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Aula-02-Resumo-e-Questoes-de-Auditoria-Materialidade-e-Relevância-Risco-e-Evidência-FCC-v1-1

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Resumo e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 1 de 104 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Matéria: Auditoria 
Professor: Lucas Salvetti 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
Resumo e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 2 de 104 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Sumário 
1- Materialidade e Relevância no planejamento e na execução dos 
trabalhos de auditoria 4 
1.1- Objetivo 4 
1.2- Materialidade e Risco de Auditoria 5 
1.3- Determinação da materialidade no planejamento e para a execução da 
auditoria 6 
1.4- Revisão no decorrer da auditoria 6 
2- Risco de Auditoria 7 
2.1- Risco de distorção relevante (demonstrações contábeis) 7 
2.1.1- Risco Inerente 7 
2.1.2- Risco de Controle 8 
2.2- Risco de detecção (auditor) 8 
2.3- Resumo dos riscos (esquematização) 9 
2.4- Limites Inerentes 9 
3- Evidência de auditoria 11 
3.1- Objetivo 11 
3.2- Evidência de auditoria apropriada e suficiente 11 
3.3- Seleção de itens para testes para obtenção de evidência de auditoria 13 
3.4- Informações a serem utilizadas como evidência de auditoria 13 
3.5- Inconsistência ou dúvidas quanto à confiabilidade da evidência de auditoria
 13 
4- Questões comentadas 14 
4.1- Materialidade - FCC 14 
4.2- Materialidade – Questões recentes demais bancas 19 
4.3- Risco de Auditoria - FCC 31 
4.4- Risco de Auditoria – Questões recentes demais bancas 40 
4.5- Evidência - FCC 50 
4.6- Evidência – Questões recentes demais bancas 58 
Aula – Materialidade e Relevância, Risco de Auditoria e 
Evidência 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945665
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945665
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945666
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945667
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945668
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945668
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945669
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945670
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945671
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945672
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945673
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945674
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945675
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945676
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945677
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945678
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945679
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945680
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945681
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945682
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945682file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945683
Resumo e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 3 de 104 
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5- Lista de Questões Comentadas (sem gabarito) 71 
5.1- Materialidade - FCC 71 
5.2- Materialidade – Questões recentes demais bancas 73 
5.3- Risco de Auditoria - FCC 80 
5.4- Risco de Auditoria – Questões recentes demais bancas 85 
5.5- Evidência - FCC 91 
5.6- Evidência – Questões recentes demais bancas 95 
6- Gabarito 103 
7- Referencial Bibliográfico 104 
 
 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945690
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945697
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2002%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Materialidade%20e%20Relevância,%20Risco%20e%20Evidência%20FCC-v1.docx%23_Toc518945698
Resumo e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 4 de 104 
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 Antes de dar início ao tema “materialidade”, devo destacar a definição 
do termo “informação contábil-financeira relevante, trazida pela Resolução CFC 
nº 1374/11, em seu item QC6: 
“Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer 
diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A 
informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo 
no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já 
tiver tomado ciência de sua existência por outras fonte”. 
 
Agora vamos avançar no conteúdo, tendo como base a NBC TA 320 – 
Materialidade. 
 
 
O objetivo do auditor é aplicar o conceito de materialidade 
adequadamente no planejamento e na execução da auditoria. 
 
 
 Se aplicável, materialidade para execução da auditoria refere-se, 
também, ao valor ou valores fixados pelo auditor inferiores ao nível ou níveis 
de materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis 
e divulgações. 
Informação contábil-
financeira relevante 
é aquela capaz de fazer diferença
nas decisões que possam ser 
tomadas pelos usuários
Materialidade
para execução
da auditoria 
valor ou valores
fixados pelo auditor, 
inferiores ao 
considerado relevante 
para as demonstrações
contábeis como um 
todo
para adequadamente 
reduzir a um nível
baixo a probabilidade
de que as
distorções não corrigidas 
e não detectadas em 
conjunto, excedam a 
materialidade
1- Materialidade e Relevância no planejamento e na execução 
dos trabalhos de auditoria 
1.1- Objetivo 
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Resumo e Questões comentadas 
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Embora a estrutura de relatórios financeiros discuta materialidade 
em termos diferentes, ela em geral explica que: 
 Distorções são consideradas relevantes quando for razoavelmente 
esperado que essas possam influenciar as decisões econômicas de 
usuários das DCs. 
 Julgamentos sobre materialidade são feitos à luz das circunstâncias 
envolvidas, e são afetados pela magnitude e natureza das 
distorções, ou a combinação de ambos; e 
 julgamentos sobre quais assuntos são relevantes = usuários como 
um grupo. Não é considerado o possível efeito de distorções sobre 
usuários individuais específicos, cujas necessidades podem variar 
significativamente. 
 
 A materialidade é um aspecto de relevância específico da 
entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou em ambos, dos itens 
para os quais a informação está relacionada no contexto do relatório contábil-
financeiro de uma entidade em particular. 
A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de 
julgamento profissional. 
 
 
A materialidade determinada no planejamento da auditoria não. Não 
é praticável definir procedimentos de auditoria para detectar todas as 
distorções que poderiam ser relevantes somente por sua natureza. No 
entanto, a consideração da natureza das potenciais distorções nas 
divulgações é relevante para o planejamento dos procedimentos de auditoria 
para tratar os riscos de distorção relevante 
A materialidade e 
os riscos de 
auditoria são 
levados em 
consideração 
durante a auditoria, 
especialmente na:
identificação e 
avaliação
dos riscos de 
distorção relevante
determinação
da natureza, época e 
extensão de 
procedimentos
adicionais de auditoria
avaliação do efeito 
de distorções não 
corrigidas, 
sobre as 
demonstrações
contábeis, e na
formação da opinião
1.2- Materialidade e Risco de Auditoria 
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Resumo e Questões comentadas 
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o Uso de referenciais (benchmarks) na determinação da 
materialidade para as demonstrações contábeis como um todo 
 
o Nível ou níveis de materialidade para classes específicas de 
transações, saldos contábeis ou divulgação 
 
 
O auditor deve revisar a materialidade para as demonstrações 
contábeis como um todo (e, se aplicável, o nível ou níveis de materialidade para 
classes específicas de transações, saldos contábeis ou divulgação) no caso de 
tomar conhecimento de informações durante a auditoria que teriam levado 
o auditor a determinar inicialmente um valor (ou valores) diferente. 
 
 
 
Objetivo de 
determinar a 
materailidade
para execução da 
auditoria
avaliar
riscos de distorções
relevantes
determinar
natureza, época e extensão
de procedimentos adicionais 
de auditoria
Revisão
decorrente de
Mudança
nas circunstâncias que ocorreram 
durante a auditoria
no entendimento do auditor sobre 
a entidade e suas operações em 
decorrência da execução de 
procedimentos adicionais de 
auditoriaNovas informações
1.3- Determinação da materialidade no planejamento e para a 
execução da auditoria 
1.4- Revisão no decorrer da auditoria 
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Prof. Lucas Salvetti 7 de 104 
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O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do 
risco de detecção. 
 
 
O risco de distorção relevante está ligado ao aspecto das 
demonstrações contábeis (entidade auditada); o risco de detecção está 
relacionado com o auditor. Tenham isso em mente que o entendimento deste 
assunto será bem mais fácil. 
 
 
Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis 
contenham distorção relevante antes da auditoria. É o risco olhando sob a 
ótica das demonstrações contábeis. 
 
 
 
Risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de 
uma transação, saldo contábil ou divulgação antes da consideração de 
quaisquer controles relacionados. 
Opinião de 
auditoria
inadequada
sobre
Demonstrações
Contábeis
COM
distorções
Risco de 
auditoria
SEM
distorções
Risco de 
Auditoria
Risco de 
Auditoria
Risco de distorção
relevante*
Risco inerente
Risco de controle
Risco de detecção
Risco de distorção relevante 
(níveldas afirmações) tem dois 
componentes:
Risco Inerente
Risco de Controle
2- Risco de Auditoria 
2.1- Risco de distorção relevante (demonstrações contábeis) 
2.1.1- Risco Inerente 
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O risco inerente pode ser mais alto, por exemplo, para cálculos 
complexos. 
Inerente = faz parte da pessoa ou coisa e que lhe é inseparável por 
natureza. 
 
