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Biossegurança

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Monitoria Habilidades Médicas I
Biossegurança
	
 	Biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos que possam comprometer a saúde do homem e dos animais e o meio ambiente. Precauções universais é o conjunto de práticas para garantir a segurança do profissional de saúde, as quais estão direcionadas diretamente aos fluídos corporais que podem transmitir HIV e outros patógenos de transmissão sanguínea. Com a reformulação desses conceitos surgem as Precauções padrão associadas à prevenção do contato com fluidos corporais, pois todos estes envolvem risco de transmissão de doenças. Tais precauções englobam o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) — luvas, óculos, máscaras, avental. 
Além das precauções, atualmente são adotadas diversas medidas para controle pré e pós-exposição a material biológico. Vacinas já conhecidas, como as utilizadas contra tétano e hepatite B, são exemplos de estratégias preventivas, bem como o uso do estudo sorológico. O emprego de quimioprofiláticos para atendimento de urgência a acidentados é outro exemplo de medidas pós-exposição. Pode-se citar ainda o fato de que toda instituição de saúde deve ter um protocolo quando se tem ocorrência de acidentes ocupacionais com exposição a sangue e fluidos corpóreos em que constem recomendações profiláticas pós-exposição e acompanhamento desse trabalhador, pelo menos, durante seis meses após a exposição4, mas muitos profissionais desconhecem tais procedimentos.
Lavagem de mãos 
· Quando estiverem sujas.
· Antes e após contato direto com o paciente.
· Antes de administrar medicação ao paciente.
· Ao preparar materiais e equipamentos.
· Na manipulação de catéteres, equipamentos respiratórios e na manipulação do sistema fechado de drenagem urinária.
· Antes e após realizar trabalho hospitalar.
· Antes e após realizar atos e funções fisiológicas ou pessoais.
· Ao preparar micronebulização.
· Na coleta de material para exame propedêutico.
· Antes e após uso de luvas.
· Antes e depois de manusear alimentos.
· Antes de depois de manusear cada paciente e, eventualmente, entre as atividades realizadas num mesmo paciente.
· Lavagem de mãos simples 
1. Molhar e adicionar o sabonete
2. Palma - palma
3. Espaços interdigitais
4. Dorso dos dedos
5. Polegar
6. Unhas
7. Punho
8. Atenção na secagem (não usar o mesmo lado do papel)
· Lavagem de mãos cirurgia (degermação) 
1. Molhar a esponja
2. Obedecer ao sentido unhas, dedos, espaços interdigitais, antebraço
3. Sempre fazer o movimento no mesmo sentido, nunca voltar com a esponja
Atenção: É um procedimento que objetiva reduzir o risco de contaminação da ferida cirúrgica pela remoção ou destruição dos microorganismos da microbiota transitória e pela redução ou inativação da flora residente. Para melhor eficiência do procedimento o profissional deve : remover TODAS as jóias e relógios, Ter unhas aparadas e sem esmalte, não podendo ser usada unhas postiças. Escova duras e reaproveitáveis devem ser evitadas.
Assepsia e Antissepsia 
· Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção.
· Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microorganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes. Exemplos de antissépticos: os iodos, a cloro-hexidina, o álcool e o hexaclorofeno. 
· Degermação: Vem do inglês degermation, ou desinquimação, e significa a diminuição do número de microorganismos patogênicos ou não, após a escovação da pele com água e sabão.
· Fumigação: é a dispersão sob forma de partículas, de agentes desinfectantes como gases, líquidos ou sólidos.
· Desinfecção: é o processo pelo qual se destroem particularmente os germes patogênicos e/ou se inativa sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. Os esporos não são necessariamente destruídos. 
· Esterilização: é processo de destruição de todas as formas de vida microbiana (bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos e ou químicos, Toda esterilização deve ser precedida de lavagem e enxaguadura do artigo para remoção de detritos.
· Esterilizantes: são meios físicos (calor, filtração, radiações, etc) capazes de matar os esporos e a forma vegetativa, isto é, destruir todas as formas microscópicas de vida. 
· Esterilização: o conceito de esterilização é absoluto. O material é esterilizado ou é contaminado, não existe meio termo.
Meios de esterilização:
Físico 
• Calor seco
 - Estufa
 - Flambagem
 - Fulguração
• Calor úmido
 - Fervura
 - Autoclave
• Radiações
 - Raios alfa
 - Raios gama
 - Raios x
Químico
 		• Desinfetantes
· Germicidas: são meios químicos utilizados para destruir todas as formas microscópicas de vida e são designados pelos sufixos "cida" ou "lise", como por exemplo, bactericida, fungicida, virucida, bacteriólise etc.
