objetivo e especifico para o 
procedimento e estado de saúde do paciente. Um exame de admissão do paciente costuma ser 
mais detalhado (TANNURE; PINHEIRO, 2011). 
Após a coleta dos dados é feito o diagnóstico de enfermagem que, após a análise dos 
dados coletados na investigação, se torna a base para a seleção das intervenções de enfermagem. 
A próxima etapa é o planejamento da assistência onde se estabelece as prioridades para 
os diagnósticos e fixação dos resultados que se espera alcançar (TANNURE; PINHEIRO, 
2011). 
A implementação é a prática das propostas levantadas no planejamento. Esta etapa é 
realizada por toda a equipe de enfermagem e também pode participar dela o acompanhante que 
se sinta capaz de contribuir, o paciente também deve ser incentivado a ser protagonista quando 
capaz de realizar o autocuidado (TANNURE; PINHEIRO, 2011). 
A sistematização finaliza com a avaliação que acompanha as respostas do paciente aos 
cuidados prescritos e implementados, por meio da anotação em prontuário, da observação direta 
da resposta do paciente à terapia proposta e o relato do paciente. Sempre pode haver a 
necessidade de um novo planejamento após a avaliação de resultados (TANNURE; 
PINHEIRO, 2011). 
A sistematização foi realizada sempre com o acompanhamento do enfermeiro 
supervisor que auxiliou também na estrutura do texto no prontuário e com o preenchimento da 
SAE. 
7 
 
2.2.2. Escala de Braden e escala de Morse 
A escala de Braden contribui na determinação do risco para o desenvolvimento de 
lesões por pressão (LPP), e é uma medida preventiva, portanto deve ser a primeira a ser adotada. 
A escala avalia seis fatores de risco sendo: percepção sensorial, atividade e mobilidade – estes 
são determinantesclínicos – e umidade, nutrição, fricção e cisalhamento – estes mensuram a 
tolerância do tecido à pressão (SALES; WATERS, 2019). 
O escore de Braden varia de 6 a 23 pontos. Pacientes com um valor de 19 a 23 pontos 
são considerados sem risco para o desenvolvimento de LPP;15 a 18 com baixo risco; de 13 a 
14 risco moderado; 10 a 12 com alto risco; e de 09 ou menos pontos com risco muito elevado. 
Após o levantamento do escore são planejadas medidas que devem entrar na sistematização da 
assistência de enfermagem (SALES; WATERS, 2019). 
A escala de Morse é mundialmente utilizada e permite efetivamente identificar o risco 
de quedas em adultos hospitalizados. Avalia seis fatores: histórico de queda, diagnóstico 
secundário, auxílio na deambulação, terapia endovenosa/dispositivo salinizado ou 
heparinizado, marcha e estado mental (PASA et al, 2017). 
Os princípios básicos para a avaliação do risco de queda através da escala de Morse 
são: deve-se olhar a escala como um todo e fazer o preenchimento total; aplicar a escala a todo 
cliente com mais de 18 anos; o resultado obtido é indicativo de queda, quanto maior o escore 
maior o risco; e considera-se alto risco o escore superior a 45 pontos (PASA et al, 2017). 
Ambas as escalas foram aplicadas em pacientes durante o período de estágio após uma 
discussão sobre a importância de utiliza-las, seguida da instrução do enfermeiro supervisor. Os 
escores foram anotados no prontuário do paciente e o planejamento entrou na SAE conforme 
as necessidades. 
2.2.3. Demais atividades 
Em um dos dias na Clínica Cirúrgica, após realizadas a assistência ao paciente e a 
evolução no prontuário foi realizada uma discussão sobre o caso de alguns pacientes, mediada 
pelo enfermeiro supervisor. 
A metodologia consistia em apresentar para o grupo caso clinico no paciente e discutir 
como deveria ser realizada a sistematização da assistência de enfermagem. 
A atividade contribuiu para que todos tivessem uma visão de como funciona uma 
assistência, perceber os diagnósticos prioritários, discutir o planejamento em equipe e ainda 
sanar dúvidas do paciente e acompanhante. 
 
8 
 
2.3.Relacionamento com os gestores e equipe 
As equipes de enfermagem de serviços de saúde que recebem acadêmicos nos estágios 
são fundamentais na formação, pois, o apoio e o reconhecimento desses profissionais podem 
auxiliar o aluno nos enfrentamentos dos desafios durante a progressiva assunção do papel do 
enfermeiro (DALL’AGNOL; OLIVEIRA; CARDOSO, 2017). 
Durante o período de estágio a equipe de enfermagem da unidade mostrou-se receptiva 
e disposta a contribuir para o aprendizado, assim, a relação foi de fácil desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
3. CONCLUSÃO 
O estágio na Clínica Cirúrgica do Hospital Municipal de Marabá, iniciou em 01 de 
março de 2020 e devido a ser um período de pandemia do COVID-19 a carga horária total do 
Estágio Supervisionado III sofreu uma redução que também alterou a carga horária disponível 
para este setor. Apesar da redução, o tempo foi bem distribuído pelo Enfermeiro Supervisor 
entre as atividades necessárias na Clínica Cirúrgica. 
Durante a realização das atividades foi possível sanar dúvidas e também ter um 
entendimento das funções da Enfermagem dentro da Clínica Cirúrgica na prestação da 
assistência aos pacientes, assim, os objetivos propostos para o Estágio III e discutidos com o 
supervisor e acadêmicos foram alcançados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
REFERÊNCIAS 
 
DALL’AGNOL, Maria Clarice; OLIVEIRA, Andréia Peres; CARDOSO, Adriana Serdotte 
Freitas. Estágio de administração em enfermagem: repercussões para a equipe em unidades 
clínico-cirúrgicas. Rev. Gaúcha Enferm. vol. 38, n. 2. 2017. 
 
HAÔR, Victor. Saúde: Hospital Municipal oferece atendimento humanizado. Disponível 
em: https://maraba.pa.gov.br/saude-hospital-municipal-oferece-atendimento-humanizado. 
 
OLIVEIRA, Lucas Ferreira, et al. The contribution os academic Nursing monitorind in clinical 
surgery on the student-monitor perspective. Research, Society and Development. vol. 9, n. 9, 
2020. 
 
PASA, Thiana Sebben, et al. Risk assessment and incidence of falls in adult hospitalized 
patients Rev. Latino-Am. Enfermagem. Vol. 25, n.e2862. 2017. 
 
SALES, Daniela Oliveira; WATERS, Camila. The use of the Braden Scale to prevent pressure 
injury in intensive care unit patients. Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 2, n. 6, 2019. 
 
SOUSA, Lucilene de Jesus. Implantação da comissão local de saúde do trabalhador no hospital 
municipal de Marabá. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores de Saúde. 
Marabá, 2012. 
 
TANNURE, Meire; PINHEIRO, Ana Maria. SAE: Sistematização da Assistência de 
Enfermagem: Guia Prático. Ed. 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

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