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Gurupi 2014 JOSE FERNANDO DA SILVA LOPES KLEIDIANE VALADARES CAMPOS MAGNO RODRIGUES BARBOSA MARCELO DIAS VIANA MARIANNE CASTRO DOS SANTOS SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL PROBLEMAS AMBIENTAIS RELEVANTES E SUAS LEGISLAÇÕES. Problemas Ambientais relevantes da Região Norte, Especificamente os que afetam o Estado do Tocantins e suas Legislações Pertinentes. Gurupi 2014 PROBLEMAS AMBIENTAIS RELEVANTES E SUAS LEGISLAÇÕES. Problemas Ambientais relevantes da Região Norte, Especificamente os que afetam o Estado do Tocantins e suas Legislações Pertinentes. Trabalho de Tecnologia em Gestão Ambiental Apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Ecologia, Biodiversidade e Áreas Protegidas, Legislação e Direito Ambiental, Ciências Ambientais, Metodologia Científica, Seminários. Professores: Luciana Andréa Pires, Tiago Garbin, Jossan Batistute, Cristina Célia Krawulski, Rodrigo Trigueiro, Wilson Sanches. JOSE FERNANDO DA SILVA LOPES KLEIDIANE VALADARES CAMPOS MAGNO RODRIGUES BARBOSA MARCELO DIAS VIANA MARIANNE CASTRO DOS SANTOS SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4 2.1. PROBLEMAS AMBIENTAIS RELEVANTES ........................................................ 5 2.1.1. Poluição Hídrica (Poluição Das Águas) ............................................................. 6 2.1.2. Poluição Do Ar .............................................................................................. 8 2.1.3. Queimadas ...................................................................................................... 10 2.2. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................ 11 2.2.1. Legislação Específica (Água, Ar e Queimadas). ......................................... 13 2.2.1.1. Proteção da água ......................................................................................... 13 2.2.1.2. Proteção do ar .............................................................................................. 14 2.2.1.3. Queimadas (desmatamento) ........................................................................ 16 2.2.2. Crimes Ambientais ...................................................................................... 17 2.3. MANEJO SUSTENTÁVEL E TECNOLOGIAS ................................................ 19 4. CONCLUSÃO .................................................................................................... 21 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 22 3 1 INTRODUÇÃO As transformações que o mundo vem sofrendo, evolução das indústrias e tecnologias vem causando grandes danos ao meio ambiente, que se encontra sem forças para acompanhar esse desenvolvimento. Segundo Barbieri (2007), os problemas ambientais se intensificaram a partir da Revolução Industrial. Com isso, a preocupação mundial com o meio ambiente passou a ser destaque, pois, com a revolução industrial passou-se a explorar cada vez mais os recursos naturais disponíveis. Mediante essas transformações a preservação ambiental tem sido prioridade nas atividades de todas as organizações e sociedade em geral no mundo, ações estão sendo tomadas de ambas às partes, organizações, governo e sociedade se unem com o objetivo de preservar o meio ambiente. De acordo com Franco (2012), advogado especialista em direito ambiental, a estrutura da legislação ambiental começou a ser implantada no país a partir de 1981 com a Política Nacional de Meio Ambiente (Lei 6.938), que tem uma série de instrumentos para o planejamento, a gestão ambiental e a fiscalização. Com o passar do tempo à legislação se consolidou. “Temos a criação de normas, como a própria lei de crimes ambientais e o decreto que a regulamenta que estabelece as infrações administrativas e permite um acompanhamento do poder público das questões ambientais e a garantia da qualidade do meio ambiente”. Na época de nossos antepassados já havia a inquietação em relação ao desrespeito a preservação do meio em que conviviam, hoje existe uma luta para que as leis sejam cumpridas e que para quem violem essas leis sejam punidos, pois o consumo de tudo que vem do meio ambiente deve ser um uso consciente. Apesar de a lei ambiental brasileira ser considerada uma das mais avançadas, nosso ambiente vem sofrendo com os impactos ambientais causados pelas ações predatórias do homem, esse cenário está ligado diretamente ao crescimento desordenado das populações e a procura gananciosa de conseguir um crescimento econômico através da extração dos recursos naturais, recursos este finito e que já se encontra em decadência. 