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Questionário - estudos disciplinares 5

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Prévia do material em texto

Usuário ISABELLA SILVA DE LIMA 
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES V 
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE I 
Iniciado 27/03/21 20:14 
Enviado 27/03/21 20:23 
Status Completada 
Resultado da 
tentativa 
5 em 5 pontos 
Tempo decorrido 9 minutos 
Resultados 
exibidos 
Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas 
respondidas incorretamente 
 Pergunta 1 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
(Enade 2016) Leia o texto a seguir. 
A articulação indígena e quilombola vem-se consolidando em Oriximiná, no Pará, 
desde 2012, com o objetivo de incentivar a parceria entre índios e quilombolas 
frente a novos desafios comuns. A aliança possibilitou, em 2015, a reaproximação 
entre índios da Terra Indígena Kaxuyana - Tunayana e os quilombolas da Terra 
Quilombola Cachoeira Porteira, cujas relações, no processo de regularização de 
suas terras, haviam assumido ares de conflito. Reunidos no Quilombo Abuí, 
escolhido como local neutro e livre de influências externas, em maio de 2015, 
lideranças indígenas e quilombolas de ambas as terras, com a mediação de 
lideranças quilombolas de outras comunidades, acordaram os limites territoriais 
para fins de regularização fundiária. O acordo foi oficializado junto ao Ministério 
Público Federal e ao Ministério Público Estadual. 
Disponível em <www.quilombo.com.br>. Acesso em 29 ago. 2016 (com adaptações). 
A análise dessa situação evidencia a importância da: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Autodeterminação dos povos tradicionais na definição de seus limites 
territoriais. 
Respostas: a. 
Autodeterminação dos povos tradicionais na definição de seus limites 
territoriais. 
 
b. 
Intervenção prévia do Estado em situações de potencial conflito entre 
povos tradicionais. 
 
c. 
Urgência de regularização das terras quilombolas e indígenas, 
priorizando-se áreas isentas de conflitos. 
 
d. 
Definição, por atores externos, dos desafios comuns a serem enfrentados 
pelos povos tradicionais. 
 
e. 
Participação do Ministério Público nas negociações de limites territoriais 
entre quilombolas e indígenas. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: A 
Análise das alternativas. A – Alternativa correta. JUSTIFICATIVA. O 
 
texto mostra lideranças indígenas e quilombolas dialogando para solucionar 
conflitos territoriais, sem a participação de terceiros. B – Alternativa 
incorreta. JUSTIFICATIVA. O texto trata da importância da "parceria entre 
índios e quilombolas", independentemente de agentes externos, como o 
Estado. C – Alternativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O texto trata de um 
acordo para resolver conflitos entre índios e quilombolas, não trata da 
regularização de terras por parte do Estado. D – Alternativa 
incorreta. JUSTIFICATIVA. O ponto central do texto é que o conflito entre 
indígenas e quilombolas está sendo resolvido por comum acordo entre as partes, 
sem a interferência externa. E – Alternativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O 
texto não cita a interferência externa na resolução dos conflitos, muito menos a 
intervenção do Ministério Público. 
 
 Pergunta 2 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Considere o gráfico e analise as afirmativas a seguir. 
 
 
ONU, International Migration Report 2015. Disponível 
em <http://www.un.org/en/development/desa/population/migration/publications/migrationreport/d
ocs/ MigrationReport2015_Highlights.pdf>. Acesso em 20 jun. 2016 (com adaptações). 
I) A Ásia é o lugar de destino que, em 2015, apresentou a maior diferença entre o número de 
homens e de mulheres imigrantes. 
II) O número de mulheres com destino à Europa cresceu mais no período de 2000 a 2010 do que no 
período de 2010 a 2015. 
III) O número de imigrantes que chegaram à Europa em 2015 foi 35 milhões. 
É correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: b. 
I e II, apenas. 
 
Respostas: a. 
I, II e III. 
 
b. 
I e II, apenas. 
 
c. 
II e III, apenas. 
 
d. 
I e III, apenas. 
 
