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1 COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS 2 1. COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS A combinação de negócios é uma transação ou outro evento em que uma entidade obtém o controle sobre um ou mais negócios. O ponto-chave da definição está na obtenção do controle, definido como o poder de governar as políticas financeiras e operacionais da entidade de forma a obter benefícios de suas atividades. Ela pode ser estruturada de diversas maneiras, quando uma ou mais entidades se tornam subsidiárias da adquirente, uma entidade transfere seus ativos líquidos para outra, as entidades envolvidas transferem seus ativos para uma nova entidade, entre outros modelos. Esse tema está presente no CPC 15, é importante lembrar que o CPC 15 não se aplica a joint ventures*. Basicamente, a combinação de negócios é uma operação de aquisição de outras empresas. Para entender as operações é necessário ter conhecimento sobre o que está envolvido nesse processo. O CPC 15 define: * Negócio: é o conjunto de atividades e ativos, designados para produzir retorno direto a seus proprietários e investidores. * Adquirente: é a empresa ou organização que obtém controle de outra empresa. * Adquirida: é considerada um ou mais negócios cujos controles são obtidos pelo adquirente por meio do processo de Combinação de Negócios. * Proprietário: retentores de participação societária em uma sociedade. Quando uma empresa adquire um ou mais negócios de forma que tenha o controle sobre suas políticas financeiras e operacionais, ela está realizando uma Combinação de Negócios, as mais comuns são a fusão, cisão e incorporação, que serão abordadas ao longo desta apostila. O objetivo dessa união é que as empresas envolvidas na transação obtenham vantagens e benefícios. No âmbito internacional o assunto é tratado pelo IASB, que é o Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade por meio da norma IFRS 3. (*) Joint Venture: É uma expressão utilizada em economia para designar a união, por um tempo limitado, entre duas empresas a fim de compartilharem ações, técnicas e tecnologia, mas sem perder as suas características individuais. Diferentemente de uma fusão comercial, no Joint Venture, as empresas envolvidas continuam independentes, mas agindo em conjunto. Essa política é comumente adotada entre uma multinacional e uma empresa nacional, mas pode envolver quaisquer tipos de empresa ou organizações, sejam elas públicas ou privadas. http://www.cpc.org.br/mostraOrientacao.php?id=34 http://www.blbbrasil.com.br/artigos/termos-contabeis-que-todo-contador-e-administrador-devem-saber-2/ http://www.blbbrasil.com.br/artigos/programa-trainee/ http://www.blbbrasil.com.br/artigos/instrumentos-financeiros/ http://www.blbbrasil.com.br/artigos/instrumentos-financeiros/ 3 A sigla IFRS tem seu significado traduzido para o português como o conjunto de normas internacionais de contabilidade. Podem ser consideradas Combinações de Negócios, de acordo com o CPC 15, as operações em que um adquirente obtém o controle de um ou mais negócios, independente da forma jurídica da transação. Estão incluídas também as fusões entre partes independentes. A Combinação de Negócios pode ser feita de várias maneiras, as mais comuns são: – Uma ou mais empresas se tornam subsidiárias ou subordinadas da adquirente; – Uma empresa transfere seus ativos líquidos para outra empresa; – As companhias envolvidas na Combinação de Negócios repassam seus ativos para uma nova entidade. Em relação à obtenção do controle da empresa adquirida, pode ser feita também de inúmeras formas citadas abaixo e inclusive por maneiras combinadas: – Pela admissão de passivos; – Pelo envio de instrumentos de participação na sociedade; – Por meio de acordos contratuais; – Pela transferência de caixa e outros ativos. Os custos das operações são avaliados da seguinte maneira: • Os valores dos ativos entregues, passivos assumidos, instrumentos emitidos bem como todos os custos diretamente relacionados à transação serão implicados no custo da Combinação de Negócios entre a empresa adquirente e a adquirida. Da mesma forma, os ativos e passivos identificáveis no momento de aquisição estarão alocados no valor pago pela adquirente. • As diferenças entre os valores contábil e justo dos ativos e passivos são agregadas nas contas referentes, sem que sejam consideradas como mais-valias. Sendo que esses valores serão reduzidos conforme a amortização dos ativos. http://www.blbbrasil.com.br/artigos/fusao-cisao-incorporacao/ http://www.blbbrasil.com.br/artigos/ativo-e-passivo/ 4 Embora essas transações ocorram em empresas maiores e de capital aberto, elas também podem ser aplicáveis às empresas de pequeno e médio porte, sendo que estão adequadas conforme o Pronunciamento Técnico PME – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. Novamente, em resumo, podemos definir combinação de negócios como a operação, ou outro evento, em que o adquirente obtém o controle de um ou mais negócios. 