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3 Laura Gabriela – Patologia Veterinária – 4° Período Patologia Veterinária Considerações sobre a Técnica de Necropsia - Necrópsia ou autopsia? • Necropsia: Vem do grego nekros ‘corpo’ e opsis ‘observar’. • Autopsia – reservado a medicina humana: autos ‘próprio’ opsis ‘olhar’. Olhar para si ou sobre um semelhante. - Momento de realização? • Tempo: o mais breve possível porque o animal está ‘fresco’, ainda não se iniciaram as alterações cadavéricas, principalmente as consecutivas. Período pós morte Alterações cadavéricas - Não sendo possível o envio imediato do cadáver ou realizar a necropsia na hora, o que fazer? Evitar/Retardar as alterações post mortem. ➢ O cadáver deve ser conservado sob refrigeração; ➢ Evitar o congelamento. - Conservação do cadáver: • Resfriamento: Pode-se conservar o cadáver em até 12h antes do exame de necropsia. Descongelamento causa alterações nos órgãos e tecidos que dificultam ou impedem a análise anatomopatológica. As células possuem citosol, composto basicamente por água, então quando se congela o cadáver as mesmas expandem o que pode causar ruptura e afetar na Histopatologia das células. 2 Laura Gabriela – Patologia Veterinária – 4° Período Alterações neurológicas, pancreáticas e de medula óssea indica- se o exame de necropsia logo após o óbito. Técnica de Necropsia (Teoria) - Dicionário: “Técnica” substantivo feminino 1. conjunto de procedimentos ligados a uma arte ou ciência. 2. conjunto de processos baseados em conhecimentos científicos, e não empíricos, utilizados para obter certo resultado. 3. conjunto dos processos de uma arte, de um ofício ou de uma ciência. • As técnicas de necropsia são variadas, importante sempre usar a mês: Sequência: Exame externo; Exame interno; Exames complementares; Dados; Relatório. • Técnica semelhante entre as espécies de animais, mas: Podem existir peculiaridades anatômicas. Importante observar se pertencem a mesma ordem. Exemplo: Vacas, búfalos e girafas pertencem a mesma ordem, são ruminantes, logo a técnica vai ser parecida. - Exame externo: Independente da espécie vai ser avaliado score corporal do animal, condições visíveis do mesmo, ectoparasitas, alterações nos cascos ou coxins, coloração das mucosas, opacidade da córnea, lesões crostosas na ponta da orelha, língua com ulceração ou áreas de necrose, doença periodontal, etc. Ex.: Cão com infestação de pulga. Mesmo que não esteja relacionado a causa de morte, precisa estar no relatório. Atenção! Autólise nesses tecidos é mais precoce e acentuada. 3 Laura Gabriela – Patologia Veterinária – 4° Período - Exame interno: Abertura do cadáver – mamíferos domésticos Decúbito: • Dorsal nos cães e gatos (dorso na mesa); • Lateral direito nos equinos (por conta do cólon e do ceco); • Lateral esquerdo nos ruminantes (por conta do rúmen); • Lateral direito/dorsal em suínos.
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