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Apostila Curso AVSEC Security Rev. 03– 20/05/2020 3 SUMÁRIO SUMÁRIO ............................................................................................................................................................. 3 OBJETIVO DO CURSO ....................................................................................................................................... 6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................................................................ 6 CONCEITOS E PRINCÍPIOS GERAIS DA AVSEC ............................................................................................. 6 OBJETIVO DA AVSEC ......................................................................................................................................... 6 LEGISLAÇÃO DA AVSEC.................................................................................................................................... 6 DEFINIÇÃO DE AVSEC ....................................................................................................................................... 7 DEFINIÇÃO DE ATOS dE INTERFERÊNCIA ILÍCITA ........................................................................................ 7 SISTEMA SIGILOSO DE RELATOS AVSEC ...................................................................................................... 8 AVSEC REPORT ................................................................................................................................................. 8 ENTIDADES QUE ATUAM NO AERÓDROMO ................................................................................................... 9 REGRAS DE CREDENCIAMENTO ..................................................................................................................... 9 OBJETIVO DO CREDENCIAMENTO .................................................................................................................. 9 UTILIZAÇÃO DA CREDENCIAL .......................................................................................................................... 9 RESPONSABILIDADE SOBRE A CREDENCIAL .............................................................................................. 10 TIPOS DE CREDENCIAL ................................................................................................................................... 10 COLETES COM NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................. 11 PENALIDADES PELO USO INCORRETO DA CREDENCIAL .......................................................................... 11 CONTROLE DE ACESSO AS áREAS OPERACIONAIS DO AERÓDROMO ................................................... 12 CONTROLE DE ACESSO .................................................................................................................................. 12 ÁREAS OPERACIONAIS ................................................................................................................................... 12 ITENS PROIBIDOS ............................................................................................................................................ 14 REGRAS DE ACIONAMENTO DO PLANO DE CONTINGÊNGIA DO AEROPORTO ..................................... 14 CONCEITO DE PLANO DE CONTINGÊNCIA ................................................................................................... 14 ACIONAMENTO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA .......................................................................................... 14 AMEAÇA, COMPORTAMENTO SUSPEITO E OBJETO SUSPEITO ............................................................... 15 MEIOS DE RECEBIMENTO DE AMEAÇA ........................................................................................................ 15 FORMULÁRIO DE RECEBIMENTO DE AMEAÇA DE BOMBA ........................................................................ 18 EM CASO DE OBJETO SUSPEITO .................................................................................................................. 