1.1 INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por exemplo, por meio de controladas), vinte por cento (20%) ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele tenha influência significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado o contrário. Por outro lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo) menos de vinte por cento (25%) do poder de voto da investida, presume-se que ele NÃO tenha influência significativa, a não ser que essa influência possa ser claramente demonstrada. A propriedade substancial ou majoritária da investida por outro investidor não necessariamente impede que o investidor minoritário tenha influência significativa. A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por uma ou mais das seguintes formas: • Representação no conselho de administração ou na diretoria da investida; • Participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições; • Operações materiais entre o investidor e a investida; • Intercâmbio de diretores ou gerentes; ou; • Fornecimento de informação técnica essencial. Combinação de negócio – passo a passo. • Cliente vai adquirir um investimento – deve-se analisar se o investimento é uma combinação de negócios, conforme critérios estabelecidos pelo CPC 15, ou seja; obtenção de controle. Numa combinação de negócios, aplicam-se critérios do CPC 15 para reconhecimento do ágio ou deságio na operação. Após a operação, caso o investimento http://www.blbbrasil.com.br/artigos/5-questoes-importantes-sobre-abertura-de-capital/ 5 não seja incorporado, adota-se o critério de equivalência patrimonial sobre o custo, e faz-se o teste de Impairment sobre o ágio. Caso o investimento não seja classificado como combinação de negócios, mas exerça influência significativa, adota-se o critério de equivalência patrimonial. Lembre-se das informações do quadro a seguir: As ações ordinárias são as que atribuem ao seu titular, o poder de voto. 2. CISÃO Cisão é, de acordo com o art. 229 Lei no 6.404/76, a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para este fim, ou já existente, extinguindo-se a companhia cindida, separada, se houver versão de todo o seu patrimônio, e dividindo-se o seu capital, se parcial a versão. Assim as parcelas dos ativos e/ou passivos de uma empresa são transferidas para outra (s) empresa (s), criada (s) para essa finalidade ou já existente (s). Se todos os ativos líquidos forem vertidos a entidade cindida será extinta. Existem DOIS tipos de cisão: a total e a parcial. A “cisão total” acontece quando todo o patrimônio da sociedade é cindido,divididos, entre os sócios e a empresa é extinta. Nesse caso, o patrimônio da sociedade é transferido para outras entidades; já existentes ou constituídas especificamente para receber o patrimônio da organização que desaparece. A “cisão parcial”, é uma situação em que uma parte do patrimônio da empresa é transferida para os sócios que se retiram da sociedade, permanecendo a empresa funcionando com o restante, a entidade cindida não se extingue. Resumindo, a entidade transfere parte ou total do patrimônio, cisão parcial ou total. AÇÕES ORDINÁRIAS < 20% (Sem influência Significativa); ≥ 20% (Com influência Significativa); ≥ 20% e ≤ 50% (Coligada); > 50% e < 100% (Controlada); 100% (Subsidiária) 6 CISÃO TOTAL Empresa Receptora Empresa Cindida (Extinta) Empresa Receptora Empresa Receptora CISÃO PARCIAL Empresa Cindida (Restou: 20%) Empresa Receptora (40%) 5 0 Empresa Receptora (40%) 7 3. FUSÃO Fusão é, de acordo com o art. 228 da Lei no 6.404/76, a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações, neste caso duas empresas se juntam, vertendo seus ativos e passivos para constituição de uma terceira, desaparecendo as duas anteriores. Note-se que, na fusão, todas as sociedades fusionadas se extinguem, para dar lugar á formação de uma nova sociedade com personalidade jurídica distinta daquelas. Em resumo, são empresas que se unem para criar uma nova uma entidade, que substituirá as anteriores em todos os direitos e obrigações 4. INCORPORAÇÃO Incorporação é, de acordo com o art. 227 da Lei no 6.404/76, a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhe sucede em todos os direitos e obrigações, ou seja, uma empresa absorve todo o patrimônio da outra, trazendo seus ativos e passivos para dentro do patrimônio da incorporadora, desaparecendo a incorporada. Na incorporação, as sociedades incorporadas deixam de existir, mas a empresa incorporadora continuará com suas personalidades jurídicas, ou seja, processada a concentração, os patrimônios integrais das sociedades extintas passam a compor o patrimônio da remanescente ou criada. Empresa “A” Empresa “B” Empresa “C” 8 Em resumo, na incorporação, uma entidade absorve integralmente a outra. A incorporadora, incorpora a incorporada. Agora, vamos praticar um pouco esses assuntos com a resolução de questões: (1º) De acordo com a Lei nº 6.404/76, a operação pela qual uma companhia transfere parcelas de seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, é denominada de a) incorporação. b) fusão. c) cisão. d) dissolução. RESOLUÇÃO A reposta está no art. 