4 2 DESENVOLVIMENTO No Estado do Tocantins a situação ambiental atual não é das melhores, o estado possui diversas Unidades de Conservação de âmbito Federal e Estadual, mais também existem diversas áreas poluídas e desmatadas. O Tocantins está localizado na região norte do Brasil, sua extensão territorial é de 277.720,520 km², divididos em 139 municípios sendo a capital, Palmas e com uma população de 1.383.445 habitantes (2010 – IBGE). A vegetação predominante é o cerrado (cobre 90% do território). O restante do território é constituído pela floresta de transição amazônica. Os principais rios são: Tocantins, Araguaia (que juntos formam a maior bacia hidrográfica inteiramente situada em território brasileiro), do Sono, das Balsas, Paranã e Manuel Alves. Todos os rios perenes, o que contribui para que o Tocantins seja considerado um dos 5 estados mais ricos em água do país. (A NOTICIA TO, 2014). Figura 1 - Região Hidrográfica do Tocantins – Araguaia. (É uma das Bacias Hidrográficas mais extensas em área de drenagem inteiramente situada em território brasileiro). FONTE: ANA, 2014 Na Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia estão presentes os biomas floresta amazônica, ao norte e noroeste, e cerrado nas demais áreas. O desmatamento da região se cresceu a partir da década de 70, com a construção da rodovia Belém-Brasília, da hidrelétrica de Tucuruí e do aumento das atividades agropecuárias e de mineração. Atualmente, o desmatamento se deve principalmente à atividade de indústrias madeireiras. 5 A Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia é uma das mais extensas em área de drenagem totalmente contida em território brasileiro e palco de dinâmico processo de desenvolvimento socioeconômico que deverá se intensificar nas próximas décadas em função das demandas nacional e internacional por matéria prima. Por seu caráter estratégico para o país, as potencialidades hídrica, agropecuárias, mineral, para navegação e geração de energia serão cada vez mais demandadas. (ANA, Plano Estratégico de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica dos Rios Tocantins e Araguaia, 2009). Além de ter água em abundancia, O Tocantins também é dono de muitas belezas naturais, entre elas a Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo, localizada na região sudoeste do Estado, onde ainda se encontra o Parque Nacional do Araguaia e o Parque Nacional Indígena. O Parque Estadual do Jalapão, com uma vegetação que remonta há milhares de anos. A natureza, com o passar do tempo, moldou o cenário único, formado por dunas, chapadões, cachoeiras e trilhas perfeitas para os amantes do esporte. (NAÇÃO TURISMO 2014, Belezas Naturais do Tocantins). 2.1.PROBLEMAS AMBIENTAIS RELEVANTES O Rio Tocantins, um dos principais rios que corta o Estado do Tocantins, possui um grande potencial energético e é a principal fonte de renda de muitas populações ribeirinhas. Com isso vem à responsabilidade de preservar o rio. No entanto não é o que acontece, ele vem sofrendo vários transtornos ambientais, principalmente a falta de mata ciliar que com isso traz problemas como assoreamento, enchentes, desequilíbrios ambiental e climático, perda da qualidade da água e dos nutrientes do solo e a redução da atividade pesqueira. Hoje, nossa região do Tocantins enfrenta diversos tipos de problemas ambientais, na sua maioria causada pela própria população. Os mais que se destacam com mais frequência são eles: “A Contaminação e Poluição dos recursos hídricos (lagos, córregos e rios)”; “Poluição do Ar” e “Queimadas em matas e Florestas” como forma de ampliar áreas para pasto ou agricultura. Esses problemas ambientais não se limitam a essa região, atingem todos os biomas brasileiros e, claro, a fauna e a flora, já que o ecossistema é todo alterado. 6 2.1.1. Poluição Hídrica (Poluição Das Águas) A água é uma das substâncias mais comuns existentes na natureza. Por meio do ciclo hidrológico pode ser considerado um recurso renovável, porém devido ao uso indiscriminado, em alguns casos, esse ciclo não consegue suprir a intensa demanda culminando no conceito de recurso limitado. Os recursos hídricos devem estar dispostos na natureza em quantidade e qualidade adequada. A principal fonte de poluição da água é o homem, através dos resíduos urbanos (com o lançamento de esgotos diretamente nas águas sem que tenham sido devidamente tratadas); Resíduos Industriais (com o avanço da tecnologia e da indústria, tem origem das descargas de efluentes das fábricas); Resíduos rurais (através da agricultura com uso de produtos químicos). Os resíduos sólidos e o esgoto doméstico urbano é a principal forma de poluição dos rios, onde 49% desse esgoto são coletados e apenas 32,5% são tratados. Considerando que estes índices têm influência direta na qualidade de água. (UFT Curso de Química Ambiental - MONITORAMENTO DO CÓRREGO MUTUCA GURUPI – TOCANTINS, 2013). Figura 2 – Processo de poluição através das fontes poluentes. FONTE: SOS Rios do Brasil, 2012. Os principais processos poluidores da água são: a contaminação, o assoreamento, a eutrofização e a acidificação. 