Feridas
			“É a interrupção da continuidade de um tecido corpóreo, em maior ou em menor extensão, causada por qualquer tipo de trauma físico, químico, mecânico ou desencadeada por uma afecção clínica, que aciona as frentes de defesa orgânica para o contra ataque.”
· Classificação das feridas
1. Quanto ao agente causador:
a) Feridas Cirúrgica: Produzida por um profissional de saúde; é a incisão cirúrgica.
b) Ferida Traumática: Geralmente é acidental, como as escoriações, queimaduras, fraturas.
c) Ferida Patológica: Ocorre como conseqüência de uma patologia, resultando do aumento da pressão exercida pelo sobre as células, da irrigação sanguínea insuficiente, da umidade excessiva. Ex: úlceras por pressão, úlceras diabéticas, úlceras arteriais e venosas.
2. Quanto ao mecanismo 
a) Incisas ou cirúrgicas: São produzidas por um instrumento cortante. 
b) Contusas: Produzidas por objetos rombos e são caracterizadas por traumatismo das partes moles, hemorragia e edema.
c) Laceradas: Possui margens irregulares, como as produzidas por vidro.
d) Perfurantes: Caracterizadas por pequenas aberturas na pele, como as decorrente de balas ou ponta de faca.
3. Quanto ao grau de contaminação
a) Limpas: Não apresentam infecção e não atingem os tratos respiratório, digestivo, genital e urinário. 
b) Limpas - contaminadas: São aquelas nas quais os tratos respiratório, digestivo ou urinário são atingidos, porém em condições controladas. 
c) Contaminadas: Incluem feridas acidentais (recentes e abertas) e cirúrgicas, em que a técnica de assepsia não foi devidamente respeitada. 
d) Infectadas ou sujas: São aquelas nas quais os microorganismos já estavam presentes antes da lesão.
4. Quanto ao comprometimento tecidual
a) Estágio I: Caracteriza-se pelo comprometimento apenas de epiderme.
b) Estágio II: Caracteriza-se por abrasão ou úlcera, onde ocorre perda tecidual e há o comprometimento da epiderme, derme ou ambas.
c) Estágio III: Caracteriza-se por presença de úlcera profunda, com comprometimento total da pele e necrose de tecido subcutâneo, porém, a lesão não se estende até a fáscia muscular.
d) Estágio IV: Caracteriza-se por extensa destruição do tecido, ocorrendo lesão óssea ou muscular.
5. Quanto ao tempo de cicatrização 
a) Agudas: São feridas de fácil resolução, que acometem indivíduos supostamente saudáveis sistematicamente. As fases do processo de cicatrização ocorrem sem interferências de comprometimentos de doença de base. 
b) Crônicas: São feridas de difícil resolução, na maioria das vezes envolvem aspectos patológicos, e o processo de cicatrização se estende por períodos prolongados ou por vários anos.
6. Quanto à morfologia
Descreve a localização, número, dimensão e a profundidade.
7. Quanto à fase cicatricial 
Define as três etapas: inflamatória, proliferativa e maturação.
“A reparação de feridas passa pelas seguintes etapas básicas: fase inflamatória, fase proliferativa (que incluem reepitelização, síntese da matriz e neovascularização)
e fase de maturação.”
8. Quanto à característica do exsudato 
Descreve a sua presença ou ausência, aspecto, coloração e odor.
9. Quanto à característica do leito da ferida
Necrótico, fibrinoso, necrótico-fibrinoso, granulação e epitelização.
10. Quanto à cultura da secreção 
Define o agente etiológico e a antibioticoterapia específica.
11. Quanto à cor
a) Vermelho: indica tecido de granulação saudável e limpo. Quando uma ferida começa a cicatrizar, cobre seu leito uma camada de tecido de granulação róseo-pálido, que posteriormente torna-se vermelho-vivo
b) Amarelo: indica a presença de exsudato ou secreção e a necessidade de limpeza da ferida. Sinaliza necrose de liquefação. O exsudato pode ser amarelo-claro, amarelo-cremoso, amarelo-esverdeado ou bege.
c) Preto: indica a presença de necrose de coagulação (crosta preta). O tecido necrótico torna mais lenta a cicatrização e proporciona um local para proliferação de microrganismos.
d) Rosa: indica a presença de bordas e “ilhas” epitelizadas (cor rosa). São aquelas feridas que estão em fase de reepitelização. Não há exsudato. Usar coberturas que protejam o tecido neo-formado, previnam a dor e o trauma na realização do curativo e mantenham a temperatura.
e) Verde: indica a presença de alta colonização bacteriana ou infecção. A quantidade de exsudato é alta. Utilizar coberturas que absorvam a secreção, reduzam a colonização e que tenham ação.
