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APS Direito Empresarial - Livro

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Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU 
 
 
 
 
Comércio Exterior 
 
 
 
 
 
 
Responsabilidade Social Empresarial e Empresa Sustentável 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caroline Cicolani Figueiredo; R.A: 6533367 
Jéssica Pidde da Cruz; R.A: 7275097 
 
 
 
 
Professor: Otávio D. S. Ferreira 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2020 
 
Introdução 
Neste trabalho será apresentada uma resenha crítica do livro: Responsabilidade Social 
Empresarial e Empesa Sustentável, tema que cada vez se torna mais comum a discussão 
na sociedade, falaremos sobre o papel da empresa no meio em que está inserida e suas 
responsabilidades com os planos sociais e de sustentabilidade, já que estas são as 
grandes responsáveis pela movimentação da economia de um país, estado ou cidade. 
Apresentaremos as 3 principais teorias relacionadas ao assunto, suas características e ao 
final do trabalho, colocaremos nossa visão e posicionamento como alunas em relação á 
temática apresentada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Responsabilidade Social Empresarial e Empresa Sustentável 
 Responsabilidade Social Empresarial é um assunto que vem se tornando cada vez 
mais comum na sociedade, especialmente nos últimos anos com o crescimento dos 
conceitos sobre Desenvolvimento Sustentável. Muito do que pensamos sobre o tema é 
decorrente á muitos trabalhos antigos, mas a partir de 1970 tornou-se mais comum. 
Teoria Acionista 
 Archie B. Carrol foi a primeira a dizer que o tema se tornou comum a partir de 
um texto escrito por Milton Friedman em 1962. Ele diz que a primeira premissa de 
responsabilidade social empresarial é que a empresa deve gerar lucros, assim 
movimentando a economia do local onde ela está situada. Lembrando que, para ele, a 
abordagem acionista só se inclui em sociedades anônimas. Muito se relaciona o início 
da teoria de responsabilidade social à obra de economia capitalista (A riqueza das 
nações, de Adam Smith - 1776), relacionando á ideia de mão invisível onde o mercado 
se move sozinho para manter o bem estar econômico e social. 
 A teoria do acionista (stockholder) inspira-se na obra de Adam Smith, levando 
em consideração o auto interesse como complemento do interesse da coletividade, e 
acrescenta as ideias de resolver os conflitos gerados do processo de separação entre a 
propriedade e a administração nas empresas maiores. Berle e Means mostram-se 
contrários a ideia de que os indivíduos que as controlam possam gerar o máximo lucro 
com o mínimo de risco para os acionistas. 
 A responsabilidade social deve ter como base a separação entre a propriedade e 
administração nas grandes empresas, especificamente as de sociedades anônimas, tendo 
como principal objetivo diminuir conflitos e problemas entre os proprietários e 
administradores quanto á alocação de recursos das empresas, tendo a ideia de que os 
administradores são agentes dos proprietários e visam maximizar o retorno sobre o 
capital investido, assim aplicando recursos nas empresas. 
 As legislações e os tribunais foram responsáveis por diminuir e solucionar os conflitos e 
problemas entre administradores e acionistas, levando em consideração argumentos 
referentes aos interesses deles como uma extensão do direito de propriedade. 
 A Constituição Federal de 1988 tem como principal objetivo a valorização do 
trabalho humano e na livre iniciativa, tendo por fim garantir a todos uma existência 
digna visando os seguintes objetivos: Soberania Nacional; Propriedade Privada; 
Função social da propriedade; Livre concorrência; Defesa do consumidor; Defesa do 
meio ambiente; Redução das desigualdades regionais; Busca do pleno emprego; 
Tratamento favorecido a empresas de pequeno porte. 
 Friedman defendia que a autorização de recursos para atividades que beneficiam 
os outros, não incluindo os proprietários, pode ser plenamente justificada pelo auto 
interesse destes. O principal modo de negar essa teoria é destruindo a ideia de que 
interesse individual e interesse coletivo se convergem, porque esse é o principal pilar 
de sua afirmação. O dilema do prisioneiro diz que é falha a ideia de que se cada um 
buscar o melhor para si gerará o melhor resultado para todos. 
Podemos contrariar a teoria do acionista dizendo que o aumento do lucro não é 
suficiente para atender as expectativas da sociedade em relação às empresas, e também 
porque estes não são os únicos interessados nestas. 
Teoria das Partes Interessadas 
 Hoje a responsabilidade social nas empresas traz preocupações e 
questionamentos com conceitos indispensáveis, tais como, bem-estar humano, meio 
ambiente, etc. A moderna sociedade anônima possui um alto poder econômico, onde 
pode beneficiar ou então prejudicar um grande número de envolvidos, poder este que é 
dado a poucos, segundo Berle e Means. 
 Em meados de 1990, surgiu uma expressão que passou a ser muito citada no meio 
administrativo, chamado de stakeholder, diz respeito a um sujeito que possui direitos 
em um determinado negócio ou empresa, termo esse que ganhou maior conhecimento a 
partir das obras de Freeman. E de contraposto, temos a teoria do stockholder. 
Segundo Clarkson, os stakeholders podem ser divididos em dois grupos: Primários (os 
que a empresa considera altamente dependente de sua participação), e Secundários (os 
que a empresa não considera dependente de sua participação) 
 Os direitos humanos constituem valores universais, que moldam as ações de todas as 
instituições públicas e privadas, e inclusive submete os stakeholders, pois é um 
movimento que procura a participação de todos, por ser processos para 
desenvolvimentos que os beneficiem. 
 