7 Tabela 2.1.1. – Definição dos principais processos poluidores das águas. PROCESSOS DEFINIÇÃO Contaminação Introdução na água de substâncias ou microrganismos nocivos à saúde e às espécies da vida aquática (ex. patogênicos e metais pesados). Assoreamento Acúmulo de substâncias minerais (areia, argila) ou orgânicas (lodo) no fundo de um corpo d’água, provocando a redução de sua profundidade e de seu volume útil. Eutrofização Fertilização excessiva da água por recebimento de nutrientes (nitrogênio, fósforo), causando o crescimento descontrolado (excessivo) de algas e plantas aquáticas. Acidificação Abaixamento do PH, como decorrência da chuva ácida (chuva com elevada concentração de íons H+, pela presença de substâncias químicas como dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio, amônia e dióxido de carbono), que contribui para a degradação da vegetação e da vida aquática. FONTE: UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2007. Figura 3 – Poluição ás margens do Córrego Pouso do Meio em Gurupi – Tocantins (Diversos tipos de resíduos que foram jogados pela população e outros resíduos que foram trazidos pelas chuvas, através de enxurradas). FONTE: Arquivo próprio, 2013. Estes poluentes representam grande ameaça à qualidade da água, à saúde e ao meio ambiente, pois são capazes de provocar enormes danos aos organismos vivos, e consequentemente à cadeia alimentar e à nossa saúde. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 80% das doenças que ocorrem nos países em desenvolvimento são ocasionados pela contaminação da água, e que a cada ano, 15 milhões de crianças de zero a cinco anos de idade morrem direta ou indiretamente pela falta ou deficiência dos sistemas de abastecimento de águas e esgotos. (Debate Saneamento, 2014). 8 A poluição que vem do campo através da agropecuária contamina as águas de duas formas: quando utilizam fertilizantes e agrotóxicos e quando descarta efluentes com altas concentrações de nitrogênio, sobretudo aqueles gerados nas criações de animais. A maioria dos fertilizantes enriquece o solo com altas doses de nitratos e fosfatos. Parte desses nutrientes é absorvida pelos vegetais, aumentando seu ritmo de crescimento e seu rendimento. Outra parte é arrastada pelas chuvas para os rios ou penetra no solo e acaba alcançando o lençol freático. Entre os agrotóxicos usados no combate às pragas incluem-se produtos de diferentes composições, algumas delas bastante tóxicas. Como os fertilizantes, eles também podem escorrer até um rio ou lago. (AMBIENTE BRASIL, 2014). 2.1.2. Poluição Do Ar Gerada principalmente nas cidades de hoje, resultado da queima de combustíveis fósseis como, carvão mineral e derivados do petróleo (gasolina e diesel). A queima destes produtos tem lançado uma grande quantidade de monóxido de carbono e dióxido de carbono (gás carbônico) na atmosfera. Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de energia que alimenta os setores industrial, elétrico e transportes de boa parte da economia do país e do mundo. O clima também é afetado pela poluição do ar. O fenômeno do efeito estufa está aumentando a temperatura em nosso planeta. Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma camada de poluição na atmosfera, bloqueando a dissipação do calor. Como mostra na figura 5. Figura 4 – Efeito estufa. FONTE: Mundo Educação, 2014. 