Curativos e coberturas· Manter medicamentos no local 
· Proteger a ferida contra contaminação bacteriana por fezes,
vômitos e urina
· Promover conforto físico e mental do paciente
· Manter um ambiente umedecido
· Manter a ferida limpa 
· Promover a cicatrização da ferida 
· Absorver o material de drenagem
· Minimizar a colonização 
· Promover hemostasia
· Imobilizar a ferida 
Ferida seca – Usar curativo que hidrata 
Ferida com pouco exudato – Usar curativo que mantenha a umidade
Ferida com muito exudato – Usar curativo absorvente
Ferida com necrose – Usar curativo ou substância com ação desbridante
· Medicamentos 
1. Papaína
Composição: Enzima proteolítica. São encontradas nas folhas, caules e frutos da planta Carica Papaya 
Forma de apresentação: Pó, gel e pasta	
Atuação: Desbridante (enzimático) não traumática / anti-inflamatória / bactericida / estimula a força tênsil das cicatrizes; pH ótimo de 3-12; atua apenas em tecidos lesados, devido a anti-protease plasmática (alfa anti-tripsina). 
Indicação: tratamentos de feridas abertas, limpas ou infectadas, debridamento de tecidos desvitalizados. 
Tipos de ferida: feridas abertas, desvitalizadas, necróticas ou infectadas.
Contra-indicação: não utilizar a papaína em úlceras arteriais, porque impede a vasogênese.
2. Colagenase
Composição: Enzima proteolítica 
Forma de apresentação: Pomada
Ação: Age seletivamente degradando o colágeno inativo da ferida; debridamento enzimático suave e não invasivo; atua em pH 6-8; inativado em presença de iodo e de íons pesados como prata e mercúrio
3. Fibrinolisina
Composição: Fibrinolisina (plasma bovino) e desoxorribonuclease (pâncreas bovino)
Forma de apresentação: Pomada 
Ação: Através da dissolução do exsudato e dos tecidos necróticos, pela ação lítica da fibrinolisina e do ácido desoxorribonucleico e da enzima desoxorribonuclease
4. Alginato de cálcio de sódio
Composição: 80 % íon cálcio + 20 % íon sódio + ácidos gulurônico e manurônico (derivados de algas marinhas)
Forma de apresentação: Cordão e placa
Ação: Hemostasia , debridamento Osmótico, grande absorção exsudato, umidade (formação de gel)
Indicações: Feridas de espessura parcial ou total, com drenagem moderada a excessiva; 
Lesões dérmicas (venosa, arteriais, diabéticas e por pressão); Deiscência cirúrgica; Feridas traumáticas e abrasões; Lesões neoplásicas; Extrações de dentes;
Sangramento de nariz; Após desbridamento cirúrgico.
Contra indicações : Em pacientes com sensibilidade ao curativo ou aos seus componentes; Nos casos de queimadura de terceiro grau ou feridas com hemorragia intensa. Não deve ser utilizado em associação com antibióticos tópicos; Contra-indicado em feridas secas ou com pouco exsudato; Não deve ser associado a agentes alcalinos.
5. Ácidos graxos essenciais 
 Produto à base de óleo vegetal, possui grande capacidade de promover a regeneração dos tecidos, acelerando o processo de cicatrização. Apresentando melhores resultados quando há desbridamento prévio das lesões. 
Composição: óleo vegetal composto por ácido linoleico, ácido caprílico, ácido cáprico, vitamina A, E e lecitina de soja. 
Mecanismo de Ação: Promove quimiotaxia e angiogênese, mantém o meio úmido e acelera o processo de granulação tecidual. 
Indicações: prevenção de úlceras de pressão e tratamento de feridas abertas. 
Tipos de feridas: lesões abertas. 
Contra-indicação: Feridas com cicatrização por primeira intenção.
Observações: Não é agente desbridante, porém estimula o desbridamento autolítico. O AGE pode ser associado ao alginato de cálcio ou ao carvão ativado e a diversos tipos de cobertura.
6. Carvão ativado 
Composição: cobertura de contato de baixa aderência, envolta por camada de tecido não tecido e almofada impregnada por carvão ativado e prata a 0,15%.
Mecanismo de ação: remove as bactérias do exsudato pelo carvão e pela ação bactericida da prata. Ajuda o desbridamento autolítico. Filtra o odor e a prata exerce ação bactericida
Indicação: lesões com exsudato, com ou sem odor. Potente microbicida, age impedindo a proliferação e resistência bactericida. Tipos de ferida: neoplásicas fétidas e demais feridas infectadas, com ou sem odor.