e. 
I, apenas. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: B 
Análise das afirmativas. I – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. Do gráfico, 
vemos que, em 2015, os números de imigrantes homens foram os indicados a seguir. 
Para a África: cerca de 10 milhões. Para a Europa: cerca de 35 milhões. Para o 
Canadá e para os Estados Unidos: cerca de 25 milhões. Para a Ásia: cerca de 45 
milhões. Do gráfico, vemos que, em 2015, os números de imigrantes mulheres foram 
os indicados a seguir. Para a África: cerca de 10 milhões. Para a Europa: cerca de 40 
milhões. Para o Canadá e para os Estados Unidos: cerca de 25 milhões. Para a Ásia: 
cerca de 30 milhões. Temos, então, que as diferenças entre os números de imigrantes 
homens e de mulheres foram de cerca de 5 milhões para a Europa e cerca de 15 
milhões para a Ásia. Nas demais regiões, os números de imigrantes homens e 
mulheres foram similares. II – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. Para 
analisarmos crescimento, devemos comparar as inclinações dos gráficos: quanto 
maior a “inclinação para a direita”, maior a taxa de crescimento. Vemos, no gráfico 
de imigrantes mulheres com destino à Europa, que a inclinação é maior no período 
de 2000 a 2010 do que no período entre 2010 e 2015, o que evidencia menor taxa de 
imigração no segundo período. III – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. 
Considerando que os imigrantes são classificados, nos gráficos, por gênero, tivemos 
cerca de 35 milhões de imigrantes homens e cerca de 40 milhões de mulheres com 
destino à Europa em 2015. Somando o número de homens e o número de mulheres, 
temos cerca de 75 milhões de imigrantes com destino à Europa nesse ano. 
 
 Pergunta 3 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia a charge a seguir, de autoria de Laerte. 
 
 
 
Disponível em 
<http://40.media.tumblr.com/e654441e9cf174a5bd39b1521a95f98b/tumblr_nvg2ejfcHR1qmgglo
o1_500.jpg>. Acesso em 15 dez. 2015. 
Observação. Nas faixas, da esquerda para a direita, leem-se as seguintes frases: 100 
salários mínimos, 50 salários mínimos, 10 salários mínimos e 5 salários mínimos. 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. O objetivo da charge é criticar as faixas exclusivas de ônibus, que provocam mais 
congestionamentos nas cidades. 
II. A quantidade e o tipo de veículos em cada faixa ilustram a distribuição de renda da população 
brasileira. 
III. O objetivo da charge é mostrar a ascensão da classe média, que pode conquistar o sonho de 
adquirir um automóvel nos últimos anos. 
IV. De acordo com a charge, a maioria das pessoas tem renda na faixa de 10 salários mínimos. 
Está correto o que se afirma apenas em: 
Resposta Selecionada: e. 
II. 
Respostas: a. 
I e II. 
 
b. 
II e IV. 
 
c. 
III. 
 
d. 
IV. 
 
e. 
II. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: E 
Análise das afirmativas. I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. A charge 
associa tipos e quantidades de automóveis a faixas com múltiplos de valores de 
salário mínimo (em vez de valores de velocidades máximas) e não faz referência a 
congestionamentos ocasionados por faixas exclusivas de ônibus. II – Afirmativa 
correta. JUSTIFICATIVA. A charge associa carros mais caros e menores 
quantidades de automóveis a valores mais elevados de salários e associa ônibus 
lotados ao valor mais baixo de salário, fazendo alusão à distribuição de renda da 
população brasileira. II – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. A charge não 
faz referência à ascensão da classe média e à sua possibilidade de adquirir um 
automóvel. IV – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. De acordo com a 
charge, a maioria das pessoas tem renda na faixa de 5 salários mínimos, pois, nessa 
categoria, fazemos analogia com o ônibus com lotação máxima. 
 
 
 Pergunta 4 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia a charge a seguir. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I) A charge é uma crítica ao programa “Mais Médicos” do Governo 
Federal. 
 
II) O médico da charge representa um profissional que não adota 
procedimentos adequados para chegar a um diagnóstico. 
III) A chargesugere que os erros de diagnóstico são comumente 
realizados pelos médicos em nosso país, mas culpa os pacientes por 
esse problema, pois eles não sabem relatar com exatidão o que 
estão sentindo. 
Está correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: a. 
II. 
Respostas: a. 
II. 
 
b. 
II e III. 
 
c. 
I e II. 
 
d. 
I e III. 
 
e. 
I. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: A 
Análise das afirmativas: I – Afirmativa 
incorreta. JUSTIFICATIVA. A charge não faz qualquer 
menção ao programa “Mais Médicos ”. II – Afirmativa 
correta. JUSTIFICATIVA. A charge mostra o profissional da 
saúde usando um método não científico (aleatório) para 
fazer o diagnóstico da doença da paciente. A charge usa o 
exagero para denunciar que há médicos que fazem 
diagnósticos errados ou descuidados. III – Afirmativa 
incorreta. JUSTIFICATIVA. A charge critica o diagnóstico 
por parte do médico, não por parte da paciente. A 
paciente não passou informações sobre o que sente e 
não foram feitos exames, mas o médico já quer definir 
um diagnóstico. 
 