9 O efeito estufa, quando ocorre naturalmente, é essencial para a manutenção da vida na Terra, pois é ele que mantém o clima terrestre ameno, sem muitas variações. Porém, o aumento da produção do gás CO2 pelo ser humano tem feito com que mais radiação solar seja absorvida, aumentando a temperatura da Terra, o que resulta no aquecimento global. Figura 5 – Camada de poluição que cobre a capital, Palmas – Tocantins. FONTE: Conexão TO, 2012. A cidade de Palmas, no estado do Tocantins vem sendo castigada por uma nuvem de poeira e fumaça que se aglomeram no horizonte. Quem parar para olhar, principalmente no início da manhã, irá notar a densa camada de fumaça e poeira encobrindo os edifícios. Além do mau cheiro, a poluição do ar ainda pode trazer diversos problemas de saúde para a população. (CONEXÃO TO, 2012). Esta poluição tem gerado diversos problemas nos centros urbanos. A saúde humana, por exemplo, é a mais afetada com a poluição. Doenças respiratórias como a bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos. (BIOMAGNETIZER 2014, Poluição do Ar). O gerenciamento da qualidade do ar envolve a definição de limites de concentração dos poluentes na atmosfera, a limitação de emissão, bem como a intervenção no processo de licenciamento, na criação de estruturas de controle da poluição em áreas especiais e apoios na introdução de tecnologias menos poluentes. 10 2.1.3. Queimadas As queimadas causam sérios problemas, danos à saúde humana, morte de animais silvestres, fechamento de aeroportos, prejuízos nas redes de energia e de telefonia, poluição do ar e empobrecimento do solo. Além disso, as queimadas acabam causando prejuízos aos produtores rurais, quando fogem do controle, saindo da área planejada e invadindo e destruindo áreas de Cerrado, plantações, pomares, pastos, quintais e matando animais domésticos. Antigamente, as queimadas ocorriam quase que exclusivamente na zona rural, mas hoje elas têm sido constantes em áreas urbanas. Esse fato está fortemente ligado aoaumento da produção de lixo, e como sabemos grande parte do lixo produzido nas cidades quase sempre não recebe uma destinação e tratamento adequados, de forma que grande parte da sujeira que é produzida acaba indo parar nos lugares públicos (praças, ruas, parques) e nos lotes baldios, servindo de combustível para as queimadas urbanas. É justamente por causa disso que os incêndios florestais na zona rural e a queimadas urbanas tem sido considerados um dos maiores problemas ambientais e de saúde pública que temos enfrentamos nos dias de hoje. Figura 6 – Queimadas no Tocantins – O estado ficou em segundo lugar no ranking de focos de incêndios no país em 2013. FONTE: G1 Tocantins; Jornal Tocantins; UFT (Universidade Federal do Tocantins, 2013). 11 Segundo G1 TOCANTINS (2013), o Estado está em segundo lugar no ranking de focos de incêndio no país. A situação fez com o que o governo do estado decretasse situação de emergência por motivo de risco de desastre ambiental por consequência das queimadas. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado. O decreto foi baseado na portaria do Ministério do Meio Ambiente que enquadrou diversos estados, entre eles o Tocantins, em situação de emergência ambiental no período de abril a novembro de 2013. De acordo informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), no período de 1º de janeiro a 25 de julho de 2013, o Tocantins registrou 2626 focos de incêndio, ficando atrás apenas do Mato Grosso, que contabilizou 4752. Em 2012, no mesmo período, o estado registrou maior número de incêndios, no total de 3039. 2.2. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL As leis que tratam sobre o meio ambiente no Brasil estão entre as mais completas e avançadas do mundo. Até meados da década de 1990, a legislação cuidava separadamente dos bens ambientais de forma não relacionada. A legislação ambiental brasileira hoje possui uma estrutura que começou a ser composta em 1981, a partir da Lei 6.938 da Política Nacional de Meio Ambiente que infere sobre questões relacionadas ao planejamento, gestão e fiscalização. Atualmente, o Brasil conta com normas específicas e com a Lei de Crimes Ambientais. (Planalto, 2014). Das leis ambientais existentes pode destacar algumas mais importantes, tanto pelo sua eficácia, ou até mesmo por ser uma lei que dá referência para criarem outras leis a partir de suas previsões. Como: A Constituição Federal de 88, artigo 225 prevê que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade para o dever de defendê-lo e preservá-lo para os presentes e futuras gerações. (MMA – Ministério do Meio Ambiente, 2014). A Lei Federal nº 6.938/81, que estabeleceu a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação. E dá outras providências. 