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Membrana Plasmática - Aula 10 - Características gerais- Complexos Unitivos- Desmossomos - Resumo

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Membrana plasmática-aula 10 
Características gerais: Complexos Unitivos- desmossomos 
Vivian Costa Morais de Assis 
Citologia 
 
 Existem estruturas que contribuem para a adesão entre as células e ao meio onde estão: são os chamados 
complexos unitivos. 
 
Essas estruturas são representadas pelos seguintes constituintes: 
 
 Desmossomos: Tem como função unir fortemente as células umas às outras, dando a elas mais força 
mecânica, importante para sua fixação. São compostos pela membrana plasmática de duas células 
adjacentes, de forma com que os citoesqueletos de cada célula se prendam às suas respectivas membranas, 
e, assim, duas células ficam aderidas. Em eletromiografia, essa estrutura aparece mais eletron-densa, sendo 
específica na camada citoplasmática de cada membrana. Tal estrutura mais ‘corada’ é denominada placa do 
desmossomo. É onde os filamentos intermediários, vindos do citoesqueleto, se aderem à membrana 
celular. A atuação dos desmossomos para a adesão celular depende das proteínas caderinas, como as 
proteínas desmogleína e desmocolinas, que se configuram como glicoproteínas. Essas caderinas fazem a 
interação entre os filamentos intermediários por meio de moléculas adaptadoras, por exemplo a 
placoglobina. Junto a isso, a composição molecular dos desmossomos é um pouco complexa, e conta com 
várias proteínas, como as desmoplaquinas I e II e glicoproteínas. Os filamentos intermediários conseguem se 
unir às desmoplaquinas, por meio de outras proteínas, como as democalmina e a queratocalmina. Além 
disso, tal complexo unitivo é bem presente em células constantemente submetidas a tração, como 
epiderme, língua e coração. 
Correlação Clínica: 
Pênfigo- Essa doença, caracterizada pela presença de bolhas na pele, ocorre sobretudo por uma 
desorganização dos desmossomos, a qual provoca alteração em suas proteínas, induzindo uma separação 
entre as células epiteliais. E isso ocorre, pois os indivíduos acometidos por essa doença produzem anticorpos 
contra caderinas que compõe o desmossomo. Com isso, esses desmossosmos são rompidos e as células 
epiteliais não conseguem mais se manter unidas. Consequentemente, há a penetração de líquido vindo do 
tecido conjuntivo, dando origem às bolhas. 
Epidermólise Bolhosa- Nas células epiteliais, na porção basal das células, há estrutura semelhante aos 
desmossomos, que contribuem para a junção do tecido epitelial ao conjuntivo subjacente. Ela é denominada 
hemidesmossomos. Entre os dois, há diferenças moleculares, por exemplo na ausência de desmogleína nos 
últimos, bem como pela presença de integrinas para unir a célula à lâmina basal. Esses hemidesmossomos 
são importantes para ancorar os filamentos intermediários à matriz extracelular, exemplificada pela lâmina 
basal. Quando há uma fragilidade na ligação entre os hemidesmossomos e outras estruturas de ancoragem 
das células epiteliais ao tecido conjuntivo, pode haver a criação de bolhas na pele. Esse processo é 
provocado por mutações genéticas em genes da queratina, proteína incluída dentre os filamentos 
intermediários, as quais proporcionam menor estabilidade à célula, e, assim, maior propensão à possíveis 
rupturas a simples traumas. 
 
 
 
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 Referências 
 
ALBERTS, Bruce. Biologia molecular da célula. 6. Porto Alegre ArtMed 2017 1 recurso online ISBN 
9788582714232. 
ALBERTS, Bruce. Fundamentos da biologia celular. 4. Porto Alegre ArtMed 2017 1 recurso online ISBN 
9788582714065. 
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2017. 364 p. ISBN 9788527720786. 
NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 
2014. xxx, 1298 p. ISBN 9788582710722.

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