 
O risco de controle é uma função da eficácia do desenho (controles 
estabelecidos), da implementação e da manutenção do controle interno 
pela administração no tratamento dos riscos. Ou seja, é o risco de que a 
distorção não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo 
controle interno. 
 
 
 
 
É o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir 
o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma 
distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto 
com outras distorções. 
 
É uma função da eficácia do procedimento de auditoria. 
 
Controle 
Interno
PODE 
reduzir
não pode 
eliminar
os riscos de distorção 
relevante nas 
demonstrações contábeis
por causa das limitações
inerentes ao controle interno
Exemplos de 
limitações inerentes
nível aceitável de risco
de detecção 
riscos avaliados de 
distorção relevante
no nível da afirmação
2.1.2- Risco de Controle 
2.2- Risco de detecção (auditor) 
 possibilidade de erros ou equívocos 
humanos 
 
 controles contornados por conluio ou burla 
inapropriada da administração. 
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Uma auditoria tem limitações inerentes, e, como resultado, a maior parte 
das evidências de auditoria que propiciam ao auditor obter suas conclusões e 
nas quais baseia a sua opinião são persuasivas ao invés de conclusivas. 
 
Assuntos que ajudam a 
aprimorar a eficácia do 
procedimento de auditoria, 
reduzindo o risco de 
detecção são:
planejamento adequado
designação apropriada de pessoal para equipe 
de trabalho
aplicação de ceticismo profissional
supervisão e revisão do trabalho de auditoria
Risco de Auditoria
Demonstrações
com distorção 
relevantes antes 
da auditoria
Risco de 
Distorção
Relevante
Risco 
Inerente
Relacionada às 
características da 
afirmação específica
Risco de 
Controle
Relacionada à 
eficácia dos 
controles internos 
Risco de 
Detecção
Relacionada à 
eficácia dos 
procedimentos do 
auditor 
Auditor
não 
detectar 
uma 
distorção 
relevante
2.3- Resumo dos riscos (esquematização) 
2.4- Limites Inerentes 
opinião inadequada 
quando demonstrações 
com distorções relevantes 
 
Nível das 
afirmações 
 
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Há limites práticos e legais à capacidade do auditor de obter evidências 
de auditoria. Por exemplo: 
 
A descoberta posterior de uma distorção relevante das demonstrações 
contábeis, resultante de fraude ou erro, não indica por si só, uma falha na 
condução de uma auditoria em conformidade com as normas de auditoria. 
 
Os limites inerentes de uma auditoria não são justificativas para que o auditor 
se satisfaça com evidências de auditoria menos que persuasivas. 
 
 
As limitações 
inerentes de uma 
auditoria 
originam-se da:
natureza das informações contábeis 
(exemplo: estimativa contábil)
natureza dos procedimentos de auditoria
necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um 
período de tempo razoável e a um custo razoável
Limites práticos e legais à capacidade do 
auditor obter evidência
a possibilidade de não
fornecerem,
intencionalmente ou não, 
as informações
completas que são 
relevantes
A fraude pode 
envolver esquemas
sofisticados e 
cuidadosamente 
organizados para sua 
ocultação 
o auditor não é treinado
nem obrigado a ser 
especialista na 
verificação de 
autenticidade de 
documentos
auditoria não é uma
investigação oficial
de suposto delito.
o auditor não recebe
poderes legais tais 
como o poder de busca 
que podem ser 
necessários para tal 
investigação
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A evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo 
auditor para chegar às conclusões em que se fundamentam a sua 
opinião. 
A evidência de auditoria inclui as informações contidas nos registros 
contábeis que suportam as demonstrações contábeis e informações obtidas de 
outras fontes. 
 
 
Evidência tem natureza cumulativa e é obtida: 
 
 
 
 A maior parte do trabalho do auditor para formar sua opinião consiste na 
obtenção e avaliação da evidência de auditoria 
 A suficiência e adequação da evidência de auditoria estão inter-
relacionadas. 
Principal fonte de 
evidência
procedimentos de auditoria
realizados durante o curso do trabalho
Outras fontes de 
evidência
auditorias anteriores
procedimentos de controle de qualidade da firma
de auditoria para aceitação e continuidade de 
clientes
os registros contábeis
trabalho de especialista da administração
ausência de informação
(por exemplo, a recusa da administração em 
fornecer uma representação solicitada).
3- Evidência de auditoria 
3.1- Objetivo 
3.2- Evidência de auditoria apropriada e suficiente 
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 Quantidade não compensa a má qualidade. 
 
 
ATENÇÃO!! Determinar se foi obtida evidência de auditoria apropriada e 
suficiente é uma questão de julgamento profissional. 
 
Suficiência é 
afetada pela..
avaliação do 
auditor dos riscos 
de distorção
quanto mais 
elevados os riscos 
avaliados, maior a 
probabilidade de que 
seja exigida mais 
evidência de 
auditoria
qualidade da 
evidência
quanto maior a 
qualidade, menos 
evidência pode ser 
exigida
Adequação de 
evidência
Relevância
Confiabilidade
Fonte
Natureza
Circunstâncias 
individuais em que 
foi obtida
Confiabilidade da 
evidência é maior
fontes 
independentes
fora da entidade
fontes internas
obtida 
diretamente pelo 
auditor
indiretamente ou 
por inferência
em forma de 
documento, 
papel, mídia
verbalmente
documentos 
originais
fotocópia, doc 
filmado, 
digitalizado, etc.
Medida de quantidade 
Medida de qualidade 
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Primeiro caso para populações pequenas, o segundo para contas mais 
relevantes (por exemplo as de maior valor). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os meios à disposição do auditor para a 
seleção de itens a serem testados são
seleção de todos os 
itens (exame de 
100%)
seleção de itens 
específicos
amostragem de 
auditoria
O auditor deve 
considerar 
(das informações a 
serem utilizadas 
como evidência de 
auditoria)
Relevância
Ligação lógica ou influência 
sobre a finalidade do 
procedimento de auditoria
Confiabilidade
Influenciada pela sua fonte, 
natureza e as circunstâncias
nas quais são obtidas
Evidência com fonte é 
inconsistente com a 
obtida em outra auditor determinar quais 
modificações ou acréscimos aos 
procedimentos de auditoria são 
necessáriosDúvidas quanto à 
confiabilidade da 
evidência
3.3- Seleção de itens para testes para obtenção de evidência 
de auditoria 
3.4- Informações a serem utilizadas como evidência de 
auditoria 
3.5- Inconsistência ou dúvidasquanto à confiabilidade da 
evidência de auditoria 
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4.1- Materialidade - FCC 
 
1- (FCC / Agente Fiscal de Rendas SP / 2013) Uma demonstração 
contábil apresenta distorções relevantes, quando o valor de distorções 
(A) não corrigidas, individualmente ou em conjunto, é maior que a materialidade 
global estabelecida para o trabalho. 
(B) não corrigidas, individualmente ou em conjunto, supera o valor de R$ 
10.000.000,00. 
(C) corrigidas não foi divulgado nas notas explicativas e supera a materialidade 
global estabelecida pelo auditor. 
(D) corrigidas, individualmente ou em conjunto, é maior que a materialidade 
global estabelecida para o trabalho. 
(E) não corrigidas, individualmente, é menor que a materialidade global. 
Resolução: O item 2 da NBC TA 320 diz que: 
“2. (...) Embora a estrutura de relatórios financeiros discuta 
materialidade em termos diferentes, ela em geral explica que: 
- distorções, incluindo omissões, são consideradas relevantes 
quando for razoavelmente esperado que essas possam, 
individualmente ou em conjunto, influenciar as decisões 
econômicas de usuários tomadas com base nas demonstrações 
contábeis”. 
A materialidade é um valor de referência para o auditor (parâmetro) que 
ele utiliza para ter segurança de que os problemas eventualmente detectados 
nas demonstrações contábeis não se constituam em distorções relevantes, 
conforme disposto na NBC TA 320. 
Gabarito 1: A. 
 
