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HOSPITAL-ESCOLA VETERINÁRIO UNIMAX CURSO SUPERIOR EM MEDICINA VETERINÁRIA - 5º SEMESTRE Daniela La Ferreira, 51913283 Gabriela Morais, 51913397 Gabriele Chagas Canavezzi, 51710522 Giovanna Picarelli, 51913001 Leonardo Cantoni, 51710556 PATOLOGIA ANIMAL GERAL RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA NECROPSIA INDAIATUBA, SP 2021 INTRODUÇÃO Necropsia significa estudo da morte, ou exame post-mortem (LAW et al., 2012). A técnica consiste no exame cuidadoso de todos os órgãos e coleta adequada de seus fragmentos. Seu uso é fundamental para a confirmação do diagnóstico, afim de esclarecer ou até mesmo corrigir o diagnóstico clínico. Clínicos que participam de necropsias e acompanham todo o estudo do caso, tendem a compreender melhor o processo patológico (PEIXOTO et al., 1998). Para fazer uma necropsia é necessário equipamentos de proteção individual, pois o material manipulado pode ser contagioso, uma faca de boa qualidade, uma tesoura e uma pinça de dissecação (WERNER, 2010). Além do material coletado para o histológico, é comum dependendo da suspeita clinica que se colha amostras complementares para outros exames, como toxicologia, microbiologia, parasitologia, o que complementará e definirá o agente etiológico. O presente relatório diz respeito à aula prática da disciplina de patologia animal geral, realizada no dia 04/05/2021, sob orientação do professor Alex de Souza, com objetivo de complementar o conhecimento já adquirido em aula teórica. OBJETIVOS Identificar as alterações patológicas que culminaram na morte do animal, ou alguma outra variação que pudesse ser observada internamente. MATERIAIS Cabo de Bisturi Costótomo Faca magarefe Laminas de bisturi Luvas de procedimento Pinças anatomias e dente de rato Tesouras cirúrgicas PROCEDIMENTOS I. Vestimentas Adentramos no laboratório já com o jaleco, sapatos fechados, cabelos presos e calça comprida em seguida esperamos as orientações do professor para posteriormente começarmos. II. Identificação do proprietário Nesta etapa, deve-se colher as informações do dono do animal. Em aula prática, pudemos criar as mesmas, portanto não são verídicos. NOME: Joaquim da Silva ENDEREÇO: Avenida Eliseu Corrêa Dias, 79 – jardim do sol CIDADE: Indaiatuba ESTADO: SP TELEFONE: 19 6789-2066 CELULAR: 19 97234-9876 E-MAIL: joaquim23@gmail.com DATA DA REQUISIÇÃO: 26/02/21 III. Identificação do animal Antes do início da necropsia, deve-se fazer a descrição completa do animal, de maneira que não haja risco de contestação sobre sua identidade. Essa etapa deve ser realizada antes que a dissecação modifique o aspecto externo característico do animal, e consiste de identificação completa constando: NOME/CÓDIGO/TATUAGEM: Billy (nome criado pelo grupo) ESPÉCIE: canina RAÇA: SRD PELAGEM: Branca DATA DE NASCIMENTO: 14/03/16 (criado pelo grupo) IDADE: 4 anos (criado pelo grupo) SEXO: (x) macho ( ) fêmea CASTRADO? (x) sim ( ) não ALIMENTAÇÃO/MANEJO: sem acesso à informações DATA DO ÓBITO: 25/02/21 (criado pelo grupo) Horário do óbito: 19:38 (criado pelo grupo) Eutanásia? ( ) não ( ) sim (Sem acesso à informações) Qual método? ____________________________________________ Conservação Cadáver: formol e freezer Data da necropsia: 04/03/21 IV. Dados clínicos e laboratoriais Antes de iniciar a dissecação, deve-se recolher com a maior precisão possível, dados referentes ao histórico clínico do animal. Resumo dos sinais clínicos, achados laboratoriais e diagnóstico clínico: Não tivemos acesso à esses dados em aula prática. V. Exame necroscópico 1. Exame externo Toda necropsia deve iniciar pelo exame externo, que possui o mais alto valor, independentemente do objetivo final da necropsia. Muitas vezes o exame externo fornece orientações, que o exame interno apenas confirma. No campo da anatomia patológica, a presença marcante de alguns ectoparasitos e o estado ictérico da pele e mucosas, por exemplo, fornecem preciosas indicações. A metodologia para execução do exame externo inicia-se por uma inspeção geral do corpo, observando o estado e características da pele e mucosas, e o estado nutricional. É importante observar a posição do animal após a morte, para diferenciar a congestão ante mortem de livor mortis. As alterações cadavéricas devem ser cuidadosamente observadas. Condições gerais do cadáver, pelos, cavidades corporais, lesões superficiais, cicatrizes, tumores etc. Animal de pelos branco, conservado em formol e freezer. Possuía incisões e suturas no olho direito e abdômen e sonda traqueal, pois o animal foi utilizado na noite anterior para estudos pelos alunos do 9° semestre do período noturno. 2. Exame interno A melhor posição do cadáver para abertura é em decúbito dorsal, pois permite a observação dos dois antímeros do animal e a comparação in situ das vísceras. Cavidades corporais, tecido subcutâneo, órgãos viscerais, etc. Na língua não foi identificada nenhuma alteração patológica, esôfago e traqueia normais, o coração apresentava um tamanho aumentado e com coágulos post mortem, e o pulmão estava crepitante e com início de necrose e com coloração notavelmente distintas, devido a hipóstase cadavérica. A cavidade abdominal encontrava-se em perfeito estado. Os órgãos baço e omento, observou-se externamente sua coloração, que manteve seu aspecto esperado vermelho-escuro (para o baço). Fígado e estomago não foi encontrada nenhuma alteração visível e o canal da bile não encontrava-se obstruído. Pâncreas sem alterações e dentro da normalidade. Intestinos grosso e delgado, manteve seu aspecto esperado post-mortem. No trato geniturinário, todos os órgãos não apresentava qualquer alteração. Devido ao tempo curto de aula, não conseguimos fazer a avaliação interna desses órgãos. 3. Amostras coletadas Durante a necropsia, muitas vezes há necessidade de coleta de material para exames complementares, sobre tudo para exame histológico. Para tal, certos preceitos devem ser seguidos, visando a melhor conservação do material. Descrever amostras coletadas e registros fotográfico. Durante aula pratica, não foi coletado nenhuma amostra. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na necropsia, foram encontradas apenas as alterações já citadas. Foi notável a presença de um pouco de sangue na cavidade abdominal, externamente o baço estava normal, com coloração esperada e tamanho ideal. Os rins e o trato urinário não foram encontrados achados sob análise externa. O pênis não apresentava nenhuma alteração e se encontrava dentro dos padrões da normalidade, em uma análise externa, pois também não foi seccionado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MOURA, V. M. B. D. Roteiro de necropsia e colheita de material para laboratório. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. 2012. NOGUEIRA, R. H. G. Subsídios para a elaboração do relatório de necropsia. Belo Horizonte – M.G. “Escola de veterinária da UFMG. 2011. SILVA, J. C. P., VILÓRIA, M. I. V. Necropsia em medicina veterinária. Universidade Federal de Viçosa. Viçosa – MG. Imprensa Universitária, 1994. PEIXOTO, Paulo Vargas; BARROS, Cláudio S.L., A importância da necropsia em medicina veterinária, Pesquisa Veterinária, v. 18, n. 3-4, p. 132-134, 1998.
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