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Transição de cuidados é o conjunto de ações destinadas a assegurar a coordenação e continuidade do cuidado nos diferentes setores de saúde, na alta ocorre a passagem de cuidados do paciente do hospital a outras esferas de cuidado do sistema de saúde o que implica em um processo que pode se apresentar com déficits e fragilidades. As dificuldades do enfermeiro ao realizar a transição se apresentam pela necessidade de realizar as atividades administrativas, por sobrecarga de trabalho que desencadeia falta de tempo, comunicação ineficaz entre médico e enfermeiro, adendo a tudo isso ainda tem-se a falta de suporte no sistema de saúde. As atividades do enfermeiro na transição do cuidado. conversar com o paciente e família para identificar necessidade e discutir o plano de cuidados pós-alta elaborar um plano de alta escrito, individualizado, com a descrição dos principais cuidados necessários para serem realizados no domicílio realizar planejamento da alta juntamente com a equipe de saúde desenvolver atividades de educação em saúde com os pacientes e cuidadores fornecer orientações sobre o uso de medicações no domicílio quando o paciente está se preparando para alta fornecer orientações sobre autocuidado dos problemas de saúde no domicílio esclarecer dúvidas do paciente e da família enquanto fornece as orientações de alta criar oportunidades para o paciente demonstrar o que aprendeu orientar a continuar os cuidados com a equipe de saúde que tem referência comunicar a equipe de saúde referência do paciente sobre a admissão e permanência do paciente no hospital e a continuidade dos cuidados realizar o acompanhamento do paciente após alta Orientações de cuidado dispositivos médicos uso e administração de medicamentos Alimentação higiene e conforto realização adequada das atividades de vida diária. Habilidades e competências da enfermeira de Transição (enlace) Experiência no tratamento de situações difíceis e manejo do cuidado com pacientes complexos e sua família Conhecimento baseado em evidências para a continuidade do cuidado, conhecimento dos dispositivos intra-hospitalares, das características sociodemográficas da área de influência e dos recursos disponíveis para a alta Capacidade de educador e trabalhar em equipe, ter empatia, autocontrole, iniciativa, responsabilidade e motivação. ACOSTA, Aline Marques et al. Atividades do enfermeiro na transição do cuidado: realidades e desafios. Revista de Enfermagem UFPE on line, [S.l.], v. 12, n. 12, p. 3190-3197, dez. 2018. ISSN 1981-8963. Disponível em: <https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/231432/30755>. Acesso em: 27 mar. 2021. doi:https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i12a231432p3190-3197- 2018. Integralidade como princípio da saúde é um conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, individualizados a cada caso e em todos os níveis de saúde. Ações que elevam a taxa de sucesso na alta informar pacientes e familiares sobre a alta, fornecer informações por escrito sobre a transferência de cuidados pós-alta e providenciar transporte. Métodos de compartilhamento de informações entre hospital e ESF sistematização do acompanhamento do usuário com base em protocolos, planejamento de gestão para a alta gerenciamento do caso, acompanhamento por telefone pós-alta, telefone de contato da enfermeira responsável ne hospitalização plano de cuidado impresso, material educativo escrito, folhetos com telefones e websites de serviços na comunidade enfermeira de ligação, enfermeira educadora e outras. dificuldades encontradas para a realização da transição de cuidado no período de alta comunicação entre os profissionais não comunicado com antecedência da alta do paciente orientações alta pela equipe com pouca participação do enfermeira pressa para orientar e liberar leito devido a rotatividade pouco tempo disponível para as ações de transição de cuidado tempo e profissionais insuficientes para a ação falta de protocolos de auxílio para o processo fragilidade nas pactuações entre os serviços RAS para encaminhamento dos pacientes com alta para a atenção primária pouca formação em serviço para qualificar os profissionais para desempenhar essa transição formação em enfermagem insuficiente para realizar atividades de transição do cuidado COSTA, Maria Fernanda Baeta Neves Alonso da et al . A continuidade do cuidado de enfermagem hospitalar para a Atenção Primaria à Saúde na Espanha. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo , v. 53, e03477, 2019 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080- 62342019000100441&lng=en&nrm=iso>. access on 27 Mar. 2021. Epub July 04, 2019. https://doi.org/10.1590/s1980-220x2018017803477. Etapas do planejamento de alta etapa 01 Planejamento: contato da enfermeira de ligação com as unidades responsáveis, elaboração de dados a serem passados impressos ao paciente e outras necessidades de orientação. etapa 02 Implementação: contrarreferência em sí. etapa 03 Avalição: por meio de coleta de dados para avaliar a eficácia do processo. identificar as necessidades pós- alta do usuário identificar a unidade de saúde de referência e entrar em contato via telefone com a enfermeira assistencial e discutir as necessidade do paciente e informar a necessidade de agendar uma consulta preencher formulário de contrarreferência em duas vias, imprimir folha de rosto, resumo de alta do prontuário, anexar na primeira via do formulário de contrarreferência e enviar via e-mail para a coordenação da unidade municipal de saúde (a coordenação da repassa a documentação para a enfermeira assistencial da unidade municipal ESF responsável pelo paciente) orientar o paciente a entregar a segunda via do formulário de contrarreferência. RIBAS, Ester do Nascimento et al . Enfermeira de ligação: uma estratégia para a contrarreferência. Rev. Bras. Enferm., Brasília , v. 71, supl. 1, p. 546-553, 2018 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 71672018000700546&lng=en&nrm=iso>. access on 28 Mar. 2021. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0490. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/231432/30755 https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i12a231432p3190-3197-2018 https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i12a231432p3190-3197-2018 https://doi.org/10.1590/s1980-220x2018017803477 http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0490 LOPES, Vagner José et al. Participação do enfermeiro no planejamento de alta hospitalar. Revista de Enfermagem UFPE on line, [S.l.], v. 13, n. 4, p. 1142-1150, abr. 2019. ISSN 1981-8963. Disponível em: <https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/236850/31849>. Acesso em: 28 mar. 2021. doi:https://doi.org/10.5205/1981-8963-v13i4a236850p1142-1150- 2019. Referência ▪ onde o paciente é encaminhado quando se necessita de uma assistência de maior grau de complexidade ▪ aonde o paciente é encaminhado quando necessita de um grau menor de complexidade, ou de nível mais primário (ESF/UBS mais próxima de sua residência). ▪ Alta que necessitava de contrarreferência foi denominada "alta especial" em alguns hospitais. ▪ O enfermeiro de alta especial se dedicava a realizar a visita diária ao paciente, manter contato com os familiares, consultar os prontuários , solicitar a atenção dos demais profissionais conforme necessidades apresentadas pelo paciente e sua família, e demais providências que se fizessem necessárias. FRATINI, J. R. G.; SAUPE, R.; MASSAROLI, A. <b>Referência e contra referência: contribuição para a integralidadeem saúde</b> - DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v7i1.4908. Ciência, Cuidado e Saúde, v. 7, n. 1, p. 065-072, 8 set. 2008. conceito de alta (OMS) ▪ liberação de um paciente de um centro de cuidados, usualmente referindo-se a data em que o paciente deixa o hospital. Plano de ALTA ▪ atividade determinadas pela condição específica do paciente, planejado e organizado com a participação de todos os profissionais que participaram diretamente da assistência ao paciente, deve ser realizado já na admissão ou mesmo antes da internação (paciente ambulatorial) por meio de identificação das necessidades reais e potenciais do cliente. ▪ O enfermeiro é o elo entre os demais profissionais que participaram do planejamento da alta. ▪ Enfermeiro como coordenador do processo de alta: o profissional deve entender a importância e complexidade da elaboração entre os profissionais. Roteiro de alta baseada no Autocuidado do cliente ▪ Atividades de ensino e informações necessárias à manutenção da saúde e serviços disponíveis na comunidade ( visando facilitar a transição do paciente ao ambiente domiciliar e em condições de uma vida mais independente). ▪ Pereira et al., frisa que o planejamento deve ser considerado uma etapa importante da SAE direcionado o plano de implementação de ações no decorrer do período entra admissão e alta com a finalidade de prever a continuidade do cuidado do paciente no domicílio. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/236850/31849 https://doi.org/10.5205/1981-8963-v13i4a236850p1142-1150-2019 https://doi.org/10.5205/1981-8963-v13i4a236850p1142-1150-2019
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