2- (FCC / TRT - 15ª Região - Analista Judiciário - Contabilidade / 
2013) A empresa Solution S.A. tem faturado nos últimos três anos, R$ 
3.000.000,00 por mês. Em dezembro de 2012 perdeu o cliente Evolution S.A., 
que mantinha compras anuais de R$ 4.500.000,00. Divulgou para o mercado, 
em dezembro de 2012, em suas projeções, que terá crescimento nos próximos 
5 anos de 15%. O departamento comercial apresentou informações para os 
usuários internos da empresa Solution, afirmando que não há expectativas de 
mudança nas vendas. Diante dos fatos apresentados as demonstrações 
contábeis de: 
4- Questões comentadas 
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a) 2012 estão afetadas de forma material. 
b) 2013 estão afetadas de forma material. 
c) 2012 estão afetadas pela relevância. 
d) 2012 e 2013 não sofrem influência ou impacto. 
e) 2012 e 2013 estão afetadas pela materialidade dos fatos. 
Resolução: 
A questão quer saber o que é relevante e a sua materialidade. Para isto, 
precisamos contextualizar para analisar corretamente. Vamos rever o 
significado delas: 
Relevante: “QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de 
fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários”. 
Materialidade: “(...) a materialidade é um aspecto de relevância específico da 
entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou em ambos, dos itens para 
os quais a informação está relacionada no contexto do relatório contábil-
financeiro de uma entidade em particular”. 
A empresa SOLUTION S.A. é a que está sendo analisada. Ela teve faturamento 
de 3 milhões por mês nos últimos 3 anos (2009, 2010 e 2011), ou seja, 
36milhões/ano 
Em dezembro/2012 ela PERDEU o cliente que comprava 4,5mi anuais. 
Em dezembro/2012 ela DIVULGOU para o mercado que ela terá crescimento de 
15% nos próximos 5 anos. 
Aí então o enunciado diz: 
“O departamento comercial apresentou informações para os usuários internos 
da empresa Solution, afirmando que não há expectativas de mudança nas 
vendas” 
 Ou seja, a empresa DEIXOU de comunicar a perda de um cliente que 
correspondia à 12,5% (4,5/36mi) do faturamento da empresa em 2012, o que 
é RELEVANTE para o usuário das demonstrações contábeis deste ano, mas não 
é material (pelo % de impacto considerando a projeção apontada pela 
empresa). 
Gabarito 2: C. 
 
3- (FCC / Técnico de Controle Externo TCM PA / 2010) Em relação à 
relevância na auditoria externa das demonstrações contábeis, é correto afirmar 
que: 
a) A relevância independe da representatividade quantitativa ou qualitativa do 
item ou da distorção em relação às demonstrações contábeis como um todo ou 
à informação sob análise. 
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b) Uma informação é irrelevante se sua omissão ou distorção puder influenciar 
a decisão dos usuários dessa informação no contexto das demonstrações 
contábeis. 
c) A determinação quantitativa do nível de relevância é uma questão de 
julgamento da gerência da entidade auditada, a qual deve comunicá-la 
previamente ao profissional encarregado de efetuar a auditoria externa das 
demonstrações contábeis. 
d) Existe uma relação direta entre o risco de auditoria e o nível estabelecido de 
relevância; isto é, quanto maior for o risco de auditoria, maior será o valor 
estabelecido como nível de relevância, e vice-versa. 
e) A avaliação da relevância e dos riscos de auditoria, por parte do auditor 
independente, pode diferir entre o planejamento da auditoria e a avaliação dos 
resultados da aplicação dos procedimentos de auditoria. 
Resolução: 
Alternativa A – Errada. A relevância independe depende da representatividade 
quantitativa ou qualitativa... 
Alternativa B – Errada. Uma informação é irrelevante relevante se sua omissão 
ou distorção puder influenciar... 
Alternativa C – Errada. O julgamento profissional é DO AUDITOR. 
Alternativa D – Errada. Existe uma relação direta inversa, e quanto maior f 
menor for o risco de auditoria, maior será o valor estabelecido como nível de 
relevância. 
Alternativa E – Correto. 
Gabarito 3: E. 
 
4- (FCC / Analista de Controle Externo TI – TCE-GO / 2009) Na relação 
entre risco de auditoria e relevância, 
I. quanto maior o risco, maior será o valor estabelecido como nível de 
relevância. 
II. quanto maior a relevância de um item, menor é a possibilidade de ele não 
ser selecionado para teste. 
III. o auditor deve selecionar o item que será examinado para diminuir o risco. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, II e III. 
b) I, apenas. 
c) I e II, apenas. 
d) I e III, apenas. 
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e) II e III, apenas. 
Resolução: 
Item I – Errado. “quanto maior o risco, maior menor será o valor estabelecido 
como nível de relevância”. Pensem comigo.. se o RISCO é MAIOR de que tenha 
alguma distorção, ou seja, a chance da distorção existir é maior, o audito 
precisará DIMINUIR o valor considerado como “nível de relevância” para os 
testes e procedimentos. Se ele tivesse definido como valores acima de 10mil 
são relevantes, ele precisará diminuir para um valor MENOR que 10mil, a fim 
de detectar se existem distorções. 
Item II – Certo. Se o item é importante (relevante), ele tem maior chance de 
ser testado, afinal, estará no “radar” do auditor. 
Item III – Certo. Ele poderá utilizar técnicas de amostragem, inclusive, se for 
apropriado ao caso. 
Gabarito 4: E. 
 
5- (FCC / Auditor Fiscal Tributário Municipal – ISS SP / 2007) – 
ADAPTADA. Considere as afirmações a seguir: 
II. Existe uma relação inversa entre o risco de auditoria e o nível estabelecido 
de relevância pelo auditor. 
Resolução: 
Item II - Certo. Se a materialidade (relevância) de uma conta for alta, o 
auditor deve se sujeitar ao menor risco possível, ou seja, deverá manter os 
riscos inerentes, de controle e de detecção em níveis cuja interação entre eles 
resulte num risco de auditoria baixo. 
Ou seja, se a contaé irrelevante, o auditor pode ser arriscar ao máximo, não 
fazendo, por exemplo, testes de auditoria na extensão que faria para contas 
relevantes. 
Gabarito 5: V. 
 
6- (FCC / Analista Judiciário-Contabilidade TRE-MS / 2007) A 
relevância no processo de auditoria deve ser considerada pelo auditor EXCETO 
quando da 
a) determinação da natureza e da extensão dos procedimentos de auditoria. 
b) avaliação e do efeito das distorções encontradas em relação aos saldos das 
contas. 
c) determinação e da adequação da apresentação. 
d) adequação da divulgação da informação contábil e do estabelecimento. 
e) realização do processo de auditoria em áreas específicas do balanço. 
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Resolução: 
A norma vigente na época desta questão era a NBC T 11, e tínhamos no item 
11.2.2.2 o seguinte texto: 
“11.2.2.2 – A relevância deve ser considerada pelo auditor quando: 
a) determinar a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de 
auditoria; 
b) avaliar o efeito das distorções sobre os saldos, denominações e 
classificação das contas; e 
c) determinar a adequação da apresentação e da divulgação da informação 
contábil.” 
Atualmente, podemos expor através do seguinte esquema: 
 
A materialidade é considerada para a demonstração contábil como um todo. No 
entanto, se aplicável, materialidade para execução da auditoria refere-se, 
também, ao valor ou valores fixados pelo auditor inferiores ao nível ou níveis 
de materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis 
e divulgações. 
Gabarito 6: E. 
 