 
 Pergunta 5 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia o artigo de Leão Serva e a charge. 
 No Dia do Índio, nada a comemorar, só razões para 
protestar 
Índios brasileiros e apoiadores britânicos fazem protesto diante da Embaixada do 
Brasil em Londres em 19 de abril, Dia do Índio. Vão dizer que as populações 
 
tradicionais não têm nada que comemorar no dia consagrado a elas. E tentarão 
atrair a atenção de quem compra produtos brasileiros no exterior para o sangue 
indígena que mancha nossas commodites agropecuárias e minerais. É irônico 
que, em um regime democrático, protestos desse tipo aconteçam na capital 
britânica como ocorriam antes, durante a Ditadura Militar, a cada visita de 
presidente ou representantes do regime. No entanto, chamar a atenção dos 
países que podem influenciar o Brasil, sempre tão cioso de sua imagem externa, é 
a única ação que restou diante dos ataques à proteção ambiental e aos direitos 
indígenas pela atual administração federal com amplo apoio no Congresso. (...) O 
protesto na sede da representação diplomática brasileira tem o apoio, em 
Londres, da organização Survival International. Na semana passada, outra 
entidade, o Observatório do Clima, que reúne cerca de 40 organizações 
ambientalistas, criticou as medidas do Executivo Federal que apressam a 
desmontagem dos dispositivos consagrados na Constituição de 1988. Chama 
atenção para a coincidência entre esses ataques às leis de proteção ambiental no 
momento em que cresce a desmoralização da elite política do país, sob acusações 
de corrupção. (...) Entre as medidas tomadas pelo Congresso, exatamente quando 
crescem as denúncias contra legisladores, estão leis que reduzem as áreas de 
preservação ambiental: "Na última terça-feira (11/4), uma comissão do Congresso 
Nacional retalhou um conjunto de unidades de conservação na Amazônia e na 
Mata Atlântica, liberando para grilagem 660 mil hectares de terras públicas que 
haviam sido ilegalmente ocupadas e vêm sendo desmatadas (...). Na quarta-feira 
(12/4), em sete minutos, outra comissão especial do Congresso aprovou a Medida 
Provisória 758, que reduz outros 442 mil hectares de unidades de conservação na 
Amazônia – em dois dias, 1,1 milhão de hectares". Os ataques à legislação de 
proteção dos índios e do ambiente coincidem também com o aumento 
vertiginoso na devastação das florestas: a devastação cresceu 60% nos últimos 
dois anos, pondo em risco a meta brasileira de chegar a 2020 com redução de 
80% na taxa, lançando dúvidas sobre a seriedade do compromisso do governo 
brasileiro com o Acordo de Paris. 
Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/leaoserva/2017/04/1876433-no-dia-do-
indio-nada-a-comemorar-so-razoes-para-protestar.shtml>. Acesso em 19 abr. 2017 (com 
adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I) O objetivo da charge é mostrar que, apesar de os índios perderem recursos naturais, houve, 
para eles, a compensação do acesso à tecnologia. 
II) De acordo com o texto, o protesto em Londres tem por objetivo denunciar ao mundo 
medidas do governo contra a proteção ambiental e contra os direitos indígenas. 
III) Os índios brasileiros, como mostra a charge, têm sido submetidos a um processo de 
aculturação, que lhes traz piores condições de vida. 
IV) Segundo o texto, o Brasil tem hoje 1,1 milhão de hectares de áreas devastadas. 
Está correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: e. 
II e III. 
Respostas: a. 
I, II e III. 
 
b. 
II, III e IV. 
 
 
c. 
II e IV. 
 
d. 
I e III. 
 
e. 
II e III. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: E 
Análise das afirmativas: I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O 
objetivo da charge é mostrar a degradação da condição de vida dos indígenas 
como consequência de alterações na sua cultura e nas suas terras. II – 
Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. Segundo o texto, o protesto "é a única 
ação que restou diante dos ataques à proteção ambiental e aos direitos 
indígenas pela atual administração federal com amplo apoio no Congresso". 
Logo, o protesto visa denunciar a perda de direitos indígenas e o descaso da 
proteção ambiental por parte do governo. III – Afirmativa 
correta. JUSTIFICATIVA. A charge mostra, no quadro da direita, um índio 
com roupas de "homem branco", ostentando marcas, com uma garrafa de bebida 
alcoólica e tirando uma selfie: situações que não pertenciam ao universo original 
dos nativos. Nota-se a diferença nas expressões faciais do índio, que expressa 
alegria no ambiente da floresta e mostra tristeza quando imerso no mundo do 
"homem branco". IV – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Segundo o 
texto, "na última terça-feira (11/4), uma comissão do Congresso Nacional 
retalhou um conjunto de unidades de conservação na Amazônia e na Mata 
Atlântica, liberando para grilagem 660 mil hectares de terras públicas que 
haviam sido ilegalmente ocupadas e vêm sendo desmatadas (...). Na quarta-feira 
(12/4), em sete minutos, outra comissão especial do Congresso aprovou a 
Medida Provisória 758, que reduz outros 442 mil hectares de unidades de 
conservação na Amazônia – em dois dias, 1,1 milhão de hectares". Com essas 
duas Medidas Provisórias, foi autorizada a devastação de 1,1 milhões de hectares 
a mais do que já havia sido devastado anteriormente. Vale notar que ocorre, 
ainda, a devastação ilegal (não considerada nesses números). 
 