229 da referida Lei, na definição das transformações societárias referido como Cisão: “A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão”. GABARITO: C (2º) Qual das alternativas a seguir constitui uma incorporação reversa? a) X incorpora Y, sendo que X é investida de Y. b) X incorpora Y, sendo que X e Y são investidas de Z. c) Z incorpora Y, sendo que X é investida de Y. d) X incorpora Y, sendo que Y é investida de X. e) Y incorpora Z, sendo que Z é investida de X. Empresa “A” Empresa “B” Incorporação 9 RESOLUÇÃO Antes de resolvermos a questão, veja algumas informações sobre a Incorporação Reversa: - A incorporação reversa é a INCORPORAÇÃO da INVESTIDORA pela INVESTIDA; - A INVESTIDORA é EXTINTA; - As ações da NOVA EMPRESA serão os acionistas da INVESTIDORA; - Na incorporação reversa, o resultado patrimonial deverá ser o mesmo da incorporação dita “direta”. Exemplo: A empresa Y é investidora da empresa X. Incorporação Reversa: a empresa X é incorporada pela empresa Y. Logo, GABARITO: A. (3º) As Cias. Guanabara e Niterói apresentavam os seguintes Balanços Patrimoniais em 01/01/X1: Cia. Guanabara: Caixa 1000 Terrenos 2000 Financiamentos 1200 Capital Social 1800 Ativo Total 3000 Passivo + PL 3000 Cia. Niterói: Caixa 500 Terrenos 900 Capital Social 1400 Ativo Total 1400 Passivo + PL 1400 Na ocasião, os acionistas de ambas as empresas decidiram efetuar uma fusão, constituindo a Cia. Rio de Janeiro. Qual foi o valor do Patrimônio Líquido da Cia. Rio de Janeiro em janeiro de X1? a) R$ 4.400. b) R$ 3.200. c) R$ 1.600. d) R$ 3.000. e) R$ 1.400. RESOLUÇÃO Na fusão, as empresas transferem seus ativos e passivos para o patrimônio da nova empresa que será formada. Assim, seu PL será a soma dos PS’s (que são constituídos apenas das contas de “Capital Social”): R$ 1.800,00 + R$ 1.400,00 = R$ 3.200,00. GABARITO: B 10 (4º) Considere as seguintes assertivas sobre incorporação, fusão e cisão: I. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. II. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. III. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere todo o seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida. A cisão parcial do patrimônio não é permitida. IV. Se a incorporação, fusão ou cisão envolverem companhia aberta, as sociedades que a sucederem serão também companhias abertas. V. O acionista dissidente de sociedade fundida ou incorporada não terá direito de retirada no caso de ação de espécie ou classe que tenha liquidez e dispersão no mercado. Está correto o que consta em: a) I, II e III, apenas. b) I, II, IV e V, apenas. c) I e V, apenas. d) II e IV, apenas. e) I, II, III, IV e V. RESOLUÇÃO Vamos analisar cada um dos itens dados pela questão. I. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. CORRETO. De acordo com o art. 277 da Lei nº 6.404/1976: “ Art. 227. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações.” II. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. CORRETO. De acordo com o art. 228 da Lei nº 6.404/1976: “ Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.” III. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere todo o seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida. A cisão parcial do patrimônio não é permitida. ERRADO. A cisão parcial é permitida. Veja o art. 229 da Lei nº 6.404/76: “ Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou 11 dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.” IV. Se a incorporação, fusão ou cisão envolverem companhia aberta, as sociedades que a sucederem serão também companhias abertas.CORRETO. Segundo o art. 223 - § 3º da Lei 6.404/76: “ § 3º Se a incorporação, fusão ou cisão envolverem companhia aberta, as sociedades que a sucederem serão também abertas, devendo obter o respectivo registro e, se for o caso, promover a admissão de negociação das novas ações no mercado secundário, no prazo máximo de cento e vinte dias, contados da data da assembléia-geral que aprovou a operação, observando as normas pertinentes baixadas pela Comissão de Valores Mobiliários.” V. O acionista dissidente de sociedade fundida ou incorporada não terá direito de retirada no caso de ação de espécie ou classe que tenha liquidez e dispersão no mercado. CORRETO. Veja: “Art. 137. A aprovação das matérias previstas nos incisos I a VI e IX do art. 136 dá ao acionista dissidente o direito de retirar-se da companhia, mediante reembolso do valor das suas ações (art. 45), observadas as seguintes normas: (...) II - nos casos dos incisos IV e V do art. 136, não terá direito de retirada o titular de ação de espécie ou classe que tenha liquidez e dispersão no mercado (...)” Vamos listar o conteúdo dos incisos IV e V do art. 136: “(...) IV - fusão da companhia, ou sua incorporação em outra; V - participação em grupo de sociedades (art. 265);” GABARITO: B (5º) De acordo com as formas de reorganização societária e suas características, relacione a primeira coluna à segunda, em seguida, assinale a opção CORRETA. (1) Incorporação ( ) Operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. (2) Fusão ( ) Operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes. (3) Cisão ( ) Operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. A sequência CORRETA é: a) 2, 3, 1. b) 1, 3, 2. c) 2, 1, 3. d) 1, 2, 3. RESOLUÇÃO Você já viu os conceitos de cisão, fusão e incorporação no decorrer da apostila, e verá 12 novamente de acordo com o embasamento legal, pela Lei nº 6.404/76: Incorporação: Art. 227. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. Fusão: Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. Cisão: Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão. Agora, vamos analisar as afirmativas: Operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. – INCORPORAÇÃO Operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes. – CISÃO Operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. – FUSÃO A sequência fica 1, 3 e 2. GABARITO: B (6º) Na combinação de negócios, o adquirente deve mensurar os ativos identificáveis adquiridos pelos seus respectivos a) valores justos da data de aquisição. b) valores justos do último balanço patrimonial anterior à aquisição. c) valores de liquidação. d) custos históricos. e) custos históricos corrigidos na data de aquisição. RESOLUÇÃO De acordo com o CPC 15, que trata de "combinação de negócios": Todos os ativos identificáveis e os passivos assumidos são mensurados pelos respectivos valores justos na data da aquisição, mesmo quando não estejam reconhecidos no balanço da adquirida (como pode ocorrer com ativos intangíveis e até mesmo com passivos contingentes – afinal eles normalmente entram e influenciam no valor da negociação e não devem ficar computados no valor do goodwill). GABARITO: A 13 (7º) Uma sociedade empresária adquiriu o controle de duas outras sociedades durante o ano de 2013. Na aquisição do controle da sociedade “A”, foi apurado um ágio por expectativa de rentabilidade futura - goodwill no valor de R$2.000.000,00. Na aquisição do controle da sociedade “B”, foi apurada uma compra vantajosa no valor de R$200.000,00. O registro contábil dos valores apurados irá gerar: a) um aumento de R$2.000.000,00 no Ativo Não Circulante e um aumento de R$200.000,00 no Resultado do Período. b) um aumento de R$2.200.000,00 no Ativo Não Circulante. c) uma redução de R$1.800.000,00 no Resultado do Período. d) uma redução de R$2.000.000,00 no Ativo Não Circulante e um aumento de R$200.000,00 no Resultado do Período. RESOLUÇÃO Questão recorrente nos exames de suficiência. Para resolvê-la, vamos analisar o que diz o parágrafo 34 da NBC TG 15 (R2) – Combinação de Negócios, alterada em 11 de abril de 2014: Compra vantajosa “34. Ocasionalmente, um adquirente pode realizar uma compra vantajosa, assim entendida como sendo uma combinação de negócios cujo valor determinado pelo item 32(b) é maior que a soma dos valores especificados no item 32(a). Caso esse excesso de valor permaneça após a aplicação das exigências contidas no item 36, o adquirente deve reconhecer o ganho resultante, na demonstração de resultado do exercício, na data da aquisição. O ganho deve ser atribuído ao adquirente.” O item 32 acima mencionado diz que o adquirente deve reconhecer o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), na data da aquisição, mensurado pelo montante que (a) exceder (b) abaixo: a) a soma: - da contraprestação transferida em troca do controle da adquirida, mensurada de acordo com a Norma, para a qual geralmente se exige o valor justo na data da aquisição ; - do montante de quaisquer participações de não controladores na adquirida; e - no caso de combinação de negócios realizada em estágios, o valor justo, na data da aquisição, da participação do adquirente na adquirida imediatamente antes da combinação; b) o valor líquido, na data da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos, mensurados de acordo com esta Norma. Diante disso, o registro contábil nesse caso será de R$ 200.000,00 no Ativo Não Circulante e terá como contrapartida um aumento no resultado no mesmo valor. GABARITO: A 14 5. ATIVO IDENTIFICÁVEL ADQUIRIDO, PASSIVO ASSUMIDO E PARTICIPAÇÃO DE NÃO CONTROLADOR. A partir da data de aquisição, o adquirente deve reconhecer, separadamente do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), os ativos identificáveis adquiridos, os passivos assumidos e quaisquer participações de não controladores na adquirida. Para se qualificarem para reconhecimento, como parte da aplicação do método de aquisição, os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos devem atender, na data da aquisição, às definições de ativo e de passivo dispostas no Pronunciamento Conceitual Básico - Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. Por exemplo, os custos que o adquirente espera, porém não está obrigado a incorrer no futuro, para efetivar um plano para encerrar uma atividade da adquirida, ou os custos para realocar ou desligar empregados da adquirida não constituem um passivo na data da aquisição. Portanto, o adquirente não deve reconhecer tais custos como parte da aplicação do método de aquisição. Em vez disso, o adquirente deve reconhecer tais custos