7- (FCC / Analista Judiciário-Contabilidade TRT 20ª / 2006) Em 
relação à relevância na auditoria independente, é correto afirmar que: 
a) independe da representatividade quantitativa ou qualitativa dos itens a serem 
analisados. 
b) existe uma relação direta entre o risco de auditoria e o nível estabelecido de 
relevância. 
c) não guarda qualquer relação com o risco de auditoria. 
d) indícios de erros repetitivos, mesmo que não relevantes individualmente, 
podem indicar deficiência nos controles internos da companhia. 
A materialidade e 
os riscos de 
auditoria são 
levados em 
consideração 
durante a auditoria, 
especialmente na:
identificação e 
avaliação
dos riscos de 
distorção relevante
determinação
da natureza, época e 
extensão de 
procedimentos
adicionais de auditoria
avaliação do efeito 
de distorções não 
corrigidas, 
sobre as 
demonstrações
contábeis, e na
formação da opinião
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e) existe uma relação inversa entre o risco de auditoria e o risco de detecção 
que deve ser considerada ao estabelecer-se o nível de relevância. 
Resolução: 
A questão foi elaborada à luz do item 11.6.1.7 da NBC T 11.6, vigente à época 
do certame, conforme descrevo abaixo: 
“11.6.1.7 – O auditor independente deve considerar a possibilidade de 
distorções de valores, relativamente, não-relevantes que, ao serem 
acumulados, possam, no conjunto, produzir distorção relevante nas 
demonstrações contábeis. Por exemplo, um erro na aplicação de um 
procedimento de encerramento mensal pode ser um indicativo de uma distorção 
relevante durante o exercício social, caso tal erro se repita em cada um dos 
meses. Indícios de erros repetitivos, mesmo não-relevantes, 
individualmente, podem indicar deficiência nos controles internos, 
requerendo do auditor independente o aprofundamento dos exames.” 
Portanto, gabarito da questão alternativa D. 
Destaco abaixo o erro das outras alternativas: 
Alternativa A – A relevância não é independente (ou seja, depende) da 
representatividade quantitativa ou qualitativa dos itens a serem analisados, 
como afirma o item 11.6.1.2 da NBC T 11.6. 
Alternativa B e C – A relação é inversa (e não direta) entre o risco de auditoria 
e o nível estabelecido de relevância. Isto é, quanto menor for o risco de 
auditoria, maior será o valor estabelecido como nível de relevância, e vice-
versa, como afirma o item 11.6.2.2 da NBC T 11.6. 
Alternativa E – Risco de detecção é o risco de o auditor independente não 
detectar uma distorção relevante nas demonstrações contábeis do auditado, 
sendo parte integrante do risco de auditoria. Portanto, a relação não é inversa 
(é direta). 
Gabarito 7: D. 
 
4.2- Materialidade – Questões recentes demais bancas 
8- (FGV - Prefeitura de Cuiabá - MT / Auditor Fiscal Tributário da 
Receita Municipal / 2016) Para fins das normas de auditoria, os valores 
fixados pelo auditor, para reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as 
distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto excedam a 
materialidade para as demonstrações contábeis como um todo, são 
denominados 
a) materialidade para execução da auditoria. 
b) objetividade para execução da auditoria. 
c) relevância para execução da auditoria. 
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d) limites relacionados a empresas do mesmo setor. 
e) parâmetros das demonstrações contábeis. 
Resolução: 
 
Gabarito 8: A. 
 
9- (CESPE - TCE-PR /Analista de Controle - Jurídica/2016) Assinale a 
opção correta, com referência à determinação da materialidade e da relevância 
no planejamento e na execução da auditoria. 
a) É indispensável determinar um valor mínimo para a classificação de 
relevância das distorções encontradas. 
b) Nas auditorias das demonstrações contábeis, a definição de materialidade 
para entidades públicas segue as mesmas regras e condições adotadas para as 
entidades privadas. 
c) Determinada distorção pode ser considerada irrelevante em termos 
materiais, ainda que afete a decisão de um usuário específico da informação 
contábil. 
d) No caso de entidades com fins lucrativos, as demonstrações contábeis tidas 
como relevantes para o público em geral podem não ser relevantes para os 
investidores que fornecem o capital de risco para o empreendimento. 
e) Na determinação da materialidade, o auditor deve pressupor que os usuários 
do relatório de auditoria desconhecem os negócios e a atividade da entidade 
auditada. 
Resolução: Alternativa A – Errada. Vejamos item 6 da NBC TA 320: 
“6. A materialidade determinada no planejamento da auditoria não estabelece 
necessariamente um valor abaixo do qual as distorções não corrigidas, 
individualmente ou em conjunto, serão sempre avaliadas como não relevantes. 
As circunstâncias relacionadas a algumas distorções podem levar o auditor a 
avaliá-las como relevantes mesmo que estejam abaixo do limite de 
materialidade.” 
Alternativa B – Errada. Vejamos item A3 da NBC TA 320: 
Materialidade
para execução
da auditoria 
valor ou valores
fixados pelo auditor, 
inferiores ao 
considerado relevante 
para as demonstrações
contábeis como um 
todo
para adequadamente 
reduzir a um nível
baixo a probabilidade
de que as
distorções não corrigidas 
e não detectadas em 
conjunto, excedam a 
materialidade
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“A3. No caso de entidade do setor público, os legisladores e reguladores são 
freqüentemente os principais usuários das demonstrações contábeis. (...) 
auditoria das demonstrações contábeis de entidade do setor público é, portanto, 
influenciada por lei, regulamentação ou outra autoridade e pelas necessidades 
de informações financeiras de legisladores e do público em relação a programas 
do setor público.” 
Alternativa C – Certo. A materialidade é feitapara os usuários em geral, não 
usuários específicos. Vejamos: 
“2. (...) julgamentos sobre quais assuntos são relevantes para usuários das 
demonstrações contábeis são baseados em considerações sobre as 
necessidades de informações financeiras comuns a usuários como um grupo. 
Não é considerado o possível efeito de distorções sobre usuários individuais 
específicos, cujas necessidades podem variar significativamente” 
Alternativa D – Errada. Item 2 da NBC TA 320: 
“A NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL (...) indica que, para entidade com fins 
lucrativos, considerando que são os investidores que fornecem o capital de risco 
para o empreendimento, o fornecimento de demonstrações contábeis que 
atendam suas necessidades atendem, também, a maioria das necessidades 
dos outros usuários das demonstrações contábeis”. 
Alternativa E – Errada. Ele considera que os usuários CONHECEM os negócios e 
atividade, conforme item 4 da NBC TA 320: 
“4. A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de 
julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades 
de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis. Neste 
contexto, é razoável que o auditor assuma que os usuários: 
(a) possuem conhecimento razoável de negócios, atividades 
econômicas, de contabilidade e a disposição de estudar as informações das 
demonstrações contábeis com razoável diligência” 
Gabarito 9: C. 
10- (CS-UFG - Prefeitura de Goiânia - GO / Auditor de Tributos / 2016) 
O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento e na 
execução da auditoria, e na 
a) utilização da seção de aplicação e outros materiais explicativos que se 
destinam a resistir ao auditor na obtenção de segurança razoável. 
b) avaliação do efeito de distorções identificadas sobre a auditoria e de 
distorções não corrigidas, se houver, sobre as demonstrações contábeis. 
c) dedução contábil com base em conclusões obtidas das evidências de 
auditoria interna das mutações patrimoniais. 
d) opinião implícita do auditor independente na estrutura de relatório financeiro 
aplicável e de lei ou regulamento aplicáveis aos demonstrativos contábeis. 
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Resolução: 
 
Gabarito 10: B. 
 