 Pergunta 6 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia o texto a seguir. 
 Ética de princípios – Rubem Alves 
As duas éticas: a ética que brota da contemplação das estrelas perfeitas, 
imutáveis e mortas, a que os filósofos dão o nome de ética de princípios, e a ética 
que brota da contemplação dos jardins imperfeitos e mutáveis, mas vivos – a que 
os filósofos dão o nome de ética contextual. Os jardineiros não olham para as 
estrelas. Eles nada sabem sobre as estrelas que alguns dizem já ter visto por 
revelação dos deuses. Como os homens comuns não veem essas estrelas, eles 
têm de acreditar na palavra dos que dizem já as ter visto longe, muito longe... Os 
jardineiros só acreditam no que os seus olhos veem. Pensam a partir da 
experiência: pegam a terra com as mãos e a cheiram... Vou aplicar a metáfora a 
uma situação concreta. A mulher está com câncer em estado avançado. É certo 
que ela morrerá. Ela suspeita disso e tem medo. O médico vai visitá-la. Olhando, 
do fundo do seu medo, no fundo dos olhos do médico ela pergunta: "Doutor, será 
que eu escapo desta?" Está configurada uma situação ética. Que é que o médico 
vai dizer? Se o médico for um adepto da ética estelar de princípios, a resposta 
será simples. Ele não terá que decidir ou escolher. O princípio é claro: dizer a 
verdade sempre. A enferma perguntou. A resposta terá de ser a verdade. E ele, 
 
então, responderá:"Não, a senhora não escapará desta. A senhora vai morrer...". 
Respondeu, segundo um princípio invariável para todas as situações. A lealdade a 
um princípio o livra de um pensamento perturbador: o que a verdade irá fazer 
com o corpo e a alma daquela mulher? O princípio, sendo absoluto, não leva em 
consideração o potencial destruidor da verdade. Mas, se for um jardineiro, ele 
não se lembrará de nenhum princípio. Ele só pensará nos olhos suplicantes 
daquela mulher. Pensará que a sua palavra terá que produzir a bondade. E ele se 
perguntará: "Que palavra eu posso dizer que, não sendo um engano - "A senhora 
breve estará curada...'-, cuidará da mulher como se a palavra fosse um colo que 
acolhe uma criança?" E ele dirá: "Você me faz essa pergunta porque você está com 
medo de morrer. Também tenho medo de morrer..." Aí, então, os dois 
conversarão longamente - como se estivessem de mãos dadas... - sobre a morte 
que os dois haverão de enfrentar. Como sugeriu o apóstolo Paulo, a verdade está 
subordinada à bondade. Pela ética de princípios, o uso da camisinha, a pesquisa 
das células-tronco, o aborto de fetos sem cérebro, o divórcio, a eutanásia são 
questões resolvidas que não requerem decisões: os princípios universais os 
proíbem. Mas a ética contextual nos obriga a fazer perguntas sobre o bem ou o 
mal que uma ação irá criar. O uso da camisinha contribui para diminuir a 
incidência da Aids? As pesquisas com células-tronco contribuem para trazer a 
cura para uma infinidade de doenças? O aborto de um feto sem cérebro 
contribuirá para diminuir a dor de uma mulher? O divórcio contribuirá para que 
homens e mulheres possam recomeçar suas vidas afetivas? A eutanásia pode ser 
o único caminho para libertar uma pessoa da dor que não a deixará? Duas éticas. 
A única pergunta a se fazer é: "Qual delas está mais a serviço do amor?” 
Disponível em <http://cronicasbrasil.blogspot.com.br/2008/03/tica-de-princpios-rubem-
alves.html>. Acesso em 20 jan. 2016. 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. A ética de princípios julga a ação com base naquilo que está antes, o princípio, a norma, 
independentemente da situação vivenciada. A ética contextual, por sua vez, julga a ação com 
base naquilo que vem depois, isto é, com base nos efeitos da ação. 
II. Segundo o texto, os fundamentos teóricos que embasam os preceitos éticos universais não 
são plenamente compreendidos pelo cidadão comum. Como consequência, cada cidadão é 
responsável por inventar os seus próprios preceitos. 
III. Segundo o autor, a ética de princípios deve ser abolida, pois vai contra o bem-estar da 
população. 
IV. Por “estrelas perfeitas, imutáveis e mortas” entendem-se os valores dos nossos 
antepassados. 
Assinale a alternativa correta. 
Resposta Selecionada: c. 
Apenas a afirmativa I está correta. 
Respostas: a. 
Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
 
b. 
Apenas as afirmativas I e IV estão corretas. 
 
