Buscar

Resolução AD2 (3)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aluno: Alana Maiara Ângelo da Conceição Polo: Angra dos Reis 
AD 2 2020.1 Legislação Comercial – Curso de Administração CEDERJ Profa. Debora Lacs 
Sichel 
 
 
Brinquedos Planeta Ltda. (consignante) entregou 890 brinquedos à sociedade Corais Formosos 
Armarinho e Butique Ltda. (consignatária) para que esta os vendesse em Seabra/BA e pagasse 
àquela o preço ajustado, podendo a consignatária, ao final de seis meses, restituir-lhe os bens 
consignados. Durante a vigência do contrato, a totalidade dos brinquedos pereceu em razão de 
enchente que atingiu o estabelecimento da consignatária, sendo impossível sua restituição à 
consignante. Sem embargo, durante o prazo da consignação e antes da notícia de seu perecimento, 
a consignante alienou a terceiro os mesmos brinquedos. Sobre o caso apresentado, responda aos 
itens a seguir: 
A. Diante da causa apontada para o perecimento dos brinquedos, fica a consignatária exonerada da 
obrigação de pagar o preço dos brinquedos à consignante? 
Não. Tratando-se de contrato estimatório, mesmo tendo ocorrido o perecimento dos brinquedos por 
fato não imputável á consignatária, esta não se exonera da obrigação de pagar o preço á 
consignante, de acordo com o Art. 535 do Código Civil.
B. Na hipótese do enunciado, a consignação dos brinquedos impediria sua alienação pela 
consignante? 
Sim. Realizada a consignação, não pode a consignante dispor dos brinquedos antes lhes serem 
restituídos ou de lhe ser comunicada a restituição pela consignatária, nos temos do Art.537 do 
Código Civil.
 
 
A Transportadora Jamanta Reluzente Ltda. sacou duplicata de prestação de serviço lastreada em 
fatura de prestação de serviços de transporte de caga em favor de Dois Riachos Panificação Ltda. 
(sacada). A duplicata, pagável em Penedo/AL, foi aceita, mas, ate a data do vencimento, 22 de 
agosto de 2016, não houve pagamento. Consideradas essas informações, responda aos itens a 
seguir: 
A. A sacadora poderá promover a execução da duplicata desprovida de certidão de protesto por falta
de pagamento e de qualquer documento que comprove a efetiva prestação dos serviços e o vínculo 
contratual que a autorizou?
Sim. A duplicada de prestação de serviços aceita pode ser cobrada por meio de ação de execução de 
título extrajudicial, sem necessidade de protesto ou de comprovante da prestação de serviços, como 
autoriza o art.20, §3 3°, c/c. o Art.15, inciso I, ambos da Lei n° 5.474/68. 
B. A sacadora, no dia 20 de setembro de 2019, informa não ter ainda promovido a cobrança judicial 
da duplicata. Qual medida judicial você proporia para a realização do crédito? 
A medida judicial a ser proposta é a ação monitória, em razão de já ter ocorrido a prescrição da 
pretensão executiva da duplicada em 22 de agosto de 2019 (3 anos da data do vencimento). Essa 
medida configura prova escrita sem eficácia de título, representativa de ordem de pagamento de 
quantia em dinheiro. Fundamentos legais: Art.18, inciso I, da Lei n° 5.474/68 e Art. 700, inciso I, do
CPC.
 
 
Antônio Carneiro sacou, em 02/12/2012, duplicata de prestação de serviço em face de Palmácia 
Cosméticos Ltda., no valor de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais), com vencimento em 
02/02/2013 e pagamento no domicílio do sacado, cidade de Barro. A duplicata não foi aceita, nem o 
pagamento foi efetuado no vencimento. Em 07/05/2017, o título foi levado a protesto e o sacado, 
intimado de sua apresentação no dia seguinte. Em 09/05/2017, o sacado apresentou ao tabelião suas 
razões para impedir o protesto, limitando-se a invocar a prescrição da pretensão à execução da 
duplicata, tendo em vista as datas de vencimento e de apresentação a protesto. O protesto foi 
lavrado em 10/05/2017, e Palmácia Cosméticos Ltda., por meio de seu advogado, ajuizou ação de 
cancelamento do protesto sem prestar caução no valor do título. Com base nas informações acima, 
responda aos itens a seguir. 
A) Deveria o tabelião ter acatado o argumento do sacado e não lavrar o protesto? 
Não. O tabelião não deveria ter acatado o argumento da prescrição para não lavrar o protesto, pois 
ele não tem competência para conhecer e declarar a prescrição da ação executiva. Tal alegação do 
sacado, ainda que compravada, não impede a lavratura do protesto, com base no Art.9°, caput, da 
Lei n°9.492/97.
B) Com fundamento na prescrição da pretensão executória, é cabível o cancelamento do protesto? 
Não. Mesmo que já tenha ocorrido a prescrição, pois entre o vencimento (02/02/2013) e a 
apresentação da duplicada a protesto (07/05/2017) decorreram mais de 3 anos, o protesto não deve 
ser cancelado porque o débito persiste, ainda que não possa ser cobrado por meio de ação executiva,
com base no Art.18, inciso I, da Lei n°5.474/68
 
Olímpio teve seu nome negativado pela emissão de cheque sem suficiente provisão de fundos, 
apresentado pelo portador ao sacado por duas vezes e em ambas devolvido. O nome do devedor foi 
inscrito no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), sem que tenha havido notificação
prévia do devedor, acerca de sua inscrição no aludido cadastro, por parte do Banco do Brasil S/A, 
gestor do CCF. Sentindo-se prejudicado pelos danos morais e materiais advindos da inscrição no 
CCF, Olímpio consulta seu advogado para que ele esclareça as questões a seguir. 
A) Houve conduta ilícita por parte do Banco do Brasil S/A? 
Não houve conduta ilícita por parte do Banco do Brasil S/A, porque a instituição não tem 
responsabilidade de notificar previamente o devedor acerca da sua inscrição no Cadastro de 
Emitentes de Cheques sem Fundos, de acordo com o entendimento pacificado no STJ, contido na 
Súmula 572.
B) A devolução do cheque por duas vezes impede o credor de realizar a sua cobrança judicial?
Não. A devolução do cheque por duas vezes não impede sua cobrança judicial, pois o emitente é 
responsável pelo pagamento perante o portador, de acordo com o Art. 15 da Lei n° 7.375/85

Continue navegando