11- (CESGRANRIO - Transpetro / Auditor Junior / 2016) Um elemento 
que deve ser considerado tanto no planejamento quanto na execução dos 
procedimentos da auditoria é a materialidade, mas esta constitui um elemento 
subjetivo, concebido a partir de julgamento profissional. Para exercer esse 
julgamento, alguns referenciais devem ser considerados. Há vários fatores que 
podem afetar a identificação de um referencial para determinar a materialidade 
para as demonstrações contábeis. 
O seguinte fator NÃO afeta tal identificação: 
a) conclusões de trabalhos de auditoria anteriores. 
b) elementos das demonstrações contábeis. 
c) estrutura de financiamento da entidade. 
d) ambiente econômico em que atua 
e) fase do ciclo de vida da entidade. 
Resolução: 
Os fatores que podem afetar a identificação de referencial apropriado incluem: 
(a) os elementos das demonstrações contábeis (por exemplo, ativo, 
passivo, patrimônio líquido, receita, despesa); 
(b) se há itens que tendem a atrair a atenção dos usuários das 
demonstrações contábeis da entidade específica (por exemplo, com o 
objetivo de avaliar o desempenho das operações, os usuários tendem a focar 
sua atenção em lucro, receita ou patrimônio líquido); 
(c) a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu setor e o 
ambiente econômico em que atua; 
A materialidade e 
os riscos de 
auditoria são 
levados em 
consideração 
durante a auditoria, 
especialmente na:
identificação e 
avaliação
dos riscos de 
distorção relevante
determinação
da natureza, época e 
extensão de 
procedimentos
adicionais de auditoria
avaliação do efeito 
de distorções não 
corrigidas, 
sobre as 
demonstrações
contábeis, e na
formação da opinião
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(d) a estrutura societária da entidade e como ela é financiada (por 
exemplo, se a entidade é financiada somente por dívida em vez de capital 
próprio, os usuários dão mais importância a informações sobre os ativos, e 
processos que os envolvam, do que nos resultados da entidade); e 
(e) a volatilidade relativa do referencial. 
Gabarito 11: A. 
 
12- (FUNRIO - IF-PA /Auditor/2016) A determinação da materialidade 
para o planejamento envolve o exercício de julgamento profissional. Aplica-se 
frequentemente uma porcentagem a um referencial selecionado como ponto de 
partida para determinar a materialidade para as demonstrações contábeis como 
um todo. Os fatores que podem afetar a identificação de referencial apropriado 
incluem: 
I - avaliação do efeito de distorções não corrigidas, se houver, sobre as 
demonstrações contábeis 
II- se há itens que tendem a atrair a atenção dos usuários das demonstrações 
contábeis da entidade específica (por exemplo, com o objetivo de avaliar o 
desempenho das operações, os usuários tendem a focar sua atenção em lucro, 
receita ou patrimônio líquido); 
III- a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu setor e o ambiente 
econômico em que atua; 
IV- a estrutura societária da entidade e como ela é financiada (por exemplo, se 
a entidade é financiada somente por dívida em vez de capital próprio, os 
usuários dão mais importância a informações sobre os ativos, e processos que 
os envolvam, do que nos resultados da entidade); 
V- volatilidade relativa do referencial; 
VI - os elementos das demonstrações contábeis (por exemplo, ativo, passivo, 
patrimônio líquido, receita, despesa). 
Marque a alternativa correta. 
a) I, II, III, IV e V. 
b) I, II, III, IV e VI. 
c) II, III, IV, V e VI. 
d) I, II, IV, V e VI. 
e) I, III, IV, V e VI. 
Resolução: 
Os fatores que podem afetar a identificação de referencial apropriado incluem: 
(a) os elementos das demonstrações contábeis (por exemplo, ativo, 
passivo, patrimônio líquido, receita, despesa); 
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(b) se há itens que tendem a atrair a atenção dos usuários das 
demonstrações contábeis da entidade específica (por exemplo, com o 
objetivo de avaliar o desempenho das operações, os usuários tendem a focar 
sua atenção em lucro, receita ou patrimônio líquido); 
(c) a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu setor e o 
ambiente econômico em que atua; 
(d) a estrutura societária da entidade e como ela é financiada (por 
exemplo, se a entidade é financiada somente por dívida em vez de capital 
próprio, os usuários dão mais importância a informações sobre os ativos, e 
processos que os envolvam, do que nos resultados da entidade); e 
(e) a volatilidade relativa do referencial. 
Gabarito 12: C. 
 
13- (FUNCAB / Contador CRC-RO / 2015) Uma informação é relevante se 
sua omissão ou distorção puder influenciar a decisão dos usuários dessa 
informação no contexto das Demonstrações Contábeis. Existe uma relação 
inversa entre o risco de auditoria e o nível estabelecido de relevância. O auditor 
toma essa relação inversa em conta ao determinar a natureza, a época e a 
extensão dos procedimentos de auditoria. Assinale a assertiva correta sobre os 
aspectos que envolvem a relevância das informações e os riscos de auditoria. 
 a) Quando um auditor reduz o nível de risco de controle, onde praticável, deve 
suportar tal redução por meio da diminuição dos testes de controles. 
 b) Indícios de erros repetitivos, desde que nãorelevantes, individualmente, não 
indicam deficiência nos controles internos. 
 c) Se na execução de procedimentos específicos de auditoria o auditor 
determinar que o nível de risco é maior que o previsto na fase de planejamento, 
o nível de relevância, preliminarmente estabelecido, deve ser reduzido. 
 d) Um erro na aplicação de um procedimento de encerramento mensal não é 
um indicativo de uma distorção relevante durante o exercício social, mesmo que 
tal erro se repita em cada um dos meses. 
 e) A determinação quantitativa do nível de relevância não pode ser uma 
questão de julgamento profissional, pois existem parâmetros de avaliação que 
são objeto de normas e certificações. 
Resolução: 
Alternativa A – Errada. A redução no risco de controle (controles internos) está 
associada a efetividade dos controles internos da entidade, portanto, para 
diminuir o risco ele precisa ter maior certeza da efetividade dos controles e com 
isto, precisará testar mais (e não menos). 
Alternativa B – Errada. Erros repetidos são sim indícios de deficiências nos 
controles internos. 
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Alternativa C – Certa. Se o risco é maior, significa que a probabilidade de 
existirem distorções relevantes são maiores e, por isto, o auditor deverá testar 
mais, reduzindo assim o nível de relevância. 
Alternativa D – Errada. Um erro repetitivo é forte indício de deficiência nos 
controles internos e, pelo exemplo da alternativa, não é algo isolado (repete em 
todos os meses), por isto, é relevante. 
Alternativa E – Errada. Nível de relevância/materialidade é uma questão de 
julgamento profissional. 
Gabarito 13: C. 
 
14- (FGV - ATM (Recife)/2014) A respeito da materialidade, assinale a 
afirmativa incorreta. 
a) A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de apuração 
científica e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de 
informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis. 
b) O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento e na 
execução da auditoria, bem como na avaliação do efeito de distorções 
identificadas na auditoria e de distorções não corrigidas, se houver, sobre as 
demonstrações contábeis. 
c) Ao planejar a auditoria, o auditor exerce julgamento sobre a magnitude das 
distorções que são consideradas relevantes para determinar a natureza, a época 
e a extensão de procedimentos adicionais de auditoria. 
d) A materialidade determinada no planejamento da auditoria não estabelece 
necessariamente um valor abaixo do qual as distorções não corrigidas, 
individualmente ou em conjunto, serão sempre avaliadas como não relevantes. 
e) Ao estabelecer a estratégia global de auditoria, o auditor deve determinar a 
materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. 
Resolução: 
Item 4 da NBC TA 320: “4. A determinação de materialidade pelo auditor é 
uma questão de julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor 
das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações 
contábeis” 
Alternativa B – Certo. Conforme item 5 da NBC TA 320. 
Alternativa C e D – Certo. Conforme item 6 da NBC TA 320. 
Alternativa E – Certo. Conforme item 10 da NBC TA 320. 
Gabarito 14: A. 
 