12 Fluxograma 01 – SISTEMA JURÍDICO AMBIENTAL BRASILEIRO. FONTE: Instituto Geológico SP, Moraes 2004. (Atualização própria, 2014). No Código Florestal Brasileiro lei nº 12.651, de 2012, podemos encontrar informações sobre gestão ambiental seja da propriedade rural como um todo, ou das Áreas de Preservações Permanentes (APPs), ou das Reservas Legais (RLs), ou ainda de outras atividades importantes relacionadas ao Meio. Com a nova visão da sociedade e dos governos em observar a natureza, não podemos pensar apenas em explorar os nossos recursos naturais, mas também em preservá-los. Neste sentido, a Emenda Substitutiva Global de Plenário que institui um Novo Código Florestal Brasileiro dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, altera as Leis nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e nº 7.754, de 14 de abril de 1989, e dá outras providências. (BLOG RXECO, “Código Florestal” 2014). 13 2.2.1. Legislação Específica (Água, Ar e Queimadas). 2.2.1.1. Proteção da água Lei nº 1.307/2002 - Dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos, e adota outras providências. (Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins, 2014). Lei nº 9.433/97 - Dispõe sobre a Política Nacional de Recursos Hídricos e institui o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. (MMA, Ministério do Meio Ambiente, 2014). Águas superficiais: Resolução CONAMA 430, de 13 de maio de 2011, Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes complementam e alteram a resolução n. 357, de 17 de maço de 2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). (MMA, Ministério do Meio Ambiente, 2014). Água potável: Portaria nº. 2.914, do Ministério da Saúde de 12 de Dezembro de 2011, Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. (MS, Ministério da Saúde, 2014). A proteção jurídica das águas brasileiras sofreu grande mudança com a aprovação e sanção da Lei no 9.433/97(que instituiu a PNRH, e criou o SINGREH - Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos), que passou a considerar a água como um bem de domínio público, recurso natural limitado e dotado de valor econômico. A lei 9.433/97 também prevê que a gestão dos recursos hídricos deve proporcionar os usos múltiplos das águas, de forma descentralizada e participativa, contando com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades, e que em situações de escassez o uso prioritário da água é para o consumo humano e animais. (ANA 2014, Legislação). Proteção dos rios e reservatórios pelo novo código florestal 12.651/2012: Embora as faixas continuem iguais as anteriores, ou seja variando de 30 a 500 metros conforme larguras dos rios, as medidas serão consideradas a partir do leito regular e não do leito maior nos períodos de cheia; havendo, ainda, uma exceção para os rios de até 10 metros de largura, para os quais o novo texto prevê naqueles totalmente desmatados, a recomposição de 15 metros e naqueles onde a APP está preservada o limite tradicional de 30 metros. Conforme o tamanho ou o tipo (natural ou artificial), nas APPs em reservatórios de água, serão feitos projetos estipulando tratamentos diferenciados. 14 A Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos é um dos seis instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, estabelecidos no inciso III, do art. 5º da Lei Federal nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997. Esse instrumento tem como objetivo assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água. Desde agosto de 2000, através do Decreto 1.015, é de competência do NATURATINS no Estado do Tocantins a execução da Política Estadual de Recursos Hídricos, a fim de garantir a implementação de seus instrumentos. (Naturatins, 2014). Tabela 01. Faixas mínimas e obrigatórias de recomposição de APP hídricas naturais para áreas convertidas até 22 de julho de 2008. FONTE: Guia para a Aplicação da Nova Lei Florestal em propriedades rurais (2014). 2.2.1.2. Proteção do ar O direito a respirar um ar sadio é garantido a todos, fundamentando- se no direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado e no direito à saúde. Preceitos constitucionais fundamentam o direito de respirar um ar sadio. O caput do artigo 225 da Constituição Federal de 1988, garante a todos o direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado, classificando-o como um bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida. (JUS Navigandi, 2014). A Constituição, em seu art. 225, trata direito e dever aplicam-se ao controle da poluição, conforme pode-se inferir do caput e do § 3º: § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de repararos danos causados. (JUS BRASIL, 2014). 