 
 
Teoria do Contrato Social 
 No conceito da teoria contratualista clássica, a sociedade e o governo nascem de 
um contrato hipotético entre os indivíduos, permitindo assim, a transição do estado de 
natureza para o estado de direito. Um nome citado e de grande importância no meio do 
contratualismo contemporâneo é o de John Rawls, autor com ênfase em ciências 
jurídicas, cuja sua teoria abrange uma política mais ampla, que inclui a ideia de um 
contrato social hipotético, onde as obrigações políticas e as leis são elaboradas. Porém, 
Rawls considera a justiça como ponto principal, buscando em primeiro lugar a igual 
liberdade que busca defender o interesse de cada um. E em segundo lugar, defende o 
conceito de distribuição de rendas e riquezas, ditando que, posições maiores no nível 
hierárquico se devem às liberdades básicas e com a igualdade de oportunidades. 
 O desenvolvimento sustentável é um dos pilares da nova ética mundial, foi 
desenvolvido no intuito de evitar problemas para as futuras gerações. O principal 
objetivo do contrato social é entender os deveres das instituições com a sociedade. 
Levando em consideração os principais pontos das teorias relatadas, conclui-se que, as 
três tratam da prática de responsabilidade social das empresas, cada uma com suas 
particularidades, mas todas com um mesmo propósito, visando o bem-estar social, e 
não somente a captação de lucros. 
Acreditamos que todo e qualquer tipo societário pode ter relação com âmbito da 
sustentabilidade, entre eles temos as Sociedades Simples divididas em: Sociedade em 
Comandita Simples; Sociedade em Nome coletivo e Sociedade Limitada, agora citando 
as empresariais temos: Sociedade Anônima; Sociedade em Comandita por Ações; 
Sociedade em Comandita Simples; Sociedade Limitada; Sociedade em Nome Coletivo; 
Sociedade de Propósito Específico, etc. E existem atitudes como: controlar o consumo 
de energia, o consumo de água, de papel, realizar a coleta seletiva de lixo, destinar 
adequadamente os resíduos tóxicos, solventes, produtos de limpeza e cartuchos de 
tinta, e que podemos afirmar que se encaixam em qualquer tipo societário. Levando em 
consideração o “Prêmio Nacionalde Qualidade”, citado no livro, cujos critérios 
incluem aspectos socioambientais ou de inovação, não são só critérios exclusivamente 
financeiros. A relação de empresas consideradas Melhor do Ano, pela revista Exame, 
usando o critério exclusivo de desempenho financeiro não é animador. Inclusive, foi 
observado que em 30 ganhadoras, 40% não existem mais, faliram ou foram vendidas 
logo, não há nenhuma ganhadora do PNQ quando o ranking é puramente financeiro. 
Considerações Finais 
 
 Podemos dizer que para uma empresa ser economicamente responsável, ela deve ter 
como primeiro pilar a geração de lucros. O segundo ponto está ligado à obediência das 
regras, leis e normas do local onde ela está inserida, tendo que cumprir suas obrigações 
tributárias, trabalhistas, cíveis, penais, etc. Como terceiro pilar, falamos da questão 
ética, social e ambiental, significando que a empresa precisa ir além daquilo que a lei 
determina, como por exemplo, ações que mostrem seu compromisso com o cliente, 
trabalhadores, com a sociedade, antes que a lei a obrigue. 
 Responsabilidade Social é tudo que uma pessoa física ou jurídica faz em prol de um 
mundo melhor, o erro é pensarmos que deve ser realizada somente por empresas. É 
claro que as próprias têm mais facilidade de interferir positivamente na sociedade e 
precisam promover atitudes responsáveis, inclusive para cumprir com a legislação. 
Lembrando que muitas delas realizam ações somente da porta pra fora, esquecendo 
completamente de seus colaboradores. Hoje o assunto é levado tão à sério que muitas 
empresas seguem o conceito para ficar com uma boa imagem no mercado, além disso, 
sabemos que estas precisam publicar seus relatórios de responsabilidade social 
empresarial e ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
[BARBIERI, José Carlos. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável: 
da teoria à prática. São Paulo: Saraiva, 2009].

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