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15- (FGV - Aud Est (CGE MA)/2014) O auditor, ao realizar uma auditoria, 
exerce julgamento sobre a magnitude das distorções que são consideradas 
relevantes. 
Esses julgamentos fornecem a base para 
a) determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos de avaliação 
de risco. 
b) identificar e avaliar os riscos de distorção irrelevante. 
c) determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos operacionais 
de relevância. 
d) tomar decisões econômicas razoáveis com base nas informações das 
demonstrações contábeis. 
e) entender que as demonstrações contábeis são elaboradas, apresentadas e 
auditadas considerando níveis de materialidade. 
Resolução: 
Item 6 da NBC TA 320: 
“6. Ao planejar a auditoria, o auditor exerce julgamento sobre a magnitude das 
distorções que são consideradas relevantes. Esses julgamentos fornecem a base 
para: 
(a) determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos de 
avaliação de risco; 
(b) identificar e avaliar os riscos de distorção relevante; e 
(c) determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos adicionais 
de auditoria. “ 
Gabarito 15: A 
 
16- (ESAF / AFRFB / 2014) A determinação de materialidade para 
execução de testes: 
a) não é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento 
profissional. É afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a entidade, 
atualizado durante a execução dos procedimentos de avaliação de risco, e pela 
natureza e extensão de distorções identificadas em auditorias anteriores e, 
dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relação a distorções no período 
corrente. 
b) é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento 
profissional. É afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a entidade, 
atualizado durante a execução dos procedimentos de avaliação de risco, e pela 
natureza e extensão de distorções identificadas em auditorias anteriores e, 
dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relação a distorções no período 
corrente. 
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c) não é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento 
profissional. Não deve ser afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre 
a entidade, atualizado durante a execução dos procedimentos de avaliação de 
risco, e pela natureza e extensão de distorções identificadas em auditorias 
anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relação a 
distorções no período corrente e subsequentes. 
d) é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento 
profissional. Não deve ser afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre 
a entidade, atualizado durante a execução dos procedimentos de avaliação de 
risco, e pela natureza e extensão de distorções identificadas em auditorias 
anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relação a 
distorções no período corrente. 
e) não é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento 
profissional. Não deve ser afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre 
a entidade, não deve ser atualizado durante a execução dos procedimentos de 
avaliação de risco, e pela natureza e extensão de distorções identificadas em 
auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relação 
a distorções em períodos subsequentes 
Resolução: 
O Item A12 da NBC TA 320 afirma que: “A determinação de materialidade 
para execução de testes não é um cálculo mecânico simples e envolve o 
exercício de julgamento profissional. É afetado pelo entendimento que o 
auditor possui sobre a entidade, atualizado durante a execução dos 
procedimentos de avaliação de risco, e pela natureza e extensão de distorções 
identificadas em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do 
auditor em relação a distorções no período corrente” (meu grifo). 
Gabarito 16: A. 
 
17- (FGV - Aud Est (CGE MA)/2014) A determinação da materialidade 
para o planejamento envolve o exercício de julgamento profissional. Aplica-se 
frequentemente uma porcentagem a um referencial selecionado como ponto de 
partida para determinar a materialidade para as demonstrações contábeis como 
um todo. 
Os fatores que podem afetar a identificação dereferencial apropriado incluem 
a) os elementos das notas explicativas. 
b) os itens que tendem a inibir a atenção dos usuários das demonstrações 
contábeis da entidade específica. 
c) a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu setor e o ambiente 
econômico em que atua. 
d) a estrutura societária da entidade e como ela é determinada. 
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e) a volatilidade relativa do capital. 
Resolução: 
Alternativa A – Errada. Notas explicativas, demonstrações contábeis 
Alternativa B – Errada. Tendem a inibir a atenção, o correto é: atrair. 
Alternativa C – Certo. Conforme previsto no item A3 da NBC TA 320 
Alternativa D – Errada. Determinada, financiada. 
Alternativa E – Errada. Capital, referencial. 
Gabarito 17: C. 
 
18- (FGV / ISS Cuiabá / 2014) Sobre a materialidade no contexto de 
auditoria, assinale a afirmativa correta. 
(A) Os julgamentos sobre materialidade são afetados por um fator entre a 
magnitude ou a natureza das distorções. 
(B) O julgamento sobre relevância deve considerar o possível efeito de 
distorções sobre usuários individuais. 
(C) A determinação de materialidade pelo auditor não deve ser afetada por suas 
percepções pessoais. 
(D) As circunstâncias relacionadas a algumas distorções podem levar o auditor 
a avaliá-las como relevantes, mesmo que estejam abaixo do limite de 
materialidade. 
(E) A materialidade não pode ser modificada no decorrer da auditoria. 
Resolução: Item 6 da NBC TA 320: 
“As circunstâncias relacionadas a algumas distorções podem levar o auditor a 
avaliá-las como relevantes mesmo que estejam abaixo do limite de 
materialidade.” 
Gabarito da questão, alternativa D. 
Alternativa A – Errada. Magnitude e/ou natureza das distorções (não apenas 
ou). 
Alternativa B – Errada. É levado em conta o efeito para o coletivo, grupo, não 
para usuários individuais. Veja o item 2 da NBC TA 320: “Não é considerado o 
possível efeito de distorções sobre usuários individuais específicos, cujas 
necessidades podem variar significativamente.” 
Alternativa C – Errada. É exatamente o contrário, conforme item 4 da NBC TA 
320: “A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de 
julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das 
necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações 
contábeis” 
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Alternativa E – Errada. O auditor deve revisar a materialidade no decorrer da 
auditoria, revisando-a sempre que preciso. 
Gabarito 18: D. 
 
19- (CFC / CNAI – Qualificação Técnica Geral CFC / 2013) De acordo 
com a NBC TA 320 - Materialidade no Planejamento e na Execução da Auditoria 
assinale a opção INCORRETA. 
a) Embora a estrutura de relatórios financeiros discuta materialidade em termos 
diferentes, a norma, em geral, explica que as distorções, incluindo omissões, 
são consideradas relevantes quando for razoavelmente esperado que essas 
possam, individualmente ou em conjunto, influenciar as decisões econômicas 
de usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis. 
b) Embora a estrutura de relatórios financeiros discuta materialidade em termos 
diferentes, a norma, em geral, explica que as determinações da materialidade 
pelo auditor são uma questão de ceticismo profissional e de obter segurança 
razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorções relevantes. 
c) Embora a estrutura de relatórios financeiros discuta materialidade em termos 
diferentes, a norma, em geral, explica que os julgamentos sobre materialidade 
são feitos à luz das circunstâncias envolvidas, e são afetados pela magnitude e 
natureza das distorções, ou a combinação de ambos. 
d) Embora a estrutura de relatórios financeiros discuta materialidade em termos 
diferentes, a normal, em geral, explica que os julgamentos sobre quais assuntos 
são relevantes para os usuários das demonstrações contábeis são baseados em 
considerações sobre as necessidades de informações financeiras comuns a 
usuários como um grupo. Não é considerado o possível efeito de distorções 
sobre usuários individuais específicos, cujas necessidades podem variar 
significativamente. 
Resolução: 
A alternativa B peca ao afirmar que é uma questão de ceticismo 
profissional (quando na verdade é uma questão de julgamento profissional), 
sendo o gabarito da questão. As outras alternativas acabamos de ver. 
Gabarito 19: B. 
 
