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Direito Processual Penal Aplicado Exercício Aula 4

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DIREITO PROCESSUAL PENAL APLICADO
4a aula
 Lupa 
 
Exercício: CCJ0175_EX_A4_202002353341_V1 27/03/2021
Aluno(a): ROSANA CRISTINA VIANA 2021.1 EAD
Disciplina: CCJ0175 - DIREITO PROCESSUAL PENAL APLICADO 202002353341
 
À primeira vista, pode parecer estranho pensar em ônus da prova na execução penal. A questão do ônus da prova nada
mais é do que a necessidade de uma solução para a dúvida do juiz, que normalmente aparece nos processo em que se
pleiteia uma tutela de conhecimento. (...) Na execução penal esta atividade será basicamente a submissão do condenado
à expiação da pena. Na pena privativa de liberdade haverá a privação de tal direito durante o tempo fixado na sentença
condenatória transitada em julgado. Na pena restritiva de direitos, a constrição de outros direitos do acusado e mesmo da
própria liberdade. Na pena de multa haverá restrição do patrimônio. Contudo, não se pode negar que, durante a execução
da pena, muitas vezes, o juiz é chamado a exercer atividade tipicamente cognitiva¿ (BADARÓ, Gustavo Henrique Righi
Ivahy. Ônus da prova no processo penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003, p. 406/407). Não se desconhece que ao
longo do cumprimento da pena, pode surgir uma série de incidentes da execução, em relação aos quais o juiz será
chamado a decidir. E, sempre que um juiz é chamado a decidir, não há como afastar a possibilidade de que um fato
relevante para a decisão não tenha sido suficientemente comprovado. Assim, quanto ao ônus da prova na execução
penal, não havendo qualquer disciplina específica para a resolução da dúvida sobre o fato relevante em sede de execução
penal:
 
seria possível, tecnicamente, afirmar que o ônus da prova do fato constitutivo caberia ao autor, ainda que nas
hipóteses de instauração ex officio do processo;
 
 
o ônus da prova deverá ser repartido entre os sujeitos processuais, devendo o problema ser resolvido segundo a
regra do interesse processual.
o ônus da prova deverá ser repartido entre os sujeitos processuais, devendo o juiz usar seus poderes gerais para
solucionar suas dúvidas;
aplica-se a regra geral do art. 156 do CPP, segundo a qual o ônus da prova do fato constitutivo incumbe a quem
alega;
 a decisão judicial deve ser tomada segundo o favor rei, enquanto princípio geral informativo do processo pena
Respondido em 27/03/2021 14:49:57
 
 
Explicação:
GABARITO:C - a decisão judicial deve ser tomada segundo o favor rei, enquanto princípio geral informativo do processo
penal;
 
O princípio do favor rei, é também conhecido como princípio do favor inocentiae, favor libertatis, ou in dubio pro reo,
podendo ser considerado como um dos mais importantes princípios do Processo Penal, pode-se dizer que decorre do
princípio da presunção de inocência.
O referido princípio baseia-se na predominância do direito de liberdade do acusado quando colocado em confronto com o
direito de punir do Estado, ou seja, na dúvida, sempre prevalece o interesse do réu. O mencionado princípio deve
orientar, inclusive, as regras de interpretação, de forma que, diante da existência de duas interpretações antagônicas,
deve-se escolher aquela que se apresenta mais favorável ao acusado.
No processo penal, para que seja proferida uma sentença condenatória, é necessário que haja prova da existência de
todos os elementos objetivos e subjetivos da norma penal e também da inexistência de qualquer elemento capaz de
excluir a culpabilidade e a pena."
 Questão1
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Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando- lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de
justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e
arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também
presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma
arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as testemunhas de
acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público
pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do
réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que
remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa. Considerando tal narrativa,
assinale a afirmativa correta.
Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. A lei obriga o juiz a
esgotar todas as diligências que estiverem ao seu alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da
sentença que vier a ser prolatada.
Nenhuma das alternativas.
O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se convenceu
completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
 O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a
ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu.
O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se convenceu
completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
Respondido em 27/03/2021 14:50:04
 
 
A liberdade probatória não é absoluta na esfera processual penal considerando que se contrapõe a ela a prova proibida.
Assim, no âmbito da relativização dos direitos fundamentais o ordenamento jurídico:
não admite a aplicação do princípio da proporcionalidade dos valores contrastantes;
permite a quebra do sigilo telefônico quando autorizado pelo Delegado de Polícia;
não reconhece a garantia da reserva da jurisdição como meio legal para a quebra do sigilo telefônico;
sempre admite a prova ilícita a favor da acusação para autorizar o magistrado à prolação de sentença
condenatória considerando que os interesses do Judiciário sobrepõem as garantias individuais.
 reconhece a ineficácia dos efeitos da prova ilícita por derivação;
Respondido em 27/03/2021 14:50:08
 
 
Explicação: o conteúdo da assertiva verdadeira justifica a sua exatidão.
 
 
(2016 - FUNCAB - PC/PA - Delegado de Polícia Civil) Sobre inquérito, assinale a opção correta.
Por ser o inquérito sigiloso, quando por imperiosa razão de ordem pública for, fundamentadamente, decretado o
segredo, o advogado não terá acesso às diligências documentadas nos autos do inquérito.
Nos casos de indiciado solto, o inquérito policial, nos termos do código de processo penal, deverá ser encerrado
em 90 dias.
A Constituição de 1988 institui o sistema acusatório, impondo a separação das funções de investigar, acusar,
defender e julgar. Porém, isso não faz da polícia judiciária uma função essencial à justiça por não ser da essência
e estrutura do sistema acusatório.
O inquérito é um procedimento administrativo, que embora admita o exercício de alguns direitos de defesa e de
informação ao indiciado, tem natureza acusatória, é sigiloso e desprovido de ampla defesa e contraditório.
 O indiciamento é ato privativo da autoridade policial, ou seja, delegado de polícia, não cabendo ao Ministério
Público, mesmo nos casos de requisição de sua instauração por parte do Parquet, definir o indiciamento.
Respondido em 27/03/2021 14:50:12
 
 
Sobre o ônus da prova é CORRETO afirmar que:
 Questão2
 Questão3
 Questão4
 Questão5
 é a responsabilidade de provar aquilo que alega
somente cabe à defesa
é uma obrigação das partes
somente cabe ao Ministério Público
somente cabe ao juiz
Respondido em 27/03/2021 14:50:17
 
 
Explicação:
Nos termos do art. 156 do CPP a prova da alegação incumbirá a quem a fizer.
 
 
De acordo com o Código de Processo Penal, quanto ao interrogatório judicial, assinale a afirmativa INCORRETA.
O silêncio do acusado não importará confissão e não poderáser interpretado em prejuízo da defesa, mesmo no
caso de crimes hediondos.
O mudo será interrogado oralmente, devendo responder às perguntas por escrito, salvo quando não souber ler e
escrever, situação em que intervirá no ato, como intérprete e sob compromisso, pessoa habilitada a entendê‐lo.
Nihil
 O juiz, por decisão fundamentada, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência,
desde que a medida seja necessária para reduzir os custos para a Administração Pública.
A todo tempo o juiz poderá, atendendo pedido fundamentado das partes, ou mesmo de ofício, proceder a novo
interrogatório, mesmo quando os autos já se encontrarem conclusos para sentença.
Respondido em 27/03/2021 14:50:24
 
 
 
 Questão6
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