c. 
Apenas a afirmativa I está correta. 
 
d. 
Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. 
 
e. 
Todas as afirmativas estão corretas. 
 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: C 
Análise das afirmativas. I – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. Do 
primeiro parágrafo do texto, observamos que há "duas éticas: a ética que brota 
da contemplação das estrelas perfeitas, imutáveis e mortas, a que os filósofos 
dão o nome de ética de princípios, e a ética que brota da contemplação dos 
jardins imperfeitos e mutáveis, mas vivos – a que os filósofos dão o nome de 
ética contextual". Logo, vemos que a ética de princípios é independente da 
situação e é fruto da observação de algo que já está implantado, o que não ocorre 
com a ética contextual, dependente da situação e fruto da observação de algo que 
está ocorrendo no momento. II – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. 
Segundo o texto, "os jardineiros não olham para as estrelas. Eles nada sabem 
sobre as estrelas que alguns dizem já ter visto por revelação dos deuses. Como 
os homens comuns não veem essas estrelas, eles têm de acreditar na palavra dos 
que dizem já as ter visto longe, muito longe... Os jardineiros só acreditam no 
que os seus olhos veem. Pensam a partir da experiência: pegam a terra com as 
mãos e a cheiram...". Logo, os jardineiros seriam os adeptos da lógica 
contextual, aplicando a lógica baseada em suas vivências e não em estudos de 
casos anteriores. III – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O autor não diz 
que a ética de princípios deve ser abolida, mas diz que há situações em que a 
ética contextual é mais suave em sua aplicação do que a ética de princípios. 
 
 Pergunta 7 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia o texto a seguir. 
O processo de transição demográfica ou transição vital é uma das principais 
transformações pelas quais vem passando a sociedade moderna. Ele caracteriza-
se pela passagem de um regime com altas taxas de mortalidade e 
fecundidade/natalidade para outro regime em que ambas as taxas situam-se em 
níveis relativamente mais baixos. Além de alterar as taxas de crescimento da 
população, a transição demográfica acarreta alteração da estrutura etária, 
quando diminui a proporção de crianças ao mesmo tempo em que há elevação 
no percentual de idosos da população. A partir do século XVIII, a revolução 
industrial e a modernização das sociedades europeias, assim como os avanços 
científicos, urbanísticos e os ganhos em qualidade de vida de um modo geral, dão 
início ao processo de transição. Na América Latina, a transição se dá mais 
tardiamente, exceção feita ao Uruguai e à Argentina, que iniciaram esse processo 
a partir do início do século XX. No Brasil, seus efeitos passam a ser notados de 
maneira mais marcante a partir de meados do século passado e se deram de 
forma bastante rápida com as populações sofrendo mudanças bruscas em curtos 
períodos de tempo. Esse comportamento vem provocando mudanças 
significativas na estrutura etária da população, com importantes implicações para 
indivíduos, famílias e sociedade. No processo de transição demográfica brasileira, 
o Brasil praticamente reduziu pela metade sua taxa de mortalidade em apenas 20 
anos (de 20,0% em 1940 para 12,6% em 1960), enquanto os países desenvolvidos 
levaram, para o mesmo feito, aproximadamente 100 anos. O conjunto de causas 
de morte formado pelas doenças infecciosas, respiratórias e parasitárias começa, 
paulatinamente, a perder importância frente a outro conjunto formado por 
doenças que se relacionam com a degeneração do organismo através do 
envelhecimento, como o câncer, as doenças cardiorrespiratórias, entre outros. 
Por outro lado, a partir de meados dos anos 1980, as mortes associadas às causas 
externas ou violentas (que incluem os homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, 
afogamentos, quedas acidentais etc.) passaram a desempenhar um papel de 
destaque, de forma negativa, sobre a estrutura por idade das taxas de 
 
mortalidade, particularmente dos adultos jovens do sexo masculino. Para ilustrar, 
a figura abaixo mostra a participação dos homicídios no total de mortes de 
adultos entre 15 e 20 anos nas diferentes regiões brasileiras entre 2002 e 2012, 
em comparação ao número de homicídios na população total. 
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta. 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Na região Norte, no período de 2002 a 2012, o número de jovens entre 15 e 
20 anos assassinados praticamente dobrou. 
Respostas: a. 
No Brasil, o número de mortes em 1960 foi praticamente a metade do 
registrado em 1940. 
 