20- (CFC / CNAI – Banco Central do Brasil CFC / 2013) A determinação 
de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é 
afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras 
dos usuários das demonstrações contábeis. Neste contexto, julgue os itens 
abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA. 
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I - É razoável que o auditor assuma que os usuários não possuem conhecimento 
razoável de negócios, atividades econômicas, de contabilidade e a disposição de 
estudar as informações das demonstrações contábeis com razoável diligência. 
II - É razoável que o auditor assuma que os usuários entendem que as 
demonstrações contábeis são elaboradas, apresentadas e auditadas 
considerando níveis de materialidade. 
III - É razoável que o auditor assuma que os usuários não reconheçam as 
incertezas inerentes à mensuração de valores baseados no uso de estimativas, 
julgamento e a consideração sobre eventos futuros. 
IV - É razoável que o auditor assuma que os usuários tomam decisões 
econômicas razoáveis com base nas informações das demonstrações contábeis. 
a) Apenas os itens I, III e IV estão corretos. 
b) Apenas os itens II e IV estão corretos. 
c) Os itens I, II III e IV estão corretos. 
d) Os itens I, II, III e IV estão incorretos. 
Resolução: 
Literalidade do item 4 da NBC TA 320, vejamos: 
“4. A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de 
julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades 
de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis. Neste 
contexto, é razoável que o auditor assuma que os usuários: 
(a) possuem conhecimento razoável de negócios, atividades econômicas, de 
contabilidade e a disposição de estudar as informações das demonstrações 
contábeis com razoável diligência; (item I errado) 
(b) entendem que as demonstrações contábeis são elaboradas, apresentadas e 
auditadas considerando níveis de materialidade; (item II certo) 
(c) reconhecem as incertezas inerentes à mensuração de valores baseados 
no uso de estimativas, julgamento e a consideração sobre eventos futuros; e 
(item III errado) 
(d) tomam decisões econômicas razoáveis com base nas informações das 
demonstrações contábeis.” (item IV certo) 
Gabarito 20: B. 
 
 
 
 
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4.3- Risco de Auditoria - FCC 
21- (FCC - Ana (DPE RS)/DPE RS/Contabilidade/2017) Considere os 
itens abaixo. 
 I. Informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões em 
que se baseia a sua opinião. 
II. Risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando 
as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. 
III. Risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco 
de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção 
existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjuntocom outras 
distorções. 
IV. Postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que 
possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica 
das evidências de auditoria. 
V. Nível alto, mas não absoluto, de segurança, no contexto da auditoria de 
demonstrações contábeis. 
 Nos termos da NBC TA 200, esses itens definem, respectivamente, 
 a) premissa, risco de detecção, risco de distorção relevante, julgamento 
profissional e premissa razoável. 
 b) evidências de auditoria, risco de detecção, risco de distorção relevante, 
ceticismo profissional e premissa. 
 c) premissa, risco de distorção relevante, risco de detecção, julgamento 
profissional e asseguração razoável. 
 d) evidências de auditoria, risco de auditoria, risco de detecção, ceticismo 
profissional e asseguração razoável. 
 e) informação contábil histórica, risco de auditoria, risco de detecção, ceticismo 
profissional e premissa razoável. 
Resolução: 
I - Evidência. É só lembrar que pro auditor concluir, ele precisa obter evidências 
que subsidiem a sua opinião. 
II – Risco de Auditoria. Dica: opinião inadequada, DC distorção relevante. 
III – Não detectar? Risco de DETECÇÃO! 
IV- Mente questionadora é sinônimo de ceticismo, ou seja, ser cético. 
V – Em auditoria palavras absolutas são em 99% dos casos abolidas, afinal, 
existem limitações inerentes da atividade que não permitem que o auditor 
consiga ter 100% de certeza. Por isto, a busca é pela Segurança Razoável. 
Gabarito 21: D. 
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22- (FCC / ICMS PI / 2015) Sobre risco de auditoria, considere: 
I. Segundo o modelo AICPA, Risco de Auditoria = risco inerente x risco de 
controle x risco de detecção. 
II. Sempre haverá a presença de homocedasticidade e autocorrelação de 
resíduos nos itens da amostra planejada para aplicação de testes de detalhe. 
III. O auditor deve determinar e valorizar os riscos inerentes e de controle, e 
planejar procedimentos de auditoria para o risco de detecção de tal forma que 
o risco geral de auditoria não supere o nível aceitável. 
IV. Alta rotação de executivos, má reputação da gerência, problemas contábeis 
de alta complexidade, transações problemáticas com empresas correlacionadas 
e erros de consideração detectados na auditoria do ano anterior, entre outros 
fatores, afetam significativamente a estimativa de risco inerente na avaliação 
de risco pelo auditor. 
V. A existência de determinados erros materiais, que não são detectados ou 
previstos tempestivamente pelos sistemas de controle interno corresponde ao 
risco assistemático. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) II e V. 
(B) I e II. 
(C) I, III e IV. 
(D) II, III e IV. 
(E) III, IV e V. 
Resolução: 
Item I – Correto. Lembre-se que Risco de auditoria = Risco de distorção 
relevante x Risco de detecção. A questão apenas abriu a definição de risco de 
distorção relevante (que é risco inerente x risco de controle). 
Veja o esquema-resumo sobre o assunto: 
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Com isto, já eliminamos as alternativas A, D e E. 
Aproveitando o esquema acima, verifica-se que o item III está correto (auditor 
verifica os riscos de distorção RELEVANTE e planeja os procedimentos para que 
o risco de auditoria seja aceitável). 
Gabarito 22: C. 
 
23- (FCC - APE (TCE-RS)/Arquitetura/2014 (e mais 4 concursos) 
Nenhuma auditoria pode garantir segurança absoluta de que as demonstrações 
contábeis estão livres de distorção. Uma das fontes de limitação inerentes a 
uma auditoria é a 
a) capacidade técnica do auditor. 
b) idade média dos registros contábeis. 
c) cumplicidade do auditado com a auditoria. 
d) necessidade de que seja realizada num período de tempo razoável. 
e) finalidade social da instituição auditada. 
Resolução: 
Conforme A45 da NBC TA 200, temos que: 
“(...). As limitações inerentes de uma auditoria originam-se da: 
• natureza das informações contábeis; 
• natureza dos procedimentos de auditoria; e 
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• necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um período de 
tempo razoável e a um custo razoável.” 
Gabarito 23: D. 
 
24- (FCC / AFTE-PE / 2014) – As demonstrações contábeis da empresa 
Ferro Branco do Brasil S/A, relativas ao exercício de 2012, apresentou 
distorções relevantes, e o auditor não detectando emitiu um relatório contendo 
uma opinião inadequada. Esta situação, de acordo com as normas de auditoria, 
caracteriza: 
(A) inadequação dos procedimentos de auditoria. 
(B) risco de auditoria. 
(C) despreparo do auditor. 
(D) inadequação da evidência de auditoria. 
(E) inadequação na elaboração dos papéis de trabalho. 
Comentários: 
A NBC TA 200 no seu item 8 afirma: “Risco de auditoria é o risco de que o 
auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as 
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante.” 
Gabarito 24: B. 
 
25- (FCC / Auditor TCE-SP / 2013) Em auditoria, o denominado risco de 
detecção 
a) independe da suficiência e adequação das evidências de auditoria coletadas 
pelo auditor para emissão de seu relatório. 
b) é uma função direta da eficácia dos controles internos da entidade que está 
sendo auditada. 
c) é invariável, qualquer que seja a atividade da entidade e as classes de 
transações por ela praticadas. 
d) existe independentemente da auditoria das demonstrações contábeis, ou 
seja, é inerente à entidade. 
e) está diretamente relacionado com a natureza, a época e a extensão dos 
procedimentos de auditoria. 
Resolução: 
Alternativa A – Errado. O risco de detecção relacionado aos procedimentos do 
auditor, e, logo, pelas evidências que ele conseguiu coletar. 
Alternativa B – Errado. Função direta da eficácia dos controles internos da 
entidade é Risco de Controle (refere-se à entidade, não ao auditor). 
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Alternativa C – Errado. A extensão dos procedimentos de auditoria, por 
exemplo, sofre influência dependendo do tipo de classes de transações ou 
atividade da entidade, tendo em vista o seu risco inerente. Desta forma, isto 
afeta o risco de detecção do auditor, afinal, contas mais suscetíveis de terem 
distorção resultam em maior risco do auditor não detecta-las (risco de 
detecção). 
Alternativa D – Errado. Só existe risco de detecção se tiver o trabalho de 
auditoria, afinal, é o risco do AUDITOR não detectar as distorções que possam 
existir. 
Alternativa E – Correta. Risco de detecção é o risco do auditor não detectar 
distorção relevante nas demonstrações contábeis. Portanto, está diretamente 
ligado aos procedimentos de auditoria aplicados pelo auditor independente, 
conforme previsto no item A43 da NBC TA 200. 
Gabarito 25: E. 
 