em suas demonstrações contábeis pós combinação de acordo com o disposto em outros Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC. Adicionalmente, para fins de reconhecimento, como parte da aplicação do métodode aquisição, os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos devem fazer parte do que o adquirente e a adquirida (ou seus ex- proprietários) trocam na operação de combinação de negócios, em vez de serem resultado de operações separadas. A aplicação do princípio e as condições de reconhecimento pelo adquirente podem resultar no reconhecimento de alguns ativos e passivos que não tenham sido anteriormente reconhecidos como tais nas demonstrações contábeis da adquirida. Por exemplo, o adquirente deve reconhecer os ativos intangíveis identificáveis adquiridos, como uma marca ou uma patente ou um relacionamento com clientes, os quais não foram reconhecidos como ativos nas demonstrações contábeis da adquirida por terem sido desenvolvidos internamente e os respectivos custos terem sido registrados como despesa. Na data da aquisição, o adquirente deve classificar ou designar os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos da forma necessária para aplicar subsequentemente outros Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC. O adquirente deve fazer essas classificações ou designações com base nos termos contratuais, nas condições econômicas, nas políticas contábeis ou operacionais e em outras condições pertinentes que existiam na data da aquisição Em certos casos, os pronunciamentos, as interpretações e as orientações do CPC podem exigir tratamentos contábeis diferenciados, dependendo da forma como a entidade classifica ou faz a designação de determinado ativo ou passivo. O adquirente deve mensurar os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos pelos respectivos valores justos da data da aquisição. Em cada combinação de negócios, o adquirente deve mensurar, na data da aquisição, os componentes da participação de não controladores na adquirida que 15 representem nessa data efetivamente instrumentos patrimoniais e confiram a seus detentores uma participação proporcional nos ativos líquidos da adquirida em caso de sua liquidação, por um dos seguintes critérios: (a) pelo valor justo, ou (b) pela participação proporcional atual conferida pelos instrumentos patrimoniais nos montantes reconhecidos dos ativos líquidos identificáveis da adquirida. Todos os demais componentes da participação de não controladores devem ser mensurados ao valor justo na data da aquisição, a menos que outra base de mensuração seja requerida pelos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC (8º) Na empresa adquirente, em uma operação de combinação de negócios, os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos, pelo método da aquisição, como regra geral, devem ser mensurados e reconhecidos, na data da aquisição, pelo valor a) justo. b) de entrada. c) de saída. d) de saída para ativos e de entrada para passivos. e) realmente despendido na operação. RESOLUÇÃO: De acordo com o CPC 15: A adquirente deve, em uma operação de combinação de negócios, reconhecer os ativos e passivos identificáveis da adquirida na data de aquisição pelos seus valores justos somente quando satisfizerem as seguintes condições naquela data: (a) no caso de um ativo, exceto se ativo intangível, seja provável que qualquer benefício econômico futuro associado flua para a adquirente, e o seu valor justo possa ser mensurado com segurança; (b) no caso de um passivo, exceto se passivo contingente, seja provável que uma saída de recursos geradores de benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação, e o seu valor justo possa ser mensurado com segurança; (c) no caso de um ativo intangível ou de um passivo contingente, se o seu valor justo puder ser mensurado com segurança. GABARITO: A 6. ÁGIO POR EXPECTATIVA DE RENTABILIDADE FUTURA (GOODWILL) E COMPRA VANTAJOSA De acordo com o CPC 15, o ágio (pago por expectativa de rentabilidade futura) reconhecido em uma combinação de negócios é a diferença entre o valor pago ou compromissos por pagar e o montante líquido valor justo dos ativos e passivos da entidade e/ou negócios adquiridos. Em outras palavras ocorre quando o investidor, ao 16 adquirir uma participação, o valor pago por essa participação ser diferente do valor patrimonial dessa participação. A essa diferença, se o valor pago for maior que o valor patrimonial, se dá o nome de mais-valia de ativos líquidos, ou de ágio por expectativa de rentabilidade futura (Goodwill). Se o valor pago for menor que o valor patrimonial, a essa diferença se dá o nome de ganho por compra vantajosa (ou deságio) O pagamento a maior pode ocorrer considerando-se duas situações: Quando os investimentos forem feitos por meio de subscrições em empresas coligadas e controladas formadas pela própria investidora, não surge normalmente qualquer mais-valia, ágio ou deságio, a não ser no caso de variação percentual de participação. Porém, quando uma sociedade adquire participações de empresas já existentes, aí sim, pode