Contra-indicação: não utilizar em feridas limpas, com áreas de granulação, lesões de queimaduras e doadoras de enxerto.
7. Solução fisiológica 
Composição: cloreto de sódio 0,9% 
Mecanismo de ação: limpa e umedece a ferida; favorece a formação de tecido de granulação; amolece os tecidos desvitalizados; favorece o debridamento autolítico. 
Indicação: Incisões e locais de inserção de drenos.
Tipos de ferida: feridas com cicatrização por 2ª e 3ª intenção. 
Contra-indicação: nenhuma. 
Observações: A solução fisiológica pode ser substituída por solução Ringer simples.
8. Sulfadiazina de prata
Composição: sulfadiazina de prata a 1% hidrofílica. 
Mecanismo de ação: o íon prata causa precipitação de proteínas e age diretamente na membrana citoplasmática da célula bacteriana, exercendo ação bactericida imediata e ação bacteriostática residual pela liberação de pequenas quantidades de prata iônica.
Indicação: prevenção de colonização e tratamento de queimaduras. 
Tipos de ferida: queimaduras. 
Contra-indicação: hipersensibilidade ao produto.
9. Filme transparente
Composição: Tipo de cobertura de poliuretano, transparente fino, que permite a vaporização do exsudato para evitar a maceração enquanto mantém um meio úmido ideal para cicatrização.
Mecanismo de Ação: Promove ambiente de cicatrização úmido, sem capacidade de absorção.
Indicação: Não deve ser utilizado em feridas infectadas. 
Observação: Pode ser utilizado como cobertura secundária. Trocar até 7 dias 
Rank de uso de algumas coberturas
ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS (Usado em 35% dos casos)
PAPAÍNA (Usado em 27% dos casos) 
SOLUÇÃO FISIOLÓGICA 0,9% (Usado em 19,5% dos casos)
SULFADIAZINA DE PRATA (Usado em 10% dos casos) 
FILME TRANSPARENTE (Usado em 3,5% dos casos)
COLAGENASE (Usado em 2% dos casos)
CARVÃO ATIVADO (Usado em 1,5% dos casos)
FIBRINOLISINA(Usado em 1% dos casos)
ALGINATO DE CÁLCIO E SÓDIO (Usado em 0,5% dos casos)
Suporte básico de vida
Avaliação de cena 
1- Obtenção de uma impressão geral da situação para a segurança da cena 
2- Avaliação da causa e resultados do incidente 
3- Observação dos familiares e telespectadores 
Lembrar!
Assim como a situação da vítima a situação da cena também pode melhorar ou piorar. 
	A avaliação de cena inclui dois componentes principais: segurança e situação. 
· Segurança: A segurança da cena envolve a segurança das equipes e da vítima. Antes de iniciar o atendimento a equipe do SEM (serviço de emergência médica) precisa verificar se a cena está segura,
ou seja, se naquele local os risco para a equipe são mínimos, durante o atendimento a equipe precisa manter a atenção na cena para evitar mais vítima. Quando a vítima encontra-se em um local de risco elevado ela deve primeiramente ser removida para um local seguro antes do inicio da avaliação e do tratamento. 
· Condições que ameaçam a segurança da cena: fogo, linhas elétricas derrubadas, explosivos, materiais perigosos (sangue, fluidos corporais, trafego, arma de fogo, água de enchente...) pode haver ainda a presença de um agressor. 
· Situação: Segue a avaliação da segurança e inclui problemas que podem afetar o que e como os socorristas gerenciam o doente, entre outros fatores como:
· O que realmente aconteceu na cena? Quais as circunstâncias que levaram ao trauma? 
· Porque e quem solicitou ajuda?
· Qual foi a cinemática do acidente? (Mecanismo do trauma)
· Quantas pessoas estão envolvidas, e quais as idades? 
· São necessárias unidades adicionais do SEM?
· São necessários outros profissionais ou outros recursos? (Auxílio mútuo, bombeiros, policiais...)
· É necessário helicóptero?
· É necessário um médico auxiliar para ajudar na triagem ou em outra questão que exiga cuidados médicos? 
· O trauma pode ter sido desencadeado por algum problema médico? (Ex.: acidente de carro causado por infarto)
Precauções padrões:
· Luvas, máscaras e protetores faciais, proteção ocular, aventais, equipamento de reanimação, higienização das mãos 
Avaliação primária 
 
Avaliação física do doente traumatizado 
Avaliação secundária

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