15 O artigo 38 da Lei de Contravenções Penais prevê punição a quem lança na atmosfera poluentes que possam ofender a saúde, a segurança, a tranquilidade de alguém. Já o artigo 252 do Código penal, por sua vez, prevê penas mais duras para aquele que expõe a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de alguém usando gás tóxico ou asfixiante. LCP (Lei de Contravenções Penais) – Decreto lei nº. 3.688 de 03 de outubro de 1941, usando das atribuições que lhe confere o artigo 180 da Constituição. Art. 38. Provocar, abusivamente, emissão de fumaça vapor ou gás, que possa ofender ou molestar alguém: Pena - multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis. (PLANALTO, 2014). Código Penal - Decreto Lei nº.2.248 de dezembro de 1940. Art. 252 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, usando de gás tóxico ou asfixiante: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. - Se o crime é culposo: Pena - detenção, de três meses a um ano. (JUS BRASIL, 2014). Com base nas competências atribuídas pela Lei nº 6.938/1981 (Planalto) o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) vem estabelecendo, por meio de resoluções, as normas para o controle da emissão de poluentes do ar por fontes fixas e móveis, assim considerados os veículos automotores. Fontes Industriais de Poluição do Ar e o Zoneamento - Lei 6.803/80 e 6.938/81 (MMA, Ministério do Meio Ambiente, 2014). Poluição do Ar por Veículos Automotores - Lei 8.723/93. (Planalto, 2014). Normas de Emissão: Portaria 231/76: Estabelecimento de Padrões de qualidade do ar e da atmosfera. A fixação dos padrões de qualidade são importantes, pois medem as emissões e imissões. Portaria 231/79, aprovação prévia pelo IBAMA dos padrões regionais de emissão para controle da poluição do ar pelos Estados – Inconstitucionalidade. (AMBIENTE BRASIL, 2014). Por meio da resolução do Conama de nº 05, de 15 de junho de 1989, foi criado o Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar — PRONAR — com o intuito de promover a orientação e controle da poluição atmosférica no país, envolvendo estratégias de cunho normativo, como o estabelecimento de padrões nacionais de qualidade do ar e de emissão na fonte, a implementação de uma política de prevenção de deterioração da qualidade do ar, a implementação da rede nacional de monitoramento do ar e o desenvolvimento de inventários de fontes e poluentes atmosféricos prioritários. O primeiro dispositivo legal decorrente do PRONAR foi à resolução do Conama de nº 03, de 28 de junho de 1990, que estabeleceu os novos padrões nacionais de qualidade do ar em substituição aos fixados pela Portaria Minter nº 231/76. Além de estender o número de parâmetros regulamentados de quatro para sete (partículas totais, partículas inaláveis, fumaça, dióxido de enxofre, monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio e ozônio troposférico), foi introduzida na legislação a figura dos padrões secundários de qualidade do ar, mais restritivos que os primários, constituindo-se seu atendimento em meta de longo prazo. (AMBIENTE BRASIL, Pronar – Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar). 16 2.2.1.3. Queimadas (desmatamento) A nova Lei Florestal (Lei 12.651 de 25 de maio de 2012) define as normas gerais sobre a questão florestal, determinando, os princípios e objetivos da política florestal nacional. Diversas foram às alterações deste código até os dias atuais. Sua última atualização foi realizada em 2012, que altera e substitui a Lei 4.771 de 1965, porém manteve a essência e as principais definições contidas no documento anterior. (Florestas Certificadas, 2014). Todas as atividades consideradas efetivas ou potencialmente poluidoras ou que possam causar degradação ambiental precisam obter o Licenciamento Ambiental (LA). As principais legislações ambientais que o produtor rural deve cumprir em sua propriedade são: Os procedimentos para a execução do licenciamento ambiental; Principais normas florestais, dispostas na Lei nº 12.651 de 2012, que atualizou os requerimentos do antigo Código Florestal. (Florestas Certificadas, 2014). No Código Florestal Anterior (Lei Federal nº 4.771, de 15 de setembro de 1965) diz no Art. 27 - É proibido o uso de fogo nas florestas e demais formas de vegetação. Parágrafo único. Se peculiaridades locais ou regionais justificarem o emprego do fogo em práticas agropastoris ou florestais, a permissão será estabelecida em ato do Poder Público, circunscrevendo as áreas e estabelecendo normas de precaução. (PLANALTO, 2014). Já a Lei Estadual nº 261, de 20 de fevereiro de 1991, que dispõe sobre a política ambiental do Estado do Tocantins faz menção às queimadas, mais precisamente no Capítulo I (Da Proteção do Meio Ambiente), Art. 8º, que diz - O Estado do Tocantins, através da Naturatins, adotará todas as medidas legais e administrativas necessárias