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Liana Ribeiro Manejo nutricional nas diferentes fases ● O sucesso econômico da atividade está relacionado ao manejo e a utilização de técnicas adequadas aos diferentes sistemas de produção; ● Alimentação constitui o item de maior importância - 70% dos custos de produção; ● Fases do sistema de produção; ● Manejo alimentar deve contemplar de forma específica cada categoria animal; Objetivos: ● Cordeiros: 1 dia até desmama - desenvolvimento; ● Borregos reposição: 4 meses até cobertura / 1ª cobrição - crescimento; ● Ovelhas: matrizes - reprodução, gestação e lactação; ● Reprodutores: manutenção e reprodução; Exigências nutricionais: ● Produção de lã, pele, leite ou carne; ● Lã e pele: menos exigentes; ● Carne: maiores exigências; ● Dupla aptidão: demandas intermediárias; ● Água x IMS: melhor maneira de expressar a IMS; ○ Recomendação: mantença - 3,96 kg água/kg de MS ingerida; ○ Ovelhas no início da gestação: 3,0 kg/kg MS; ○ Ovelhas no último mês de gestação ( acima de 15ºC): 4,4 kg/kg MS; ○ Desempenho: nutriente em menor quantidade em relação à sua exigência; Energia: fator mais limitante; ● Principais fontes: AGV, glicose; ● Proporção de energia da glicose é pequena em dietas cuja energia esteja na forma de fibras (Carboidratos Estruturais), mas aumenta quando há maior quantidade de amido; ● Mais importante: nem excesso (estoca gordura) e nem deficiência; ● Homeotermia, processos vitais, atividades físicas; Proteína: ● Principal limitante; ● Funções: formação e manutenção dos tecidos, contração muscular, transporte de nutrientes, hormônios e enzimas; ● Depende: sexo, ganho de peso, estágio de desenvolvimento e composição corporal; ● Proteína X lã de cordeiros em crescimento: proporcional ao ganho de peso - exigência por proteína metabolizável para lã é incluída na exigência para ganho de peso; ○ Células que sintetizam lã tem grande exigência em aa sulfurados (AAS) e cada tecido tem diferentes exigências; ○ Suplementação: 1 a 3g/dia para ovinos lanados; Proteína microbiana: ● PB e proteína digestível; ● EN microorganismo e dos tecidos: há diferença no valor biológico de uma proteína degradada no rúmen ou ID; ○ ID: 40 a 80% é microbiana; Minerais: ● Participam de processos metabólicos; ● 5% do organismo; ● Macro: ca, p, na, cl, k, mg, s - produtividade, cofatores essenciais a utilização de outros nutrientes, como energia e proteína; ● Na e Cl: sal; ● Ca, P, K: formulação da ração; Vitaminas: ● Ovinos confinados em condições tropicais; Cordeiros em fase de cria: ● Período do nascimento ao desmame; Liana Ribeiro ● Recém nascidos: tecido adiposo marrom; ● Colostro - IGs; ○ Produzido durante a prenhez - 12 a 24 horas após o parto; ○ Transição de colostro para leite é gradual: diminui anticorpos e Na, aumento de K e lactose; ○ Quantidade disponível e capacidade de sucção; ○ HM, dimensão dos tetos e competição das crias de partos gemelares; ○ Disponibilidade: raça, nutrição da ovelha no terço final da gestação, nº crias paridas; ○ Ingestão nas primeiras 18 horas: 180 a 200mL/kg de PV - protege contra infecção intestinal e hipotermia; ○ Artificialmente: 50mL/kg/refeição; ● Amamentação: maior ganho de peso e exigência dos cordeiros; ● 2 a 6 semanas: aumento do consumo a partir da primeira semana - fase de crescimento; Consumo de alimento sólido: ● Cordeiros lactantes não tem rúmen totalmente desenvolvido: sem energia pela fibra; ● Forma física da ração: cordeiros até 35 dias de idade preferem ração mais moídas - 35 a 60 dias consomem melhor peletizadas; Creep feeding: suplementação para os cordeiros jovens; ● Melhor desempenho aos cordeiros a partir dos 7 dias; ● Retorno da matriz ao cio; ● Alta digestibilidade e aceitabilidade; ● FS, milho e melaço; ● PB: 15% e para mais raças exigentes: 12 a 22%; Cordeiros precoces: ● Desmamados pesados e adaptados ao alimento sólido; ● Desmame acima dos 45 dias de idade, que tenham triplicado o seu PN e consumindo em torno de 250g de [ ]/dia; ● Processo de formação de forragem é mais econômica, reduzindo infestações por parasitas, maior produção de lã, menor exigência nutricional e melhor ECC; ● Matrizes: ● ECC ideal: no momento da cobertura, os animais apresentam escore de 2,5 a 3; ● Escala de 1 a 5: parto com 3,5; ● Do parto ao pico de lactação, é esperado uma redução para 2 a 2,5; Liana Ribeiro ● ● Fêmeas magras: diminuição da eficiência reprodutiva; ● Flushing à base de [ ] energético como milho ou sorgo; ○ 2 a 3 semanas antes do parto e até 3 semanas após o início do acasalamento: 110 a 150g/peso/dia; ○ Ovelhas com ECC < 2,5; ○ Melhora a fertilidade, aumento de 2% na taxa ovulatória para kg de aumento de ovelha em monta; ○ Aumenta partos gemelares; Prenhez: ● Nos primeiros 100 dias de prenhez, as necessidades nutricionais das fêmeas são baixas; ● Melhoria da dieta no terço final da prenhez e início da lactação; ● Aumento de proteína; ● Nos primeiros 50 dias: acrescentar nutrientes adicionais; ● útero ocupa grande espaço na cavidade abdominal, comprimindo o rúmen, diminuindo capacidade de consumo; ● Por isso, é importante o fornecimento de volumoso de boa qualidade e [ ]; Lactação: ● BEN nas primeiras semanas; ● Grande demanda de nutrientes para produção de leite; ● Parição com ecc de 3 a 3,5; ● Alimentação de fêmeas jovens (em crescimento) separadas das adultas; ● Liana Ribeiro Reprodutores: ● Devido à alta incidência de cálculos urinários, é necessário o balanceamento da dieta total para que contenha Ca e P nas proporções 2,0:1,0 ou 1,5:1,0; ● Sem desgaste excessivo do reprodutor ou sua engorda, pois ambas as situações prejudicam o desempenho sexual do mesmo; Criação de ovinos em pasto: ● Alimento barato e alta conversão; ● Sul: aveia, azevém e centeio; ● Dietas mais fibrosas: rúmen compreende uma proporção maior; ● Limitação do consumo: relacionado à capacidade dos microrganismos ruminais em degradar a MO; ● Pastagens de inverno: + nutrientes; ● Pastagens melhores: cordeiros em lactação e desmamados; ● ● Pastagem deve ser manejada para manter altura menor que 1 m; ● Taxa de lotação é dependente da espécie forrageira; ● Pastejo rotacionado: melhora o manejo sanitário e maximiza a utilização da forragem; ● ● Redução da carga parasitária: pastejo após secagem do orvalho; ● Suplementação: aumenta consumo e bom aproveitamento de forragem; Ovinos em confinamento:
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