b. 
Na região Norte, no período de 2002 a 2012, o número de jovens entre 15 e 
20 anos assassinados praticamente dobrou. 
 
c. 
A região Sudeste é a única região do país na qual foi observada queda 
contínua no número absoluto de homicídios de jovens entre 15 e 20 anos de 
idade no período de 2002 a 2012. 
 
d. 
Em 2012, a taxa de homicídios de jovens entre 15 e 20 anos na região Norte 
foi aproximadamente igual à na regiãoSul. 
 
e. 
Nos países em processo de transição demográfica, a taxa de natalidade e a 
taxa de mortalidade são equivalentes. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: B 
Análise das alternativas: A – Alternativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O 
texto diz que "o Brasil praticamente reduziu pela metade sua taxa de 
mortalidade em apenas 20 anos (de 20,0% em 1940 para 12,6% em 1960)". A 
taxa de mortalidade foi reduzida praticamente pela metade, mas isso não 
aconteceu com o número de mortes, já que a população do país variou de 1940 
para 1960 e não temos esse dado. B – Alternativa correta. JUSTIFICATIVA. 
O gráfico mostra que o número de assassinatos entre jovens na região Norte 
passou de 1.577, em 2002, para 3.271, em 2012. Ou seja, o número de 
assassinatos praticamente dobrou. C – Alternativa 
incorreta. JUSTIFICATIVA. De 2011 para 2012, o número de assassinatos 
entre jovens no Sudeste aumentou de 7.833 para 8.456, segundo o gráfico. Nos 
demais anos, o número de assassinatos nessa região diminuiu, mas não de 2011 
para 2012. D – Alternativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O gráfico traz 
valores absolutos. Para termos valores relativos, devemos dividir o número de 
assassinatos pela população na faixa etária considerada. E – Alternativa 
incorreta. JUSTIFICATIVA. Do texto, temos: "o processo de transição 
demográfica (…) caracteriza-se pela passagem de um regime com altas taxas de 
mortalidade e fecundidade/natalidade para outro regime em que ambas as taxas 
situam-se em níveis relativamente mais baixos". Ou seja, na transição 
demográfica, ocorre diminuição da taxa de natalidade e da taxa de mortalidade. 
Se a taxa de mortalidade fosse igual à taxa de natalidade, não haveria 
crescimento ou decrescimento da população. 
 
 
 Pergunta 8 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
 
Leia o texto e analise as afirmativas que seguem. 
 A selva amazônica alimenta as torneiras em São Paulo 
 Desmatamento da Amazônia reduz chuvas até em Buenos Aires. 
Nos últimos dois anos, muitos dos habitantes da Grande São Paulo (20 milhões de 
pessoas) começaram a se acostumar a captar água da chuva com baldes, a esfregar 
o chão com água da máquina de lavar roupas e a se levantar de madrugada, antes 
que as torneiras ficassem secas novamente, para encher as bacias e ter água para o 
dia seguinte. O estado mais rico do Brasil ficou imerso por uma crise hídrica que 
não previu ou não soube prevenir e observou como suas reservas foram secando 
paulatina e perigosamente diante de uma queda inesperada de precipitações. Os 
estados próximos, como Rio de Janeiro e Minas Gerais, seguiram os passos do 
vizinho e muitos de seus habitantes também sofreram com o desabastecimento de 
água durante dias. No Nordeste do país, uma região maior, embora menos 
populosa, a seca não é nenhuma novidade, e, em épocas mais severas, multiplicam-
se as imagens de famílias inteiras percorrendo dezenas de quilômetros em busca 
de algum poço de qualidade questionável ou esperando com a vista voltada às ruas, 
completamente dependentes da chegada de um caminhão-pipa. O problema 
explica-se pela falta de infraestrutura, de previsão e de uma cultura de consumo 
responsável. E, também, claro, pela falta de chuvas, um fenômeno que os 
especialistas associam ao desmatamento do maior tesouro do Brasil (e do Planeta): 
a selva amazônica. As mordidas constantes do homem sobre a selva amazônica, um 
ecossistema único que mantém o ar úmido por até 3.000 quilômetros continente 
adentro, podem equiparar-se, em termos ambientais, a acabar com a nascente de 
um gigantesco rio. Calcula-se, por exemplo, que 19% das chuvas da Bacia da Prata 
têm sua origem na umidade que a selva amazônica gera, e que voa para o sul. As 
secas foram acompanhadas nos últimos anos de outros fenômenos climáticos 
extremos, como inundações, especialmente no sul do país, o que reforça a teoria 
dos especialistas sobre o papel da selva no equilíbrio climático da região. Com esse 
panorama, em que até o Rio de Janeiro terá que investir em obras que garantam o 
abastecimento, o Brasil tem uma má notícia a dar: o desmatamento na Amazônia 
aumentou 16% este ano (2015) e chegou a 5.841 quilômetros quadrados, uma área 
equivalente à metade do território de Porto Rico. Por outro lado, a boa notícia é que 
o Brasil já esteve pior: em 2004, foram destruídos 27.772 quilômetros quadrados. O 
objetivo para 2020 é não superar os 4.000 km². O desafio é enorme. Contra ele, 
estão principalmente os interesses da pecuária e dos agricultores. Os estados que 
concentram os maiores aumentos do desmatamento (Amazonas, Rondônia e Mato 
Grosso) beneficiaram-se, paradoxalmente, de recursos do Fundo Amazônia, nutrido 
pelo investimento estrangeiro e idealizado, precisamente, para reduzi-lo. 
Disponível em 
<http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/29/politica/1448831631_311610.html?id_externo_promo
=ep-ob&prm=ep-ob&ncid=ep-ob>. Acesso em 30 nov. 2015 (com adaptações). 
I. A seca na região Nordeste, provocada pelo desmatamento da Amazônia, representa o maior 
problema para o país em termos demográficos, já que a área afetada é maior do que a do Sudeste, 
além de o problema ser mais antigo. 
II. O desmatamento da Amazônia tem diminuído especialmente nos estados de Rondônia, Mato 
Grosso e Amazonas, graças à ajuda de investimento estrangeiro. 
III. Embora o desmatamento na Amazônia ainda aconteça em níveis preocupantes, diminuiu se 
compararmos 2015 a 2004. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: e. 
III. 
 