20 4 5 6 OBJETIVO DO CURSO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA CONCEITOS E PRINCÍPIOS GERAIS DA AVSEC OBJETIVO DA AVSEC LEGISLAÇÃO DA AVSEC • Decreto 7.168 - Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita – PNAVSEC • Regulamento Brasileiro da Aviação Civil – RBAC nº 107 • Instrução Suplementar – IS nº 107–0001 Conscientizar, de forma inicial e periódica, as pessoas que trabalham na área operacional do aeródromo acerca da importância da segurança aeroportuária e sobre as principais regras aplicadas no ambiente específico do aeródromo. Compartilhar informações sobre as principais ameaças à aviação civil e os principais conceitos associados às medidas preventivas de segurança. ANEXO 17 OACI/ICAO (Organização da aviação Civil Internacional) DOC 8973 INTERNACIONAL 7 DEFINIÇÃO DE AVSEC DEFINIÇÃO DE ATOS DE INTERFERÊNCIA ILÍCITA ANAC (AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL) PNAVSEC LEGISLAÇÕES NACIONAL AVSEC é uma sigla do inglês que significa “aviation security “, porém no português o significado necessita ser mais específico. Desta forma AVSEC significa a SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CÍVIL CONTRA OS ATOS DE INTERDERÊNCIA ILÍCITA. Combinação de medidas, de recursos humanos e de materiais destinados a proteger a aviação civil contra atos de interferência ilícita. Ato de interferência ilícita é ato ou atentado que coloca em risco a segurança da aviação civil e o transporte aéreo. Como por exemplo: • Ameaças de bomba; • Apoderamento ilícito de aeronave em voo ou em solo; • Invasão; • Identificação de objeto suspeito; • Ameaça ou ocorrência de greve ou tumulto; • Ameaça decorrente do deslocamento ou presença de multidões; • Ataques armados; • Identificação de falhas de segurança ou suspeitas; 8 SISTEMA SIGILOSO DE RELATOS AVSEC AVSEC REPORT • Introdução de arma, artefato ou material perigoso, com intenções criminosas, a bordo de aeronave ou em um aeroporto; • Comunicação de informação falsa que coloque em risco a segurança de aeronave em voo ou no solo, dos passageiros, tripulação, pessoal de terra ou público em geral, no aeroporto ou nas dependências de instalação de navegação aérea; • Ataque a aeronaves utilizando Sistema Antiaéreo Portátil. • Identificação opcional; • Descrever o máximo de detalhes possível; • Disponível em: avsecreport@fraport-brasil.com Encontrou alguma AMEAÇA ou VULNERABILIDADE que coloque em risco a segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita (AVSEC)? Relate para nós. Ajude a manter a segurança do nosso aeroporto através do AVSEC REPORT. 9 ENTIDADES QUE ATUAM NO AERÓDROMO REGRAS DE CREDENCIAMENTO OBJETIVO DO CREDENCIAMENTO UTILIZAÇÃO DA CREDENCIAL • Controlar acesso às áreas restritas de segurança; • Garantir que apenas pessoas e veículos autorizados tenham acesso às áreas restritas e controlados do aeródromo; • Prevenir atos de interferência ilícita. • A credencial é fornecida com acesso limitado a determinadas áreas ou setores de atuação no aeroporto necessários ao desempenho de seu trabalho. • É obrigatório a utilização da credencial de maneira visível, na altura do peito ou em braçadeira, durante todo tempo de permanência nas Áreas Restritas e Controladas de segurança. Você também é responsável pela segurança do nosso aeroporto! Sempre que identificar qualquer pessoa no pátio sem credencial,você deve abordá-la e questionar para que apresente e mantenha sempre a mostra. 10 RESPONSABILIDADE SOBRE A CREDENCIAL TIPOS DE CREDENCIAL • A responsabilidade sobre o uso da credencial é toda sua. • Você deverá manter a credencial totalmente desobstruída de objetos e/ou outros crachás, que prejudique a visualização. • A credencial, como qualquer documento, não poderá conter rasura ou adulterações. EXEMPLO DO QUE NÃO DEVE SER SEGUIDO • A credencial deve ser devolvida ao setor de credenciamento da FRAPORT quando cessar sua validade, empregado for desligado ou em caso de afastamento da empresa. • Em caso de extravio, furto/roubo, sua empresa deverá ser informada imediatamente, para tomar as devidas providências, a fim de solicitar a emissão da segunda via da sua credencial. TEMPORÁRIAS VALIDADE ATÉ 90 DIAS PERMANENTE VALIDADE ATÉ 2 ANOS 11 COLETES COM NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO PENALIDADES PELO USO INCORRETO DA CREDENCIAL Em virtude da necessidade de viabilizar o monitoramento mais efetivo nas ARS, todos os empregados que atuem em área operacional deverão possuir em seus coletes numeração/código identificador cadastrados junto ao setor de credenciamento e Polícia Federal Ofício nº 3307/2015 – NPAER/DREX/SR/DPF/RS. As penalidades pelo uso incorreto de uma credencial de segurança podem incluir: • Recolhimento da Credencial pelo operador de aeródromo; • Comunicação à autoridade competente (descredenciamento); • Aplicação das penalidades contratuais. Em casos de PERDA, FURTO OU ROUBO: • 1ª vez: 10 (dez) vezes o valor da credencial ou ATIV; • 2ª vez: 15 (quinze) vezes o valor da credencial ou ATIV; • NÃO DEVOLUÇÃO: 3 (três) vezes o valor da credencial ou do ATIV. O operador de aeródromo pode submeter à Polícia Federal a análise de aplicação de penalidades decorrentes de casos não previstos. O operador aeroportuário pode aplicar penalidades, incluindo a retenção e a suspensão de emissão de novas credenciais ou ainda o DESCREDENCIAMENTO de determinado empregado quando constatado que o empregado cometeu violação, arrombamento, vandalismos ou impedimento de funcionamento dos meios e dispositivos de controle de acesso do Aeroporto. 