à proteção do meio ambiente e à prevenção da degradação ambiental de qualquer origem e natureza. § 1º - Para os efeitos do disposto neste artigo: Inciso XIX - promoverá a prevenção e o controle de incêndios florestais e queimadas agrícolas. (MPTO, Ministério Público do Tocantins, 2014). Segundo Recanto das Letras, a lei Municipal nº 1086, de 31 de dezembro de 1994, que institui o Código de Posturas do Município de Gurupi, apresenta diversos artigos relacionados ao tema. 17 Art. 33 - O Poder Executivo Municipal deverá promover, sempre que necessárias campanhas públicas destinadas a esclarecer a população sobre os perigos que o lixo representa para a saúde, incentivando, inclusive, a separação do lixo orgânico do inorgânico e manter a cidade em condições de higiene satisfatória. Art. 45 - É vedado, na zona urbana, queimar lixos e restos de vegetais em áreas públicas ou particulares, de modo a provocar fumaça, cinza ou fuligem que comprometa a comodidade pública. Art. 114 - Para evitar a propagação de incêndios, observar-se-ão, nas queimadas, quando autorizadas pelo órgão público competente, as medidas preventivas necessárias. Art. 115 - A ninguém é permitido atear fogo em roçados, palhadas ou matos que limitem com terras de outrem, sem a devida autorização do órgão competente e observando as exigências legais pertinentes. (Recanto das letras, 2014). 2.2.2. Crimes Ambientais A Lei de Crimes Ambientais Lei Federal n° 9605, de 12 de fevereiro de 1998, dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Informa no Art. 54 que “causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora”: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º Se o crime é culposo: Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. (PLANALTO, 2014). A lei criminaliza os atos de pichar edificações urbanas, fabricar ou soltar balões (pelo risco de provocar incêndios), danificar as plantas de ornamentação, dificultar o acesso às praias ou realizar desmatamento sem autorização prévia. As multas variam de R$ 50 a R$ 50 milhões. Vale lembrar, que na responsabilidade penal tem que se provar a intenção (dolo) do autor do crime ou sua culpa (imprudência, negligência e imperícia). Difere da responsabilidade civil ambiental, que não depende de intenção ou culpa. O Código Penal Brasileiro também rege (Decreto-Lei n.º 2.848, de 7 de dezembro de 1940) no art. 250 - “Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem: Pena = reclusão, de 3 a 6 anos, e multa”. (JUS BRASIL, 2014). 18 O gráfico abaixo fornece uma visão clara dos tipos de crimes ambientais que mais ocorreram em 2008 no Estado do Tocantins: Quadro 2: Autos emitidos pelo Naturatins em 2008. FONTE: NATURATINS, 2014. 19 2.3. MANEJO SUSTENTÁVEL E TECNOLOGIASA tecnologia tem avançado no sentido de gerar máquinas e combustíveis menos poluentes ou que não gerem poluição. Já temos, por exemplo, muitos veículos movidos a biocombustíveis, combustível não fóssil, que poluí pouco. Testes com hidrogênio tem mostrado que num futuro bem próximo, os carros poderão andar com um tipo de combustível que lança, na atmosfera, apenas vapor de água. Figura 7. BIOTINS, empresa de Biodiesel localizada no município de Paraiso no Tocantins. FONTE: www.biotins-energia.com.br, 2014. Barbieri (2007, p. 8) afirma que: A era industrial alterou a maneira de produzir degradação ambiental, pois ela trouxe técnicas produtivas intensivas em material e energia para atender mercados de grandes dimensões, de modo que a escala de exploração de recursos e das descargas de resíduos cresceu a tal ponto que passou a ameaçar a possibilidade de subsistência de muitos povos na atualidade e das gerações futuras. No Brasil, cada vez mais pesquisas vêm sendo realizadas na busca de uma alternativa através do chamado biocombustível. Uma boa alternativa de sustentabilidade ambiental é a agricultura orgânica, termo usado para designar a produção de alimentos e outros produtos vegetais que não faz uso de produtos químicos sintéticos ou organismos geneticamente modificados, que agridem a natureza e são prejudiciais à saúde. A agricultura orgânica ganha caráter sustentável, pois persegue três objetivos principais: a conservação do meio ambiente, a formação de unidades agrícolas lucrativas e a criação de comunidades agrícolas prósperas. (Atitudes Sustentáveis, 2014). http://www.biotins-energia.com.br/ 20 Outros exemplos importantes de Ações Sustentáveis: exploração dos recursos vegetais de florestas e matas, garantindo o replantio; preservação de áreas verdes não destinadas à exploração