Respostas: a. 
I e II. 
 
b. 
II e III. 
 
c. 
I e III. 
 
d. 
II. 
 
e. 
III. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: E 
Análise das afirmativas. I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Em 
termos demográficos, a seca no Sudeste é mais significativa do que a seca no 
Nordeste, pois essa primeira região concentra a maior parte da população. II – 
Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O texto diz que "os estados que 
concentram os maiores aumentos do desmatamento (Amazonas, Rondônia e Mato 
Grosso) beneficiaram-se, paradoxalmente, de recursos do Fundo Amazônia, 
nutrido pelo investimento estrangeiro e idealizado, precisamente, para reduzi-lo". 
Logo, o desmatamento tem aumentado nesses três estados, mesmo com 
investimento estrangeiro. III – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. Segundo o 
texto, "o desmatamento na Amazônia aumentou 16% este ano e chegou a 5.841 
quilômetros quadrados, uma área equivalente à metade do território de Porto 
Rico. Por outro lado, a boa notícia é que o Brasil já esteve pior: em 2004, foram 
destruídos 27.772 quilômetros quadrados". Logo, o desmatamento diminuiu se 
compararmos os dados atuais aos de 2004, mas aumentou entre 2014 e 2015. 
 
 Pergunta 9 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Observe os gráficos com os resultados do PNAD (Pesquisa Nacional 
por Amostra de Domicílios) de 2014 sobre o acesso à internet. 
 
 
Com base nos gráficos, analise as afirmativas. 
I. A inclusão digital é mais acentuada nas regiões Norte e Nordeste. 
II. A região Nordeste é a que apresenta menor número de usuários 
de internet. 
III. Entre as pessoas com nível fundamental completo, o número de 
usuários de internet é similar ao de não usuários. 
É correto o que se afirma apenas em: 
 
Resposta Selecionada: b. 
III. 
Respostas: a. 
II e III. 
 b. 
 
III. 
 
c. 
I. 
 
d. 
II. 
 
e. 
I e III. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: B 
Análise das afirmativas. I – Afirmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Pelo primeiro gráfico, vemos que os 
maiores percentuais de pessoas que não usam internet 
estão nas regiões Norte (55%) e Nordeste (58%). II – 
Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Em 2014, o 
percentual de pessoas que não usavam internet na região 
Nordeste era de 58%. Para analisarmos corretamente a 
afirmativa, precisamos ficar atentos aos seguintes fatos: o 
primeiro gráfico apresenta valores percentuais;há 
grandes diferenças nos números de habitantes, por 
exemplo, do Nordeste e do Norte. Assim, embora o 
menor percentual de usuários de internet esteja no 
Nordeste, o Norte, por exemplo, apresenta menor 
número absoluto de usuários de internet do que o 
Nordeste (visto que a população da região Norte é 
significativamente inferior à população da região 
Nordeste). III – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. Pelo 
segundo gráfico, que mostra o número de usuários de 
internet por grau de instrução, vemos que, entre as 
pessoas com nível fundamental completo, as alturas da 
barra cinza (“não usam internet”) e da barra preta (“usam 
internet”) são praticamente iguais. 
 