12 CONTROLE DE ACESSO AS ÁREAS OPERACIONAIS DO AERÓDROMO CONTROLE DE ACESSO ÁREAS OPERACIONAIS O Controle de acesso tem como objetivo garantir que apenas pessoas e veículos autorizados tenham acesso às áreas restritas de segurança e que não transportem consigo artigos que possam ser utilizados para cometer um ato de interferência ilícita. ÁREA PÚBLICA Área interna ao perímetro patrimonial onde, em situação normal, não são obrigatórios a aplicação de medidas de controle de acesso e o uso de credencial aeroportuária. EXEMPLOS: Edifício garagem, saguão, atendimento ao check-in. Os pontos de controle de acesso de veículos devem ser exclusivos, sendo permitido o acesso de, no máximo, seis pessoas no seu interior, incluindo o condutor. 13 Área do aeródromo cujo acesso é restrito às pessoas autorizadas pelo operador do aeródromo. Pode abranger áreas internas do perímetro operacional (lado ar), identificadas como de grau de risco não prioritário, pontos sensíveis, ou outras áreas, dentro ou fora do perímetro operacional. EXEMPLOS: Área de desembarque. ÁREA CONTROLADA ÁREA RESTRITA Área do lado ar de um aeroporto, identificada como área prioritária de risco, onde, além do controle de acesso, outros controles de segurança são aplicados. EXEMPLOS: Salas de embarque, pátio de aeronaves. 14 ITENS PROIBIDOS REGRAS DE ACIONAMENTO DO PLANO DE CONTINGÊNGIA DO AEROPORTO CONCEITO DE PLANO DE CONTINGÊNCIA ACIONAMENTO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA São aqueles artigos que não devem ser transportados na cabine da aeronave ou conduzidos em área restrita de segurança, exceto por pessoas autorizadas e quando necessários para realizar tarefas essenciais. É um documento desenvolvido a nível local onde estão definidas as responsabilidades estabelecidas em um aeroporto, para responder as diversas situações de emergência através do gerenciamento de crise. O Plano de Contingência será acionado em casos de: • Tumultos; • Assaltos; • Invasão das áreas restritas; • Emergência por bagagens, cargas e/ou pacotes; • Paralisação de atividades; • Apoderamento ilícito; • Ameaça de bomba; • Identificação de falhas de segurança. É responsabilidade dos colaboradores contribuir com a segurança aeroportuária, relatando ocorrências cujo conteúdo mereça providências para elevar o nível de segurança do aeródromo. 15 AMEAÇA, COMPORTAMENTO SUSPEITO E OBJETO SUSPEITO MEIOS DE RECEBIMENTO DE AMEAÇA AMEAÇA Intenções declaradas de causar consequências indesejáveis (danos ou prejuízos); Ação hostil contra instalações ou operações da aviação civil; Tendência potencial de ocorrência de evento adverso provocado intencionalmente. COMPORTAMENTO SUSPEITO Comportamento que suscita sentimentos de alerta ou desconfiança, porque é fora do comum para determinado tempo, lugar ou circunstância. A determinação de comportamento suspeito deve basear-se no comportamento e atitude da pessoa e não adotar critérios de raça, idade, sexo, religião, etnia ou origem nacional. OBJETO SUSPEITO Qualquer substância, objeto ou volume, incluindo bagagem de mão, bagagem despachada, carga ou mala postal, suspeita de conter artefato explosivo, artefatos químicos, biológicos, radiológicos e nucleares (QBRN); ou outro artigo perigoso com potencial de causar dano eminente. Os meios de recebimento de ameaça podem ser: TELEFONE CARTA OU BILHETE PESSOALMENTE INTERNET 16 Se a ameaça for pessoalmente e/ou verbalmente, o que fazer? Se a ameaça for por carta e/ou bilhete, o que fazer? 17 Se a ameaça for por internet e/ou rede social, o que fazer? Se a ameaça for por telefone, o que fazer? EM TODOS OS CASOS O APOC DEVERÁ SER ACIONADO Apoc é o Centro de Operações do Aeroporto (Airport Operation Center) Telefone APOC: 3358-2239 ou RAMAL: 2239 18 FORMULÁRIO DE RECEBIMENTO DE AMEAÇA DE BOMBA • Exigência da ANAC; • Deve estar próximo aos telefones e de fácil acesso para preenchimento; • Após preenchimento, encaminhar diretamente ao APOC; • Discuta a ameaça somente com o avaliador da ameaça ou autoridades policiais. FRENTE 19 VERSO 20 EM CASO DE OBJETO SUSPEITO Material desenvolvido pela coordenação de Security do Aeroporto de Porto Alegre Qualquer objeto, item, sacola, caixas, bagagens, bolsas etc. que são esquecidos, deixados e/ou abandonados no aeroporto ou proximidades serão considerados objetos suspeitos. Em caso de objeto suspeito, o que fazer? • Não manipule o objeto; • Impeça que outras pessoas manipulem; • Afaste-se da área; • Acione imediatamente o APOC, inclusive quandoidentificar um comportamento suspeito. 21
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