surgir a figura da mais-valia, ágio ou deságio. Lembre-se bem do conceito a seguir: Rentabilidade Futura (Goodwill): Diferença entre o valor justo atribuído ao negócio e o valor justo dos ativos líquidos da investida. A compra vantajosa é uma aquisição de oportunidade onde o valor global de aquisição extrapola a soma algébrica dos valores justos dos ativos líquidos adquiridos, por ser uma transação em condições de venda forçada ou outra razão, mesmo que a transação se dê entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. Ou seja, corresponde ao excesso de valor justo dos ativos líquidos da investida, na proporção da participação adquirida, em relação ao custo de aquisição do investimento. O ágio (ou goodwill) deve ser inicialmente mensurado pelo custo, que é a diferença a maior entre o custo de aquisição de negócios e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis adquiridos. O ágio (ou goodwill) adquirido em uma operação de combinação de negócios não deve ser amortizado por ter a característica de possuir vida útil indeterminada. Por outro lado, a adquirente deve testá-lo, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, no mínimo anualmente ou quando acontecimentos ou alterações nas circunstâncias indicarem necessidade de redução de seu valor, em decorrência de perda de sua substância econômica. Os ativos da investida, líquidos dos passivos, mensurados a valor justo individualmente, valem mais que o valor contábil (mais-valia). Paga-se mais até do que o valor justo dos ativos líquidos da investida, porque se esperam lucros acima do normal, paga-se por expectativa de rentabilidade futura (goodwill). 17 O ágio pago por expectativa de rentabilidade futura será mantido no ativo da adquirente, tanto nas demonstrações contábeis individuais, quanto nas consolidadas, e ajustado, quando necessário, conforme descrito no parágrafo anterior. Veja o que o CPC 15 nos informa em relação ao reconhecimento e mensuração do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill): (9º) A Sociedade “A” adquiriu 100% da Sociedade “B” e obteve o seu controle, operação enquadrada como Combinação de Negócios. A Sociedade “A” obteve, ao final de suas avaliações, definida como sua data de aquisição, as seguintes informações: Considerando-se as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 15 (R3) – COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS e desconsiderando-se os aspectos tributários, o valor do Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura (goodwill) a ser reconhecido na data de aquisição é de: a) R$7.000.000,00. b) R$4.000.000,00. c) R$3.000.000,00. d) R$1.000.000,00. RESOLUÇÃO: Antes de iniciarmos a resolução, é necessário lembrar (novamente) que o ágio é a diferença entre o custode aquisição da combinação de negócios e a participação da adquirente no valor justo dos ativos. Sendo assim, vamos começar analisando o quadro apresentado pelo exercício: 18 - Temos que o PL da Sociedade “B” é de R$ 10.000.000,00; - Na data de aquisição, os ativos Identificáveis foram mensurados a Valor Justo e concluiu- se que esses ativos valiam R$ 3.000.000,00 a mais do que estava no registro Contábil. Significa que no momento em que forem feitos os ajustes a Valor Justo, o PL da empresa passará a ser de R$ 13.000.000,00. Agora vejamos o que diz a NBC TG 15 com relação ao reconhecimento desta operação: “O adquirente deve reconhecer o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), na data da aquisição, mensurado pelo montante que (a) exceder (b) abaixo: (a) a soma: (i) da contraprestação transferida em troca do controle da adquirida, mensurada de acordo com esta Norma, para a qual geralmente se exige o valor justo na data da aquisição; (ii) ...; e (iii) ...; (b) o valor líquido, na data da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos, mensurados de acordo com esta Norma” Em outras palavras, o reconhecimento deve ser feito do valor excedente do que foi pago e do valor líquido dos ativos e passivos da empresa. Portanto: R$ 14.000.000,00 – R$ 13.000.000,00 = R$ 1.000.000,00 Esse será o valor do Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura. GABARITO: D (10º) A Sociedade Investidora A adquiriu 100% do Capital da Sociedade Investida B, por R$1.000.000,00 pagos em dinheiro. Na data da aquisição, o valor líquido dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos da Sociedade Investida B, mensurados de acordo com a NBC TG 15 – Combinações de Negócios, somava R$1.200.000,00. Na mesma data, o saldo contábil do Patrimônio Líquido da Sociedade Investida B era de R$800.000,00. Como resultado desta combinação de negócios, a Sociedade Investidora A deverá registrar: a) um Ágio por expectativa de rentabilidade futura – goodwill – de R$200.000,00, em conta do Ativo Não Circulante. b) uma compra vantajosa de R$200.000,00 em conta do Ativo Não Circulante. c) um Ágio por expectativa de rentabilidade futura – goodwill – de R$200.000,00, no resultado do período. d) uma compra vantajosa de R$200.000,00 no resultado do período. RESOLUÇÃO Primeiramente vamos recorrer