 Pergunta 10 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Observe o gráfico sobre a taxa de homicídios de mulheres nos estados 
brasileiros. Note que "BR" foi usada como sigla para Brasil e que as outras siglas 
se referem aos estados brasileiros. 
 Taxa de homicídios de mulheres (por 100 mil) por estado. Brasil, 2006 e 
2013. 
 
Mapa da Violência 2015. Homicídios de Mulheres no Brasil. Disponível em 
<http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/MapaViolencia_2015_mulheres.pdf>. Acesso 
em 15 jun. 2016. 
 
Analise as afirmativas, de acordo com os dados do gráfico. 
I. As taxas de homicídios de mulheres em São Paulo, em 2006 e em 2013, foram menores do 
que a taxa brasileira. 
II. O aumento da taxa de homicídios de mulheres em estados brasileiros, no período de 2006 a 
2013, deve-se principalmente ao crescimento da população brasileira. 
III. O estado que teve mais mulheres assassinadas em 2013 foi Roraima. 
IV. Em 2006, houve mais mulheres assassinadas no Espírito Santo do que no Rio de Janeiro. 
Está correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: a. 
I. 
Respostas: a. 
I. 
 
b. 
II e IV. 
 
c. 
III e IV. 
 
d. 
I e IV. 
 
e. 
I, III e IV. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: A 
Análise das afirmativas. I – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. Pela 
leitura do gráfico, temos o que segue: Taxa de homicídios de mulheres em SP 
em 2006: 3,8 por 100 mil habitantes. Taxa de homicídios de mulheres no Brasil 
em 2006: 4,2 por 100 mil habitantes. Taxa de homicídios de mulheres em SP em 
2013: 2,9 por 100 mil habitantes. Taxa de homicídios de mulheres no Brasil em 
2013: 4,8 por 100 mil habitantes. Concluímos que as taxas de homicídios de 
mulheres em São Paulo, em 2006 e em 2013, foram menores do que as taxas 
brasileiras nesses períodos. II – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. 
Vejamos um exemplo: em Roraima, a taxa de homicídios de mulheres passou de 
6,6 por 100 mil habitantes (em 2006) para 15,3 por 100 mil habitantes (em 
2013). Ou seja, essa taxa mais do que duplicou de 2006 para 2013, o que não 
aconteceu com a população brasileira. III – Afirmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Embora Roraima tenha apresentado a maior taxa de 
homicídios de mulheres por 100 mil habitantes em 2013, não foi o estado que 
teve mais mulheres assassinadas em 2013, pois Roraima é o estado menos 
populoso do Brasil, com cerca de 500.000 habitantes. IV – Afirmativa 
incorreta. JUSTIFICATIVA. Pela leitura do gráfico, temos o que segue: Taxa 
de homicídios de mulheres no Espírito Santo em 2006: 10,5 por 100.000 
habitantes. Taxa de homicídios de mulheres no Rio de Janeiro em 2006: 6,2 por 
100.000 habitantes. As populações, em valores aproximados, desses dois estados 
em 2006 eram as que seguem: População aproximada do Espírito Santo em 
2006: 3.500.000 de habitantes. População aproximada do Rio de Janeiro em 
2006: 16.000.000 habitantes. Para sabermos qual é o número N (aproximado) de 
mulheres assassinadas no Espírito Santo em 2006, fazemos a seguinte “regra de 
três”: 
 
Isso é lido como “10,5 está para 100.000 assim como N está para 3.500.000”. Na 
“regra de três”, multiplicamos “em cruz” os elementos diagonais do quadrado 
acima. Ou seja: 
 
 
Logo, no Espírito Santo, houve cerca de 368 mulheres assassinadas em 2006. 
Para sabermos qual é o número N (aproximado) de mulheres assassinadas no Rio 
de Janeiro em 2006, fazemos a seguinte “regra de três”: 
 
Isso é lido como “6,2 está para 100.000 assim como N está para 16.000.000”. Na 
“regra de três”, multiplicamos “em cruz” os elementos diagonais do quadrado 
acima. Ou seja: 
 
Logo, no Rio de Janeiro, houve cerca de 992 mulheres assassinadas em 2006. 
Concluímos que, em 2006, houve mais mulheres assassinadas no Rio de Janeiro 
do que no Espírito Santo.

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