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Membranas Plasmáticas - Parte 7 - Funções e Fluidez de Membrana - Resumo

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Membrana plasmática-aula 7 
Características gerais: Funções + Fluidez de membrana 
Vivian Costa Morais de Assis 
Citologia 
 
 Funções da membrana celular: 
 Separar meio intra e extracelular; 
 Proporcionar a permeabilidade seletiva; 
 Reconhecimento de moléculas; 
 Proporcionar canais de trocas de substâncias, tanto do meio extracelular para o meio intracelular, ou vice-
versa; 
 Proporcionar uma maior coesão entre os tecidos, ex: mucosa intestinal, 
 Proporcionar uma maior adesão da célula à matriz extracelular (MEC). 
 
 Características das membranas plasmáticas: 
 A membrana plasmática é uma estrutura fluida. 
As moléculas da bicamada lipídica, por exemplo, se movem e trocam de lugar umas com as outras. Por isso, ela é 
considerada um fluido bidimensional. Os movimentos possíveis de serem realizados são entre fosfolipídios vizinhos, 
em um processo chamado difusão lateral, e entre fosfolipídios de camadas diferentes, em um processo denominado 
‘flip-flop’, que é feito por proteínas especiais, chamadas de flipases, que são proteínas translocadoras de 
fosfolipídios. O processo de difusão lateral é bem rápido em relação ao flip-flop. Além desses movimentos, as 
moléculas podem girar também em torno de si mesmas, sendo que, por isso, elas podem alcançar grandes 
velocidades. 
E porque essa fluidez é importante? Ela tem função sobretudo em permitir que haja uma difusão rápida de proteínas 
e lipídeos localizadas na membrana para o meio intracelular ou para outros locais na própria membrana. 
Essa fluidez precisa ser regulada, sobretudo para se ter o transporte eficaz das moléculas pelos folhetos da 
membrana. E o que pode influenciá-la? 
 Natureza da porção hidrofóbica: Se as partes hidrocarbonadas estão mais próximas, de forma mais 
regular, elas proporcionam uma configuração mais viscosa, mais firme. Em outro sentido, se elas têm 
cadeias mais curtas, que proporcionam menos interações entre as partes, permite uma fluidez maior. 
Junto a isso, se há um maior grau de insaturação, ou seja, ligações duplas entre os carbonos, que indica 
menor linearidade na cauda, e presença de ‘dobras’ na estrutura, é visto uma maior fluidez de 
membrana. Isso pode ser pensado, no sentido de que ligações simples, sem dobras entre os carbonos da 
estrutura, permitem uma interação maior entre as partes que a compõe, logo, a membrana é menos 
fluida se tais interações entre os constituintes dos fosfolipídios são do tipo saturada/simples. 
 
 Presença de molécula de colesterol: quanto maior a presença de colesterol, menos fluida a membrana 
é. Isso pode ser pensado, na medida em que essa molécula tem uma característica de maior rigidez, e 
quanto mais presente, mais ela preenche os espaços vazios entre moléculas de fosfolipídeos que estão 
lado a lado, proporcionando, assim, uma maior rigidez à membrana. Essa propriedade do colesterol 
depende muito da sua concentração. Quando menor a sua quantidade na membrana, ele pouco 
influencia em diminuir a fluidez, deixando inclusive a membrana mais ‘solta’, menos fluida. Porém, em 
 
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maior concentração, ele interage mais com as caudas hidrocarbonadas dos fosfolipídeos, deixando a 
membrana plasmática menos fluida. E um grande detalhe é que em tais concentrações maiores, o 
colesterol também influencia na espessura de membrana. Porém, se a membrana possui maior 
concentração de esfingolipídeos, o colesterol pouco interfere na espessura de membrana, enquanto que 
se há maior concentração de fosfoglicerídeos, eles interferem mais e aumentam mais a espessura. 
 
 Temperatura: com uma temperatura menor, a fluidez tende a diminuir. E uma temperatura maior, ela 
tende a aumentar. Isso ocorre, pois a queda da temperatura, por exemplo, diminui a energia térmica 
das moléculas, o que diminui consequentemente o movimento das partículas da bicamada, tornando-a 
menos fluida. 
 
 Referências: 
ALBERTS, Bruce. Biologia molecular da célula. 6. Porto Alegre ArtMed 2017 1 recurso online ISBN 
9788582714232. 
 
ALBERTS, Bruce. Fundamentos da biologia celular. 4. Porto Alegre ArtMed 2017 1 recurso online ISBN 
9788582714065 
 
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2017. 364 p. ISBN 9788527720786. 
 
LODISH et al. BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR. 7ª edição. Porto Alegre, Atmed, 2014. 
 
NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 
2014. xxx, 1298 p. ISBN 9788582710722.

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