a NBC TG 15 – Combinação de Negócios, para verificarmos como deve ser feita a contabilização neste caso. 19 “Reconhecimento e mensuração do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) ou do ganho proveniente de compra vantajosa 32. O adquirente deve reconhecer o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), na data da aquisição, mensurado pelo montante que (a) exceder (b) abaixo: (a) a soma: (i) da contraprestação transferida em troca do controle da adquirida, mensurada de acordo com esta Norma, para a qual geralmente se exige o valor justo na data da aquisição (ver item 37); (ii) do montante de quaisquer participações de não controladores na adquirida, mensuradas de acordo com esta Norma; e (iii) no caso de combinação de negócios realizada em estágios (ver itens 41 e 42), o valor justo, na data da aquisição, da participação do adquirente na adquirida imediatamente antes da combinação; (b) o valor líquido, na data da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos, mensurados de acordo com esta Norma. 33. Em combinação de negócios em que o adquirente e a adquirida (ou seus ex- proprietários) trocam somente participações societárias, o valor justo, na data da aquisição, da participação na adquirida pode ser mensurado com maior confiabilidade que o valor justo da participação societária no adquirente. Se for esse o caso, o adquirente deve determinar o valor do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) utilizando o valor justo, na data da aquisição, da participação societária na adquirida em vez do valor justo da participação societária transferida. Para determinar o valor do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios onde nenhuma contraprestação é efetuada para obter o controle da adquirida, o adquirente deve utilizar o valor justo, na data da aquisição, da participação do adquirente na adquirida, obtido por meio de técnica de avaliação, no lugar do valor justo, na data da aquisição, da contraprestação transferida – item 32(a)(i). Os itens B46 a B49 fornecem orientações para aplicação dessa exigência. Compra vantajosa 34. Ocasionalmente, um adquirente pode realizar uma compra vantajosa, assim entendida como sendo uma combinação de negócios cujo valor determinado pelo item 32(b) é maior que a soma dos valores especificados no item 32(a). Caso esse excesso de valor permaneça após a aplicação das exigências contidas no item 36, o adquirente deve reconhecer o ganho resultante, na demonstração de resultado do exercício, na data da aquisição. O ganho deve ser atribuído ao adquirente.” De acordo com o item 34 da NBC TG 15 – Combinação de Negócios, quando o valor líquido, na data da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos 20 for maior que a contraprestação transferida em troca do controle da adquirida (valor pago), a diferença deve ser contabilizada no Resultado do Exercício, e isso caracteriza uma compra vantajosa. Na questão o valor líquido dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos é de 1.200.000,00, e o valor pago é de 1.000.000,00, portanto a resposta correta é: GABARITO: D 7.QUESTÕES (1º) FCC - Analista Judiciário (TRF 2ª Região)/Apoio Especializado/Contadoria/2007 De acordo com a Lei nº 6.404/76, a operação pela qual uma companhia transfere parcelas de seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, é denominada de a) incorporação. b) fusão. c) cisão. d) dissolução. (2º) FGV - Analista de Controle Interno (SEFAZ RJ)/2011 Qual das alternativas a seguir constitui uma incorporação reversa? a) X incorpora Y, sendo que X é investida de Y. b) X incorpora Y, sendo que X e Y são investidas de Z. c) Z incorpora Y, sendo que X é investida de Y. d) X incorpora Y, sendo que Y é investida de X. e) Y incorpora Z, sendo que Z é investida de X. (3º) FGV - Analista de Controle Interno (SEFAZ RJ)/2011 As Cias. Guanabara e Niterói apresentavam os seguintes Balanços Patrimoniais em 01/01/X1: Cia. Guanabara: Caixa 1000 Terrenos 2000 Financiamentos 1200 Capital Social 1800 Ativo Total 3000 Passivo+PL 3000 Cia. Niterói: Caixa 500 Terrenos 900 Capital Social 1400 Ativo Total 1400 Passivo+PL 1400 Na ocasião, os acionistas de ambas as empresas decidiram efetuar uma fusão, constituindo a Cia. Rio de Janeiro. Qual foi o valor do Patrimônio Líquido da Cia. Rio de https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/concursos/15 https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/concursos/562 https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/concursos/562 21 Janeiro em janeiro de X1? a) R$ 4.400. b) R$ 3.200. c) R$ 1.600. d) R$ 3.000. e) R$ 1.400. (4º) FCC - Analista Judiciário (TRE RO)/Administrativa/Contabilidade/2013 Considere as seguintes assertivas sobre incorporação, fusão e cisão: I. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. II. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. III. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere todo o seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida.A cisão parcial do patrimônio não é permitida. IV. Se a incorporação, fusão ou cisão envolverem companhia aberta, as sociedades que a sucederem serão também companhias abertas. V. O acionista dissidente de sociedade fundida ou incorporada não terá direito de retirada no caso de ação de espécie ou classe que tenha liquidez e dispersão no mercado. Está correto o que consta em: a) I, II e III, apenas. b) I, II, IV e V, apenas. c) I e V, apenas. d) II e IV, apenas. e) I, II, III, IV e V. (5º) FBC - Bacharel em Ciências Contábeis (CFC)/2º Exame de Suficiência/2011 De acordo com as formas de reorganização societária e suas características, relacione a primeira coluna à segunda, em seguida, assinale a opção CORRETA. (1) Incorporação ( ) Operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. (2) Fusão ( ) Operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes. (3) Cisão ( ) Operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/concursos/2120 https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/concursos/4431 22 A sequência CORRETA é: a) 2, 3, 1. b) 1, 3, 2. c) 2, 1, 3. d) 1, 2, 3. (6º) FCC- Auditor Fiscal/Gestão Tributária / Prefeitura de SP/2012 Na combinação de negócios, o adquirente deve mensurar os ativos identificáveis adquiridos pelos seus respectivos a) valores justos da data de aquisição. b) valores justos do último balanço patrimonial anterior à aquisição. c) valores de liquidação. d) custos históricos. e) custos históricos corrigidos na data de aquisição. (7º) FBC – Bacharel em Ciências Contábeis/1º Exame/2014 Uma sociedade empresária adquiriu o controle de duas outras sociedades durante o ano de 2013. Na aquisição do controle da sociedade “A”, foi apurado um ágio por expectativa de rentabilidade futura - goodwill no valor de R$2.000.000,00. Na aquisição do controle da sociedade “B”, foi apurada uma compra vantajosa no valor de R$200.000,00. O registro contábil dos valores apurados irá gerar: a) um aumento de R$2.000.000,00 no Ativo Não Circulante e um aumento de R$200.000,00 no Resultado do Período. b) um aumento de R$2.200.000,00 no Ativo Não Circulante. c) uma redução de R$1.800.000,00 no Resultado do Período. d) uma redução de R$2.000.000,00 no Ativo Não Circulante e um aumento de R$200.000,00 no Resultado do Período. (8º) CESGRANRIO – Profissional Básico – Ciências Contábeis / BNDES/2009 Na empresa adquirente, em uma operação de combinação de negócios, os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos, pelo método da aquisição, como regra geral, devem ser mensurados e reconhecidos, na data da aquisição, pelo valor a) justo. b) de entrada. c) de saída. d) de saída para ativos e de entrada para passivos. e) realmente despendido na operação. (9º) FBC – Bacharel em Ciências Contábeis (CFC)/1º Exame/2017 23 A Sociedade “A” adquiriu 100% da Sociedade “B” e obteve o seu controle, operação enquadrada como Combinação de Negócios. A Sociedade “A” obteve, ao final de suas avaliações, definida como sua data de aquisição, as seguintes informações: Considerando-se as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 15 (R3) – COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS e desconsiderando-se os aspectos tributários, o valor do Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura (goodwill) a ser reconhecido na data de aquisição é de: a) R$7.000.000,00. b) R$4.000.000,00. c) R$3.000.000,00. d) R$1.000.000,00. (10º) FBC – Bacharel em Ciências Contábeis (CFC) / 1º Exame/ 2012 A Sociedade Investidora A adquiriu 100% do Capital da Sociedade Investida B, por R$1.000.000,00 pagos em dinheiro. Na data da aquisição, o valor líquido dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos da Sociedade Investida B, mensurados de acordo com a NBC TG 15 – Combinações de Negócios, somava R$1.200.000,00. Na mesma data, o saldo contábil do Patrimônio Líquido da Sociedade Investida B era de R$800.000,00. Como resultado desta combinação de negócios, a Sociedade Investidora A deverá registrar: a) um Ágio por expectativa de rentabilidade futura – goodwill – de R$200.000,00, em conta do Ativo Não Circulante. b) uma compra vantajosa de R$200.000,00 em conta do Ativo Não Circulante. c) um Ágio por expectativa de rentabilidade futura – goodwill – de R$200.000,00, no resultado do período. d) uma compra vantajosa de R$200.000,00 no resultado do período. 24 8. REFERÊNCIAS • https://www.tecconcursos.com.br • http://www.ftaquisicoes.com.br/artigos/tratamento-contabil-para-fusao/ • http://www.blbbrasil.com.br/artigos/combinacao-de-negocios/ • http://www.cfmc.com.br/noticias/ler-noticia/mais-valia--goodwill-e-compra-por- ganho-vantajosa---conforme-cpc-15-e-lei-12-973-de-2014 • CPC 15 https://www.tecconcursos.com.br/ http://www.ftaquisicoes.com.br/artigos/tratamento-contabil-para-fusao/ http://www.blbbrasil.com.br/artigos/combinacao-de-negocios/ http://www.cfmc.com.br/noticias/ler-noticia/mais-valia--goodwill-e-compra-por-ganho-vantajosa---conforme-cpc-15-e-lei-12-973-de-2014 http://www.cfmc.com.br/noticias/ler-noticia/mais-valia--goodwill-e-compra-por-ganho-vantajosa---conforme-cpc-15-e-lei-12-973-de-2014
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