econômica; uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica); reciclagem dos resíduos sólidos e exploração do gás liberado em aterros sanitários como fonte de energia; e consumo controlado da água, visando evitar o desperdício, além da assunção de medidas que visem a não poluição dos recursos hídricos; entre outras. (Atitudes Sustentáveis, 2014). Figura 8 - Ponte com geração de energia limpa (A Solar Wind, uma ponte com 26 turbinas eólicas capaz de produzir mais de 40 milhões de kW/h de eletricidade por ano. Além das turbinas, a ponte conta com captação de energia solar). FONTE: Eco Desenvolvimento, 2011. Segundo o blog de notícias (Cenário Tocantins, 2012), o Governo do Estado do Tocantins, através da Decretaria do meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMADES), estão implantando a inspeção veicular e o monitoramento da qualidade do ar previsto nas diretrizes do Plano Estadual de Controle de Poluição Veicular (PCPV), que propõe a redução de níveis de poluentes. A perspectiva para 2012 era a execução das diretrizes adotadas no Plano Estadual, que prevê a inspeção de toda a frota tocantinense e do monitoramento da qualidade do ar nos três maiores municípios do Estado, Palmas, Araguaína e Gurupi. Através de um planejamento voltado ao uso racional, é possível promover o equilíbrio entre o desenvolvimento e a preservação. O manejo sustentável de recursos naturais pode ser utilizado em áreas de floresta ou outros ecossistemas como o cerrado e a caatinga ou para recursos específicos, como a água ou o solo. (Pensamento Verde, 2014) http://www.atitudessustentaveis.com.br/categoria/atitudes-sustentaveis/ 21 3. CONCLUSÃO Para amenizar ou mesmo acabar com problemas ocasionados pela poluição é necessário, antes resolver os problemas relacionados ao planejamento adequado do uso do solo urbano, da água. Conclui também que a realização de programas de incentivo a proteção do meio ambiente, os quais poderiam ter como foco a educação ambiental da população, principalmente os de baixa renda poderiam contribuir para a redução ou mesmo eliminação dos danos ocasionados pela descarga de lixo urbano nos corpos hídricos. Nota se que mesmo avançando na proteção jurídica, não consegue mostrar resultados significativos, mostrar uma dinamicidade na regulamentação de suas normas e na estruturação de seus órgãos, responsáveis pelo gerenciamento. É Preciso investir numa real implantação da outorga e principalmente, em uma eficaz fiscalização desses mecanismos de controle. . A falta de fiscalização de áreas verdes e consciência por parte da população deixa agravar mais esta situação ambiental atual, deixando assim destruir os restos recursos natural existente. Cabe ao poder público e à coletividade sua conservação, preservação e proteção. A ineficácia das penalidades previstas na Lei 9.605/1998 tem contribuído para a degradação em geral do meio ambiente e extinção das espécies: humanas, animais e vegetais. Hoje é preciso que façamos ações preventivas, para que num futuro bem próximo nossos filhos possam usufruir desse ecossistema em que vivemos e para que isso aconteça devemos perguntar a si mesmo se é isso que queremos para nossa futura geração, por isso venho chamar a atenção para que juntos façamos algumas ações no dia-a-dia para melhorar o meio ambiente em que vivemos. 22 REFERÊNCIAS AMBIENTE BRASIL, Portaria 231/76, 231/79 – Padrões nacionais de qualidade do Ar, Fixadas pela resolução do Conama de nº 03, de 28 de junho de 1990. 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Art. 252. Disponível em: http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10606400/artigo- 252-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940, Acesso em 25 de Maio de2014. JUS Navigandi, Proteção da Qualidade do Ar. Disponível em: Disponível em: http://jus.com.br/artigos/1696/a-protecao-da-qualidade-do-ar#ixzz32x5xvYKU, Acesso em 29 de Maio de 2014. MMA, Ministério do Meio Ambiente - A Constituição Federal de 88, artigo 225 prevê que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/legiano1.cfm?codlegitipo=6&ano=1988, Acesso em 20 de Maio 2014. MMA, Ministério do Meio Ambiente - Lei 6.803/80, Lei 6.938/81 - Fontes Industriais de Poluição do Ar e o Zoneamento. Disponível em: http://www.mma.gov.br/estruturas/sqa_pnla/_arquivos/46_10112008050334.pdf, Acesso em 29 de Maio de 2014. MMA, Ministério do Meio Ambiente - Lei 9.433/97 - Política Nacional de Recursos Hídricos e institui o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. 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