26- (FCC / Analista Ministerial MP-PE / 2012) É correto afirmar que o: 
a) risco de auditoria independe do planejamento eficaz dos trabalhos a serem 
desenvolvidos na entidade. 
b) risco de detecção aumenta quando se utilizam técnicas de amostragem 
adequadas para aplicação de testes substantivos em um grande número de itens 
auditados. 
c) risco inerente em auditoria é sempre o mesmo qualquer que seja a atividade 
da entidade e as classes de transações e saldos que serão examinados pelo 
auditor. 
d) risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco 
de detecção.e) processo da auditoria independente não sofre limitações inerentes ao próprio 
trabalho a ser desenvolvido e, portanto, não há risco de auditoria. 
Resolução: 
 
Alternativa A: Errado. Como o risco de auditoria é composto pelo risco de 
detecção x distorção relevante, e o planejamento eficaz influencia na eficácia 
dos procedimentos aplicados pelo auditor, o correto seria dizer que o “risco de 
auditoria independe depende do planejamento eficaz..” 
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Alternativa B. Errado. Quando se utiliza técnicas de amostragem adequadas, o 
resultado da amostra pode ser extrapolada para a população, o risco de 
detecção diminui. 
Alternativa C. Errado. O risco inerente pode ser mais alto, por exemplo, para 
cálculos complexos ou contas compostas de valores derivados de estimativas 
contábeis sujeitas à incerteza significativa de estimativa. Ou seja, é um aspecto 
relacionado à natureza da conta, e os fatos que influenciam nela. 
Alternativa D. Certo. Conforme esquema apresentado inicialmente. 
Alternativa E. Errado. Auditoria é um trabalho de asseguração, portanto, o 
auditor busca segurança razoável para concluir, já que existe limitação inerente 
a atividade (aspectos práticos e legais na obtenção das evidências). O risco de 
auditoria existe. 
Gabarito 26: D. 
 
27- (FCC / Analista de Controle TCE-PR / 2011) Risco de auditoria pode 
ser definido como a possibilidade do auditor 
a) não encontrar os documentos, processos nem demonstrativos necessários à 
realização dos trabalhos. 
b) trabalhar com informações falsas, fraudulentas ou incompletas. 
c) ter sua integridade física ameaçada em razão de sua opinião. 
d) expressar uma opinião inadequada quando as demonstrações contábeis 
contiverem distorções relevantes. 
e) emitir parecer inconcluso pelo tempo de auditoria exíguo estabelecido na 
fase de planejamento. 
Resolução: 
De acordo com o item 13 da NBC TA 200, temos que: 
"13. Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de 
auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção 
relevante". 
Cabe ressaltar que, para fins das NBC TAs, o risco de auditoria não inclui o risco 
de que o auditor possa expressar uma opinião de que as demonstrações 
contábeis contêm distorção relevante quando esse não é o caso. 
Esse risco geralmente é insignificante. Além disso, o risco de auditoria é um 
termo técnico relacionado ao processo de auditoria; ele não se refere aos riscos 
de negócio do auditor, tais como perda decorrente de litígio, publicidade adversa 
ou outros eventos surgidos em conexão com a auditoria das demonstrações 
contábeis. 
Gabarito 27: D. 
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28- (FCC / Auditor Contábil INFRAERO / 2011) A circunstância de que 
os procedimentos executados pelo auditor, a fim de reduzir o risco de auditoria 
a um nível aceitavelmente baixo, não acusem uma distorção existente que 
possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, é 
denominado risco 
a) de contingências. 
b) operacional. 
c) inerente. 
d) substantivo. 
e) de detecção. 
Resolução: 
Vejamos o enunciado: 
“procedimentos executados pelo auditor” e “não acusem uma distorção 
existente” 
O que isto significa? Simples: o Auditor não conseguiu detectar distorção, 
possivelmente relevante, portanto, risco de detecção. 
Gabarito 28: E. 
 
29- (FCC / Auditor Contábil INFRAERO / 2011) A possibilidade de que o 
auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as 
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante denomina-se 
a) casualidade de distorção. 
b) incidente de relevância. 
c) erro in loco. 
d) risco de auditoria. 
e) fato externo. 
Resolução: 
 
Gabarito 29: D. 
 
Opinião de 
auditoria
inadequada 
sobre
Demonstrações
Contábeis
COM
distorções
Risco de 
auditoria
SEM
distorções
Risco de 
Auditoria
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30- (FCC / Analista Judiciário – Contador TRF / 2011) O risco de 
auditoria é uma função dos riscos de 
a) detecção e de controle acionário. 
b) fraude e de formação profissional. 
c) materialidade e de independência profissional. 
d) julgamento e de confidencialidade. 
e) distorção relevante e de detecção. 
Resolução: 
De acordo com o item 13 da NBC TA 200, temos que: 
“Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria 
inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção 
relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante 
e do risco de detecção”. (grifo meu) 
Gabarito 30: E. 
 
31- (FCC / Analista de Controle Externo TCE – SE / 2011) Segundo a 
NBC TA 200, o risco de que os procedimentos executados pelo auditor não 
acusem a existência de uma distorção existente que possa ser relevante, 
individualmente ou em conjunto com outras distorções, é denominado risco 
a) amostral. 
b) de detecção. 
c) de auditoria. 
d) inerente. 
e) de controle. 
Resolução: 
Risco de detecção = risco do auditor não detectar distorção relevante. 
Para responder questão deste tipo basta lembrar que o auditor DETECTA (por 
isto, risco de detecção está relacionado à ele), e risco de distorção = risco de 
existir a distorção, associado à risco de controle (controles internos) e inerente 
(característica específica do saldo/conta/transação). 
Gabarito 31: B. 
 
32- (FCC / Auditor Fiscal de Tributos Estaduais – SEFIN RO / 2010) 
Considere as seguintes afirmações: 
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II. Risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião 
tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente 
incorretas. 
Resolução: 
Alternativa II - Certo. Conforme observado no item 13 da NBC TA 200, 
percebemos que o "risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma 
opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis 
contiverem distorção relevante". 
Gabarito 32: V. 
 
33- (FCC / Analista Judiciário Auditor – TJ-PI / 2009) A possibilidade 
de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre 
demonstrações contábeis significativamente incorretas é denominada de 
a) risco sistemático. 
b) erro esperado. 
c) erro tolerável. 
d) risco de auditoria. 
e) risco não sistemático. 
Resolução: 
De acordo com a NBC TA 200, temos que: 
"Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria 
inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção 
relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante 
e do risco de detecção." 
Gabarito 33: D. 
 
34- (FCC / Agente Fiscal de Rendas SP / 2009) O auditor externo, ao 
verificar os passivos contingenciais da empresa auditada, realizando os 
procedimentos necessários para avaliação dessa área, não constatou a 
existência de dois processos trabalhistas. Os processos não foram provisionados 
pela empresa, mas tinham possível probabilidade de ocorrência de perda. Esse 
evento representa um risco de 
a) controle. 
b) contabilidade. 
c) negócio. 
d) detecção. 
e) processo. 
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Resolução: 
Auditor não detectou? Risco de detecção! 
Gabarito 34: D.

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